Quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015 - 05h13
Um caso raro
O município de Ji-Paraná, com cerca de 130 mil habitantes, na região central de Rondônia, é um caro raro de bom gerenciamento no municipalismo brasileiro. Lá, embora a arrecadação não seja das maiores, tudo funciona melhor – lembram de casos recentes do viaduto em tempo recorde e da decoração natalina de bom gosto e a baixo custo? - e os recursos são utilizados com parcimônia.
A cidade tem como prefeito, o ex-deputado estadual, o engenheiro civil Jesualdo Pires (PSB) e conta como estratégia a união das forças políticas, o que não ocorre na capital, Porto Velho. O próprio Jesualdo foi eleito por uma coalizão que contava desde o senador Acir Gurgacz (PDT) ao ex-prefeito José Bianco (DEM).
Graças a tudo isto, mais um bom trabalho na captação de recursos de emendas, as lideranças locais vão proporcionando um bom exemplo para ao municipalismo.
É possível administrar, sim, assumindo responsabilidades, sem jogo de empurra, sem lambanças e com parcimônia, elegendo prioridades e somando esforços da comunidade. São 180 obras em andamento, incluindo macrodrenagem, esgoto, um novo distrito industrial (é o segundo...) e nove creches.
A unidade
O novo presidente da Assembléia Legislativa Maurão de Carvalho (PP-Ministro Andreazza) e enfatizou a unidade desta legislatura que foi empossada no domingo. A chapa mesclada de deputados eleitos pelos partidos da base governistas e pela oposição deu uma demonstração de força, num pleito consagrado pelo consenso dos 24 parlamentares da casa de leis.
A recuperação
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) abriu seu segundo mandato com os olhos voltados para Porto Velho já cobrando em seu primeiro pronunciamento os recursos prometidos pela União para o Plano de Recuperação da capital. O senador pedetista considera essencial a consecução dos projetos de infra-estrutura elaborados pelos técnicos de planejamento das esferas municipal e estadual.
A soja
Novo motor da economia de Rondônia, a soja tem multiplicada ano a ano a área de plantio no estado. Infelizmente, tivemos infestação da ferrugem nas plantações em 2015 antecipando a colheita. Não bastasse, a cotação de preços no mercado internacional tem baixado o valor da saca. Mesmo com tudo isto a leguminosa vai se espalhando de Cabixi a Ponta do Abunã.
Puxando a brasa
O suplente de senador Odair Soares criticou os ex-prefeitos de Porto Velho pela atual falta de infra-estrutura da cidade, lembrando que também foi alcaide por aqui e que na sua época a coisa funcionava. O raposão foi prefeito quando a cidade tinha pouco mais de 50 mil habitantes e ocorria um crescimento vegetativo, dava para fazer alguma coisa. Nas décadas de 70 e 80 explodiu a migração e então o bicho pegou.
A desvalorização
Nos bairros da periferia a desvalorização imobiliária pegou pesado em Porto Velho, principalmente na venda de terrenos e “estâncias”. Enfrentamos um êxodo de operários da construção civil para outros estados e quem tinha comprado alguma coisa esta passando para frente a preço de banana. A venda e aluguel de imóveis no geral, continua em baixa.
Via Direta
*** Como uma das pragas do Egito, hordas de carapanãs (pernilongos para os migrantes sulistas) estão tomando conta de Porto Velho e seus Distritos *** Não bastasse tantos políticos corruptos, mas esta *** Muita gente atribui a praga dos insetos as usinas, mas não tenho estudos a respeito, apenas indícios *** Então, salve-se quem puder...
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