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Dante Fonseca

Literatura, História e Amazônia: Peri, Simá e Wuata-Wuara. Por Dante Ribeiro da Fonseca


Qual a relação entre História e Literatura? Se fosse feita há anos atrás e se a pergunta fosse proposta por um profissional da História, poderia parecer descabida. Não pode haver relação, pois História é ciência e literatura é arte, esse seria o primeiro impulso em responder à impertinente pergunta. Assim também, descabida seria qualquer possibilidade de intercâmbio de informações válidas entre ambas, a História porque não poderia aceitar fatos ficcionais e a literatura porque não possui compromisso com a realidade. Hoje, porém, já não responderíamos assim. Os textos literários e ficicionais estão crescentemente sendo considerados como fontes de informação diversas para as ricas e multifacetadas abordagens que a História adotou nas últimas décadas. Mantém-se, contudo, que são práticas diferentes em muitos e importantes aspectos. Em outras palavras, o ofício do historiador não é o mesmo daquele do literato.

O que a primeira vista pode espantar nesse intercâmbio entre Literatura e História é que a diferença entre ambas torna-se marcante, quase inconciliável, supõe-se, quando se afirma que uma é ficcional, não têm obrigação em ser factualmente fiel aos acontecimentos históricos, já a outra pretende instituir o concreto epistemológico, que é oposto à licença poética.

Repetimos, a primeira declara-se ramo da arte, a outra pretende-se ciência. Mas, aduzimos: ciência, sim, embora humana, não devemos olvidar. Eis então que a última característica conduz ao ponto de intersecção entre ambas. Mas, será que há outro vínculo entre essas áreas da atividade intelectual de naturezas tão diferentes? Respondemos que não são tão extremamente diferentes assim. Mesmo porque, naquilo que é importante, tratam do mesmo objeto. Poderíamos responder que é o homem que constitui esse vínculo, sem o qual inexistiriam. Porém, contrariamente à História, não é o tempo importante para os enredos ficcionais, dos quais deles, têm-se notícia, atemporais.

Outras áreas da ciência igualmente ocupam-se do homem, a medicina, por exemplo. Mas, essa ciência não abriga o aspecto social da vida humana. Ao menos não ocupa-se principalmente desse aspecto. Hipócrates já atribuía às causas das doenças à forma como o homem vivia: se bebia muito ou pouco, se praticava exercícios ou era sedentário, enfim, aspectos sociais que poderiam afetar o binômio saúde X doença. Hipócrates estava preocupado com o resultado biológico desses comportamentos, e não em explicá-los. Nenhum desses aspectos da vida humana eram abordados a partir dos comportamentos tomados sob o ponto de vista ou balizados pela moral, que é básicamente o campo da vida social.

Outras artes se ocupam do homem, embora não tão exclusivamente como a Literatura. Esse é o caso das Artes Plásticas, mas diferentemente das letras o expressam por meios diversos (pintura, escultura), sem, no entanto, deixar de produzir também uma interpretação social. Ao contrário da Literatura, nas Artes Plásticas não é a palavra, mas a imagem que transmite a mensagem ficcional.
Já a Literatura toma o homem como seu centro exclusivo. Mesmo fábulas como “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell, onde os animais são os únicos personagens, lá está o ser humano ficcionalizado no comportamento dos bichos, que é a característica geral de todas as fábulas. No caso, historicizados na problemática política daquele presente onde, como ainda hoje, sob a promessa da liberdade e igualdade revelou-se a escravidão e a desigualdade (isso parece eterno). Enfim, bichos não falam, nem se comportam políticamente, mas o fato histórico estava claramente explicitados na ficção a partir de sua crítica externa.

De fato, História e Literatura intentam ambas à sua maneira entender o Mundo e o homem de formas singulares mas, não excludentes. Melhor dizendo, tentam entender o Mundo humanizado, tal como o homem o construiu, que não é o Mundo natural. Tentam entender o homem como sujeito à sua própria construção em conformidade com contextos históricos diferenciados. Esforçam-se por compreender a humanidade como escrava de suas próprias obras. Ambas as formas de compreender o mundo e o homem são válidas, ambas, porém, não se eximem da crítica social, que é histórica.

Dissemos que hoje a História começa a lançar seus olhares à Literatura. Já a Literatura há muito tempo lançou seus olhares enamorados para a História, desde sempre aliás. Não foi correspondida por séculos, a História desconfiava da Literatura por tê-la como falsa, Heródoto não queria saber de Homero. As duas entidades femininas foram obrigadas a esperar a modernidade com seus movimentos de inclusão de gênero para que a primeira tivesse coragem de assumir sua atração pela segunda. Isso embora haja uma ligação umbilical entre Literatura e História. Silvio Romero e João Ribeiro , ao referirem-se à obra de  José de Alencar afirmaram o seguinte:

Tendo a preoccupação constante da formação d'uma literatura nacional, preparou-se convenientemente para contribuir para ella. Estudou com afinco os velhos chronistas e historiadores; procurou conhecer os costumes dos selvagens, o viver dos colonos, dos escravos, das classes dirigentes durante a formação das populações brasileiras; poz em contribuição suas recordações próprias, já do que viu nas suas viagens, quer a que fez do Ceará ao Rio de Janeiro, longo percurso por terra nos vivos annos da meninice, quer as que posteriormente fez para Pernambuco, e São Paulo, durante o curso acadêmico, quer as que mais tarde fez ao Ceará e a Minas; já do que observou directamente na vida social ou aprendeu de informações de amigos sinceros e competentes conhecedores do paiz. (p. 262).

Cabe observar, ainda que de passagem, embora assunto relativamente alienado ao nosso, que José de Alencar não escapou de construir seus personagens dentro dos limites de seu universo ideológico e social. Estava mais interessado na constituição mítica dos elementos da identidade nacional, de onde aliás o negro foi mantido oculto.

Permito-me ainda levantar duas outras questões, que não dizem respeito aquilo que discutimos até agora, mas da unidade ou diversidade da literatura que são as seguintes: a) se existe uma literatura nacional, há também uma literatura regional? b) em que consiste essa literatura?

É muito difícil responder a essa questão. A princípio, poderíamos dizer que a literatura brasileira é toda a literatura escrita por brasileiros. Mas, e a literatura regional amazônica, sendo brasileira, o que a distingue? Ou por outra forma: Existe uma literatura amazônica? Discordo totalmente da afirmação do intelectual amazonense Márcio Souza quando diz: Não há uma literatura amazônica. (...). No que diz respeito à primeira afirmação, o que há é uma literatura que se escreve na Amazônia, e que faz parte – quando merece - do corpus da Literatura Brasileira. Com a mesma lógica poderíamos responder, não existe uma Literatura Brasileira, o que existe é a Literatura Universal, já que, como veremos, a língua não é tão importante na medida em que a Literatura pode também ser definida por outros critérios, como por exemplo as Escolas de Literatura, que prescindem da língua. Quando falamos, por exemplo, de Literatura Romântica, estamos nos referindo à Literatura produzida em diversos idiomas.

Sob outro aspecto, o “quando merece” é bastante revelador de que muitas outras obras, amazônicas inclusive, não “mereceram” participação naquilo que chamamos de Literatura Brasileira, o que nos levaria a inquirir sobre esses critérios de “merecimento”. Evidentemente nesse processo de reconhecimento de mérito e incorporação há um complexo sistema social de cujos componentes não podemos alijar a hierarquia, talvez o principal deles. Ela determina quem tem o poder de assinalar o merecimento através do centralismo político das agências de incorporação, sejam editores, academias, críticos literários, jornais e revistas, etc. Nessas agências desde sempre a Amazônia esteve muito pouco ou nulamente representada.

Resta então arriscar responder: o que é a literatura amazônica? Do mesmo modo que a Literatura Brasileira, podemos com alguma propriedade definir como Literatura Amazônica aquela escrita por brasileiros com vivência amazônica. Lembramos aqui a parte final do texto de Silvio Romero e João Ribeiro , acima citado onde, além do conhecimento da História e da Geografia, José de Alencar: “[...] observou directamente na vida social ou aprendeu de informações de amigos sinceros e competentes conhecedores do paiz.” (p. 262).

Mas aqui temos que também acrescentar que é também a literatura produzida em língua espanhola, e poderíamos dizer mesmo em holandês, francês e inglês, se é que existem, pois aqui reconheço minha ignorância. Lembro a todos que a Amazônia é também compartilhada por essas línguas, herança da colonização européia na região, em paises como as Guiana Inglesa, Guiana Francesa e o Suriname. Se não for assim, não estaremos indicando a Literatura Amazônica mas, a Literatura da Amazônia Brasileira.

Assim, apenas para falar na literatura ficcional e poesia temos na Amazônia Brasileira: “Muhuraida ou o Triumfo da fé” (poesia) , “A selva” (romance)  e “Coronel de barranco” (romance), dentre outros . Isso para não falar de outros gêneros literários escritos na amazônia tal como: “Na planície Amazônica”, de Raimundo Morais (artigos) ; memórias como “Banco de canoa” de Álvaro Maia  e “Um olhar pelo passado” de Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha . Obras escritas em língua portuguesa sobre a Amazônia, mas não exclusivamente por brasileiros. Há, na lista acima, pelo menos um estrangeiro, o autor de “A Selva”. Todos eles contudo com suficiente vivência amazônica.

Podemos falar dos estrangeiros, que de fora da Amazônia exploraram em outras línguas, com maior ou menor sucesso, essa temática. Este é o caso, por exemplo do inglês sir Arthur Conan Doyle, que escreveu “Mundo Perdido”  a história de uma extraordinária expedição ao monte Roraima, em cujo platô encontrou fantásticamente exemplares vivos de seres pré-históricos. Também o francês Julio Verne, que escreveu o romance intitulado “A jangada: 800 léguas pelo Amazonas” , cujo enredo trata de uma viagem em uma enorme jangada de troncos de madeira desde o alto Amazonas até a sua foz. Esses dois últimos autores e outros como Kurt Falkenburger, escritor austríaco que se radicou no Brasil (Santa Catarina) que escreveu “As botas do diabo” , um romance baseado na História da Ferrovia Madeira-Mamoré, não podem ser considerados propriamente escritores amazônicos. Não porque eram estrangeiros, nem porque escrevessem em outros idiomas que não o português mas, porque faltou-lhes a vivência com o ambiente social sobre o qual escreveram. O conhecimento livresco nunca substitui os intercâmbios sociais que fazem com que determinada sociedade, a sociedade que os lê, se veja nos romances e neles se identifique como partícipes. Assim, suas obras não podem ser consideradas literatura amazônica. Trata-se antes de literatura sobre a Amazônia.

A vivência do escritor é importante porque mesmo a literatura ficcional em geral se vê obrigada a defrontar-se com o real e dele extrair aqueles elementos que permitem a licença cabível na ficção, que paradoxalmente nele encontra os inevitáveis limites da ficcionalidade, sem os quais seria ininteligível. O conhecimento da região, de sua História, de sua geografia, de sua sociedade e cultura são saberes indispensáveis à criação literária cuja dimensão permita ao leitor essa identificação, que também é a identificação com o universal, porque socialmente (talvez metafisicamente) humano.
Encontra-se então a literatura amazônica em um ambiente invejável quanto a experiência da criação em contextos nacionais diversos, mas nem sempre em contextos sociais e econômicos totalmente diversos. De fato, muitas vezes encontramos autores de nações diferentes que identificam seus enredos onde encontram similitude em muitos pontos. Não falamos aqui daqueles enredos que poderíamos chamar universais: o amor, o ódio, a cobiça, a vingança, falamos de temas com historicidade específica.

Vejamos então algumas comparações. “O Guarani”, obra do escritor cearense José de Alencar, foi escrito no ano de 1857 e lançado no Rio de Janeiro, então sede da Corte Imperial. No mesmo ano é lançado na Amazônia “Simá - Romance Histórico do Alto Amazonas” do oficial da Armada Imperial que serviu no Amazonas Lourenço da Silva Araújo Amazonas . Uma obra que poderemos considerar tardia, mas nem por isso menos importante, é “Raza de Bronce” , do boliviano Alcides Argueda publicada primeiramente na Bolívia em 1919, tardia em relação aos demais.

Bem, o leitor poderia aqui se perguntar a razão de incluir aí um escritor cearense radicado no Rio de Janeiro. Trata-se aqui de relevar a questão da vivência, conforme veremos adiante. O que une essas três obras? A temática. Independentemente do viés ideológico todas as três tratam da forma de inserçâo do nativo americano na sociedade dos conquistadores. Temática histórica por excelência, apresentará de ficcional apenas os personagens e o enredo específico. Não por acaso esse continua sendo um tema importante na sociedade brasileira e tragicamente vital na sociedade boliviana. Poderíamos ainda acrescentar que distinguem-se também pelo tom mais ou menos engajado desses romances. Em “O Guarani”, Alencar traça o perfil de seu principal personagem, o nativo Peri, em um edulcorado romance onde os personagens agem como imersos no imaginário ambiente moral da cavalaria andante. Nos demais, ensaia-se uma crítica aos crimes cometidos contra os nativos no processo de colonização da América do Sul. Evidentemente, no ambiente social no qual viveu Alencar a questão indígena não assumia as mesmas e trágicas características daquelas vivenciadas pelos dois outros autores, não sendo possível por essas e outras razões esperar do autor problemática semelhante em seus romances.

Se a situação de Peri, em “O Guarani” é ambígua, não há dúvidas quanto a Simá e Wuata-Wuara, personagens femininos dos demais romances. São aqueles tipos sociais que no período colonial se denominavam no Brasil tapuios, ou seja, indígenas ou seus descendentes vivendo no mundo colonial. As ações de Peri expressam valores francamente europeus. Embora esteja na situação daquele nativo que desde o início da conquista alia-se ao conquistador, seu comportamento não o diferencia do seu aliado. Seu amor por Ceci é correspondido e não ultrapassa os limites do romântico, fato que atribuimos ao pudor do autor e também à própria escola literária a qual se filiava. Peri é homem, guerreiro, exerce papel ativo na trama do romance. Já os dois outros personagens, conforme a narrativa dessas obras, foram expostos aos abusos sexuais dos elementos de origem européia. São mulheres, fracas, passivas e expostas à violência. Em “Simá” e “Raza de Bronce“ o motivo principal do romance não é o amor romântico, mas a brutalidade sexual do conquistador, ante a qual, literariamente, o amor romântico é o contraponto. Evidentemente aqui os estereótipos sexuais dominantes nas vivências dos três autores.

Também expressivo daquilo que a História tem de influência sobre o enredo é que em “Raza de Bronce“, o romance mais tardio, a trama termina com uma grande rebelião indígena, para vingar a ofensa à moça nativa. Prenuncia aquela rebelião que ocorreria nos Andes bolivianos 33 anos depois de sua publicação. Já em “Simá“, a solução do nativo, para fugir às maldades da conquista foi viver nas regiões mais remotas, mais distantes de onde a fronteira colonial havia chegado. Essa também foi, de fato, a opção de inúmeros grupos de nativos desde 1500 e de indígenas que viviam na sociedade colonial, como muitos cabanos. Na Bolívia a reaçao indignada e coletiva, no Brasil a fuga silenciosa, solitária e resignada, eis o que retratam os dois romances.

Antes que me apontem rebeliões indígenas também no Brasil, declaro saber de sua existência. Mas essas rebeliões foram feitas por povos que mantinham ainda a integralidade de sua vida social, ou a maior parte dela, como o indígena boliviano. Não estou falando desses povos, mas do indígena colonial ou seu descendente, corporificado na figura do cabano na Amazônia Brasileira. Esse tipo social resultante de uma forma de colonização que essencialmente destribalizou, atomizando-o em outra sociedade, a brasileira, colonial.

Ainda, antes que lembrem-me da Cabanagem, declaro ciência dessa grande rebelião social amazônica que, iniciada pela elite e por motivos que lhe diziam respeito, foi apropriada pela revolta popular contra os séculos de miséria a que foi relegada a maior parte dos descendentes do nativo no Mundo Colonial. Mas trata-se de fato que foge à rotina da colonização, embora notável por suas enormes proporções.

Na Bolívia, em que pese as enormes transformações trazidas pelo colonizador, manteve o nativo altiplânico, a unidade social básica e, principalmente, a língua, esse fundamental elemento de identidade. O ailú, a comunidade nativa ancestral, incaica, serviria desde o início da conquista européia ao enriquecimento da metropole espanhola. Mantinha, contudo a unidade do povo o que, aliado á uma fraca miscigenação, permitiu a manutenção da identidade e unidade indígena. Não foram obrigados a reconstruir suas identidades sociais na escala em que esse processo ocorreu no Brasil. As consequências desse processo histórico são ainda tão dramáticas na modernidade boliviana quanto permitia-nos lê-las no enredo de “Raza de Bronce”.

Uma nota final diz respeito ao merecimento, que já mencionamos. É que, embora de importância capital para a literatura ficcional amazônica, o romance “Simá” foi, e continua sendo, ignorado no Brasil e mesmo na Amazônia. Não “mereceu” a posição de literatura nacional, embora sua abordagem das relações entre o índio e o conquistador sejam mais realistas (mesmo considerando as diferentes vivências) do que aquelas encontradas no “Guarani”, revelando maior conteúdo crítico que as do romance alencariano.

Assim é que se perguntarmos: Quantos dos senhores já leram “Simá” e quantos já leram “O Guarani”? A resposta afirmativa será próxima de zero para a leitura do primeiro romance. É que continuamos presos a um colonialismo cultural que se corporifica nos programas escolares. Neles os alunos estudam a História e a Literatura produzidas na faixa litorânea, ou a ela adjacentes, mas não é conduzido a conhecer a História e a Literatura de sua própria região, quando apartado desses núcleos centrais, principalmente quanto a segunda forma de expressão. Já “Raza de Bronce” foi escrito e publicado na zona altiplânica boliviana. Esse fato, talvez, explique a razão do romance não ser relegado a um obscuro segundo plano. Talvez, se fosse publicado no Beni ou Pando, departamentos bolivianos longínquos em relação ao centro político e cultural altiplânico, estivesse Raza de Bronce destinado ao mesmo esquecimento. Talvez a trama do romance estivesse destinada a um outro desenlace.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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