Segunda-feira, 5 de dezembro de 2011 - 06h41
Já fiz muito pregão eletronico. Já tive mil e um problemas com eles. É bom e é ruim. Ruim porque ganha cada empresa deste Brasil sem porteira, que só Jesus na causa.
Quando Prefeito comprei umas ambulâncias pelo pregão. Ganhou um empresa do Paraná. Foi enrolando pra entregar. Mandei um procurador lá dar uma olhada. Era um espelunca de fundo de quintal, que não tinha dinheiro nem pra comprar uma arruela quanto mais ambulância. Cancelei.
Outra de medicamento. Tudo bem. Ganhou empresa do interior de São Paulo. Quando mandei ligar para entregar, ela me disse que não poderia mais manter o preço. Que foi um rapaz da empresa desavisado que baixou o valor naquele nível. Que seria impossível. Fiquei com a cara no chão enquanto povo lá fora ficou mais alguns meses à mingua.
É assim. Tem empresa boa. Tem empresa péssima. Que entra no circuito para encher o saco.
Agora, chegou a minha vez no Governo. A contratação dos aviões. Gastamos quase o ano inteiro estudando a melhor maneira. Decidido – seria uma empresa que cobriria o governo em suas necessidades, modelo do Acre e de Mato Grosso. Tudo bem. Pregão. O mais transparente possível.
A empresa perdedora de Porto Velho, a mesma que vinha nos atendendo, por termos aditivos, entrou com a denúncia, o Tribunal de Contas puxou o processo e mandou reparar e cancelar.
Sem problemas – cancelei e será publicado shoje. Agora, vamos começar do zero. Só tem uma coisa. Não vou alugar mais aludar coisa nenhuma. Nem avião, nem urubu. Vou viajar agora é na asa da Internet. Da videoconferencia. Quem me quiser no interior que me leve. No mais eu vou é de carro mesmo. Vai demorar mais, claro que vai. Rondon fez o que fez no lombo do burro, porque não posso fazer o mesmo agora?
Vou comprar para o governo aviões novos. Vai demorar. Sem problemas. Mas, vou comprar, isto tudo se me deixarem comprar. Porque querer é uma coisa e poder é outra. Governador pensa que manda, chega até a se iludir, mas, tem contrapesos poderosos, forças que puxam o governo pra trás, pra frente e para os lados. Mais ou menos com um cavalo arreado, espora, freio na boca e rédea.
Mas, comigo é assim, é tudo ou nada. Avião novo e do Estado. Não queria fazer isto. Mas, só tenho este caminho. Voto vencido não se discute. Fonte: Blog do Confúcio
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