Quarta-feira, 9 de outubro de 2024 - 15h51
Sêo Moraes ao que parece, salvo novas exigências, aceitou
a volta do “X” ao país. A surpresa seria
a autorização antes da eleição, mas está explicado: a ideia era retirar a plataforma
durante a eleição, como mostra a sua decisão: “Em decisão de 30/8/2024,
referendada por unanimidade pela primeira turma do STF em 3/9/2024, presentes
os requisitos legais necessários, fumus boni iuris, consistente nos reiterados,
conscientes e voluntários descumprimentos das ordens judiciais e inadimplemento
das multas diárias aplicadas, além da tentativa de não se submeter ao
ordenamento jurídico e Poder Judiciário brasileiros, para instituir um ambiente
de total impunidade e terra sem lei nas redes sociais brasileiras, inclusive
durante as eleições municipais de 2024 , bem como o periculum in mora
consistente na manutenção e ampliação da instrumentalização da X Brasil
Internet Ltda, por meio da atuação de grupos extremistas e milícias digitais nas
redes sociais, com massiva divulgação de discursos nazistas, racistas,
fascistas, de ódio, antidemocráticos, inclusive no período que antecede as
eleições municipais de 2024, foi determinada a suspensão imediata, completa e
integral do funcionamento do X Brasil Internet Ltda em território nacional, até
que todas as ordens judiciais proferidas nos presentes autos fossem cumpridas,
as multas devidamente pagas e fosse indicado, em juízo, a pessoa física ou
jurídica representante em território nacional”. E o discurso comunista esqueceu?
Por que?
1.2- Mais esperada que a volta do
boêmio
Por falar em verdade, mais uma: A rede X informou
ao Sêo Moraes que derrubou 223 contas no Brasil por ordem do STF e TSE desde
2020. A lista foi enviada ao para comprovar a colaboração com a Justiça e é
parte do pedido de revisão sobre a suspensão. Os bloqueios foram motivados por fake
news, incitações de golpe de Estado e ameaças e tinham como alvo influenciadores
e políticos aliados de Bolsonaro. No total foram cumpridas 158 ordens do STF,
todas do Sêo Moraes e 65 do TSE, a maioria por reclamação de fraudes eleitorais
em 2022. Na lista, não estão as nove contas que o X se negou a bloquear em
agosto e que deram motivo ao seu banimento. Até 6 de setembro, o X recebeu outras
19 ordens para tratar de eleições municipais de 2024. O X nega ter descumprido
ordens judiciais e a alega ter efetuado o bloqueio das contas pedidas
preservando conteúdos além de prestar “esclarecimentos sobre monetização” e
fornecer “mensagens privadas de usuários”. Por fim alegou que recorreu
diversas vezes das ordens de suspensão dos perfis, mas que seus recursos não
foram julgados. E no dia 09 de setembro, a Primeira Turma do STF rejeitou-os por
não “caber à plataforma” recorrer em nome dos usuários. E aí, entendeu
tudo direitinho ou quer que eu desenhe?
1.2-
BR-319 e minha devoção a São Tomé
A única estrada que liga Manaus a Porto Velho e
outras regiões do Brasil, a BR319 espera asfalto há 52 anos. Disputas judiciais
e ambientais, postergaram ações e a solução definitiva para a “rodovia da lama”
em voz corrente é que só após 2026, mas Sêo Flávio Jardim do TRF1 ordenou a execução
da obra já. União, Ibama e Dnit falaram que os estudos existem e que o prejuízo
com a paralisação é grande. Com esta decisão a licença prévia foi restabelecida,
a obra pode continuar, mas com medidqas para mitigar impactos e proteger a área
de danos irreversíveis.
1.2- O que há por trás das mudanças ou
a palavra sem força
A internet não perdoa. Um vídeo
de Malafaia emprestando apoio público ao atual presidente da república
resgatado mostra detalhes do líder religioso em conflito de fé e opção
política. Malafaia dizia o saudoso Boechat não é e nem era flor que se
cheirasse. Fi do Boechat a frase: “Malafaia você quer um palanque e não vou lhe
dar. Vá caçar rola”. O tempo passou, Malafaia esqueceu Lula e bandeou-se para Bolsonaro
de poronga e cacaio, mas errou ao tentar colocar arreios e bridão no indomável Bolsonaro.
Em entrevista para a Folha de São Paulo Malafaia taxou-o de “omisso”, “covarde”
e “porcaria de líder”, mas foi posto de lado com a lapada do agora desafeto: “isso
passa”. Por trás e para entender, está a cabeça de igreja dividida de Malafaia
e o troco ao real desafeto Pablo Marçal que o criticou dizendo não adotar religiosidade
na política do estado laico. Gostei da ironia do UOL sobre Marçal ser empecilho
aos negócios do pastor, mas politicamente incorreto Zé de Nana esculacha:
“pequenas igrejas, grandes negócios”. Não vão no mesmo trio Bolsonaro, Marçal e
Malafaia. O trio do Malafaia agora é só do Tarcísio. Pegaleso!
02- Penúltimo pingo
Grande surpresa na eleição de Porto Velho, o jovem
advogado Célio Lopes inicia sua caminhada política e num lance ousado empresta apoio
à candidata Mariana Carvalho. Analistas falam das dificuldades para que esse
apoio se converta em votos pois ele disputou com o seu PDT representando quase
que a totalidade da esquerda da capital. De forma inteligente, porém, o novato não
explorou essa via e na sua campanha optou por contar a sua história de vida, de
filho de Porto Velho, honrando sua origem humilde, do beradeiro que se tornou
advogado, história bem aceita pelo povo que lhe destinou quase 30 mil votos colocando-o
num expressivo terceiro lugar. São votos de parte da esquerda, mas são votos de
um novato que tem um experiente mentor político, Acir Gurcacz, que brota como nova
liderança vinda do povo. Transferir votos é uma pedreira, mas votação de Célio
se deu de forma ampla com o eleitor optando mais pelo nome que pelo partido ou
corrente, como é praxe nas campanhas municipais. O caso MDB é emblemático. A votação
não correspondeu à vascularidade e tradição do partido. A sorte está
lançada.
03- Ponto final
Eyder Brasil tem sorte. Desconhecido, surfou com Bolsonaro
e virou deputado. Depois sumiu, mas guerreiro foi à luta e quis recomeçar e foi
tentar a vaga para vereador de Porto Velho. Obteve 470 votos, mas diz Zé de
Nana, “quem tem padrinho não morre pagão” e Eyder virou deputado de novo na
onda de Bolsonaro que ajudou o deputado Affonso Cândido, a se tornar prefeito
de Ji-Paraná. Ô loko!
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