Segunda-feira, 16 de setembro de 2024 - 14h29
“Em 24 horas, retrocedemos alguns anos. Vivemos um capítulo triste e devastador na luta pelo direito das mulheres, na luta antirracista, no campo político e luta dos direitos humanos. De todas as formas, perdemos”. Dita pelo ator e ativista Lázaro Ramos, a frase é o esboço do que ainda está por vir. O escândalo vai revelar que o caso Silvio é a ponta do iceberg. Envolve pelo menos 15 mulheres vítimas e homens do governo e do partido calados, inclusive o “veín do 3º andar”. É lamentável que tentem culpabilizar vítimas e que o espírito de corpo continue como algo estruturado dentro dos podres poderes. Asqueroso o que acontece e é aceito pelos que, assim como ele deveriam combater e denunciar. Novos casos surgiram onde ele lecionava e isso não guarda relação com racismo como o ativista Lázaro leva a pensar. É só um crime. Criminosos podem ser de qualquer cor, idade ou profissão. Mantenho o respeito de sempre pelo ator Lázaro mas divirjo como sempre do ativista ideológico. O caso só mostra que não há nada de novo no front.
1.1- 7de setembro dividido
Quem teve
a paciência para assistir aos dois eventos, espantou-se primeiro com a falta de
público em Brasília e depois com o excesso de pautas, líderes e falas em São
Paulo. A parada despovoada é reflexo da desaprovação do governo que se acumula.
Já o evento em Sampa com menos pessoas do que se esperava houve em excesso improviso,
lacração, falas e pautas. O bom senso e a estratégia diriam que o ideal seria
somente uma pauta para unir e amplificar e poucas palavras de ordem. É quase uma
regra. Se colocar uma ideia na cabeça já é difícil, imaginem muitas falas e
pautas variadas de difícil entendimento para o povo absorver. Fim da ditadura, democracia
já, liberdade de expressão, fim do foro privilegiado, impeachment do Alexandre
Moraes, anistia aos presos do 8/1 e de lambuja fazer a defesa do Bolsonaro. É
muita coisa junta na cabeça do povão. Convenhamos, a direita não tem a manha para
movimentar as massas. A esquerda com tais pautas faria um strike. E por fim, um
tiro no pé. O strike foi do Marçal “ferrando” o Bolsonaro .
1.1- João Paulo II “agoniza, mas não
morre”.
Quem teve
a paciência para assistir aos dois eventos, espantou-se primeiro com a falta de
público em Brasília e depois com o excesso de pautas, líderes e falas em São
Paulo. A parada despovoada é reflexo da desaprovação do governo que se acumula.
Já o evento em Sampa com menos pessoas do que se esperava houve em excesso improviso,
lacração, falas e pautas. O bom senso e a estratégia diriam que o ideal seria
somente uma pauta para unir e amplificar e poucas palavras de ordem. É quase uma
regra. Se colocar uma ideia na cabeça já é difícil, imaginem muitas falas e
pautas variadas de difícil entendimento para o povo absorver. Fim da ditadura, democracia
já, liberdade de expressão, fim do foro privilegiado, impeachment do Alexandre
Moraes, anistia aos presos do 8/1 e de lambuja fazer a defesa do Bolsonaro. É
muita coisa junta na cabeça do povão. Convenhamos, a direita não tem a manha para
movimentar as massas. A esquerda com tais pautas faria um strike. E por fim, um
tiro no pé. O strike foi do Marçal “ferrando” o Bolsonaro .
1.1- João Paulo II “agoniza, mas não
morre”.
O governo
do estado busca comprar da iniciativa privada um hospital pronto para chamar de
seu. O novo/velho Heuro prometido por Confúcio há 10 anos é passado e é apenas
ideia e papel para a atual gestão que queria entrega-lo em 2 anos. Hospitais em
Rondônia têm o mau hábito de irem a óbito antes de nascerem, - o de Ariquemes foi
assim - ou se perpetuam em uma espécie de UTI como ocorre com o agonizante JPII.
Após o show de conhecimento e de competência do grupo envolvido para licitar e
construir o HEURO, o natimorto parece seguir a trilha do seu congênere de
Ariquemes. No meio dessa história surgiu o TCE-RO falando do encontro com a Sesau,
a PGE, a CGE e da “disposição e o interesse em assegurar, junto aos órgãos
participantes da reunião, uma via dialógica e cooperativa, para superar
possíveis entraves ou impedimentos que possam prejudicar a conclusão das obras”.
Dialógica né? Vamos lá ver aonde esse dialogismo nos levará.
1.1-
Cartas na mesa
Calma, nada a ver com Pablo Marçal ou seus
CtrlC+CtrlV. Um engodo está sendo vendido ao povo como aquele outro quando se esperava
que as FA’s iriam fazer um golpe em 2022. Querem que acreditemos que o impeachment
do Sêo Moraes do STF é algo simples que não é. No Congresso ocorrem os processos
de indicação de ministros do STF, mas é paradoxal que seja o próprio STF a
presidir a sessão do Congresso para julgar o impeachment. É o rito. Foi assim
com Dilma. À epoca, o presidente do STF sugeriu e dirigiu a sessão, afastando a
Dilma e fatiando sua pena ao permitir - com o aval do Congresso - a manutenção
dos seus direitos políticos. Ali “atravessamos o Rubicão”. O Congresso
sabatinou o cidadão Alexandre Moraes e seu nome foi aceito, aprovado e indicado
para ser referendado pelo presidente da República. A partir daí só o Congresso pode
puni-lo com perda do cargo, num rito conhecido dos brasileiros. Contudo, jamais
houve impeachment de ministro do STF e é preciso levar em conta que os tempos
são outros, o ativismo político do Judiciário é realidade, há um semipresidencialismo
não oficial mantido pelo STF que dá suporte ao Executivo e os dois atuam em
conjunto ou de per si como Legislativo. Impeachment do Alexandre Moraes, só
para quem acredita num mundo rosa. Esperar que o STF corte a própria carne, nem
a pau Juvenal. Aquela aposta das Fa’s, dando um golpe era balela e agora
também. O golpe é outro. O Sistema é (*)oda parceiro!
1.1-
E tem gente que acredita
Sêo Lule
foi ao Amazonas e com os índios Kainã prometeu resolver a questão da seca. Aí
somou 3+6 tirou noves fora e prometeu concluir a BR-319 dando um pito geral ao
afirmar que preciso “parar com essa história” de que a ministra Marina não quer.
Todo mundo está vendo que é conversa para quem gosta de ser enganado. A licença
só no fim de 2025 e 18 meses para iniciar. Por baixo 2 anos. Lembrei da Yakuy
Tupinambá a indígena que moeu “uómi” com um discurso duro: “Temos hoje o pior
congresso da história da República. Um judiciário egocêntrico e parcial. Um
governo, sr. presidente, que nós entendemos o porquê, enfraquecido, acorrentado
às alianças para se manter no poder. E ainda uma quantidade considerável de
veículos de imprensa que fazem o papel sujo para o sistema dominante. Não
respeitam as leis, nem os tratados e convenções internacionais. Vivemos uma
democracia distorcida”. Irritado e vermelho como um peru ao sol ele revidou e concordei
em parte com sua frase: “Se eu tivesse o poder que ela pensa que eu tenho”. Pensei
na BR319 e das promessas ao vento. Ele não tem poder. É só um meme de ditadores
e da Yakui. Devoto de São Tomé, só creio no que vejo e o que vejo é o Veín do
3º andar claudicante.
2- Último pingo
Professo minha infidelidade: creio que os mandatários
de plantão federais, estaduais e municipais estão fazendo bem mais do que podem
para acabar com o fogo e a fumaça. Creio que Dona Marina seja até capaz de doar
seu chale e seu uniforme bege do Ibama para servir como abafador de chamas. Creio
em todos, todas e todes, pois sei que eles falam a verdade. Creio e sinto
orgulho e gratidão quando vejo um “cabeça gorda” com colete escrito Defesa
Civil e sei que ele fará “algo” e uma hora vamos ficar livres da fumaça e que os
aviões retornarão a Porto Velho. Creio até nas renas voando com Papai Noel, na Mula
Sem Cabeça e no Saci Pererê. Tenham paciência. Uma hora dessas não haverá mais
mato pra queimar. Sem mato, sem fumaça, mas enquanto isso, como fica o Rio
Madeira? Pelo menos 20 balsas estão encalhadas sofrendo o assédio dos piratas. Umas
aqui perto em São Carlos. A foto acima é de sábado à noite. E querem cobrar
pedágio para navegação. Governo de
(*)osta o nosso. Olha o que fizemos com nosso voto... Pegaleso!
03- Ponto final - Barraco eleitoral na Cultura
Danou-se...Depois do debate de ontem não é melhor
mudar a eleição de São Paulo para outubro de 2026? São Paulo maior eu alguns países,
ficaria pari-passu com o resto do Brasil. Presidente do Brasil e governador de
São Paulo com igual relevância. De imediato suspensão da campanha eleitoral
para o Marçal se recuperar da cadeirada, tempo para reformar a cadeira da TV
Cultura e para Datena receber novos stents. Nunes teria mais 2 anos de mandato
e não poderia disputar a nova eleição. Novos nomes substituiriam os atuais, barrados
desde já por falta de qualificação. E pensando bem, que tal criar o debate
virtual? Cada um com a família em casa, uisquinho, etc... É relativamente mais
democrático e sem a chatice das TV’s mostrando candidatos votando lá no raio
que o parta. Os likes definem quem ganhou o debate e substituem a tal boca de
urna. Acho até mesmo que os likes podem já em 2026 definir a eleição sem a
necessidade de ir votar no domingo. Sem fila, pelo celular e sem urna
eletrônica. Meu projeto é simples como um pix: o CPF é a senha, o voto é auditado
pela Receita Federal de qualquer lugar. A Globo usa no BBB e se a Globo usa
para o BBB O TSE usa para a eleição.
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