Segunda-feira, 28 de outubro de 2024 - 18h03
Contra todos os prognósticos
feitos no primeiro turno, a Prefeitura de Porto Velho troca de mãos e estilo.
Leo Moraes venceu a disputa contra Mariana, adversária com um histórico
político respeitavel e que conseguiu montar um arco de alianças no primeiro
turno com 11 partidos, apoiada por Bolsonaro, Marcos Rocha e Hildon Chaves que aliás, deixa o mandato com altos
índices de aprovação segundo as pesquisas. A apuração final neste segundo turno
trouxe Leo com impressionantes 135.118 votos contra 105.406 votos para Mariana,
revertendo o sólido resultado do primeiro turno quando Mariana obteve 111.329
votos contra 64.125 do Leo.
1.2- Mariana encara sua segunda derrota
Perder a primeira eleição é algo que se absorve com
relativa facilidade. A segunda obriga o político a mergulhar em si, pois revela
alguma coisa a ver com a rejeição. Conhecer
e aceitar a rejeição é um exercício difícil por mais que o político tenha o
couro grosso e cabeça bem resolvida. Linha do tempo: Após vitórias maiúsculas Mariana
era favorita na eleição ao Senado, disputando contra um desconhecido Bagatoli
apesar de terem números diferentes, mas espectro político de direita. As
bandeiras se pareciam, mas algo ocorreu. Nesta eleição, Mariana e Leo jovens com
mais ou menos a mesma idade, com perfis de centro direita e esquerda, que
frequentaram os mesmos locais, trabalharam em duas casas legislativas, se
ajudaram, conhecem as suas histórias e as suas famílias, disputaram a eleição,
no primeiro turno Mariana disparou. mas de novo, algo ocorreu. É cedo para
falar de erros e acertos de campanha onde ganha mais quem erra menos, das
alianças que às vezes são travas e rejeição. Mariana precisa se debruçar sobre
este fato.
1.3- Segundo turno uma escalada penosa
Fim do primeiro turno, cronômetro
zerado e aparecem os oráculos, pitaqueiros, macumbeiros, analistas e cientistas
políticos com a frase: "Segundo turno é outra eleição”. É a pura verdade.
Mas tudo o que houve na campanha do primeiro turno acaba por contaminar o
segundo. Cumprir compromissos assumidos e que ainda não foram honrados é um
deles e o tempo é curto para o acerto final. A ausência do exército de
candidatos a vereadores, verdadeiros cabos eleitorais que levavam o nome e
mensagem do candidato para reuniões na casa do eleitor faz muita falta. O
assédio do adversário mostrando que está vivo e que ganhar a eleição ainda que
esteja muito atrás é possível, balança a crença de invencível que o eleitor
tinha. Uma revisão do marketing adaptando-o ao segundo turno e/ou o plano “B” que
já deveria estar em marcha ainda no primeiro turno como ficou? O tempo no
segundo turno é mínimo e mais que antes é preciso foco afastando os escorpiões,
as traíras e desgaste com as alianças. Uma escalada íngreme e escorregadia.
1.4
PT e PSDB – O abraço dos afogados
Sempre provoquei a ira dos tucanos e dos petistas quando
dizia eles eram primos. Minha avaliação estava errada. PT e PSDB são gêmeos
siameses. Nasceram grudados pela cabeça e como a separação era impossível,
assim viveriam como até agora nos seuss estertores. Lembro-me do que o
boquirroto Veín do 3º andar disse no dia 31 de maio de 2022 no lançamento de um
livro - que obviamente não leu - que o PSDB acabou assim
como o PFL. Como falava e fala qualquer piriri que seus neurônios alcoolizados
apontem, disse naquele momento que o PT era forte por ter coligado com muitos
partidos, inclusive o “Democráticos”, o ex-PFL que ele havia assassinado e
enterrado ali no discurso. O tempo passou e ao tomar de volta o poder com ajuda
dos deuses do olimpo jurídico, Sêo Lule levou para vice a figura que era cara e
bico de um emplumado tucano, Sêo Geraldo Alckmin. Agora em 2024 o PT fez 252
prefeitos sendo um na capital Fortaleza como gol de honra. O irmão gêmeo, o
PSDB fez míseros 275 prefeitos e nenhum nas capitais.
2.- Ponto final
Em Porto Velho a abstenção foi de 30,63% no segundo
turno ganhando para a abstenção do primeiro turno de 25,86%. No Brasil a
abstenção do segundo turno foi de 29,2%, acima da quantidade apontada no
primeiro turno que foi de 21,7%. Claro que os deuses do olimpo judiciário que
usaram uma grana preta do pagador de impostos para trombetear a entrada
gratuita no céu aos eleitores que fossem votar para cumprir o seu dever cívico
e assim proteger a democracia e o estado democrático de direito da sanha dos
bolsonaristas, nazistas, genocidas, deverão se debruçar sobre calhamaços de
papeis tentando entender o que só a mente do povo obtuso faz para pirar as
mentes brilhantes do país. Mas diz Dona Carminha: “e como não votar
pelamordedeus?”. Bem, o que se viu é que a “tchurma do tô nem aí” e a “tchurma
do acho que eu vou não ir” somadas aos brancos e nulos vão descobrir que
“alguma coisa está fora da ordem”. Nenão Caetano Veloso?
03- Penúltimo pingo
Sem a interferência dos deuses do olimpo do
judiciário, a eleição foi aquilo que deve ser, uma escolha feita pelos
moradores do município, sem que seja preciso contar votos ou ouvir o bate-boca
de cabeças duras e ocas sobre os algoritmos, código fonte e o escambau. Aposto -
será que ainda é possível fazer a fezinha? - que uma secretaria, departamento
ou coisa que o valha seria mais que suficiente para substituir a cara estrutura
do TSE, TRE’s e/ou do raio que o parta para dizer quem ganhou ou perdeu. E como
não há mais necessário o título eleitoral, é hora de virar a chave, implantar o
voto via web e mandar os Xandões vazarem da urna.
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