Sexta-feira, 12 de janeiro de 2024 - 12h42
Os
índices de violência no Maranhão eram altos como aliás na maioria dos estados
do nordeste e aí o governo federal foi buscar um governador com experiência em
como não resolver o assunto e lá foi Sêo Dino para o Ministério da Justiça e
Segurança Pública. Como esperado, durante um ano “uómi” falou de tudo, deu
pitaco em tudo, subiu favela sem segurança - “eita caba macho” - e o crime
organizado ficou agradecido. A estrutura de combate à corrupção foi desmantelada,
a justiça ficou enfeixada na mão de Sêo Moraes e o crime organizado agradeceu
mais uma vez. Depois dos bons serviços não prestados, Sêo Dino foi escolhido
para ficar no lugar de Sêo Lewandowski, um advogado que estava no lugar que agora
vai ser do Sêo Dino, o qual durante o tempo que estava entronizado na Suprema
Corte prestou ótimos serviços ao mandatário de plantão e à outra mandatária
Dona Roussef, que o diga Sêo Barbosa, relator da AP-470 ou inquérito do
mensalão no qual ele foi revisor, moendo sempre que podia o seu colega. A
escolha para quaisquer ministérios se dá tão somente por vontade do mandatário
de plantão no governo e então o quadro atual é: sai o Sêo Dino que é “assim ó”
com o mandatário de plantão, que por seu turno é “assim ó” com o Sêo
Lewandowsky e entre este último. Tinha sido assim antes e está sendo assim mais
uma vez. Afinal como ensina o jogo do bicho, o que é bom dá duas vezes. Provavelmente
o Sêo Lewandowski talvez, sabe-se lá... tenha algum tipo de experiência desconhecida
do grande público na segurança pública, talvez no trato com facções criminosas
e pode ter sido esta faceta desconhecida, a responsável pela iluminada e
abençoada indicação do seu santo nome amém. Como Sêo Lewandowski foi deveras fraco
na justiça talvez venha a ser uma fortaleza no quesito segurança que é o que
interessa.
Puxando
aqui para as terras dos destemidos pioneiros, a questão da segurança pública
com embate entre polícia e bandidos e humilhação e sofrimento da população,
andou durante muito tempo restrita às nossas capitais vizinhas Manaus e Rio
Branco. Porto Velho em particular e Rondônia no geral até que pareciam estar
livres do flagelo das facções. Mas era só aparência. Lembro-me que ao entrevistar
um secretário de segurança ele se esquivou quando eu toquei no tema domínio
pelas facções no Orgulho do Madeira, tema que era falado à boca pequena. O
crime organizado, porém, é como uma impinge que vai avançando e tomando conta
da pele. Certo é que um dia descobrimos que os presídios em Rondônia estavam dominados por facções e que de lá
partiam as ordens para os criminosos que estavam soltos. Bandidos roubavam
equipamentos em escolas e na sequência bairros inteiros e conjuntos
habitacionais além do Orgulho do Madeira passaram a fazer parte do império das
facções que comandam o tráfico e o crime organizado no Brasil. Um dia começaram
as restrições para ir e vir, apartamentos foram tomadas à força de seus donos e
o toque de recolher foi implantado. O padrão do crime organizado é o mesmo o padrão
da segurança pública tem o mesmo “modo operandis”. O governo de Rondônia acaba
de criar o gabinete de crise e vai continuar correndo atrás do prejuízo. Como
cidadão e morrendo de medo como todos nós, torço pelo sucesso da empreitada,
mas temo pelo contrário. Foi e é assim no resto do país.
2-O ÚLTIMO PINGO
“Como amante da História, tenho
a impressão de que, quando examinarem, daqui a 50 anos, as narrativas oficiais
de que houve um violento atentado à democracia, os historiadores que analisarem
os fatos, e não as narrativas, não serão muito generosos com aqueles que
interpretaram mal os fatos históricos à luz de narrativas sobre o que ocorreu
no dia 8 de janeiro de 2023”. Yves Gandra Martins
3-PONTO FINAL
Globo x Globo. O documentário "8/1-A
democracia resiste" não resiste ao BBB. Não resiste nem mesmo em termos de
faturamento. O documentário não distribui prêmios, verdade e nem sequer
esperança.
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