Terça-feira, 14 de setembro de 2021 - 22h10
Já foram disponibilizados, no
Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN), os Termos de
Exclusão do Simples Nacional e os respectivos Relatórios de Pendências dos
contribuintes que possuem débitos com a Receita Federal e/ou com a Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional. Os documentos podem ser acessados tanto pelo Portal do
Simples Nacional, por meio do DTE-SN, ou pelo Portal e-CAC do site da Receita
Federal. Portanto as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo
Simples deverão ficar atentas aos prazos para evitar a exclusão do sistema, e
caso queira regularizar suas pendências, evitando assim sua exclusão, poderá
fazê-lo em até 30 dias da ciência da mensagem recebida. Pode ainda parcelar os
débitos. Foram notificadas, no total, as 440.480 empresas devedoras do
Simples Nacional, com significativo valor pendente de regularização,
correspondendo a um total de dívidas em torno de R$ 35 bilhões.
Minuto Simpi – Leite uma
boa alternativa econômica para Porto Velho
A questão dos laticínios em
Rondônia ainda é algo que o poder público precisa voltar a discutir. De
acordo com Paulo Moreira, pesquisador da EMBRAPA, Rondônia “necessita que os
laticínios sejam ampliados e modernizados, porque o mercado consumidor hoje é
muito mais exigente”. O pesquisador diz ainda que “em termos de volume os
laticínios que temos são adequados, o que é necessário são investimentos em
tecnologia e maquinas mais modernas objetivando melhorar os
custos de produção”. A micro região de Porto Velho hoje é a segunda maior
produtora de leite do estado, e ainda não possui nem ao menos um
laticínio. A grande maioria das unidades processadoras de leite se concentram
na região central do estado. Paulo comenta que “caso avancem para o
sentido Porto Velho, a unidade processadora estará mais próxima dos
produtores e mais próximo também dos consumidores, o que fará diminuir os
custos de captação e distribuição. Para quem não sabe, Porto Velho
é o 5º maior produtor de leite do estado e o maior centro consumidor
de lácteos.
Assista https://www.youtube.com/watch?v=57v56EpoYGM
Conjuntura
econômica
“O resultado do Produto
Interno Bruto (PIB) referente ao segundo trimestre de 2021 veio aquém ao que o
mercado esperava, que era de até 0,5% de crescimento. No entanto acabou caindo
0,1%”, afirma o economista Otto Nogami. Segundo ele, diferenças pequenas, mas
representativas. A queda se justifica pelo conjunto: consumo das famílias,
gastos do governo, formação bruta de capital fixo e exportações. “Por conta do
processo inflacionário, o consumo das famílias se manteve estável. Já os gastos
do governo tiveram alta de 0,7% devido ao reinicio do pagamento do auxílio
emergencial. No setor produtivo, houve queda de 3,6% nos investimentos. E as
exportações tiveram alta de 9,4%, considerando a safra de grãos. O conjunto de
resultados acabou comprometendo a retomada do crescimento”, explica. Para o
futuro, segundo Nogami, devemos considerar a alta da inflação, que compromete a
capacidade de consumir das famílias; e a elevação da taxa de juros, que deve
chegar a 8% no final do ano. “Preocupante”, lamenta.
Como é aprovado o crédito
digital?
Todo comportamento de compra e
pagamentos, seja pessoa física ou jurídica, é agrupado em um grande armazém
virtual de dados chamado big data. De acordo com Marcos Travassos, CEO da Money
Money Invest, esses dados servem de parâmetros para algoritmos com inteligência
artificial que dão notas de crédito para pessoas e empresas. Como ser um bom
cliente para a análise do algoritmo? “A resposta é organização financeira e
gestão de fluxo de caixa. Quanto mais organizado você for e pagar as contas em
dia, melhor será a negociação com o banco e o crédito concedido. Mas o contrário
também é verdadeiro, ou seja, se você entrar numa espiral negativa, poderá ser
visto como mal pagador”, explica.
Lei de
superendividamento
“É paradoxal, mas a lei de
proteção ao consumidor, conhecida como Lei de superendividamento, vai também
ajudar os bancos”, afirma o economista Roberto Luis Troster. Isto porque a lei
funciona como uma recuperação judicial, onde o objetivo é buscar solução para
as dívidas, fixando uma renda mínima para que a pessoa possa sobreviver, ao
mesmo tempo em que escalona os pagamentos. Para os bancos é bom porque reduz os
custos jurídicos e com empresas de cobrança.
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