Terça-feira, 13 de fevereiro de 2018 - 19h40
Após uma recessão muito severa que se abateu sobre o Brasil durante os últimos anos, o mercado financeiro já volta a sentir alguma melhora na economia brasileira, inclusive com mais otimismo em relação a investimentos externos no país. De acordo com o jornalista Aluísio Alves, da Thomson Reuters do Brasil, o volume financeiro envolvido nos anúncios de compra de venda de participações de empresas brasileiras em 2017 atingiu a marca de USD 66,5 bilhões, um crescimento de 22,3% em relação a 2016. “Já em operações completadas, o volume financeiro foi de USD 65,1 bilhões, um salto de 73,1% em relação à 2016, mas, em número de transações, houve queda de 12,2%, com 488 negócios concluídos”, explica.
Segundo ele, a Bolsa de Valores experimentou altas interessantes durante 2017, reflexo da movimentação de investidores interessados em retorno de curto prazo. “Por exemplo, o nosso principal índice de ações, que é o IBOVESPA, já chegou a ter alta de 30% no ano passado, que foi o melhor resultado nos últimos anos, inclusive batendo o recorde histórico”, diz Alves, prevendo que essa movimentação, contudo, deverá desacelerar, o que já vem ocorrendo nos últimos dias. “O mercado quer ver o governo entregar mais reformas estruturantes, principalmente a da Previdência Social, além de mais alguns outros sinais de que a recuperação prometida, de fato, vai acontecer”, esclarece. Agora, quanto aos investimentos de longo prazo, o jornalista explica que também estão acontecendo, porém, num ritmo bem menor, uma vez que o foco desses fundos está na aquisição pontual de empresas que possuam bom faturamento, e que estejam em notável crescimento. “Como a privatização de algumas grandes empresas públicas ainda não saiu do papel e, além disso, o que se enxerga é que a recuperação da economia se dará de forma muito lenta nos próximos anos, num crescimento da ordem de 2 ou 3%, no máximo, então, para quem quer fazer investimentos de 30 ou 50 anos no Brasil, a tendência é esperar um pouco mais para investir”, complementa.
Por fim, o analista da Thomson Reuters também avalia que, embora a atual classificação de risco do Brasil possa prejudicar a entrada de grandes players, como os megafundos de pensão americanos, por outro lado, essa limitação, na prática, acaba não sendo tão relevante para outras classes de investidores, como as de Private Equity, que podem fazer investimentos de forma independente ou consorciada. “Por exemplo, a canadense Brookfield, além das empresas chinesas, continua buscando oportunidades de investimentos no setor de energia e infraestrutura no país, apesar do maior risco”, conclui.
Vale-alimentação deve pagar contribuição previdenciária
Em recente decisão da Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), é integrante da remuneração do trabalhador o vale-alimentação, que for pago em cartão magnético, ticket ou outra modalidade, estando, portanto, sujeito ao recolhimento da respectiva contribuição previdenciária. Segundo o entendimento desse órgão, a isenção somente seria possível se o pagamento fosse realizado em alimento - em refeições oferecidas em refeitórios, por exemplo - e, além disso, é exigido que esse benefício esteja inscrito no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Piraci Oliveira, um dos especialistas jurídicos do SIMPI, afirma que, por se tratar de decisão da última instância de recursos administrativos, abre o risco de todas as empresas que forneçam tickets aos empregados sejam autuados. “Trata-se de um retrocesso, mas essa questão somente estará esgotada após decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF)”, diz ele.
Na tarde desta sexta-feira 09, o vereador Edesio juntamente com o presidente do SIMPI Leonardo estiverem e reunião com a comissão de Camelores da capital Portovelhense, para apresentar junto ao executivo municipal uma solução que possa retira-los das péssimas condições que os mesmos se encontram há anos, largados na praça Jonatas Pedrosa. "Temos que ver algumas alternativas abraçar a melhor e apresentar para o prefeitos e buscar recursos para ser feitos esse nosso espaço para os Camelores" Leonardo.
"Os Camelores da cidade de Porto Velho precisam ser atendido urgentemente, pois a situação que eles estão hoje na praça e por anos foram esquecidos, não é justo para um trabalhador que gera emprego e renda, onde uma capital pode aceitar o centro da cidade
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