Não sei onde vamos chegar. Porque há um confronto direto colocado na rua entre o povo e o Estado. No Brasil que copia tudo, o certo e o errado. Não só o Brasil, mas, os países ocidentais e orientais. E a grande verdade chegou: o modelo de Estado atual chegou ao seu limite. E a continuar assim, está instalada a crise da própria existência humana.
De um lado as populações que se acostumaram a ganhar. E a querer cada vez mais. O que não tem nada de errado em querer mais. . Porque é bom ganhar cada vez mais fácil, trabalhar cada vez menos, e lutar por mais direitos e mais benefícios, para a classe média e quirela para os mais pobres. E o Estado tem limites. E os seus serviços pioram. A educação em permanente crise de qualidade, as cadeias, a saúde, as estradas.
O povo se manifesta por melhorias de tudo. E que o Estado produza mais. Que seja ético e responsável. Que seja duro com a corrupção. O que está acontecendo com alguns Estados brasileiros, como o Paraná e Brasília, é apenas uma pontinha do que poderá acontecer com todos. Porque todos somos iguais, pensamos iguais e queremos cada vez mais e não podemos ter e nem conceder tudo que se pede.
As batalhas nas ruas acontecem. E irão acontecer muito mais. E o Estado brasileiro e seus queridos penduricalhos estaduais, estão todos igualmente falidos ou quase falidos ou cheiro de enxofre. E ninguém quer perder nada. Os benditos direitos que foram se acumulando. E gente vai enxugando gelo. E querendo explicar o inexplicável. Mas, o Estado precisa mudar por bem ou por mal.
Quando falo mudar é se ajustar à realidade dos tempos. Reformar o Estado e um novo pacto ser estabelecido, onde se possa entender que o Estado não tem dinheiro. E o de que precisa tira do próprio povo. E foi-se dando generosamente, pondo em prática, a lei das consequências indesejadas. A gente mexe aqui, não sabe como fica depois. Só tem uma coisa, tem e deve se mexer na realidade do Estado paternalista. O ajuste fiscal, o ajuste de tudo deve ser posto em prática, a duras penas, com sangue, suor e lágrimas. Esta é a cristalina realidade.