Domingo, 24 de julho de 2016 - 13h36
Por falar em Escola sem Partido, sem futuro: Infelicianos, atenção!!
Não se PREGA luta de classes – a não ser com os pregos da injustiça. Mas, prega-se sim o ódio racial, o preconceito, o racismo, a misoginia, o fascismo, a intolerância, a discriminação e a idiotia.
Tampouco se APREGOA luta de classes, a não ser quando o capital incita, operacionaliza e anuncia “nova” fase ou formas de escravidão, expropriação e outros luxos e lixos elitistas.
O que faz o professor que teve escola de verdade é DESVELAR a luta de classes. Ou seja, retirar o “véu da ignorância” que recobre os olhos de quem trabalha (feito cavalo) para ver seus “quase donos” enriquecerem.
Enquanto os filhos do trabalhador pobre, via de regra negro – ou a mulher que ganha a metade do que o homem, na mesma função –, morrem nas filas de hospitais públicos, com direito somente a um atestado de analfabetos funcionais, seu patrão fala sobre meritocracia.
No nosso caso, mais do que em outros, desvelar é narrar os (e)feitos dessa luta de classes, provocar o pensamento realista (crítico) acerca da hipocrisia que nos coloniza há séculos.
Portanto, propiciar um pensamento realista sobre quem se é, onde está e sob que condições, basta para ser crítico. A crítica nasce do realismo. Todo indivíduo realista é crítico. O cinismo, ao contrário, apregoa que o país é uma maravilha.
Algumas pessoas tornam-se céticas, cáusticas e até “casmurrentas” (vide Machado de Assis). Para esses, a ironia (Walter Benjamim) será excepcional recurso, mas não o cinismo: de efeito contrário e perverso.
A ironia é crítica por definição, é a fagulha do “logos”, da desconfiança que leva à questão inicial e à conclusão fatídica: mas, isto não é lógico! E, se não é lógico, não posso aceitar. O otimista, sempre desinformado, está ingenuamente a serviço do Mal.
Pois bem, se desvelar é levar à logica, ao “logos”, logo, apregoar-se-á o conhecimento. Até o mais cartesiano (Descartes), lúcido, sabe disso. Em todo caso, diga-se, não há crítica inventada, fabricada. Porque isso seria mera ideologia.
Enfim, desvelar a luta de classes é mostrar onde está a ideologia ridícula, chauvinista e evidentemente analfabeta que nos atordoa enquanto povo. A mesma, por sinal, que vem no combo da carapuça.
Mais do que isso, recomenda-se estudar!! Sempre, estudar!!! Principalmente antes de postar no FB, publicar em jornais, sites, que este infame projeto tem valia. Porque equivale a emitir opinião pública e, como dizia minha avó semianalfabeta, é preciso saber do que se fala, evidentemente, antes de falar.
Na verdade, ela dizia que em boca fechada não entra mosquito. Em todo caso, como tem sapo demais nesse país, continua válido o recado da vovó. Falemos de educação (saúde, meritocracia, golpe de Estado) quando soubermos do que se trata.
Até lá, vamos de repelente de mosquitos – inclusive porque, também dizia minha querida vovozinha, “cada sapo em sua lagoa”.
Vinício Carrilho Martinez (Dr.)
Professor Ajunto IV da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar/CECH
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Vinício Carrilho Martinez (Dr.) Cientista Social e professor da UFSCar Márlon Pessanha Doutor em Ensino de CiênciasDocente da Universidade Federal de