Domingo, 4 de dezembro de 2016 - 18h17
Estamos vivendo tempos de pré-guerra. Não temos como fugir ou fingir o contrário. A imprensa mundial tem os olhos voltados para cá, e desta vez não é por conta da Floresta Amazônica. Todos estão assistindo a intolerância política e a divisão de sociedade que tem separado amigos, famílias, colegas de trabalho no mundo real e principalmente no virtual!
Eu mesma tenho evitado escrever ou postar algo, nos últimos meses, que possa ofender ou despertar a ira de alguém, quebrando algo que foi construído durante anos de convivência e relacionamento. Tento respeitar o posicionamento de todos que estão como meus amigos nas redes sociais que utilizo, mas é missão impossível. Isso inclui também parentes. Descobri e estou aceitando.
Depois de acompanhar o velório das 71 vítimas do time Chapecoense e de colegas da imprensa relembrei o que já sei faz tempo: O amanhã não nos pertence! Por mais que tente agradar sempre iremos criar conflitos com outra pessoa. Entonces... Sim, eu, considero uma tremenda “sacanagem” o que a maioria dos políticos está fazendo neste momento de comoção nacional e internacional.
Sim, considero o juiz Sérgio Moro um estandarte no resgate da honestidade da classe política do País e realmente não ligo se ele foi ou não coligado ao PSDB, porque quando ajudei a eleger o Lula, e eu ajudei, não pensei no partido, e sim na pessoa que ele parecia ser. Idem com a Dilma, no primeiro mandato.
E, felizmente meus filhos, possuem livre arbítrio político e não influência minha ou do pai. O de 11 anos resolveu que iria escrever uma carta no início do ano para o Sérgio Moro e eu incentivei, pois fiz o mesmo quando ele com oito anos distribuiu os recursos investidos na Copa 2014 para Educação, Saúde brincando com moedas de seu cofre e quis “falar” com a Dilma. https://www.youtube.com/watch?v=FI44gAAoxiI
A diferença é que a cartinha endereçada ao juiz federal foi parar na página da esposa dele: #eumorocomele# e respondida pelo próprio Moro; rendeu mais de 30 mil curtidas e centenas de comentários. Ele não escreveu nada demais, apenas externou sua opinião sobre o momento em que vivíamos. O vídeo da conversa com a presidente, colocado no Youtube só deve ter sido assistida por parentes, alcançou pouco mais de 60 pessoas até hoje e certamente nenhum dos assessores especiais do Palácio da Alvorada.
Neste domingo acontece o enterro das vítimas brasileiras do acidente aéreo de 28 de novembro, em diversos estados e ao mesmo tempo cidadãos estão nas ruas de 220 cidades para mais uma manifestação das muitas que já tivemos nos últimos meses. Uns pela Lava Jato e outros pelo o quê mesmo: a não prisão de um homem que se tornou símbolo do Brasil e no mundo, e no final fez o que todos os políticos corruptos fizeram?!
Sabemos o que uma eventual prisão do ex-presidente Lula irá significar no mundo, entretanto não se pode viver de aparência a vida toda. Um dia a casa pode cair por falta de estrutura adequada! Não me desculpem os amigos e parentes que acreditam que o PT e o Lula são inocentes, que o judiciário está abusando do poder concedido pela Constituição Brasileira; que acreditam que o Marcelo Odebrecht inventou o sistema de propina das empreiteiras; que tudo no final, é porque os “coxinhas” não querem perder o espaço privilegiado de classe... E outras firulas! Direito de vocês. O meu de ter opinião contrária, sem radicalizar.
Só acho engraçado, na parte da questão de classes é ter convivido com um monte de pessoas ditas do povo, coligadas e tudo mais serem preconceituosas e elitistas, do tipo que fazem julgamentos pela roupa que você usa, e principalmente pelo perfil de pobre que me persegue mesmo, não nego! Claro, existem exceções em tudo. O que quero dizer realmente: Um monte da elite pegou carona no momento Brasil do Povo, sem ser povo. E é isso que não querem perder.
Não posso nem imaginar que meus filhos e os seus tenham que conviver com o risco iminente de uma guerra civil, como muito já esperam. Os mais experientes sabem, basta uma morte em uma manifestação para o caos tomar conta. Não!! Tenhamos bom senso, amor ao próximo, respeitando opiniões e lutando por um Brasil melhor, não aquela fantasia que nos fizeram acreditar e a cada dia prova não ser real, com a crise financeira e política que se instalou.
Promessa de final de ano: Um Brasil em crise, onde o bom senso terá que ser respeitado, jamais em guerra civil. Chega de mortes nesse ano que se finda.
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