Sábado, 28 de dezembro de 2013 - 19h29
O lado bom de Nazif
O caro leitor pode considerar estranho o fato de defender algumas posições na gestão Mauro Nazif, enquanto todo mundo joga pedra pelas alagações, falta de planejamento – pelo menos um plano emergencial – a má escolha do seu corpo de secretários. Juro que estou em pleno uso das minhas faculdades mentais e ao menos pelos motivos acima – mais a regularização fundiária e saúde emperradas – também me junto à opinião pública para reclamar.
Assista a entrevista do Programa Candelária Debate
deste sábado, na TV Candelária/Record, canal 11.
O que defendo na gestão Nazif é que temos um prefeito honesto e que não se envolveu em bandalheiras no seu primeiro ano de administração, o que seu antecessor já dava pinta desde o início – na Emdur, por exemplo - que a corrupção assombraria. Nazif – nem sei como esta conseguindo – não reajustou as tarifas de transportes coletivos em 2013 e já garantiu que não fará isto em 2014. É um dos únicos prefeitos brasileiros a não pular cirandinha com as concessionárias e também a não reajustar IPTU em 2014. E mais: esta pagando os fornecedores em dia, com surpreendente regularidade.
No quesito alagações vejo o prefeito merecendo alguns descontos. 1- Por causa das bandalheiras passadas a justiça vetou até o aluguel de maquinário para fazer frente às inundações. 2 – A impermeabilização do solo aumentou na cidade com 400 quilômetros de ruas asfaltadas nos últimos anos 3- Esta inaugurando obras com discrição, sem fazer ostentação.
As nominatas
Passados Natal e Ano Novo os partidos políticos vão se dedicar a formação das nominatas de candidatos a Assembléia Legislativa e Câmara dos Deputados cujos nomes serão sacramentados nas convenções de junho com as postulações ao governo e ao Senado. Vários partidos estão optando por chapas completas e fechadas a ALE com 25 candidatos.
Auge das alagações
O final de dezembro e o inicio de janeiro marcam o auge das alagações na cidade de Porto Velho aumentando sensivelmente doenças como a dengue e a malária. E preciso muito cuidado ao andar pelas ruas alagadas também para não contrair doenças como a leptospirose ou até erisipela com as águas contaminadas com urina de ratos. Enfim, as alagações causam sérios problemas de saúde.
O mapeamento
Do pacote de medidas anunciadas pelo prefeito Mauro Nazif no meio da semana – além da compra do maquinário já licitado -, julgo a mais importante o mapeamento da drenagem na capital. Sem este trabalho seria impossível organizar o combate as alagações já que em algumas regiões da cidade as tubulações são antigas e não conta do escoamento das águas fluviais.
Para esquecer
No tocante a Assembléia Legislativa, com dos deputados da atual legislatura presos, ambos que já foram inclusive foram presidentes da Casa de Leis –Valter Araujo e Marcos Donadon - e envolvida em duas Operações da Policia Federal, é um ano para esquecer. Infelizmente o parlamento estadual não deu a resposta esperada pela sociedade no tocante às punições aplicadas nos infratores.
E os vereadores?
Também para a Câmara de Vereadores de Porto Velho que não puniu os envolvidos na Operação Apocalipse e várias outras Câmaras Municipais – caso de Pimenta Bueno – que teve vereadores presos. Muitos prefeitos foram indiciados, como Ernam Amorim de Cojubim, outros ameaçados de cassação como Lurdinha do PT.
No Congresso
Já, no Congresso Nacional, a bancada federal voltou a se envolver em escândalos. Tivemos a prisão do deputado federal Natan Donadon (PMDB-Vilhena) e a condenação do senador Ivo Cassol (PP-Rolim de Moura) em malversação ocorrida quando prefeito do município de Rolim de Moura. Nada diferente do que ocorreu em outros estados, principalmente em São Paulo, onde uma carrada se ferrou com o mensalão.
Via Direta
*** No ano que esta terminando alguns prefeitos passaram incólumes, com gestões eficientes como Alex Testoni (Ouro Preto) e Jesualdo Pires (Ji-Paraná) *** São dois nomes de futuro na política rondoniense, mais a frente *** E dos partidos políticos o que saiu mais chamuscado no ano foi o PT de Roberto Sobrinho e Epifânia Barbosa.
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