Sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015 - 10h41
Vinicio Carrilho Martinez
O Brasil sempre viveu de galho em galho.
E o povo no quebra-galho.
Não há novidade nenhuma.
Porém, aí também está o problema. Dessa vez, pegamos um macaco bem gordo e o galho quebrou de vez.
Entre erros e acertos, em nossa cultura, abusamos do improviso.
Para os erros, resta a dor e o aprendizado de que as medidas saneadoras não são fáceis.
Como todo remédio, o saneamento faz bem, mas é amargo e até indigesto.
O fato é que para a saúde da política não restam placebos ou homeopatias.
Petrobrás
A bola da vez é a Petrobrás: a bilionária corrupção dos cofres públicos.
Na verdade, essa bola está em todos os campeonatos: nacionais, estaduais, municipais.
Deve haver – nesse país tão grande – algum caso de política pública honesta. Isso honesta.
O fato é que também desconheço algum exemplo digno desse nome.
Saúde
A saúde pública talvez seja o pior dos casos: o país está seco, mas temos epidemia de dengue em todo lugar.
Queria entender isso.
As Santas-Casas estão quebradas e falidas. Mas – outro mas –, nunca faltou dinheiro para elas.
Os recursos destinados à saúde pública são quilométricos.
O problema é que o dinheiro público não chega na ponta final de atendimento.
O dinheiro evapora como a acetona que faltou no PAS.
A saúde privada é um caso à parte.
Por exemplo, eu pago R$ 253.80 por mês, em um Plano Unimed. Como fazem milhões de brasileiros e de brasileiras.
A coisa se complica porque, quando faço consultas ou exames, tenho de pagar pelos dois.
Então, tem alguma coisa errada. E não é comigo!!! Felizmente, minha saúde vai bem.
Macacos me mordam
É o que se falava antigamente: “Macacos me mordam”.
Enfim, de volta ao tema do macaco gordo, é preciso lembrar que não são apenas os políticos profissionalizados na conduta suspeitíssima que têm contas gordas.
Aliás, quem encheu suas contas bancárias foram empresas e pessoas interessadas em cobrar a conta depois.
Ao cidadão comum – também chamado de Homem Médio em sua Vida Comum – restam os galhos e a conta paga com seus impostos.
Esse trabalhador, dona de casa, estudante, contribuinte, eleitor, ainda tem a reza para o galho não quebrar.
Confie que Deus é brasileiro.
“Pule e reze”!!!!
Mas, nunca se esqueça: “a corda sempre quebra do lado mais fraco”.
Se aprontar demais, se aproveitar demais do jeitinho brasileiro, a conta quem paga é você.
Valeu – e boa sorte a todos nós.
Obrigado pela leitura do primeiro artigo, no site.
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Vinício Carrilho Martinez (Dr.) Cientista Social e professor da UFSCar Márlon Pessanha Doutor em Ensino de CiênciasDocente da Universidade Federal de