Sexta-feira, 15 de dezembro de 2023 - 12h17
No dia 08/12 escrevi sobre as
jabuticabas do Brasil e abordei a questão do ferro que é exportado para a China
e depois retorna em forma de chapas de aço que eles produzem com o ferro extraído
da Serra de Carajás no Pará, maior província mineralógica do planeta e que tem
a maior jazida de minério de ferro em exploração. Além de estranho é vergonhoso,
pois deixamos de gerar empregos na “Terra Brazilis” para gerá-los no “Muralha Xing-Ling”.
Mas, sempre existem os que não creem e torram minha paciência por abordar o
tema, esquecendo que este é meu dever de ofício. Não ligo e continuo
abastecendo suas cabeças baldias com mais comentários impertinentes e mais notícias
como esta publicada no Jornal O Estadão e saída direto da fonte. Afinal se tem
gosto para tudo, todos, todas e até todes, vamos nessa:
“A Usiminas anunciou na
segunda-feira, 11, que pretende desligar o Alto-Forno 1 da Usina de Ipatinga,
em Minas Gerais, devido ao aumento das importações de aço da China. Segundo o
presidente da Usiminas, Marcelo Chara, a concorrência desleal está “devastando
a indústria do país e afetando toda a cadeia de produção industrial”. Chara
também disse que a empresa vai de revisar o atual modelo de gestão, “com forte
foco nas atividades operacionais”. Na semana passada, o grupo siderúrgico
Aperam South America informou que decidiu adiar a terceira fase de seu plano de
investimentos no Brasil previsto para 2024/2025, face ao “momento de
adversidade enfrentado pela indústria siderúrgica brasileira, com o excesso de
aço importado no mercado e a queda nas vendas”. Durante a implementação do
projeto, até 1,5 mil vagas temporárias seriam criadas, segundo a empresa. O
Alto-Forno 1 diz Marcelo Chara, tem capacidade de produção de 600 mil toneladas
por ano. A Usiminas está finalizando a reforma do Alto-Forno 3, depois de um
investimento de R$ 2,7 bilhões. O equipamento está em operação comercial e logo
deve atingir sua capacidade total de produção, de 3 milhões de toneladas de
ferro gusa por ano. Segundo ele, o equipamento poderá atender as próximas
décadas com “grande potencial, alta eficiência e desempenho ambiental superior”
e afirmou que o Brasil é competitivo e que tem capacidade de atender a demanda.
“Precisamos de uma defesa efetiva da produção industrial brasileira contra
produtos subsidiados da China.” A
publicação é do Estadão.
Mas não é só, a Volkswagen chinesa
está se desvencilhando da cara e sindicalizada mão de obra europeia que produz peças
para seus carros elétricos, comprando lá mesmo nas mãos do Sr. Xao Xing por
preço 40% mais barato. A coisa está complicada: a China espirra e o mundo pega
pneumonia ou talvez COVID (vá lá saber...). Certo é que os alemães anunciaram reduções
nos empregos da Europa e isso é só parte de um plano mundial de corte de custos
a ordem de US$ 10,9 bilhões. Para deixar seus poucos neurônios pedindo
Rivotril, lembro que o dragão chinês que come o ferro de Carajás com coentro e
farinha d’água quer mais e se agita para ser a primeira economia do mundo
produzindo de tudo a baixo custo, enquanto nossos sindicatos brazukas sonham
com a volta do imoral imposto sindical e vitaminas para as centrais sindicais
aumentando o custo Brasil. “É pra cabá com o piqui do Goiás”. 2024 não será um
ano fácil para a economia do Brasil por qualquer ângulo que se olhe. E para
quem diz que eu só vejo o pior, sigo Millor Fernandes: “Imprensa é oposição. O
resto é armazém de secos & molhados.”. É assim que penso!
2-O ÚLTIMO PINGO
A foto éemblemática. Sêo Moro, o xerife, abraça Sêo Dino, inventor do Grupo Prerrogativas que ajudou a fulminar a Lavajato. É uma foto para enterrar sua carreira política que se balança. Para quem na direita ou esquerda queria um magistrado de carreira na vaga de dona Rosa, Sêo Dino é o magistrado indicado e começa a “mamar a teta” com o salário mais alto do país em fevereiro. O STF se recompôs. Eu gostaria que toda Supimpa Corte fosse composta de juízes de carreira, indicados em lista tríplice, com mandato de 10 anos, escolhidos pelo presidente da república e sabatinados pelo Senado como se faz hoje, mas é só o que temos. Sêo Dino é mais um servidor publico com o garboso nome de ministro, que não será diferente dos outros 10 do STF. O tratamento entre eles é diferenciado, o linguajar requer o dicionário e um “Vade Mecum” e os rapapés e firulas remontam – data vênia – à “belle époque”. Mas não é o servidor mas a estrutura que causa o problema. Os novos ficam velhos e adquirem o ranço. Sêo Dino é como aquele PF – prato feito – da feira livre. Não dá para escolher outro. É só o que tem pra hoje. Ou come ou come.
3-PONTO
FINAL
“A política ama a traição e odeia o traidor” - Leonel
Brizola, que vivo, não aliviaria para Sergio Moro.
“Tenho diferenças, mas não
perderei a civilidade” - Moro depois de abraçar seu carrasco Flavio Dino.
“Quem muito se abaixa oculto
padece – Zé de Nana em intervenção escorreita e civilíssima sobre Moro.
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