Sexta-feira, 30 de agosto de 2024 - 16h33
A palavra woke é uma gíria que nasceu nas universidades progressistas dos EUA e que se origina do verbo to wake ou em português, acordar. Contudo como todo movimento progressista a ideia vale, mas mostra a intransigência atribuindo como verdade absoluta tudo aquilo que está ou entra na bolha. O propósito louvável, porém, existe e consiste em apontar injustiças, promover a diversidade em todos os matizes e valorizar todas as minorias. A agenda woke traz um componente bem conhecido no Brasil, o politicamente correto, que é chato “pra caraca”, castrador, seja na agenda de costumes, no humor, na valorização de pessoas, grupos e ideologias, descambando para artes, educação, imprensa tradicional e para o que chamo de “nova imprensa”, as redes sociais. Estou vendo nos programas eleitorais, a propaganda que pouco agrega ao que pretende dizer o candidato e agrega ainda menos ao que pretende conhecer o eleitor. Não por culpa da agenda woke, mas também em função dela, é uma informação cara vez que, apesar da mentira renovada a cada eleição, não é gratuita e pior, segue a cartilha para vender OMO ou Bombril. A velha mídia tradicional que foi vencida pelas redes sociais perdeu a sua força de imposição que foi usada por marqueteiros e a “nova imprensa” sem acertar a mão, prende-se ao besteirol e ao esculacho.
1.1-
Programa eleitoral gratuito II
Se o programa eleitoral gratuito – de novo: de gratuito não tem nada – peca por empurrar goela abaixo aquilo que o TSE quer que seja passado como o valor democrático ao eleitor, que fazer com a informação ou desinformação que está nas redes sociais e que não tem cabresto? Ora o establishment tem que ter controle ou não seria o establishment, o sustentáculo do regime que diz o que povo deve querer e porque o povo deve querer para ser feliz. A guerra surda para dominar essa égua indomável chamada internet com as suas redes sociais vem sendo travada há algum tempo em tribunais e no congresso, mas agora a guerra surda ganhou voz. Uma das qualidades dos grandes homens é escolher bem os seus adversários. E outra das grandes qualidades de um lutador é testar sua força contra contendores mais fracos para ganhar ritmo e admiração. “X” versus “X” é uma luta que em nada ajuda o Brasil, mas que mostra as entranhas do establishment brazuka. Se o poderoso “X” do Musk sair do Brasil, o poderoso – sabe-se lá como ou porquê está assim – o “X” do Sêo Moraes estará prestando relevante desserviço à nossa cláusula pétrea da liberdade de expressão do Brasil. Aí ficaremos no sofá esperando a Hora do Bombril Eleitoral Gratuito. É a treva!
1.1- A velha cantilena da
regulamentação da mídia
Presente à 5ª semana jurídica Mackenzie em São Paulo, Sêo Moraes deitou o cabelo (oops) sobre as redes sociais e sobre alguns dos objetos de desejo de sua alexandrina pessoa que são os discursos de ódio, misoginia, racismo e nazismo. “As instituições, as legislações estão aprendendo como tratar com uma nova realidade. Como tratar com uma instrumentalização por parte de alguns. Uma instrumentalização ilícita, irregular, de um instrumento muito bom. O instrumento é bom, vem sendo instrumentalizados para atacar a democracia, para atacar o Estado de Direito”, disse sobre as redes sociais nessa linguagem única às vezes hermética, ininteligível porque se prende ao seu pensamento que é a síntese da sua crítica ao que entende ser, por opinião e não por consequência de múltiplas escolhas da sociedade, o ideal dos múltiplos comportamentos. A alexandrina ideia é contra o populismo adjetivado e ele expõe sem qualquer pudor, o que aliás é direito do cidadão, mas dificilmente de um servidor público no papel de juiz, salvo se estiver nos autos. E ensina sobre o tema, onde e como existe esse populismo: “de forma competente por um novo grupo político: (...) populismo de extrema-direita no mundo” e diz qual deve ser a via para findar o mal: regulamentar as redes sociais, bandeira que agita desde 2022. É como disco arranhado que toca apenas uma faixa: “O que não pode na vida real, não pode na vida virtual. O que não pode no mundo real, não pode no mundo virtual. A Constituição Federal e a legislação não diferenciam mundo real do mundo virtual. É o mundo.” Oh my God! Né mole não véio. It's hard rock. Meu bixin.
1.1- O desmatamento nosso de cada dia
“Uómi” que viaja muito ficou parado, sem sair do país e teve algumas ideias pra nos ferrar. Hoje Sêo Lule mandou ao Congresso o projeto para aumentar a alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido CSLL, imposto sobre o lucro das empresas e do Imposto de Renda incidente sobre juros sobre Capital Próprio (JCP), a remuneração paga pelas empresas aos acionistas. O objetivo é arrecadar R$ 21 bilhões no próximo ano, quando o governo se comprometeu com a meta de déficit zero. Diria algum desavisado que isso nada tem a ver com o povo e sim com os acionistas ricos. Sabe de nada inocente A tungada será maior para os bancos, que terão elevada a alíquota de 20% para 22%. A cobrança sobre companhias financeiras não bancárias salta de 15% para 16% e outras companhias de 9% para 10%. O que quer o governo? R$ 15 bilhões em 2025 e um residual de R$ 1,3 bilhão em 2026. Cortar despesa nem pensar. E se você não sacou lhufas, toda vez que uma empresa é tributada ela repassa para você, meu preclaro e santo amigo. E para você pensar, dinheiro é só uma mercadoria qualquer do mercado e não apenas a cédula que fica – aliás, cada vez menos – na sua carteira. Seligaê.
2- Último pingo
“Elon Musk, vamos falar sobre X no Brasil, talvez eu possa te ajudar”. A frase que parece um pingo de choro foi do Boninho da Globo. O “Uómi” é o diretor da Globo que cuida do BBB. Se o “X” sair será trágico. Acaba o $$$.
03-Ponto final
“E nessa briga da maré contra o rochedo sou marisco
e tenho medo de não ter uma saída” – Beth Carvalho. Vixi... (*) erda subiu
de preço. Affff Maria.
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