Quinta-feira, 9 de abril de 2015 - 13h24
Qual é a escolha racional que teremos daqui por diante?
Participe da enquete e dê seu voto:
a) Lugar de criança é na escola.
b) Quem não sabe jogar vai pra cadeia.
Fácil assim.
Impossível errar na escolha.
Você vota e já recebe os aplausos: da razão ou da multidão.
Com o voto na alternativa A você concordou que o Estado tem que se virar para acolher as crianças e os jovens, retirá-los da rua e do submundo que alimenta a criminalidade.
Com o voto na alternativa B você prefere a maioridade penal aos 16 anos, enfiando crianças e jovens em masmorras que alimentam o crime organizado.
Neste momento, não temos terceira opção. Na terceira alternativa, por exemplo, entrariam o “não sei”, o “tanto faz” e o mais famoso de todos: “que se lixem”.
Se você pensa em um desses três (ou em variáveis congêneres), sinto muito em dizer, quem está fora do jogo é você.
Pois, alguém foi o juiz da sua pelada e já lhe deu cartão vermelho.
Como se diz na linguagem do futebol, você foi para o chuveiro mais cedo e seu time perdeu de lavada.
Seus “amigos” guardaram um pouquinho de chocolate pra você.
Também vai ganhar o prêmio de perna de pau.
Por sua falta de educação política, crianças e jovens estão sem educação básica.
Por sua indisciplina, crianças e jovens podem estar tomando banho de sol com líderes das organizadas do crime social.
Por sua indiferença, o país acordou diferente: para pior.
Porém, se é verdade que “o jogo é jogado” e que “só acaba, quando termina”, vamos lutar até os 45 da prorrogação.
Afinal, nós queremos que as crianças tenham educação, esportes, lazer, cultura e alimentação – e não cadeias: tanto a cadeia de fatos que gera a criminalidade, quanto a cadeia de ferro que as aprisionará como facínoras.
Queremos educar crianças e jovens com fair play – e não com indiferença.
Já levamos de 7x1.
Não precisamos ser – sempre – a bola murcha da vez.
Chega de gol contra!!!
Se “treino é treino; jogo é jogo”, então, não dê mais entradas desleais.
Não pratique o anti-jogo, não seja antidesportivo.
Ao contrário, ajude a virar o jogo – ao menos uma vez, faça um gol a favor.
Deixe as crianças e os jovens jogarem, com árbitros honestos e conscientes.
Veremos de modo mais extensivo que entre a emancipação e a autonomia se apresentam realidades e conceitos – igualmente impositivos – que suportam a
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