Quinta-feira, 2 de março de 2017 - 17h50
Você, meu rei, ou melhor, Luciano dos Santos Guimarães, tinha o dom de ler as linhas das mãos, como o autêntico baiano, nascido no dia de uma mentira...
Tinha o dom da bondade extrema e ela o colocou em situações inimagináveis...
Você tinha o mais doce dos olhares e sabia ouvir os amigos, principalmente as amigas, como ninguém jamais ouvirá...
Seu mau humor e zanga eram uma piada. Sejamos sinceros, você nasceu desprovido desta tal maldade que impregna muitos...
Eu te descreveria como um ótimo dançarino , um excelente cozinheiro de um prato só...
Um dia você inventou que estava estressado e precisava da famosa calma e tranquilidade dos orientais e ai nasceu o amante dos bonsais!
Quando se sentiu sozinho no meio de uma multidão de amigos achou que um animal seria uma boa companhia, aí veio o Godard e em seguida toda uma família toda de Husk Siberianos...
Nos muitos momentos de relax, onde uma taça de um bom vinho não o destrava, como a maioria dos mortais, ao contrário, o tornava mais retrospectivo e suscetível a saudade dos entes seus de sangue, porque os entes de alma estavam sempre por aqui... E vejo hoje que conseguiu reuniu várias “tribos”, simplesmente por ser você!
Um dia, num dos muitos momentos de confidenciais, você disse que eu era muito dura – tava ali gravado a fogo nas minhas mãos. E eu e respondi na lata: Não, você que é mole demais, tava ali gravado a fogo nesse seu coração...
Quando retornei, depois de uma ausência de quase cinco anos, todos eles sem uma única de mensagem, telefonema ou mesmo pensamento fui recebida com o mesmo sorriso e saudação: Minha rainha!
Perguntou nada e disse tudo com aquele famoso olhar de menino traquina, segurando minha mão – aquela cheia de linhas incertas de “gente ruim de coração e de perdão” e nos entendemos de novo!
Deverias ter batido o pé, utilizado o poder do secretário, do advogado, do administrador e me dar um chá de cadeira... Mas, não. Você, sendo você me ofereceu o mundo, o melhor dos mundos o que você habitava!
Mesmo assim, neste momento, em que olhei para você e dei com seus olhos cerrados de expressão, no sono profundo que dizem desta tal dona Morte, não te Perdoo... Não te perdoo por ser tão você, até no último momento, escondendo suas dores, problemas, tristezas, sofrimentos e tudo mais...
Queria tanto te provar, através de um livro, que jamais saberei se você terminou de ler; que os duros também amam, e eu te amava mais que você mesmo se amava, pois até o último momento soube que esse sentimento o derrubou!
Dizem por aí, que quando o rei morre, um outro rei deve viver... No meu coração endurecido e no das demais pessoas que hoje compartilham seus últimos momentos, nesse mundo, jamais!
Você, de tão generoso que foi neste plano, deixou que curtíssemos a mais pagã das festas para então nos deixar... Eu repito: Sou má e você até o último momento muito bondoso!
Enfim... É verdade! Te olhei por alguns minutos e não houve retribuição alguma, dessa vez entendi. Aceitei.
O rei morreu, vida longa ao rei.. Na outra vida e lembre-se: Me deve um vinho!
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