Domingo, 11 de julho de 2021 - 10h18
Em 2017 participei do “IX Congreso Ordinario Nacional e
Internacional de Escritores da Sociedad de Escritores de Bolívia” em Trinidad,
a convite do presidente daquela instituição. Proferi naquela ocasião, por
gentil distinção dos organizadores do evento, a palestra de abertura intitulada
“La colonización de las tierras bajas y la historiografia boliviana”. Como
parte do programa eu e outros participantes do evento fomos brindados com o
título de “Huesped Ilustre de Trinidad” pelo Gobierno Autonomo de La Santíssima
Trinidad – Bolívia. Embora tardiamente devo aqui agradecer, na figura do senhor
José Palma, presidente da instituição que promoveu o evento, a acolhida de que
fomos objeto. Também tardiamente, lembrei apenas agora de publicar o texto que
segue. Bem, antes tarde do que nunca, é o que diz a sabedoria popular.
Introdução: Bolívia e a
Amazônia
Tornada independente em 1825 a Bolívia concentrou, durante
todo o seu primeiro século de vida republicana, a maior parte de sua população
colonial e a parte mais importante de sua economia no Altiplano Andino. Mas, a
Bolívia não é apenas os Andes, e o processo de colonização do Altiplano distingue-se
pronunciadamente daquele ocorrido nas Terras Baixas Bolivianas, que fazem
fronteira com o Brasil. São essas terras compostas pelos departamentos de
Cochabamba, parcialmente La Paz, Pando, Beni, e Santa Cruz (ANZAI-A, 2008, nota
de rodapé 4). Esses três últimos departamentos tangem o limite com o Brasil na
fronteira Amazônica. De todos os países que a compartilham a região Amazônica,
a Bolívia ocupa território da hileia apenas menor que o do Brasil e o Peru, a
saber: 9,2% do território total da hileia e 47% do território boliviano
(LANDÁZURI, 1987, p. 20). Nessa exposição nos concentraremos exatamente nas
condições que causaram a quase total exclusão do processo histórico dessas áreas
fronteiriças, que tocam as bacias hidrográficas dos rios Guaporé, Mamoré e
Madeira, das Histórias Gerais da Bolívia, com ênfase nos departamentos do Beni
e Pando, em razão dos eventos históricos neles ocorridos.
Economia e demografia boliviana
no auge do I Ciclo da Borracha
Não por acaso, as áreas dos departamentos de Beni e Pando
na Bolívia e os estados de Rondônia e Acre no Brasil, constituíram-se desde o
início da colonização como a parte mais periférica dos centros de produção
econômica e de decisão políticas dos seus respectivos países. Esse fenômeno
teve continuidade mesmo durante o chamado I Ciclo da Borracha, período no qual
a região Amazônica, compartilhada pela Bolívia e o Brasil, apresentou um
notável surto de prosperidade econômica. A partir da segunda metade do século
XX até a presente quadra do século XXI, a Amazônia tem aumentado seu grau de
importância para as economias dos países que dela compartilham, de modo mais
estável que os transitórios surtos extrativistas, típicos de sua história até
então. Mas, apesar dessa importância, essas regiões não conseguiram alçar-se
ainda ao nível cultural, econômico e político dos centros nacionais.
Na Bolívia, no final do século XIX (1899), a área das
delegações de Madre de Dios e Purus e do Departamento do Beni somadas
respondiam pela ocupação 38,57% do território nacional. Para termos ideia dessa
proporção, basta observarmos que a delegação do Purus ocupava 24,20% do
território nacional boliviano enquanto que o departamento de La Paz 21,55%.
Essas unidades administrativas apresentavam, contrariamente a essa proximidade
em extensão, uma disparidade gritante em sua contribuição para o total da
população. Enquanto que La Paz detinha 24,13% da população boliviana naquele
ano, o Purus participava com apenas 1,88%. Tal distribuição se refletia nas
densidades demográficas significativamente baixas naqueles departamentos dos
quais tratamos aqui (BALLIVIÁN, 1900, p. 3).
A goma elástica e os minérios eram os mais importantes
produtos de exportação da Bolívia em 1900. Do total das exportações bolivianas
em 1899 os minérios responderam por 64,98%. A prata respondia por 56,24% de
todos os minérios exportados (BALLIVIÁN, 1900, p. 86). A elite mineira era a
principal elite política e o centro de suas atividades políticas e comerciais
era o Altiplano Andino.
Continuando esse pequeno painel da economia boliviana no
século XIX, a rubrica agricultura respondeu por 31,86%, o que é um percentual
expressivo, a segunda fonte de ingressos nacionais (BALLIVIÁN, 1900, p. 85). Contudo,
estava embutida nessa rubrica a produção extrativista, que era a segunda
atividade em importância no conjunto dos ingressos derivados das exportações
bolivianas. O extrativismo da borracha respondia em 1899 por 86,78% da soma dos
produtos extrativos e agrícolas exportados (Ballivián, 1900, p.87). Se
considerarmos todas as exportações bolivianas naquele ano Bls. 27.365,75,
constataremos que o valor da produção extrativa Bls. 8.086,000, correspondia a
29,55% desse montante. Então, quase 1/3 dos ingressos bolivianos resultantes
das exportações em 1899 provinham da atividade extrativa, realizada nas Terras
Baixas Bolivianas e, particularmente, na zona de fronteira. Em resumo, era a
pauta de exportação da Bolívia dominada pelos minerais, secundados pela
borracha.
Condição periférica e
expressão na Historiografia boliviana
Essa condição de
pouca expressividade demográfica, e de periferia econõmica, se refletiu na
produção intelectual sobre a região beniana e pandina. Primeiramente, é
necessário destacar que na historiografia sobre o boom da borracha na Amazônia tem predominado estudos de caráter
geral, os quais não dão conta de grande parte da riqueza dos fenômenos ali
produzidos. A historiografia boliviana, a par desse painel generalizante que
traçou sobre o período e a região, pouco avançou. Exceto talvez no que diga
respeito aos estudos sobre a Guerra do Acre, que hoje abordam diversas facetas
do evento.Conta a favor da Amazônia Brasileira a instituição de universidades e
centros de pesquisa que têm elevado a quantidade e sofisticação dos estudos das
Ciências Humanas sobre a região. Já nas Terras Baixas Bolivianas, o ensino
superior têm-se concentrado nas áréas técnicas, em franco prejuízo das Ciências
Humanas. Quanto ao rio Madeira, o que observamos da literatura estudada é que
dadas as condições históricas de constituição de um saber sobre a ocupação da sua
bacia: de seus formadores e principais afluentes, durante o chamado I Ciclo da
Borracha ficou muito prejudicada em razão do caráter centralizador e genérico
das Histórias Gerais produzidas na Bolívia a que tivermos acesso.
Todas essas considerações servem para situar as condições
nas quais se produziu uma Historiografia Geral da Bolívia. O quadro composto
pela: distância dos centros de decisão política e condição subalterna, embora significativa,
da principal produção dessas regiões fronteiriças durante o surto gumífero, a
partir da segunda metade do século XIX, são fatores importantes para explicar a
relativa ausência dos eventos históricos dessas regiões nas Historiografias
Nacionais, fato que perdura até hoje. Essa constatação, contudo, não invalida a
alta qualidade intelectual dos trabalhos examinados, marcante pela fidelidade
aos seus pressupostos. O que queremos aqui chamar a atenção é que na Bolívia,
como no Brasil, as Histórias Nacionais não conseguiram transmitir adequadamente
ao leitor ou estudantes uma sólida visão de conjunto dos fenômenos históricos
ocorridos em seu território.
Outro elemento importante para explicar a diminuta exposição
das áreas de fronteira na História Geral desses países foi seu papel periférico
na formação dos Estados nacionais, no qual tiveram pouca ou nula participação. Além
disso, não devemos nos esquecer que durante o século XIX a História era a
História Política, Diplomática e Militar. Nem se pensava em História Regional,
ou em etno-história, muito menos em História Social, menos ainda História da
Luta de Classes. A partir da segunda metade do século XX as inovações no Estudo
da História ocasionadas pela adoção mais intensa do Materialismo Histórico e
pelo surgimento da Escola dos Annales,
não provocaram um imediato redirecionamento na forma como essas pesquisas eram
feitas na Bolívia, fenômenos que hoje observamos com maior vigor nos estudos
monográficos de caráter acadêmico.
Histórias gerais da
Bolívia
Assim, pouco
interesse despertou essa História periférica nos governos e intelectuais, que
desde os centros hegemônicos de poder elaboravam políticas públicas e escreviam
suas Histórias Nacionais a partir de seus próprios pressuspostos. Representavam
essas regiões uma história periférica e de esquecimento. Mencionada,
quando muito, pontualmente e em largos rasgos, que fazem obscurecer toda sua
riqueza e possibilidade de percepção do real.
A publicação mais antiga que contém em seu título as
palavras História de Bolívia, que encontramos em nossa pesquisa, é a obra de Manuel
José Cortés (1815-1865) intitulada “Ensayo sobre la historia de Bolivia”
publicada em Sucre no ano de 1861. Seguiram-se as publicações de “Historia de
la República de Bolivia desde 1824” de Luis Mariano Guzman publicada em 1872[1] e
“Apuntes para la historia de Bolivia” de Benjamín Blanco publicado em 1873[2]
(GUTIERRES, 1875, respectivamente pp. 82 e. 23). Não encontramos essas duas últimas
obras para consulta.
O plano da obra de Manuel José Cortés inicia com a
Independência e os sucessivos governos até Belzu e Córdova. É essencialmente
uma História Política, com os últimos capítulos tratando da instrução,
literatura, costumes e legislação na Bolívia, citando apenas de passagem os
grupos nativos de Mojos (Beni).
O notável intelectual boliviano Alcides Arguedas publicou
também uma “Historia General de Bolivia” na Bolívia em 1922 cujo subtítulo é “o
processo da nacionalidade (1809-1921)”. No ano seguinte publicou em Paris,
quando representava diplomaticamente seu país na França, “Histoire générale de la
Bolivie”, edição traduzida do espanhol, resumida e adaptada para o francês por
S. Dilhan. Segue a obra o esquema clássico das demais Histórias da Bolívia. Não
se ocupa, porém, do período incaico, iniciando a escrita já com o processo de
Independência que trata no capítulo I. A seguir estrutura sua obra sobre a
cronologia dos diversos governos até a década de 1920. Há frequentemente curtas
menções sobre os eventos relacionados ao Beni, como o Tratado de Ayacucho e as
primeiras investidas de George Earl Church para atuar no ramo dos transportes
naquela área. Menciona às vezes os grupos nativos e a natureza, sempre os
tratando, assim também a região, como pouco conhecida, inculta e hostil.
Interessante notar que embora o subtítulo aponte para um estudo de formação da
nacionalidade esta é, pela própria estrutura do trabalho, considerada como um
dado do Estado Nacional. A quase ausência dos indígenas na obra permite
reforçar essa afirmação, pois o processo de formação da nacionalidade, ou do
sentimento nacional, se dá antes no seio do povo, para depois exprimir-se nas
instituições. Talvez por esse profundo divórcio histórico nas origens da
república, a Bolívia seja hoje um Estado Plurinacional.
Mais recentemente outra “Historia de Bolivia”, cujos
autores são. José de Mesa, Tereza Gisbert e Carlos D. Mesa Gisbert (2008), foi
lançada (publicaram os autores obras anteriores sobre a História da Bolívia).
Obra volumosa, contendo 740 páginas, mantém, contudo, em seus capítulos a
estrutura e o conteúdo dos demais trabalhos do mesmo gênero. Quanto à região
fronteiriça poucas e ligeiras informações mantêm-na ausente da História da
Bolívia.
Assim, embora trabalhos acadêmicos mais recentes tenham
crescido seu interesse sobre o processo histórico nas áreas fronteiriças da
Bolívia com o Brasil, particularmente no chamado I Ciclo da Borracha, esse
interesse não foi capaz de tirar as Histórias Gerais da Bolívia de sua tradição
centrada no altiplano e nos fenômenos políticos.
Essas obras evidentemente tiveram influência sobre as
publicações que se destinavam ao público escolar. Esse é o caso da obra seguinte,
escrita já no período em que a borracha era o segundo maior produto de
exportação da Bolívia e que a fronteira já revelara sua importância, é de José
Maria Camacho, intitulada “Compendio de Historia de Bolivia” (1896). Feito para utilização nas
escolas da Bolívia, esse compêndio inicia com as etnias do altiplano andino:
aimarás e quéchuas, e utiliza os demais capítulos para discorrer basicamente
sobre a História Política e Diplomática. Não menciona as antigas províncias de
Mojos e Chiquitos, nem o Território de Colônias, seus grupos indígenas e a
criação do departamento do Beni. Certamente, a opção por uma História dos
fenômenos políticos e diplomáticos não teriam como recusar uma mirada, mesmo
que rápida, por esses territórios periféricos da Bolívia. Seja pelo seu papel
na formação das fronteiras no período colonial, seja pelas transformações
trazidas desde a segunda metade do século XIX até a primeira metade do século
XX, seja pela riqueza de grupos indígenas nele existentes. Mas é uma História
que privilegia a ação dos presidentes e do Estado Nacional, cujos eventos
ocorrem, via de regra, fora do espaço fronteiriço.
Tambem o “Nuevo
compendio de la historia de Bolivia”, escrito por José Macedonio Urquidi (3ª.
Ed., 1921) é destinado ao uso em escolas no departamento de Cochabamaba em
1902. O departamento de Cochabamba está situado na vertente dos Andes
bolivianos, região central da Bolívia e se limita com o departamento do Beni.
Nem por isso a História de Urquidi se debruça sobre a região fronteiriça.
Inicia o livro abordando os grupos indígenas altiplânicos e sua organização
antes da conquista espanhola. No capítulo seguinte passa à colonização
espanhola, sem mencionar a região das Províncias de Mojos e Chiquitos, objeto
de vigorosa ação missionária desde a segunda metade do século XVII. Prossegue
com as Guerras de Independência, o estabelecimento da República e estrutura o
restante da obra com os períodos presidenciais. Evidentemente é um trabalho de
cunho tradicional onde a História é, por excelência, a História Política. Os
grandes feitos da Independência e as lutas políticas são colocados no centro.
Sobre a região fronteiriça boliviana, se resume a uma descrição dos eventos da
Guerra Acreana (na parte XXIV) poucas frases de um parágrafo onde informa sobre
o Tratado de Ayacucho.
Recentemente foi lançada outra obra destinada às escolas
bolivianas. Trata-se de “Historia de Bolívia” de Florian Giebel (2007). Segue a
tradição da História Política, Militar e Diplomática com algumas pinceladas de
economia e cultura boliviana. No que tange ao Tratado de 1867, apenas informa
seu teor e consequências em perda territorial. Como os demais não se debruça de
forma mais profunda sobre o processo histórico nas Terras Baixas Bolivianas.
Podemos resumir que dado o seu caráter centrado em uma
tradição historiográfica que privilegia os fenômenos políticos ocorridos no
Altiplano Andino, as obras citadas pouca importância dão ao estudo dos
fenômenos ocorridos nas regiões periféricas e fronteiriças da Bolívia
amazônica. Esse atributo resulta de características do próprio fazer história,
de suas mudanças e lenta absorção. Mas, também, no caráter de isolamento e de
diferença dessa região em relação ao Altiplano Andino, diferença que pode ser
observada em um processo histórico singular desde antes da colonização
espanhola.
Evidentemente não consultamos todas as obras de caráter
geral sobre a História da Bolívia, mas a amostra parece nos indicar que se
alguma outra obra possui outro tipo de abordagem ou cita os eventos esquecidos
naquelas que mencionamos se constituirá como exceção. Finalizo afirmando que
também nesse caso Bolívia e Brasil estão de mãos dadas, porque do outro lado da
fronteira o fenômeno é o mesmo. A História da Brasil ensinada nas escolas é,
essencialmente, a História Regional da Costa Atlântica entre Pernambuco e São
Paulo. Assim, o nosso estudante amazônico e mato-grossense desconhece grande
parte de seu próprio passado.
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Nota introdutória: Catalina o pássaro de aço nos céus da Amazônia
Nesses tempos, quando a população de Rondônia se vê ameaçada pela suspensão de alguns voos e mudanças de rota das companhias aéreas que nos servem,
Todo boato tem um fundo de verdade: o Ponto Velho, o Porto do Velho e Porto Velho
O último artigo que publiquei aqui tratou da figura do “velho Pimentel”, um personagem que, apesar de seu caráter até agora mítico, parece estar ind
A origem da cidade de Porto Velho e o velho Pimentel
Todos sabem que a origem da cidade de Porto Velho coincide com a última tentativa de construção da ferrovia Madeira-Mamoré em 1907. Naquele ano, ao