Quarta-feira, 10 de janeiro de 2024 - 12h41
Na segunda dia 08 aconteceu em
Brasília um evento para tratar do niver do 08 de janeiro de 2023. A ideia era
bombar nas redes sociais, mas pelo andar da mula véia tinha tudo “flopar”, dar
com os burros n’água e bingo! foi o que deu. Apesar do e$forço da Globo, só o
BBB bombou. Acreditar em Lula acredito que nem mais a “tchurma do primário mal
feito”. Unidos como carne e unha, os Poderes Executivo e Judiciário tentaram
puxar o Poder Legislativo para dançar a “valsa do golpe” e em parte conseguiram
com o discurso “mamão com ovo mexido” do chefete do Senado Sêo K-Pacheco e
explico: o esperto Artur Lira avisou que ia ficar doente e mesmo sem ficar, não
foi, e assim não foi possível fazer o “pas-de-deux” do Congresso. Congresso que
aliás, ainda olha atravessado a marmota daquela narrativa do golpe de estado cantada
em verso, prosa, besteirol, fake-news e ódio no relatório da Eliziane que
blindou os nomes dos que poderiam ter participação ocultada no quebra-quebra
promovido certamente por grupos que pediam intervenção militar por discordar do
resultado eleitoral em 2022, como se tal pedido pudesse mudar o resultado referendado
pela autoridade para fazê-lo, que era e é, o Tribunal Superior Eleitoral e
pelas personagens infiltradas, já que como disse um ministro do STF, o “golpe”
foi urdido bem antes, o que daria tempo para à sorrelfa preparar os bois de
piranhas e os cavalos de troia. Ainda que eu não concorde com o inusual inquérito
instaurado desde o início e até hoje, concordo que era e é preciso punir os culpados
na medida de seus atos criminosos, respeitando-se o amplo
direito de defesa e obediência ao devido processo legal.
O Brasil tem coisas estranhas em
sua história. A Proclamação da República foi um golpe de estado, mas o termo
golpe não citado. Getulio era um ditador que da noite para o dia virou um
defensor da democracia. Mais recentemente, de 1964 e até hoje, quem apoiou a
ditadura militar nega que tenha havido um golpe militar e tenta - santa
esquizofrenia! - provar que a solução adotada na sequência dos fatos tenha sido
um sistema democrático e normal de governo. Apenas para lembrar, jamais se fala
e há raros registros de Ranieri Mazzilli. Em 02 de abril de 1964, um dia após o
golpe militar de 1º de abril – malucos, mas que não rasgam dinheiro, dizem que
foi 31 de março de 1964, mas meninos eu juro, eu vi!!! Foi 1º de abril! –,
Ranieri na condição de presidente da Câmara dos Deputados assumiu a presidência
da República, em lugar de João Goulart, que havia sido deposto. Apesar do
Ranieri o governo ficou nas mãos de uma junta militar, ou Comando Supremo da
Revolução, a cargo de Costa e Silva, Augusto Rademaker e Francisco de Assis
Correia Melo. A ditadura que adveio foi vendida para o povo como sendo uma intervenção
militar provisória que iria retomar o crescimento econômico, reinstaurar a
ordem social e conter o comunismo e a corrupção, mas a provisória foi ficando
definitiva e definitivamente deu no que deu. Uma semana depois do golpe no dia 09
de abril o Comando Supremo mostrou sua brutalidade com o AI-nº 1 – nada a ver
com “artificial
intelligence” – e virou ditadura mesmo. Conhecemos
de história o suficiente para sabermos que a história
é cíclica e se repete apesar de meia dúzia de cabeças de bagre quererem mudar o
seu curso. É que os fatos são desafiadores e imutáveis. Por mais que a mentira
se alastre como ocorre agora, os fatos mantém a odienta maneira de continuar
existindo como ocorreram e assim, como a vida imita a arte, indico a leitura do
livro “1984” de George Orwell, o download está em www.baixelivros.com.br e nele
há uma frase que explica nas entrelinhas o Brasil de hoje, versão Lula, STF
& Cia: “Quem controla o passado, controla o futuro; quem controla o
presente, controla o passado”. Assim funcionam as NARRATIVAS dos
que fizeram por força de uma decisão
judicial baseada na mudança de endereço a anulação de processos julgados em
várias instâncias transformando um réu em presidente do país. Coisas da
“estória” do Brasil...
O termo narrativa vem do sânscrito
“gnärus” e suas adaptações chegaram ao que é hoje, uma ferramenta persuasiva
para dar uma visão de fatos ocorridos e influenciar opiniões, construídas por
diferentes fontes de informação, como a mídia e os discursos políticos, mas
principalmente redes sociais. Volto um pouco e lembro que a grande imprensa em
64 apoiava o regime, salvo raras exceções e a Globo não era exceção, o que
explica sua tendência histórica de apoio aos poderosos de plantão. Esta semana,
não por acaso, “O Globo” e a “Veja” deram destaque ao ministro Moraes. Em duas
entrevistas distintas, mas nada distantes, face à similaridade do tema e até às
perguntas feitas, ele investido das funções de investigar, relatar, julgar e
sentenciar - independente da participação da PGR - criminosos que fizeram ou
estariam presentes na quebradeira do 08 de janeiro, falou que “golpistas”
tramaram contra a sua vida, inclusive planejando seu ENFORCAMENTO NA
PRAÇA DOS TRÊS PODERES. Deve ter guardado por um ano a sete chaves,
sabem ele e Deus o porquê o deveria ter dado conhecimento imediato à nação por
ser inadmissível, reprovável e porque mereceria como merece, ser tratado com
rigor e transparência que o caso de tal repercussão exigia e exige. Não creio que
os relatos do Sêo Moraes possam fazer parte da narrativa cuidadosamente montada
no relatório absurdo sobre o reprovável e criminoso do 08 de janeiro. Seria
absurdo e surreal, mas na reunião do Sêo Lula o fato não mereceu uma virgula do
Sêo Alexandre que aliás fez um discurso em que parecia ser ele o presidente da
república falando sore prisão dos ofensores da democracia, coisa assim bem
far-west cabôclo. Sêo Lula por seu lado misturou toucinho de porco com velocidade
Mach-9, vacina, mortes por Covid, fascismo, impunidade imperdoável, fome como inimiga
da democracia, e partiu para endeusar a si e ao Sêo Moraes: “Eu queria
dizer a vocês, sobretudo aos Companheiros da Suprema Corte e ao
presidente do Supremo Tribunal Eleitoral: quando alguém colocar dúvida sobre a
democracia no Brasil, seria importante que vocês não tivessem receio de
utilizar a minha história e a história do meu partido como garante da
existência inabalável da democracia nesse país. Aí o veín babou
feio...
Senti falta de pelo mens uma
frase sobre o enforcamento do Sêo Moraes e me arrepiei mais que beata ao rezar
pra alma penada quando falaram do controle da mídia ou ditadura como prefiro
chamar. Nada foi falado sobre combate à corrupção, analfabetismo, cracolândia,
carga tributária, aumento de impostos e compra de deputados via liberação de
emendas. Nada sobre picanha, cerveja, passagem barata de avião e gasolina a
preço popular ou custo de vida mais baixo. Não digo que democracia não seja relevante,
mas é bem mais fácil ser democrata com emprego, grana no bolso, boletos pagos, esposa
com unhas feitas e cabelos bem cuidados malhando na academia, filhos estudando numa
escola com esportes, ballet e inglês, tendo liberdade de ir e vir, de se
expressar, de escolher, de votar com a certeza de saber em quem votou, com leis
e justiça iguais para todos, regras claras para segurança de investidores,
direito de propriedade respeitado, segurança pública eficiente, bandidagem
reprimida, mais médicos e mais professores, facções dominadas, controle sobre
drogas e armas. Que o imposto pago retorne em bons serviços e que o governo não
interfira tanto em nossa vida. Democracia com e para o povo e um governo que
sirva ao povo em vez de servir-se dele. Daí então que todas, todas e todes, festejem
todas as datas de acordo com seus gostos.
2-O
ÚLTIMO PINGO
Estão rodando por aí as pesquisas de intenção de votos, enquetes até sobre credibilidade das pesquisas e as discussões sobre o que é melhor: pesquisa ou enquete. O tema é interessante até se considerarmos a parte econômico-financeira, para não ferir as susceptibilides (ops!) pois sempre existem caraminguás saindo das mãos de quem precisa de uma posição na parte de cima da tabela eleitoral para o bolso dos adivinhos, estatíticos, influenciadores, profetas, oráculos, benzedeiras, pais de santo, etc. Adivinhações à parte, as regras para o jogo eleitoral deste ano, só para variar, ainda dependem do que irão profetizar “uzómi” do TSE. Por enquanto só existem datas, mas as rasteiras, pernadas, voadoras e fake-news estão em curso. O jogo é bruto, as vagas são poucas e quem pode mais vai chorar menos. E haja grana...
3-PONTO FINAL
Para controlar a mídia o governo arranjou um atalho
e seguiu em frente, mas ao mirar nos influenciadores digitais surgiram alguns
problemas de difícil solução e que nada tem com Big-Techs. Há organizações que
dominam o mercado divulgando marcas famosas, empresas e organizações sérias, o
próprio governo e influenciadores da banda podre. No fim das contas tentando
separar o joio do trigo se descobriu que não há trigo. É tudo joio. Uma
influencer com trocentos mil seguidores aconselha: “É melhor abafar o caso”.
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