Terça-feira, 14 de setembro de 2021 - 06h01
Bagé, 14.09.2021
02.03.1914
- Relata Roosevelt -
02.03.1914 – O dia foi quase
sem chuva. Era delicioso deslizar, com espaçadas remadas, descendo o belo Rio
tropical. Até o meio da tarde a correnteza não era rápida em excesso, e o
caudaloso, profundo e plácido curso d’água serpeava ([1])
para todas as direções, embora o rumo geral fosse para Noroeste.
A região era plana e na maior parte estava submersa. Continuamente nos
víamos a deslizar entre trechos de mata alagadiça, onde a água estagnava ou
corria entre as árvores. Uma vez passamos por um outeiro ([2]).
Vimos periquitos e surucuás de colorido brilhante ([3]).
Afinal a correnteza aumentou, acelerando-se cada vez mais, até parecer
calha de moinho, e ouvimos o estrondear das corredeiras à frente. Encostamos na
margem direita e amarramos as canoas e, enquanto a maioria do pessoal preparava
o acampamento, dois ou três nos acompanharam para observarmos as corredeiras.
Tínhamos percorrido 20 km. Logo verificamos que as corredeiras constituíam
obstáculo sério.
Havia muitos encachoeirados e uma ou duas quedas a pique, aproximadamente
de 02 m de altura. Seria impossível descer por elas, que se estendiam por
espaço de 1,5 km. O transporte por terra das coisas, no entanto, através do
mato e pedregal, quase em linha reta, seria num trajeto um pouco mais curto.
Não era fácil naquele lugar transportarem-se cargas pesadas e arrastarem-se
pesadas canoas. No ponto em que a descida era mais forte, existiam grandes
lajedos de arenito e conglomerados friáveis. Sobre estes havia em alguns pontos
areia fina coberta de tufos de capim áspero. Outras porções, corroídas pelas
intempéries, apresentavam formas fantásticas – uma Saliência parecia um velho
chapéu de castor virado para cima. Naquele lugar, onde as lajes nuas indicavam
o nível da barreira rochosa através da qual o Rio abrira seu curso, a torrente
se despenhava por um Canal fundo a prumo e muito estreito. Em certo ponto,
tinha menos de 2 m de largura e, até certa distância, não excedia a 5 ou 6, ao
passo que um quarto de légua, somente acima das corredeiras, o plácido lençol
d’água tinha pelo menos 100 m de largura. Parecia extraordinário, quase
impossível que um Rio tão largo pudesse, em tão pequeno trecho, contrair-se até
às dimensões do estrangulado Canal pelo qual despejava agora seu volume
inteiro. Ali tinha sido uma das paragens em que os Nambiquara, a espaços,
construíram suas Aldeias efêmeras, plantando roças pelo sistema primitivo e
destruidor dos silvícolas. Havia várias roças abandonadas, onde a vegetação
densa de samambaia ocultava a coivara de paus caídos e carbonizados. Nem havia
muito que os índios se tinham mudado, pois em uma trilha achamos o que os
ciganos chamariam um “pateran”, isto
é, dois galhos arrumados em cruz, com oito folhas em cada um; isto tinha alguma
significação especial, pertencendo àquela classe de sinais, cada um com algum
sentido peculiar, muitas vezes complicado, de uso comum entre muitos povos
selvagens.
Os índios haviam lançado uma ponte simples, composta de quatro troncos
compridos, sem guarda-mão, através de uma das gargantas de rocha mais estreitas,
em que o Rio espumejava em sua descida. Aquela subtribo de índios era chamada
de Navaité ([4]), e com este
nome chamamos às corredeiras. As observações de Lyra localizaram-nas [com boa
aproximação] em 11°44’ S e 66°18’ O de Greenwich ([5]).
(ROOSEVELT)
- Relata Rondon -
02.03.1914 – No dia imediato,
2 de março, pudemos navegar apenas das 08h00 até às 15h30, fazendo um percurso
de 20.013 metros. Aí, foi forçoso suspender a marcha e acampar, porque na
frente o Rio dava um salto, que impossibilitava a passagem das canoas. Pouco
antes, já esse acidente se havia feito anunciar, porque as águas haviam entrado
a correr impetuosamente, e quando nós nos achamos no meio delas, vimo-nos em
sérias dificuldades para impedir que se alagassem as embarcações do
levantamento; por esse motivo, designamos o lugar pelo nome de ‘‘Corredeira do Apuro”. Logo que pisamos
em terra avançamos pela margem até o ponto de onde nos era possível examinar o
acidente que nos fizera parar. Vimos o Rio, numa extensão de 200 m, correndo
com espantosa velocidade, por entre pedras de arenito ferruginoso, que aparecem
aqui, ali e por toda a parte, talhadas profundamente, despedaçadas e atiradas
umas sobre as outras, pela força rompente das águas que se precipitam em
cachões.
Depois surge uma ilhota último baluarte da resistência que aquele solo
desbaratado e escalavrado opôs à pertinácia indomável da corrente. Mas as 2
colunas em que esta se vê por um instante dividida, unem-se de novo, penetram
num corredor afunilado, por elas mesmas aberto na rocha, e atiram-se para o
plano inferior do leito, continuando a correr em borbotões revoltos por um
Canal cortado na massa do arenito. Desta forma, o trecho do Rio em que nos era
vedada a navegação, prolongava-se por mais de mil metros para baixo do lugar em
que havíamos acampado. Tínhamos, pois, de varar por terra as nossas canoas.
Para isso, precisávamos abrir caminho através da mata, ligando o ponto em que
nos achávamos ao mais próximo do lado de baixo, onde pudéssemos recomeçar a navegação.
Depois, os homens da Expedição, com auxílio de cordas, arrastariam por esse
caminho as embarcações, até recolocá-las no Rio, e transportariam, aos ombros,
toda a carga, passando-a também do extremo superior da cachoeira para o
inferior. Tal serviço evidentemente, muitíssimo penoso, não só pelo esforço
que exige no arrastamento das canoas e no transporte das cargas, como também, e
principalmente, pela necessidade de se derrubarem numerosas árvores das matas
marginais do Rio. Felizmente, o lugar em que nos encontrávamos era um dos
constantemente frequentados pelos Nambiquara-Navaité. Isso nos era revelado por
um trilho bastante batido que atravessava o local de nosso acampamento e ia,
margeando o Rio, transpô-lo por uma pinguela, nas proximidades do ponto em que
a sua largura se reduzia a um metro e sessenta centímetros. Mas, para a
situação em que nos achávamos os melhores sinais dessa frequência, eram os
campos abertos pelos índios e alguns até recentemente queimados: o nosso
trabalho de varação ficava, pois, bastante simplificado, visto não ser preciso
fazer grande derrubada de árvores.
O dia 3 foi todo empregado na preparação do novo acampamento, que era o
5° desta expedição, e no transporte das bagagens do precedente para ele. A
varação das canoas iniciou-se com a manhã do dia seguinte e à tarde ficou quase
terminada. Enquanto o Tenente Lyra dirigia esse trabalho, eu, fazendo-me
acompanhar dos dois cães que vinham com a Expedição, passei da margem direita
para a esquerda, utilizando-me da ponte dos Navaité, tomei por um trilho desses
índios, entrei para o interior das terras e da floresta, com o objetivo de
realizar um pequeno reconhecimento. Vi três cabeceiras de um Ribeirão e várias
capoeiras de antigas roças; mas não encontrei vestígio de aldeamento. Regressei
dessa pequena excursão, ainda com tempo de proceder ao levantamento do trecho
encachoeirado, o qual mediu 1.310 metros. À queda aí existente dei o nome de “Salto Navaité”.
O afloramento da rocha que ocasionou este Salto corresponde inteiramente
ao que determinou a cascata do Paraíso, salvo no ponto relativo à direção,
porque aqui ele se dirige do Sudoeste para o Nordeste ao passo que lá corre
para o Norte, indo terminar na estação Barão de Melgaço. A rocha é um grés
ferruginoso, com incrustações duras, que resistiram em muitos lugares ao choque
de enorme correnteza produzida pelo desnivelamento brusco do leito do Rio.
Toda a parte descoberta se está decompondo por erosão lenta, porém,
ascendente. Em muitos pontos, nota-se certa quantidade de cascalho, seixos
rolados de quartzito e quartzo puro, que indicam antigos leitos do Rio. O salto
tem a forma de uma curva elíptica, o que faz as águas convergirem como se
fossem entrar num funil. A queda a que nos estamos referindo, é a maior;
existem, porém, mais duas, uma situada antes e a outra depois dela. (RONDON)
- Relata Cherrie -
02.03.1914 – Nosso rumo geral
de hoje foi Noroeste, mas o número de meias-voltas, reviravoltas e voltas
completas eram quase inacreditáveis. Atravessamos uma região plana muito baixa
que, em data não muito distante, deve ter sido um grande Lago interior ou
pântano. Justamente, quando estávamos começando a procurar um local para
acampar, as águas começaram a correr mais rapidamente.
Atravessávamos pequenos Rápidos, e o fluxo, ao invés de se aquietar,
corria cada vez mais rapidamente. Logo ouvimos o rugido ameaçador dos Rápidos
ou de uma Cachoeira. Navegamos Rio abaixo até que conseguimos avistar o início
de uma série de Rápidos. Em seguida, aportamos, amarramos as canoas e, enquanto
os Camaradas montavam o Acampamento, abrimos uma trilha na mata ao longo do Rio
para investigar as Rápidos.
Descobrimos que os Rápidos prolongavam-se por uma milha ([6])
ou mais e que existiam duas pequenas quedas de 1,2 m a 1,8 m. O mais extraordinário,
porém, é que, a jusante dos Rápidos, o curso d’água corre por uma garganta
estreita com margens rochosas e abruptas, em um Canal de menos de 1,5 m de
largura.
Parece incrível que um Rio que, a uma milha (46) a montante
com 100 m de largura e uma profundidade razoável, possa ser comprimido a tão
radicais proporções. Sua profundidade através do desfiladeiro só poderia ser
estimada. O dia foi agradável – sem chuva. (CHERRIE)
03 a 04.03.1914
- Relata Roosevelt -
03 a 04.03.1914 – Passamos os
dias 03 e 04 de março e a manhã de 05 na baldeação, contornando as corredeiras.
Na primeira noite, acampamos no mato junto ao ponto em que paramos. Na manhã
seguinte, transportamos a bagagem para a extremidade inferior das corredeiras,
onde pretendíamos lançar as canoas à água e armamos as barracas sobre o lajeado
escampo de arenito. Chovia a cântaros. As abelhinhas sem ferrão eram tão
numerosas que aborreciam. Muitas das abelhas de ferrão se misturavam às sem
ferrão e nos ferroavam de doer. Éramos também picados por grandes mutucas do
porte de zangões. Mais sério inconveniente eram os piuns e borrachudos durante
o dia e os mosquitos-pólvora à noite.
Havia alguns carapanãs, mas a pior peste eram os borrachudos: esses
tiravam sangue imediatamente e deixavam marcas que duravam semanas. Eu escrevia
de luvas e véu na cabeça. Por fortuna, tínhamos conosco alguns vidros de “Mata-Mosquito” ‒ como dizia o rótulo ‒
adicionados a nossos medicamentos pelo Dr. Alexandre Lambert, que o havia
experimentado nas matas do Norte e o achara excelente. Eu nunca fora antes
obrigado a usar a tal pomada, e relutara em levá-la comigo, mas agora folgava
em possuí-la e todos nós a achamos muitíssimo útil. Nunca mais iria eu a terras
de mosquitos e mutucas sem aquilo.
Seu efeito dura por meia hora; em muitos casos, como quando se transpira
muito, o efeito é nulo; mas há ocasiões em que minúsculos pólvoras e outros
entram pelo véu da cabeça e pelas malhas do mosquiteiro, e então a pomada,
renovada a miúdo, permite o sono ou o descanso, que de outro modo seria
impossível.
Os cupins entraram em nossa barraca armada no areal, abriram furos no
poncho e no mosquiteiro de Cherrie e tinham começado a danificar nossos sacos
de viagem quando os descobrimos. Fazer o carreto das cargas foi simples, mas,
arrastar as pesadas canoas deu trabalho. A maior das remendadas era a mais
pesada. Lyra e Kermit dirigiram o serviço com todo o pessoal trabalhando, menos
o cozinheiro e um homem que caíra com febre. Foi aberto a machado um picadão pela
mata e cerca de 200 roletes de dois metros, fortes e delgados, foram colocados
à distância de quase dois metros um do outro. Com o cadernal ([7]),
as sete canoas foram puxadas da água até em cima da íngreme barranca e dali,
pelo solo inclinado, até o plano. Então os homens se colocaram dois a dois ao
longo do cabo de tração e um deles, com alavanca, impelia por trás a canoa que,
aos solavancos, ia escorregando e rolando através da mata. Sobre a pedreira,
havia algumas rochas estorvadoras, mas no conjunto o caminho era em descida e
relativamente fácil. Considerando o modo como foi realizado o trabalho, a boa
vontade, a resistência e força de touros dos Camaradas, e a inteligência e
esforço incansáveis de seus chefes ‒ só nos admirava a ignorância dos que não
sabem o quanto de energia e eficiência possuem os homens dos trópicos, ou neles
podem ser prontamente desenvolvidas. Outro assunto para cogitação é a atitude
de certos homens que viajam em condições fáceis e menoscabam as façanhas dos
verdadeiros exploradores, dos autênticos desbravadores do grande Sertão. Os
impostores e fanfarrões, entre os exploradores ou pseudo-exploradores e
vagabundos dos Sertões, têm sido muito abundantes no que se refere à América do
Sul [embora os mais eminentes dessa classe não sejam sul-americanos] e fazem
jus à repulsão e escárnio.
O fato é que a obra do verdadeiro explorador e desbravador do Sertão é
cheia de provações, canseiras e perigos. Muita gente ignorante fala à ligeira
sobre tais baldeações como se fossem coisas de nonada ([8]).
Esse trabalho, em terreno desconhecido e ínvio ([9])
é sempre árduo e arriscado para as canoas; e, no Sertão deserto ou pouco
frequentado, é coisa que poderia colocar as mesmas em risco. Aquela baldeação
especial nas corredeiras de Navaité estava longe de oferecer dificuldade
excepcional; mesmo assim, custou não só dois dias e meio de incessante e penoso
labor, como importou em avarias nas canoas. Particularmente, aquela em que eu
viajava ficou tão lascada que nos causou séria inquietação quanto ao tempo que
ainda poderia durar, ainda depois de remendada. No ponto em que as canoas foram
novamente lançadas à água, o barranco era íngreme e uma das canoas remendadas
se encheu d’água e foi ao fundo; e mais trabalho tivemos para tirá-la dali. Não
podíamos ainda absolutamente dizer para onde íamos nem o que nos aguardava
adiante.
Sentados em torno do fogo, depois do jantar, discutimos sem cessar e
formulamos todas as hipóteses imagináveis sobre ambos esses pontos. O Rio podia
volver em ângulo forte para o Oeste e entrar no Ji-Paraná na parte alta deste
ou mais abaixo; ou seguir para o norte rumo ao Madeira; ou fletir para Leste e
cair no Tapajós; podia ainda desaguar no Canumã, e por uma das Bocas deste
penetrar diretamente no Amazonas. Lyra inclinava-se para a primeira hipótese,
e o Coronel para a segunda. Não sabíamos se teríamos 100 km a percorrer ou 800;
nem se a torrente seguiria contínua ou seria interrompida por cataratas ou
corredeiras, ou mesmo se chegaríamos a algum grande pantanal ou a algum Lago.
Não sabíamos se encontraríamos índios hostis, embora ninguém se afastasse
10 m do acampamento sem levar a carabina. Não tínhamos ideia do tempo que nos
tomaria a viagem, pois entráramos numa zona de possibilidades desconhecidas.
(ROOSEVELT)
- Relata Cherrie -
03.03.1914 ‒ Para nossa sorte,
não choveu durante todo o dia. Passamos toda a jornada mudando o Acampamento e
transportando as bagagens, de montante da Cachoeira para um ponto mais abaixo
de onde poderíamos reembarcar. É difícil dizer quanto tempo demorará o transporte
das canoas. Só consegui acrescentar um novo pássaro à coleção, mas esfolei ([10]) um
grande falcão ontem, e três ou quatro pequenos pássaros. A
andorinha-de-peito-branco Atticora ([11]) é
abundante aqui. Os piuns de muitos tipos são igualmente numerosos, como também
diversas espécies de abelhas. Sofremos com os insetos hoje, mais do que em
qualquer outro dia. Era difícil de tolerar, especialmente, a coceira e a
sensação de queimação nas mãos e orelhas. Nosso último Acampamento foi montado
ao lado de uma trilha indígena, bem batida, que parecia margear o Rio. Num dos
pontos mais estreitos do curso d’água, ao longo dos desfiladeiros, os índios
construíram uma passarela, colocando três postes lado a lado na beira do
abismo. (CHERRIE)
04.03.1914 ‒ Não tive tempo,
esta manhã, de salvar a minha roupa do ataque dos cupins. O poncho que eu havia
estendido sob minha rede estava, literalmente, vivo, infestado por uma colônia
de cupins, como também a minha mochila etc.
Levei toda a manhã para retirá-los de minhas coisas e na vã tentativa de
exterminá-los das cercanias do Acampamento. Fazem, hoje, cinco meses que saímos
de Nova York. O transporte dos barcos estava praticamente concluído muito mais
cedo do que eu esperava. Foi uma manhã chuvosa e consegui fazer apenas uma
pequena coleta. (CHERRIE)
Bibliografia
CHERRIE, George Kruck. Dark trails: Adventures of a Naturalist
‒ USA ‒ New York ‒ G. P. Putnam’s Sons, 1930.
RONDON, Cândido Mariano da Silva. Conferências Realizadas nos dias 5, 7 e 9
de Outubro de 1915 pelo Sr. Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon no Teatro
Phenix do Rio de Janeiro Sobre os Trabalhos da Expedição Roosevelt‒Rondon e da
Comissão Telegráfica ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ – Tipografia do Jornal
do Comércio, de Rodrigues & C., 1916.
ROOSEVELT, Theodore. Nas Selvas do Brasil ‒ Brasil ‒ São
Paulo, SP ‒ Livraria Itatiaia Editora Ltda ‒ Editora da Universidade de São
Paulo, 1976.
Filmete
https://www.youtube.com/watch?v=tYkH5YO38IQ&list=UU49F5L3_hKG3sQKok5SYEeA&index=40
Solicito Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de
Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
· Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
· Ex-Professor
do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);
· Ex-Pesquisador
do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
· Ex-Presidente
do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
· Ex-Membro do
4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
· Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
· Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
· Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
· Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
· Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
· Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
· Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
· Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
· E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] Serpeava: ziguezagueava.
[2] Outeiro: monte.
[3] Surucuás de colorido brilhante: Surucuá-de-barriga-vermelha ‒
Trogon curucui.
[4] Navaité: é um conjunto de
cachoeiras e corredeiras no Rio Roosevelt, sobre arenitos pertencentes à
Formação Fazenda Casa Branca. Fica a 40 km da mina de calcário da CMR. Suas
cachoeiras têm até 10 m de altura, tornando impraticável a navegação. O acesso é
feito por vicinais na seca. São trafegáveis apenas nesse período. (Montezuma
Cruz)
[5] 11°44’ S e
66°18’ O: 11°47’ S / 60°27’ O.
[6] Milha:1,6 km.
[7] Cadernal: peça
que contém duas ou mais roldanas.
[8] Nonada: sem
importância.
[9] Ínvio: fechado.
[10] Esfolei: retirei
o couro e eviscerei.
[11] Atticora:
Atticora tibialis.
Galeria de Imagens
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H