Quinta-feira, 22 de abril de 2021 - 14h24
Falei no capítulo 59 que daria um tempo para
continuar com a série. Se não fizer esta pausa, terminarei repetindo demais,
indo e voltando. Estou vendo que o cenário da política deverá ocupar o nosso
país. Ficaremos entre a COVID-19 e a CPI. Enquanto isto, não temos ainda
aprovado o Orçamento da União nem as reformas essenciais para o Brasil sair do
atoleiro. A eduação básica completamente sem rumo. Está vendo aí?
A vacina é o grande anseio e a esperança de todos
nós. Ainda é tempo de investirmos nos laboratórios nacionais. A vacina
transformou-se em tema estratégico para os países produtores, mesmo sendo
produzida por empresas privadas. Presumo que tenha recebido incentivos
importantes dos seus governos nacionais. E agora, quem tem vacina, retém para
seu próprio povo. E vai soltando, devagarinho, desde que os países solicitantes
estejam comungando de políticas internacionais e acordos diplomáticos.
Como que dizendo – “venha comer aqui na minha mão”,
senão não tem vacina para vocês!!! Rararará! E todo mundo sabe, que em matéria
de capitalismo e poder político – o coração fica de lado. Não adianta nada
ficar lamuriando, falando dos nossos potenciais, do nosso tamanho territorial,
das nossas águas doces e rios caudalosos. Os negócios das vacinas têm
motivações que fogem à minha compreensão. Vamos deixar esta história de lado.
Enfim, o que temos que fazer é investir pesado e,
com todo gás político, no Butantan para a produção rápida da BUTANVAC, na USP
de Ribeirão Preto, que está a mil para mais uma vacina, e na Universidade de
Minas Gerais também. Temos ótimos pesquisadores.
Poderemos ter vacina para todo o povo brasileiro
sem ficar neste chove e não molha de contar com vacinas alheias, que podem
chegar ou não. No mais, e bem mais rápido, parcerias com os quatro laboratórios
produtores de vacinas para animais, com pequenos investimentos em suas plantas
industriais, que podem produzir IFA e termos vacinas suficientes para o Brasil
inteiro e ainda poder atender aos outros países. Isto tudo, ainda este ano.
Temos cartas na manga. Vamos usar.
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