Sexta-feira, 19 de janeiro de 2024 - 14h43
1- O Senado deve analisar no
próximo mês a proposta que prevê o fim da reeleição para cargos do Executivo.
Como saiu da cabeça desprivilegiada do Kajuru e agora está nas mãos do
K-Pacheco, só acredito vendo e creio que caso prossiga no Senado ajoelhado em
razão da pusilanimidade do seu condutor, irá sofrer cortes, recortes e
adaptações de prazos, para que um dia talvez quem sabe, lá no futuro não muito
próximo possa ser implantada. Ressalve-se, porém, desde que não atente contra o
desejo do establishment e não obste a caminhada de quem está dando as cartas.
2-Olha a asneira: “Nesta fase, o
corpo de quem pariu está em processo de recuperação passando por uma série de modificações
físicas e emocionais. Durante esta fase, a pessoa que pariu ou vivenciou perda
gestacional está readequando a rotina à nova realidade”. Era parte de uma peça
publicitária do Ministério da Saúde, mas a repercussão negativa foi tão intensa
que Dona Nísia aceitou, concordou ou autorizou a troca do termo “a pessoa que
pariu” por algo mais ameno e mais conhecido de qualquer um de nós que é a
palavra MÃE. Simplesmente MÃE que não admite linguagem neutra. A “tchurma do
primário mal feito e politicamente correto é um saco. PQP!!!
3-A J&F, leia-se Wesley e
Joesley Batista, contratou o ex-ministro Sêo Ricardo para um processo no Tribunal
de Justiça de São Paulo. Antes mesmo que sua cadeira fosse ocupada por Sêo Dino
e ele trocasse de posição ocupando a cadeira que era de Sêo Dino, ele virou
parecerista – aquele que faz parecer jurídico – na disputa judicial da Eldorado
Papel e Celulose e a Paper Excellence que vem enrolada desde 2017. No círculo das partes, “ele foi contratado
para atuar apenas no processo do TJ-SP no qual os Batista tentam anular
decisões favoráveis à Paper”. Pelo andar da carruagem e acomodação das
melancias em breve o Brasil terá a figura do “judicial influencer”.
4-Com panca e jeito de estadista
o Sêo Barroso deitou falação em Davos. “Não dá pra dizer que não tem
repercussão política o que a gente faz, mas evidentemente o modo de raciocínio
de um ministro do Supremo são os valores que estão na Constituição. Portanto,
só é político na medida em que a Constituição materializa escolhas importantes
feitas pelo país, mas nunca no sentido partidário” e mais: “O pensamento
progressista sempre negligenciou, em alguma medida, a questão da segurança
pública, atribuindo-a somente à pobreza e à desigualdade, o que é um fato, mas
pobre também precisa de segurança pública e nós (quem?) nos atrasamos”. Se
tivesse parado aqui já seria muito, mas ele foi além pois quer organizar um
evento no Conselho Nacional de Justiça para debater a política de segurança e
drogas no Brasil “sem preconceito”(como é?). Em tempo em que “uzómi” saem dos
tribunais para a política e vice versa, fiquei matutando se não existe algum
plano para que um ministro do STF se candidate à Presidência da República...
2-O
ÚLTIMO PINGO
A morte hoje do segurança de um mercado do Rio, por
um ladrão com 29 passagens pela polícia, me levou a pensar no ocorrido há
poucos dias quando uma juíza numa audiência de custódia ofereceu cafezinho,
abrigo contra o frio e profunda preocupação como bem estar do desgraçado do
traficante que infelicita tantas famílias com sua atividade criminosa. Lá no
Rio espero que a juíza de garantia não seja tão caridosa com o ladrão e
assassino e que enquanto julga, pense na família do segurança que cumpria sua
função evitando o roubo pelo ladrão o qual depois de ter sido autuado e após ter
devolvido o produto do roubo, retornou e roubando uma faca do mesmo mercado, atingiu
o segurança causando a sua morte. Juiz de garantias num país em que nem mesmo
juízes – não todos – não têm o respeito e as garantias que o cargo deveria
oferecer...
3-PONTO FINAL
É questão de princípios e de crenças. Odeio ladrões
e não atino porque ou para que inventaram o juiz de garantias se os bandidos
tem tantas regalias. Se a moda pega em vez de café, capuccino, sala climatizada,
nada de algemas e tornezeleiras, redução legal da pena máxima para 20 anos com
direito a progressão, bolsa prisão, motel prisão 5 estrelas plano de saúde e
idade limite ampliada para responder criminalmente. De cima para baixo o que
vem a gente vai engolindo a seco, com as lágrimas escorrendo, mas uma hora o
povo vai vomitar tudo. O Brasil não tem jeito!
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