Terça-feira, 21 de junho de 2022 - 15h49
Essa semana eu fui a feira do
meu bairro caminhando com minha esposa e minha filha no carrinho de bebê, no
caminho até a feira não tem mais de 500 metros, e como estávamos caminhando com
criança, a melhor escolha é ir pela calçada... quem dera tivessem calçadas.
Senti uma extrema dificuldade
em andar com o carrinho da minha filha pela calçada, quando não era uma moto em
cima da calçada estacionada irregularmente, era o desnível das calçadas, que
situação horrível.
Confesso que fiquei
extremamente estressado quando me deparei com uma moto em cima da calçada e
tive que descer pela rua para passar pois o dono se recusou a retirar, isso
porque eu estava com o carrinho de bebê.
Fomos e voltamos da feira, eu
como sempre comecei a pensar sobre a situação, essas calçadas, sobre a falta de
respeito do dono da moto, e logo me veio a grande dificuldade que um cadeirante
passaria ao fazer aquele trajeto ou passa todos os dias nessa cidade.
Essa reflexão não é uma
crítica à política, leia até o final e compreenda!
A noite eu fui a uma reunião
de uma igreja, chamada grupo de convivência liderado pelo meu amigo pessoal Pr.
Rafael Carpina, da Igreja Batista Lagoinha, lá conversamos sobre Deus e várias outras
coisas, e um dos pontos da conversa entrou na seara de deficientes. Para lhe
situar, vou resumir.
Antigamente crianças
deficientes eram rejeitadas e algumas até mesmo mortas, e eu pensei: hoje não é
diferente. Então saiu a frase pela minha boca espontaneamente: NÓS TAMBÉM MATAMOS
NOSSOS DEFICIENTES.
Bom, pesada essa afirmação,
não é? Mas você leu que eu tive dificuldades para caminhar com minha filha em
um carrinho de bebê, imagina se fosse um cadeirante, ou um cego?
O cadeirante teria que ir pela
rua movimentada e cheia de motoristas mal-educados, pois pelas calçadas é
impossível transitar, quando não é o desnível, ou a terra amontoada, é o
desrespeito de pessoas que utilizam a calçada para seu benefício ou bel prazer.
E sabe onde rejeitamos ou
matamos os nossos deficientes? Quando não pensamos neles, de maneira alguma eu
ou você se importa com algo até que essa situação chegue até você ou a alguém
próximo de você, isso é falta de empatia ou compaixão.
Nós não nos mobilizamos pela
causa do nosso semelhante, que não é tão semelhante, pois é deficiente, meio
paradoxal isso, mas é assim. Falta muita, muita, muita compaixão nesse mundo.
Quando alguém sofrer pela
causa do próximo, sofrer junto com essa pessoa sem ser deficiente, ou seja lá qual for a dificuldade dessa
pessoa, nós não estaremos mais assassinando a dignidade dos nossos semelhantes
que possuem apenas uma deficiência, ou uma diferença!
Fica aqui a reflexão:
QUE NÓS NÃO SEJAMOS COMO OS
ANTIGOS QUE REJEITAVAM E MATAVAM OS DEFICIENTES!
Renovação - “Defesa incondicional da democracia e da liberdade de expressão”.
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