Segunda-feira, 7 de outubro de 2024 - 15h08
Não importa a avaliação positiva e o legado do prefeito
Hildon Chaves após duas administrações de sucesso em Porto Velho. Na hora do
voto impacta e agrega, mas o eleitor ontem estava votando noutra pessoa, como
votaria noutro nome que por acaso ele indicasse. Para ser justo Hildon Chaves e
aliados se aplicaram para definir a eleição logo no primeiro turno. Mas o voto
é personalíssimo, ainda que boa parte dos votos que levaram a candidata Mariana
ao segundo turno são fruto do legado do prefeito Hildon. Transferir votos é uma
pedreira, que o diga Cassol. Mariana e
Leo Moraes vão encarar outra eleição e agora sozinhos, sem a ajuda daqueles candidatos
a vereador que estavam ao lado dos dois fazendo o papel de cabos eleitorais. Os
dois terão que manter para esta nova eleição os votos que foram obtidos e garimpar
os quase 30% dos votos restantes que ficaram divididos entre os eleitores que queriam
Célio, Euma, Benedito, Frota ou Samuel. É a caça ao tesouro com o mapa
revelando onde está o ouro e a mina. É disso que se trata.
1.1-
O “X” ausente da eleição brazuka
Se você acreditava que algum ministro em defesa da
democracia iria refrescar para Elon Musk & Cia permitindo que a plataforma
“X” informasse o resultado da eleição no domingo, pela empresa banida da Terra Brasilis,
desculpe a franqueza maluco, mas seus neurônios estão fora da lógica e órbita brazukas.
O “X” por seus interpostos representantes liquidou as multas, pagando no caixa
errado. Lembrei até da Lavajato e a história do CEP curitibano errado. Difícil
de explicar, mas fácil de entender: Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal são
parte, mas não um conglomerado financeiro. Têm nomes, endereços e acionistas
diversos, ainda que a União seja a administradora dos dois. É bem diferente do “X”
e da Starlink, duas empresas que têm nomes, endereços e acionistas diversos,
inclusive Elon Musk, ainda que ele não seja o administrador de ambas que aliás
têm objeto e negócios distintos e que em comum têm Elon Musk, o “cabra da peste”
que achou possível encarar o sistema brazuka. Como se vê é tudo igual, mas muito
diferente e a razão é simples. Por serem associadas mesmo não constituídas de
fato como um grupo, pressupõe o colegiado do STF e não só um ministro, que
sejam a Starlink, X, Musk e Dra Rachel um só rolo de cobra. Assim, quem pagou
as multas no lugar errado cancela e faz no outro local até como aprendizado. E
onde? Basta olhar as logomarcas. Uma é azul e a outra é amarela. Elon Musk que
sabe fazer foguete que dá ré, nunca vai entender o sentido da frase “o Brasil
não é para amadores”. Mas sabe que aqui “o buraco é mais embaixo” e que “o sistema
é f(*)oda parceiro!”
1.1-
Saudável renovação na Câmara de Vereadores de PVH
Salvo raras exceções, o povo aplicou o corretivo
democrático negando a reeleição quem
pouco ou nada fez na Câmara de Vereadores da capital na legislatura que finda.
De 19 vereadores, só irão permanecer por mais um mandato, porém com o aviso implícito
de que ao final de 4 anos serão de novo avaliados junto aos 15 novos que
comporão a nova formação da Câmara. É um bom emprego. O salário, pago no dia
certo, acrescido de verbas extras é acima da média para um trabalho que
consiste em encaminhar proposições, analisar projetos e fiscalizar o que faz o
executivo, que é frequentemente relegado como foi nesta legislatura. Não tenho anseios.
Ulisses Guimarães disse: “Se você acha esse congresso ruim espere o próximo”. Tenho
reservas quanto a alguns nomes que permaneceram e a alguns que iniciam. Aqui em
Porto Velho a população ainda é pequena. Somos poucos, mas as redes sociais são
muitas e mostram tudo sem filtro. Zé de Nana diz: “quem é da tribo, mas
não conhece o cacique nem o pajé, da tribo não é”. Porto Velho é a
nossa tribo. O povo é ligado. Vê, sabe e julga tudo que ocorre. Não se enganem.
1.1- A palavra tem força e o pau que
bate em Chico...
Em 2010 na campanha da Dilma, Lula disse: "...Luiz
Henrique, pensei que ele ia mudar, mas trouxe o DEM que nós precisamos extirpar
da política brasileira". O DEM mudou o nome mas vive. Na época do mensalão
e petrolão falava-se da morte do PT, mas a política não é matemática. Nem o direito.
Um “erro de CEP” e “tudo que se foi não é”, cantou Lulu Santos e Lula
reabilitado dá continuidade a tudo que fez ou não fez como dantes. O PFL, virou
DEM que hoje é União Brasil e abriga o herdeiro do pefelista ACM, Toninho
Malvadeza, sem perder a ideologia liberal. Aliás, a sua última alteração foi a
fusão com o PSL-Partido Social Liberal. Já o PT seguiu um outro
caminho e depois de expurgos que resultaram na criação de partidos satélites,
continuou na mesma toada e hoje assiste, talvez de forma definitiva, o começo
do seu fim. O PT fez e numa aposta alta e muito boa vontade, pode fazer apenas
4 de 26 capitais: Cuiabá, Fortaleza, Natal e Porto Alegre, mas vai ser preciso
remar muito. Lula não tem sucessores e ninguém cresce à sua sombra. A possível
salvação do PT é São Paulo com o seu puxadinho Psol. Claro que o PT tem uma narrativa de que o foco
desta eleição eram as cidades menores. Se era esta a ideia, não funcionou. Dizem
que praga de defunto pega. Será praga do falecido Jorge Bornhausen do ressurrecto
DEM? E seguindo a máxima de que a palavra tem força, “o pau que dá em Chico dá
em Francisco”. Pois é, está dando.
02- Penúltimo pingo
Para o bem ou mal de São Paulo, Pablo Marçal está
fora da disputa para prefeito, mas traz 1.710.958 votos e tecnicamente ficou embolado
com Nunes que disputou a reeleição e Boulos. Marçal deu um nó na cabeça dos
adversários, imprensa e establishment usando só a internet. Filiou-se a um
partido nanico mas já é a figura da direita brazuka e vai, é o que diz,
continuar levando sua bandeira caótica sabe Deus até onde. Considerando sua personalidade
anárquica e anti qualquer coisa, Marçal deverá continuar andando com um alvo posto
pelo sistema em suas costas por representar o louco, aquele que pode acender o
rastilho do que mais teme a velha política que é a “voz rouca das ruas”. Atribui-se
a Nietzsche esta frase que é suco de Marçal: “Aqueles que foram vistos dançando
foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música”. Marçal é
goiano, rico, empresário, religioso, famoso, lidera um grupo com 19 vertentes
lucrativas que fatura mais de R$ 400 milhões e resolveu entrar na política
lançando-se candidato a prefeito de São Paulo sem tempo de TV e rádio, usando as
redes sociais. Insano aos nossos olhos é certo, mas se resolver apoiar o Nunes é
bom não perde-lo de vista.
03- Ponto final
Dona Carmem Lúcia disse neste fim de semana: “As
urnas eletrônicas são seguras, auditáveis. Tudo o que se faz é com
transparência absoluta.” Zé de só repetiu o que vem dizendo faz tempo: “Pois
então, se é assim tá certo”.
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