Quinta-feira, 17 de junho de 2021 - 10h49
28 de maio
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) comunica que a partir de
1º de junho seria acionada a bandeira vermelha, no patamar 2. A tarifa receberia
acréscimo de R$ 0,0624 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
15 de junho
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André
Pepitone, anuncia que o órgão regulador irá definir os novos valores das
bandeiras tarifárias até o final de junho. Segundo ele, o reajuste do patamar
mais alto, a bandeira vermelha 2, deve ultrapassar os 20%, como previsto na consulta pública da Aneel. Consulta
pública?!
“Consulta Pública é um mecanismo de transparência
que pode ser utilizado pela Administração Pública para obter informações,
opiniões e críticas da sociedade a respeito de determinado tema. Esse mecanismo
tem como objetivo incentivar a participação da população nas questões de
interesse coletivo, ampliar a discussão sobre o assunto e embasar as decisões
sobre formulação e definição de políticas públicas”, segundo o site Consulta
Pública.
18ª Reunião Popular Ordinária da Aneel
A tal consulta teve a participação de pouco mais de 40 pessoas On Line (eu assisti) e até 26 de maio
161 visualizações. A 18ª reunião pública ordinária da Aneel foi realizada em
duas partes começando pela manhã, com intervalo para almoço, retorno depois e finalizada
umas 18 horas horário de Brasília.
Eu não sei realmente aonde essa reunião costuma ser divulgada, mas essa
específica foi no canal da agência no Youtube e apenas os inscritos são
notificados com antecedência. Que tal parar de assistir a CPI da Covid, que
sabemos que irá acabar em caviar e Supermega políticos do momento, indicados
para as eleições 2022?!
Lembrei que um dos maiores destaques da CPI, não os investigados, os
“inquisidores”, está um do Norte que por acaso tem uma relação bem próxima com
a Aneel. Há dois anos o parlamentar indicou a esposa para uma vaga na agência
reguladora de energia elétrica. Pode?! Sim. Amoral, ilegal, não!
A agência é recheada de indicações variadas, tendo currículo que atenda
o cargo e a indicação política! É interessante, mas política não é minha
especialidade, então voltemos para a energia nossa de cada dia!
Você e eu iremos desembolsar além dos anunciados R$ 6.243 a cada 100
kWh, quase 21 por cento de aumento, o valor de R$ 7,571. Isso significa que?!
Exemplificando
Minha fatura do mês de maio, que venceu na metade de junho veio com um
consumo de 366 kWh, uma média de 12 kWh por hora consumida, segundo indicado
pela distribuidora Energisa.
O total da fatura: R$ 300,58 sendo que desse valor estavam incluídos as
tarifas diferenciadas das bandeiras amarela e a vermelha patamar 1 – referente
ao mesmo período. Exatos: R$15,97. Meu consumo na verdade custou R$ 200,08 e os
impostos e encargos R$ 100,50.
Minha conta tem o valor baixo?! Nesse mês sim, por temos feitos “testes
de economia” de energia elétrica. Então, vamos dizer que paguei no mês de
abril: R$ 368,00 também economizando muito. Ou seja, nada de condicionador de
ar ligado a noite toda, as 18 luzes de led
desligadas quando não estamos nos ambientes e a noite não deixamos nenhuma
acessa. Ah, sim, apenas um aparelho de ar condicionado que nem é do sistema
inverter, próxima meta de consumo da família. Felizmente pobre tem sorte na
vida, algumas vezes. Aqui todo tem renite alérgica e somos inimigos de ar
gelado!
Mantendo as mesmas ações de uso consciente de energia elétrica,
incluindo desconectar as tomadas da televisão e não deixar nenhum equipamento
eletrônico em módulo stand by iremos –
se tiver acertado, receber uma fatura de R$ 390,00 mesmo assim preparados para
uns 400,00 acima disso – tenham certeza estarei aqui desabafando...
E, como minha saudosa mãe me ensinou, segue a foto da minha fatura para comprovar que não inventei!
Geração da energia solar
Sê ficássemos atentos as questões ligadas a energia elétrica – eu não
entendo porque até hoje não existe na grade curricular do ensino brasileiro,
algo específico sobre a energia elétrica, não aqueles textos sobre tipos de
energia elétrica: eólica, solar, hidráulica e nuclear, mas sim sobre os tais encargos,
os itens que assustam na hora de pagar a fatura – saberíamos que vale mais hoje
investir em energia elétrica solar domiciliar!
Não é por acaso que todos os estados estão cheios de empresas dessa
modalidade de energia, e antes ela era apenas conhecida das comunidades bem
isoladas como algumas rurais e as ribeirinhas.
Tenho parentes que utilizam esse sistema de geração de energia elétrica
em suas residências em Minas Gerais há mais de 15 anos e um em Goiás, um
trabalhando em uma empresa de instalação das placas solares e logicamente já
fiz um orçamento com ele. O investimento não é doce, mas amargo como tem sido à
conta de energia também não é!
Nesse sistema temos que pensar em benefício em longo prazo. No meu caso,
uma casa com duas suítes com condicionador de ar, salas, cozinha, mezanino,
área de serviço e varanda ao redor da casa, algo em torno de R$ 21 mil reais
financiado em suaves e longas prestações com juros medianos.
O chato é que me esqueci de mencionar, meu parente de Minas Gerais é
médica, dona de uma clínica, com rendimento mensal obviamente muito, mas muito
acima do meu de jornalista, consultora e escritora!
Mesmo assim não perca a esperança! Vejo cada dia mais casas em Porto
Velho com placas solares no telhado. Um dos hipermercados que se instalou na
capital só utiliza essa modalidade de abastecimento em todos os estados onde
está, ou seja, está se popularizando a tal ponto que o governo federal já
estuda maneiras de torna-lo mais salgado para os futuros consumidores...
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