Quarta-feira, 5 de janeiro de 2022 - 11h03
Bagé, 05.01.2022
Equando Ulysses Grant, mais tarde, vindo à Europa cobiçou a honra de
visitá-lo [Victor Hugo], o poeta republicano recusou-se a receber na sua casa “un tel goujat” ([1]). As
nossas contas com os negociantes de fraternidade norte-americana são ainda mais
sérias. Entretanto, há, entre nós, nativistas, que projetam estátuas a Monroe,
julgam praticar ato de republicanos, suscitando para amparo do Brasil o
protetorado dos Estados Unidos.
Se esses entusiastas quisessem refletir, eu lhes encomendaria o folheto
precioso, com que o Sr. Eduardo Prado acaba de enriquecer a literatura
brasileira: “A Ilusão Americana” [2ª
edição]. Esse livro teve singular destino: no Brasil foi proibido uma hora
depois de posto à venda, isto é, proibido antes de lido; em Portugal, depois de
composto na Imprensa Nacional, não pôde ser editado por ela. A sua publicação
em São Paulo comprometia as boas relações entre o Marechal Peixoto e o
Presidente Cleveland; a sua tiragem em Lisboa embaraçava a reconciliação entre
o Ministério Hintze e o Marechal Peixoto.
Sejamos gratos à polícia florianista e à política lusitana. A primeira
fez passar o livro pelo cadinho de novos estudos, habilitando o autor a
retificar, pelo exame das fontes no “British
Museum”, os elementos da sua narrativa; a segunda levou-o a sair à luz em
pleno Paris.
Uma e outra conspiraram para dar a maior notoriedade a esse opúsculo,
absolutamente novo no assunto, em que, como repositório de verdades ignoradas,
é o mais oportuno serviço ao Brasil.
Se, lido ele, ainda restarem, nesse País, fundidores de monumentos monroínos
e cunhadores de medalhas benhamitas, estarão, nesse caso, confirmadíssimas as
palavras, em que o famoso Almirante, no seu discurso ao “United States Service Club”, se referiu às manifestações oficiais
da simpatia brasileira, que selaram a nossa humilhação como reconhecimento dos
humilhados. O egrégio Benham atribuía publicamente essas festas a um
sentimento, que teve a gentileza de não definir, mas cuja natureza lisonjeira à
nossa honra as gargalhadas do auditório militar em Nova Iorque não deixam
dúvida razoável:
That friendship is founded on respect with perhaps a little tinge of
something else ([2]). (RUI
BARBOSA)
A Illusão Americana
Prefácio
Este trabalho, já editado no Brasil e agora reimpresso no estrangeiro,
merece vir de novo à luz, ainda na falta de próprio interesse. Este
despretensioso escrito foi confiscado e proibido pelo governo republicano do
Brasil. Possuir este livro foi delito, lê-lo, conspiração, crime, havê-lo
escrito. Antes da dolorosa provação que sob o nome de república tanto tem
amargurado a Pátria brasileira, nenhum governo se julgou fraco e culpado ao
ponto de não poder tolerar contradições ou verdades, nem mesmo as de uma
crítica impessoal e elevada.
Eram jovens os nossos bisavós quando foi extinto o Santo Ofício. Desde
então, em nosso País, nunca mais o poder ousou interpor-se entre os nossos raros
escritores e o seu escasso público. Julgavam todos definitiva esta conquista
liberal, mas o governo republicano do Brasil, tristemente predestinado a agir
sempre contra a civilização, a todos desenganou. Na República o livro não teve
mais liberdade do que o jornal, do que a tribuna, nem mais garantias do que o
cidadão. Disse um romano que “os livros
têm o seu destino”. O deste não foi dos piores, honrado, como foi, com as
iras dos inimigos da liberdade. A própria verdade não proclamou felizes os que
sofrem perseguição pela justiça?
Londres, 7 de novembro de 1894. [...]
A
Illusão Americana ‒ Apêndice
No dia 4 de dezembro de 1893 foi posto este livro à venda nas livrarias
de São Paulo. Vendidos todos os exemplares prontos nesse dia, foi às livrarias
o chefe de polícia e proibiu a venda. Na manhã seguinte a tipografia em que foi
impresso o livro amanheceu cercada por uma força de cavalaria, e compareceram à
porta da oficina um delegado de polícia acompanhado de um burro que puxava uma
carroça. O delega do entrou pela oficina e mandou juntar todos os exemplares
do livro, mandando-os amontoar na carroça. O burro e o delegado levaram o livro
para a repartição da polícia. No mesmo dia a “Platéa” publicava o seguinte:
Um interview com o Dr. Eduardo Prado:
Como sabem os nossos leitores, apareceu à venda o novo livro do Dr.
Eduardo Prado, “A Ilusão Americana”,
de cuja aparição nos ocupamos no último número desta folha.
Todos os exemplares postos à venda no sábado foram vendidos. Soubemos
nesse dia que a polícia proibiu a venda do livro. O nosso colega Gomes Cardim,
por ir lendo num bonde a obra proibida, foi levado à polícia. O mesmo aconteceu
com um cavalheiro, de cujas mãos, na Paulicéia, foi arrancado um exemplar por
um polícia secreta.
Um redator desta folha foi procurar o autor para ouvir da sua boca as
suas impressões relativas ao sucesso do seu livro e o seu parecer sobre a
proibição. O Dr. Eduardo Prado recebeu muito graciosamente o nosso companheiro,
e não pareceu dar muita importância nem ao livro nem à sua proibição. Eis, mais
ou menos, o que ele nos disse:
Na minha infância,
havia na rua de São Bento um sapateiro que tinha uma tabuleta onde vinha
pintado um leão que, raivoso, metia o dente numa bota. Por baixo lia-se: “Rasgar pode – descoser não”. Dê-me
licença para plagiar o sapateiro e para dizer: “Proibir podem, responder não”. Quanto ao honrado chefe de polícia,
penso que S. Exª lisonjeou-me por extremo julgando a minha prosa capaz de
derrotar instituições estão fortes e consolidadas como são as instituições
republicanas no Brasil.
Demais, S. Exª pode
dizer-se que, só por palpite, proibiu o livro. Saiu o volume às quatro horas e,
às cinco, foi proibido antes da autoridade ter tempo de o ler. Confesso que a
publicação foi um ato de ingenuidade da minha parte. Não quero dizer que
confiei, e por isso digo antes que estribei-me no art. 1° do Decreto n° 1.565
de 13 de outubro passado, regulando o estado de sítio. O vice-presidente da
República e o senhor seu ministro do Interior disseram nesse artigo:
Art. 1° É livre a
manifestação do pensamento pela imprensa, sendo garantida a propaganda de
qualquer doutrina política.
E com suas
assinaturas empenharam a sua palavra nessa garantia. Escrevo um livro
sustentando a doutrina política de que o Brasil deve ser livre e autônomo
perante o estrangeiro, e adoto o aforismo de Montesquieu, de que as repúblicas
devem ter como fundamento a virtude. O governo é contrário a essas opiniões, e
está no seu direito. Manda, porém, proibir o livro! Onde está a palavra do
governo, dada solenemente num decreto, em que diz garantir a propaganda de
qualquer doutrina política?
A sabedoria popular diz: “Palavra
de rei não volta atrás”.
O povo terá de
inventar outro provérbio para a palavra do vice-presidente da República.
O autor recebeu de todos os pontos do Brasil grande número de cartas
pedindo-lhe um exemplar do livro proibido. Estas cartas vinham assinadas por
nomes dos mais distintos do País, e a todos estes correspondentes peço desculpa
por me ter sido impossível aceder aos seus pedidos. Mencionarei somente, para
prova de que os republicanos brasileiros, alguns não são inimigos da liberdade
de pensamento, uma carta do Sr. Saldanha Marinho, em que este patriarca do
republicanismo, saudoso de certo das práticas liberais da monarquia e rebelde
às ideias liberticidas de hoje, protestava contra a proibição deste trabalho. A
todos e a cada um cabem o agradecimentos do autor.
[...] Com o seu imediato vizinho Meridional, o
México, a política dos Estados Unidos terá sido uma política de fraternidade? O
fato mais importante dessa política, qual foi? Foi uma guerra. E essa guerra
contra o México é pintada com verdade e eloquência pelo historiador americano
Hubert Howe Bancroft:
A guerra dos Estados Unidos contra o México foi
um negócio premeditado e determinado de antemão. Foi o resultado de um plano de
salteio, que o mais forte organizou deliberadamente contra o mais fraco. As
altas posições políticas de Washington eram ocupadas por homens sem princípios,
tais como os senadores, os membros do congresso, sem falar do presidente e do
seu gabinete, e havia a grande horda dos demagogos e dos politiqueiros, que se
comprazia em satisfazer os instintos dos seus partidários. Estes eram os
senhores de escravos, os contrabandistas, os assassinos de índios, que, com as
suas ímpias bocas maculadas de tabaco, juravam pelos sagrados princípios, de 4
de julho, que haviam de estender o predomínio americano do Atlântico até o
Pacífico. E esta gente, despida das noções do justo e do injusto, estava
disposta cinicamente a reter tudo quanto pudesse saquear, e invocando para isso
o princípio único da força.
O México, pobre, fraco, lutando para obter um
lugar entre as nações, vai agora ser humilhado, espezinhado, algemado e
vergastado pela brutalidade do seu vizinho do Norte. E este é um povo que tem o
maior orgulho da sua liberdade cristã, dos seus antecedentes puritanos!
Veremos como os Estados Unidos começaram, então, a empregar toda a sua energia
em descobrir plausíveis pretextos para roubar a de um vizinho mais fraco uma
vasta extensão de terra. E para que? Para aí estabelecer a escravidão. [...]
Em 1836, no Congresso americano, exclamava o
senador Preston:
A bandeira estrelada não tardará em
flutuar sobre as torres do México, e dali seguirá até o cabo Horn, cujas ondas
agitadas são o único limite que o Yankee reconhece para a sua ambição. [...]
Esta rápida exposição demonstra o que é a
fraternidade dos Estados Unidos para os países latinos. Vimos o México; vamos
agora à América Central.
“Está no
destino de nossa raça”, dizia
na sua mensagem de 7 de janeiro de 1857 o presidente Buchanan:
o estender-se por toda a América do Norte,
e isto acontecerá dentro de pouco tempo se os acontecimentos seguirem o seu
curso natural. A emigração seguirá até o Sul, nada poderá detê-la. A América
Central, dentro de pouco tempo, conterá uma população americana, que trabalhará
para o bem dos indígenas.
O senador G. Brocon em 1858:
Temos interesse em possuir a Nicarágua.
Temos manifesta necessidade de tomar conta da América Central, e, se temos essa
necessidade, o melhor é irmos já como senhores àquelas terras. Se os seus
habitantes quiserem ter um bom governo, muito bem e tanto melhor. Se não
quiserem, que vão para outra parte. Vão-me dizer que há tratados, mas que
importam os tratados se temos necessidade da América Central? Saibamo-nos
apoderar dela, e se a França e se a Inglaterra quiserem intervir – avante ó
doutrina de Monroe! [...]
Durante a guerra do Paraguai o ministro americano
general Mac-Mahon, em desprezo de todos os costumes internacionais, escrevia
para os jornais americanos artigos difamatórios dos aliados. Dizia que López
era inocente das crueldades que caluniosamente lhe imputavam os aliados, que as
centenas de mortes atribuídas a López tinham sido perpetradas pelos
brasileiros, enquanto os paraguaios trabalhavam nas trincheiras; que o povo
brasileiro era fraco e efeminado; que o seu exército [a cuja covardia o diplomata
americano constantemente alude] era composto de escravos e galés; que a “honra nacional” como nós a entendemos na
zona tórrida é coisa bem diversa da honra nacional americana, etc. [...]
No Havaí a usurpação americana foi simples e
rápida. A raça indígena, isto é, perto de um milhão de habitantes, raça que tem
a brandura de índole própria de todo os polinésios, havia perto de um século
que ia sendo educada por missionários de várias nações, e tinha chegado já a um
grau de civilização que lhe permitiu constituir um governo regular. Há no
arquipélago uns quinhentos americanos e uns seis ou oito mil portugueses.
Pois bem, os americanos, auxiliados por um vaso
de guerra do seu país, expeliram do governo os indígenas, e, fazendo
desembarcar tropa, tomaram conta de todo o país, excluindo inteiramente os
havaianos de toda a administração de sua terra. Os governantes americanos,
impostos pelas baionetas, decretaram a federação com os Estados Unidos tal qual
queriam talvez os insensatos brasileiros que em 1834 apresentaram um projeto
análogo na Câmara dos Deputados. O Congresso de Washington não quis a anexação
do Havaí, mas ficou aquele país sempre governado pelos americanos. Esta grande
e clamorosa iniquidade, este abuso da força, não encontra justificativa. [...]
A política americana, em relação aos índios que
ela ainda não acabou de exterminar, é uma política de ferocidade inacreditável
neste final do século XIX. Os documentos oficiais que se referem à
administração dos índios são trágicos. Os inquéritos sucessivos têm demonstrado
que o roubo é a regra, quase sem exceção, no trato do governo americano com os
índios.
O governo falta com cinismo à fé dos tratados,
mata os índios à fome e a tiro, rouba-lhes as terras onde os instala. Os
empregados na administração dos índios são de uma desonestidade proverbial nos
Estados Unidos. Não há uma voz que conteste isto, e há muitos livros americanos
em que as particularidades desta longa campanha de sangue, de morticínio, de
roubo e de incêndio vem miudamente narrados. [...] Já falamos do muito que
contribuíram os Estados Unidos para a duração da escravatura no Brasil pela
força danosa do seu exemplo, e também por ter inspirado aos tímidos o receio de
que a solução do problema no Brasil fosse a mesma tragédia da América do Norte.
Não devemos, porém, esquecer que os americanos contribuíram muito para o
tráfico africano no Brasil.
O presidente Taylor, na sua mensagem de 4 de
dezembro de 1849, dizia:
Não se pode negar que este tráfico é feito
por navios construídos nos Estados Unidos pertencentes a americanos e
tripulados e comandados por americanos.
E isto não nos deve causar maior admiração do que
nos causa lermos, na mensagem presidencial de 1856, que:
é indubitável que o tráfico africano
encontra nos Estados Unidos muitos e poderosos sustentadores.
Dentre as muitas provas da grande parte que os
americanos do Brasil tomaram no tráfico, destacaremos o depoimento juramentado
do capitão W. E. Anderson, americano, depoimento prestado na legação americana
do Rio de Janeiro no dia 11 de junho de 1851. Diz o capitão Anderson que, em
1843, fez o conhecimento de Joshua M. Clapp, cidadão americano, que:
antes e depois daquela época ocupava-se em
larga escala da compra e frete de navios americanos para o tráfico. [...]
Devemos concluir de tudo quanto escrevemos:
Que não há razão para querer o Brasil
imitar os Estados Unidos, porque sairíamos da nossa índole, e, principalmente,
por que já estão patentes e lamentáveis, sob nossos olhos, os tristes
resultados da nossa imitação;
Que os pretendidos laços que se diz
existirem entre o Brasil e a república americana são fictícios, pois não temos
com aquele país afinidades de natureza alguma real e duradoura;
Que a história da política internacional
dos Estados Unidos não demonstra, por parte daquele país, benevolência alguma
para conosco ou para com qualquer república latino-americana;
Que todas as vezes que tem o Brasil estado
em contato com os Estados Unidos tem tido outras tantas ocasiões para se
convencer de que a amizade americana [amizade unilateral e que, aliás, só nós
apregoamos] é nula quando não é interesseira;
Que a influência moral daquele país, sobre
o nosso, tem sido perniciosa.
Se a longa série de fatos que apresentamos, se as
razões que expendemos não bastassem para chamar à verdade os espíritos ainda os
mais rebeldes, bastaria citarmos a opinião do maior dos americanos, para
dissipar as veleidades de afeto e os ingênuos sentimentalismos que nos querem
impor a respeito dos Estados Unidos. [...]
Deveis ter sempre em vista que é loucura o
esperar uma nação favores desinteressados de outra, e que tudo quanto uma nação
recebe como favor terá de pagar mais tarde com uma parte da sua
independência... Não pode haver maior erro do que esperar favores reais de uma
nação a outra... [...] (EDUARDO PRADO)
Bibliografia
EDUARDO PRADO. A Illusão Americana – França – Paris – Editora Armand Colin et Cie,
Éditeurs – Libraires de la Société des Gens de lettres, 1895.
RUI BARBOSA. Cartas De Inglaterra ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Tipografia
Leuzinger, 1896.
Solicito Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de
Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
· Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
· Ex-Professor
do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
· Ex-Pesquisador
do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
· Ex-Presidente
do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
· Ex-Membro do
4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
· Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
· Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
· Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
· Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
· Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
· Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
· Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
· Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
· E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H