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Gente de Opinião

Dante Fonseca

A Maçonaria, sua origem e penetração na região Norte


 

Por Dante Ribeiro da Fonseca

A Augusta, Benemérita, Grande Benfeitoria da Ordem, Augusta e Respeitável Loja Simbólica União e Perseverança número 947, jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil (GOB) foi fundada em 24 de janeiro de 1918. Completou, portanto, há dias atrás seus 98 anos bem vividos. Lembrando desse aniversário julguei oportuno publicar aqui um pequeno trabalho que resume a penetração da Ordem Maçônica na região Norte e o surgimento da Maçonaria em Rondônia.
 

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Loja Simbólica União e Perseverança, Porto Velho, Rondônia

É evidente que mais pesquisas devem ser realizadas e essa que segue é bastante resumida. Cremos, porém, que comemorar esse aniversário mesmo que com trabalho resumido é melhor que deixar o momento passar em branco. Afinal a A\R\L\S\ União e Perseverança faz parte da História de nosso estado, pelo seu quadro de obreiros passaram valorosos cidadãos que muito contribuíram para que Rondônia surgisse. Assim homenageamos essa oficina com o pequeno histórico que segue.

A Maçonaria constitui-se como uma associação de homens livres e de bons costumes, que aspiram pelo aprimoramento moral através do cumprimento inflexível do dever, da busca da verdade e da prática desinteressada e anônima da filantropia. Ainda, buscam os Maçons o aprimoramento social, através de seus princípios diretores: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, os quais nos permitem antever uma sociedade mais justa e mais fraterna.

A origem da Maçonaria como instituição está, historicamente, situada nas corporações de pedreiros medievais, daí nossos símbolos serem as ferramentas do ofício. No século XVII, essa Maçonaria de ofício, chamada operativa, passa a aceitar em seus quadros membros da nobreza, da burguesia e de outras profissões. Essa nova base social transforma lentamente a Maçonaria operativa, resultando daí a Maçonaria especulativa, tal como a conhecemos hoje. Com essa transformação, os instrumentos usados pelos pedreiros são assumidos pela maçonaria especulativa como detentores de uma simbologia moral destinada ao aprimoramento do homem e da sociedade. A primeira Potência Maçônica foi a Grande Loja da Inglaterra, fundada em 1717. Da Inglaterra, o berço das Lojas Especulativas, a Maçonaria espalhou-se pelo Mundo.

No Brasil, embora tenhamos notícias da existência de Lojas Maçônicas já no século XVIII e, ainda, atribuam-se à influência maçônica alguns movimentos de emancipação ocorridos no Brasil colonial, a Ordem Maçônica cresce e torna-se visível durante o século XIX. Isso ocorre particularmente após 1822, quando foi criado o Grande Oriente Brasílico ou Brasiliano, obediência nacional, que viria, anos depois, a adotar a denominação de Grande Oriente do Brasil.

O primeiro passo para essa empresa, foi a fundação da Comercio e Artes na Idade de Ouro, no Rio de Janeiro. Em maio de 1822, com o acirramento da crise instaurada pela Revolução do Porto, que pretendia fazer retornar o Brasil ao status de colônia, surgiram, da tripartição da Loja Comércio e Artes, as Lojas União e Tranqüilidade e Esperança de Niterói. Com essas três Lojas foi criado em 17 de junho de 1822 o Grande Oriente, e escolhido como seu Grão-Mestre, José Bonifácio de Andrada e Silva, um dos artífices de nossa independência política de Portugal. Surgiu então o Grande Oriente do Brasil - G\O\B\ no cerne da luta pela nossa emancipação política. Destarte, em 04 de outubro daquele ano D. Pedro tomou posse do cargo de Grão-Mestre do Grande Oriente. Daí em diante Maçons ilustres lutaram, no Brasil, pelas grandes causas da pátria e da humanidade, como a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República.

Na região Norte a Maçonaria tem o seu berço em Belém. Embora Maçons tenham aqui também lutado pela Independência, a primeira Loja Maçônica na região, a Loja Tolerância, foi fundada na capital do Pará em 19 de dezembro de 1832, dez anos após aquele evento. Dentre os obreiros dessa Oficina deve ser destacada a notável figura de João Baptista de Figueiredo Tenreiro Aranha.

Esse político paraense exerceu vários mandatos eletivos como deputado provincial e na Assembléia Geral. Na Corte do Rio de Janeiro, como deputado geral pelo Grão-Pará, que até 1850 compreendia também a antiga capitania do São José do Rio Negro ou Amazonas, Tenreiro Aranha propôs a lei que elevou aquela antiga capitania à categoria de Província. Ainda no ano anterior, em sessão de 7 de novembro de 1849, como membro da Assembléia Provincial do Pará, apresentou a seguinte indicação: “Indico que se dirija uma representação à Assembléia Geral legislativa, para que a Comarca do Alto Amazonas seja elevada à sua antiga categoria de Província”. Nessa empreitada foi apoiado, entre outros, pelo obreiro Miguel Calmon du Pin e Almeida, o Marquês de Abrantes, que foi Grão-Mestre do G\O\B\ no período de 1850-1863. Afinal, criada a Província do Amazonas em 1850[1], fez-se justiça ao nomear esse Ir\ para seu primeiro Presidente[2]. Tenreiro Aranha, também se destacou na luta pelo estabelecimento da navegação a vapor no Amazonas, onde teve como aliado o maçom Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, criador e incorporador da Companhia de Navegação e Comércio do Amazonas, em 1853[3].

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João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha

1.° Presidente da Província do Amazonas

Apesar da existência anterior de maçons na província do Amazonas, a primeira oficina daquele estado foi a Loja Esperança e Porvir, fundada em seis de outubro de 1872, em pleno período que se convencionou denominar Primeiro Ciclo da Borracha. Sem dúvida a riqueza que iniciava a trazer a Hevea Braziliensis àquela província, aliada à afluência maciça de migrantes, certamente, dentre eles inúmeros maçons, foram fatores importantes para a fundação daquela oficina.

A Maçonaria no Amazonas evoluiu de tal forma que, em 1883, foi criada a Delegacia do Grande Oriente do Brasil no Amazonas[4], separando-se essa província da administração Maçônica da Província do Pará. Diga-se de passagem, que além de vultos como Tenreiro Aranha, a Maçonaria paraense deu ao G\O\B\ um Grão-Mestre, Lauro Sodré, que dirigiu os destinos essa potência por seguidas administrações entre 1904 e 1916. Na primeira administração de Lauro Sodré foi fundado o Grande Oriente do Amazonas em 22 de dezembro de 1904. Quinze lojas foram as fundadoras dessa potência, sendo as mais antigas as Lojas Esperança e Porvir (1872), Amazonas (1877) e Conciliação Amazonense (1894), todas sediadas na cidade de Manaus. Existiam, porém, Lojas maçônicas em Manacapuru, Itacoatiara, Canutama, Tefé, Eirunepé, Parintins e Xapuri. A essa Potência Maçônica vieram filiar-se duas Lojas fundadas em solo rondoniense, a A\R\L\S\ União e Perseverança (1918) e a A\R\L\S\ Segredo e Lealdade (1922).

A Maçonaria em Rondônia.

A primeira reunião de Maçons que se tem registro na área que hoje compõe o estado de Rondônia, vem do testemunho do norte-americano, Frank W. Kravigny, que trabalhou na construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e, anos depois, publicou suas memórias desse período[5]. Nesse livro relata que Maçons de diversas nacionalidades, que se encontravam em Porto Velho em 1909, reuniram-se em uma Sessão Maçônica da Loja denominada Séjourners, cuja tradução é Loja dos Temporários, pois todos esses irmãos, estavam aqui de passagem.

Programou-se uma reunião desses obreiros da Arte Real para o dia 24 de junho de 1909 e, contando com a colaboração dos diversos acampamentos da ferrovia, reuniram-se em plena mata. Kravigny nota o fato de que durante todo o tempo em que esteve ocupado na construção da ferrovia: “Essa foi a única assembléia, que eu posso lembrar-me, que ocorreu na selva e que tinha alguma conotação com a contemplação religiosa. A falta de igrejas, ou de pilotos celestiais como ministros do evangelho, nunca nos ocorreu nesse ambiente da selva[6].”

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Participantes do encontro maçônico

Ocorrido na selva e noticiado por Kravigny

O próximo registro de atividades maçônicas no solo rondoniense é de 1916, quando Maçons residentes na vila de Presidente Marques (Vila de Abunã), então estado do Mato Grosso, reuniram-se e, no dia quatorze daquele ano fundaram a Loja União e Perseverança. Contudo, essa oficina não prosperou naquela vila. Dois anos depois, em 1918, mais precisamente no dia 24 de janeiro, anunciava uma edição do jornal O Alto Madeira a instalação da Loja União e Perseverança, em Porto Velho (estado do Amazonas), tendo sido o ato realizado na residência do Irmão Martinho Ribeiro Pinto, juiz municipal do termo de desta cidade[7].

No bojo do processo da divisão da Maçonaria em Potências, ocorrido em 1927, o Grande Oriente do Amazonas transformou-se em Grande Oriente do Amazonas e Acre, assumindo-se como Potência Regional, independente do G\O\B\. Teve essa potência a adesão maciça de todas as Lojas, exceto da Loja Fraternidade Acreana, de Cruzeiro do Sul, que se manteve filiada ao G\O\B\. É interessante notar que essa Loja Fraternidade Acreana, teve como um de seus fundadores em 1907 o ilustre escritor e historiador do Acre, Craveiro Costa, autor da admirável obra “A conquista do deserto ocidental”, que trata da rebelião acreana. Consta também que, em 1910, foi empossado como o primeiro presidente de sua Loja Capitular o Major de Engenharia do Exército, Fernando Guapindaia de Souza Brejense, que viria a ser o primeiro superintendente (prefeito) de Porto Velho, empossado em 1915. Aliás, o município de Porto Velho, foi criado em 1914 também por um Maçom, o médico baiano Jonathas de Freitas Pedrosa, que governou o Amazonas entre 1913 e 1917[8]. Após a criação desse Grande Oriente regional, em 1927, o G\O\B\ somente iniciaria a restabelecer suas bases no Amazonas e Acre a partir de 1934, com a criação da Loja Capitular Unificação Maçônica.

Em 1943 foi criado, imerso no ambiente de revitalização da produção gumífera da Amazônia que trouxera a Segunda Guerra Mundial e a chamada Batalha da Borracha, o Território Federal do Guaporé. Novamente, destacamos aqui a ação de um notável paraense o maçom Coronel Aluísio Ferreira, articulador incansável da criação do território e que, por isso mesmo foi seu primeiro governador. Foi esse obreiro também presidente da Respeitável Loja União e Perseverança. No Território Federal de Rondônia, foram criadas na década de 50, as Lojas: Verdade, em vinte de julho de 1953, e Estudo e Trabalho, em vinte de janeiro de 1957, ambas sediadas em Porto Velho. A Loja União e Perseverança, que havia aderido ao Grande Oriente do Amazonas e Acre, retornou ao seio do G\O\B\, seguida da Loja Segredo e Lealdade, em 1956. Com essa renovada adesão ao G\O\B\ criou-se, em 1957, a Delegacia dessa Potência no Território Federal de Rondônia[9]. Em 1961 o Grande Oriente do Amazonas e Acre transformou-se na Grande Loja do Amazonas, Acre Guaporé e Rio Branco. Seguindo esses passos o G\O\B\ fundou, em 1979, o Grande Oriente da Amazônia Ocidental[10], com sede em Manaus. Esse novo Grande Oriente englobava a jurisdição do estado do Amazonas, e os Territórios Federais de Rondônia e Roraima[11].

Em solo rondoniense, até 1979, estava filiada a Grande Loja do Amazonas, apenas a Loja Fé e Confiança (Guajará-Mirim). Naquele ano, passou a governar o Território o maçom Jorge Teixeira de Oliveira, com a missão de ultimar as bases para a criação de um novo estado. O dinamismo que a empreitada exigia, fez com que para Porto Velho fossem transferidos inúmeros maçons, que compuseram a equipe do governador. Em 21 de abril de 1980, reuniram-se no prédio onde então funcionava a CAERD vários maçons, para eleger a diretoria provisória de uma Loja Maçônica em Porto Velho, que fosse filiada á Grande Loja do Estado do Amazonas (G\L\E\Am\)[12]. O nome da nova Oficina, Estrela Renascente, refere-se ao renascimento das Grandes Lojas em Porto Velho, após a transferência daquelas Lojas mais antigas desta capital para o G\O\B\, nos anos 50. Cogitava-se, já naquele momento, que as demais Lojas filiadas à G\L\E\Am\, a Loja Águia do Planalto do Or\ de Vilhena e Fé e Confiança do Or\ de Guajará-Mirim, mais a Loja Estrela Renascente, poderiam ser o núcleo inicial de uma Grande Loja Rondoniense. A Loja Estrela Renascente foi instalada em dois de maio de 1980 no Templo da Aug:. Ben:. Gr\ Benf:. da Ord:. Resp\Loj:. Simb:. União e Perseverança, Nº 947, filiada ao G\O\B\[13], e continuou a funcionar nesse lugar até abril de 1985, quando mudou-se para prédio próprio.

Um ano depois da instalação daquela Loja foi criado o Grande Oriente Estadual de Rondônia (G\O\E\R\), em dezoito de dezembro de 1981[14]. Quando de sua instalação, em dezenove de novembro de 1983, existiam em Rondônia dez Lojas Simbólicas filiadas ao G\O\B\: União e Perseverança n° 947 (Porto Velho); Segredo e Lealdade n° 990 (Ji-Paraná); Verdade n° 1451 (Porto Velho); Estudo e Trabalho n° 1461(Porto Velho); Humanidade e Fraternidade de Rondônia n° 1812; (Ji-Paraná); Vigilantes da Ordem n° 2036 (Ariquemes); Pedro Michael Struthos n° 2065 (Guajará-Mirim); Caridade e Silêncio n° 2103 (Cacoal) Estrela e Rondônia n° 2106 (Porto Velho); e Monte das Oliveiras n° 2178 (Pimenta Bueno). No caso das demais coirmãs, pertencentes à G\L\E\Am\, viriam a unir-se em uma potência regional em dez de abril de 1985, quando foi fundada a Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia (G\Lo\Ma\Ron\), desvinculando-se da G\L\E\Am\.

A Maçonaria em Rondônia está hoje fortalecida, conta com duas pujantes Potências que estão mutuamente reconhecidas e, ainda, trabalham em perfeita harmonia. Como no passado, a ordem continua a trabalhar pelo aperfeiçoamento moral e pela melhoria das condições materiais da humanidade, contando com isso com valorosos obreiros. O espírito progressista de irmãos do passado ocasionou notáveis progressos para o Brasil e para Amazônia, como demonstramos ao longo desse trabalho, e continuará a ser assim, com o auxílio invocado ao G\A\D\U\.

Fontes consultadas.

BAENA, Manoel (Director da 2.a secção da Secretaria da Presidencia da província do Pará). Informações sobre as comarcas da província do Pará: organizadas em virtude do Aviso Circular do Ministério da Justiça de 20 de Setembro de 1883. Anexo da: Falla com que o Exm.o Senr. Conselheiro João Silveira de Souza abriu a 1a. sessão da 25a. legislatura da Assembléa Legislativa Provincial em 15 de outubro de 1884. Para, Typographia de Francisco da Costa Junior, travessa 7 de setembro, 1885.

BARATA, Manoel. A primeira Loja Maçônica no Pará. In Formação Histórica do Pará. Belém. Universidade Federal do Pará, 1973, pp. 338‑340.

BITTENCOURT, Agnello. Dicionário amazonense de biografias: vultos do passado. Rio de Janeiro. Conquista, 1973.

CASTELANI, José. A Ação Secreta da Maçonaria na Política Mundial. Editora Landmark. São Paulo, 2002.

CONDELI, Renato (Grão-Mestre).  H i s t ó r i c o da criação da Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia. In: http://www.glomaron.org.br/.

FERREIRA, Manoel Rodrigues. A ferrovia do diabo: história de uma estrada de ferro na Amazônia. 4ª ed. São Paulo. Melhoramentos, 1987. pp. 255-6.

GLOMARON. Histórico da A\R\L\S\ Estrela Renascente. In:http://www.estrelarenascente.hpg.ig.com.br/historico.html.

GRANDE LOJA MAÇÔNICA DE RONDÔNIA. Fundação da Grande Loja de Rondônia. Manaus. Imprensa Oficial do Estado do Amazonas, 1985.

LIMA, Aldenir Courinos. O Grande Oriente Estadual de Rondônia. In: http://www.goer.org.br/historia.asp.

LOUREIRO, Antônio José Souto. Dados para uma história do Grande Oriente do Estado do Amazonas. Manaus. Gráfica Apolo, 1991.

O ALTO MADEIRA. Aug\ e Resp\ Loj\ Symb\ União e Perseverança: Av\ Maç\. Ano 1, no. 80, domingo, 24 de fevereiro de 1918.

O ALTO MADEIRA. Loja Maçônica União e Perseverança. Ano 1, no. 73, quinta-feira, 30 de janeiro de 1918.

REIS, Arthur Cézar Ferreira. História do Amazonas. 2ª ed. Belo Horizonte:Itatiaia; Manaus:Superintendência Cultural do Amazonas, 1989.

SILVA, Jorge Antonio Peixoto. Conferência alusiva ao 83º. aniversário de fundação da Loja Simbólica União e Perseverança, no. 947, ao Or\de Porto Velho. Porto Velho. Mimeo, 2001.

VERÇOSA, Mário. Registros Maçônicos. Manaus. Imprensa Oficial do Estado do Amazonas, 1985.



[1] Lei n.° 582, de 5 de setembro.

[2] Decreto Imperial de 7 de junho de 1851.

[3] Reis, 1989.

[4] Decreto no. 10 de 13 de setembro de 1883.

[5]The jungle route. New York, Orlin Tremaine Company Publishers, 1940.

[6]FERREIRA, 1987. pp. 255-6.

[7] O Alto Madeira. Ano 1, no. 73, quinta-feira, 30 de janeiro de 1918.

[8] Extraído do Boletim do Grande Oriente do Estado do Amazonas, de agosto de 1922 por Bittencourt, 1973, pp. 291-3.

[9] Delegado Juiz Joel Quaresma Moura. Ato no. 2485 de 25/01/1957. Loureiro, 1999, p. 43.

[10] Grande Oriente da Amazônia Ocidental criado pelo Decreto n° 2.633 de 30 de março de 1979, com a missão de coordenar as lojas da Amazônia.

[11] Decreto GOB no. 2633 de 30/03/1979. Loureiro, 1999, p. 45.

[12] Dando cumprimento ao Dec. 31-77/80 de 20 de agosto de 1979 e ao adendo de 31 de março de 1980 do Ser:. Gr:. Mestre Afonso Ruiz da Costa Lins da G\L\E\Am\.

[13] Ato oficializado pelo Decreto GM nº 18-77/80 do Ser:. Gr:. Mest:. da Gr:. Loj:. do Amazonas e Território Limítrofes.

[14] O Grande Oriente Estadual de Rondônia foi criado através do Decreto n° 0114 de 18 de dezembro de 1.981, do Grande Oriente do Brasil.

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