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Hiram Reis e Silva

A Terceira Margem – Parte CCCLXXXIX - Inimigos na Trincheira! – IV


Cel Raphael Augusto da Cunha Mattos - Gente de Opinião
Cel Raphael Augusto da Cunha Mattos

Bagé, 02.02.2022 


 

Partilhava da indignação do Coronel Plácido de Castro o próprio Barão do Rio Branco que envia Carta, datada de 09.06.1903, ao Presidente Rodrigues Alves, temendo complicações nas negociações com a Bolívia:

 

Tendo o Gen Olympio da Silveira apreendido, em nome da União, todo o armamento, munições, flotilha e outros recursos dos acreanos, faz-se necessário repor as coisas ao estado anterior, e quanto antes, porque as instruções do Ministério da Guerra de 14 e 25 de março foram violadas, ficando transtornado e seriamente comprometido todo o plano que seguíamos nas negociações com a Bolívia. Se fosse possível aprovar ou aceitar o que mal aconselhado fez o comandante de nossas tropas, ficaria o Governo Federal na obrigação de entregar à Bolívia os navios tomados pelos acreanos e todo o armamento e munições que o General Brasileiro arrecadou.

 

A opinião pública entre nós não poderia compreender ou desculpar semelhante procedimento, isto é, que tivéssemos mandado tropas ao Acre para que fossem operar no sentido dos desejos do Governo Boliviano, de acordo com o General Pando, com o fim de entregar a este, desarmados e indefesos, os Brasileiros que até então haviam ali combatido vitoriosamente. Penso, pois, que é URGENTE e indispensável desaprovar, embora reservadamente, os atos do Gen Silveira, dar-lhe sucessor, retirar também do Acre os Majores Alcino e Carneiro e mandar repor as coisas ao estado anterior.

 

Os acreanos que depuseram as armas foram iludidos, acreditando que as Forças Federais vão ficar ao Sul do Paralelo 10°20’. O protocolo, mal compreendido pelo General, diz expressamente que findo os 4 meses contados de 21 de março [1903] as Forças Brasileiras devem evacuar o Acre Meridional. O dia 21 de julho, termo desse prazo, está próximo.

 

PS: Devo dizer a V.Exª que há 20 dias o Ministro da Bolívia me pedia a restituição das lanchas bolivianas tomadas por Plácido de Castro. Respondi, então, que eram presas de guerra dos acreanos e que tinha ficado entendido que não desarmaríamos os acreanos e nem os despojaríamos das vantagens obtidas antes da suspensão das hostilidades.

 

Como, porém, o Brasil não está em guerra contra a Bolívia, seria impossível, em Direito, reter armas, munições e lanchas de guerra apreendidas pelo General Brasileiro. Como território ainda boliviano, como é o do Acre Meridional, ou mesmo no nosso território, os acreanos que entravam em luta com o Governo da Bolívia podiam fazer isso mas nós não o podemos fazer. (AHI, 09.06.1903)

 

Rodrigues Alves tomou, então, medidas enérgicas com a finalidade de obstar a desastrosa política do Gen Olympio e de alguns de seus oficiais no Acre. Foi enviado o seguinte telegrama cifrado ao Comandante das Forças Expedicionárias:

 

Essas Instruções foram violadas por vosso procedi­mento e particularmente pelas resoluções de 13.05.1903. [...] A declaração de que as Forças Fede­rais são suficientes para manter a ordem no Acre Meridional mostra que infelizmente não compreendes­tes o pensamento do Governo e as instruções recebidas.

 

Em virtude do acordo de 21 de março as Forças Federais devem evacuar o Acre Meridional e regressar para o Norte do Paralelo 10°20’, findo curto prazo estipulado. Desarmados os acreanos e devendo as nossas forças voltar brevemente para o Norte ficariam esses nossos compatriotas inermes e indefesos, entregues às tropas do General Pando. O desejo do Governo boliviano ficaria satisfeito, mas as ordens do Governo Federal desatendidas. A consequência de vossa proclamação seria para o Brasil a obrigação de entregar à Bolívia os brasileiros que até então, sem a vossa intervenção, combatiam vitoriosamente contra ela, e também a de entregar a flotilha, o armamento, as munições e tudo quanto pelo seu esforço eles haviam conquistado em ações de guerra. A nação brasileira não podia compreender que todos sacrifícios feitos tinham por fim favorecer à Bolívia contra acreanos brasileiros.

 

O Governo Federal, salvando vossas intenções, deplora desacordos que se deram entre brasileiros, diante do estrangeiro, não pode aprovar atos praticados, mantém suas anteriores instruções e determina que sejam repostas as coisas ao estado anterior, restabelecida a autoridade do Governador aclamado pelos acreanos, chamados estes às armas e restituindo àquela autoridade tudo quanto foi apreendido por vossa ordem. E não sendo isto possível por vosso intermédio deveis regressar a Manaus e aí aguardar ordens, assumindo o comando das Forças do Acre o Coronel Cunha Mattos. 

 

O Cel Zenóbio, Comandante do 4° Batalhão de Artilharia deve também recolher-se a Manaus, visto ser mais antigo que o Cel Cunha Mattos.

 

Saudações. Na ausência chefe, General Medeiros. (AGE, 16.06.1903)

 

O Coronel Raphael Augusto da Cunha Mattos afirmou, ao assumir o Governo Militar Interino do Acre, que o General Olympio fora “antipolítico, menos conveniente e inoportuno” e era forçoso “reconhecer e manter no Governo do Território Meridional do Acre e no Comando em Chefe das mesmas Forças Acreanas o Sr. Coronel Plácido de Castro”. Apesar das medidas saneadoras tomadas pelo Governo Federal coibindo as deletérias e criminosas ações levadas a efeito pelas auto­ridades federais, alguns simpatizantes seus lançaram, logo em seguida, mão de um meio mais sutil, tentando macular, através de diversos artigos publicados em pasquins da época, a honra e a dignidade do Cel Plácido de Castro e de alguns de seus seguidores, que foram prontamente rebatidos e desmentidos com veemência. Vamos repercutir uma série completa deles da lavra do Tenente de artilharia Alípio Bandeira:

 

Quo Vadis? ([1]), n° 183

Manaus, AM – Sábado, 17.10.1903

No País da Miséria

 

I

 

Uma noite, no Acre, acordei aborrecido e nostálgico: sonhara que o Barbosa, o Lobo e eu fôramos a um Rio do Amazonas tentar fortuna. Barbosa havia morrido. Lobo, no fundo de uma maca imunda, aguardava pacientemente a sua vez. Eu, meditando na queda de tantas ilusões que levávamos, contemplava com uma tristeza infinita aquela retirada lúgubre.

 

Este sonho foi como uma visão antecipada das misérias que eu devia testemunhar mais tarde na minha permanência de 7 meses na terra da traficância ([2]) e da febre. Bem certo é que eu já sabia que o Amazonas é uma miragem e uma pedra de toque ao mesmo tempo, como o são, aliás, todas as califórnias ([3]) conhecidas.

 

E se ao contato da água régia do caráter algumas almas de lei hão resistido e triunfado, duvido eu que da perseguição da miragem alguém haja saído completamente ileso. Sabia disso; e mais que o homem se degrada num trabalho como o da extração da goma elástica, no qual ocupa apenas um braço, em terras onde muitas vezes não tem espaço para andar, num meio em que não pensa, não luta, não ama.

 

Ah! Mas quem poderá imaginar o que seja o Acre sem tê-lo visto de perto com atenção e com amor! Contasse o homem o número de vidas que este Rio estraga ou devora anualmente, pensasse ao menos nessa dura verdade e compreenderia que fora melhor entregar às bestas feras todos esses seringais imensos enquanto não surgisse uma população capaz de torná-los habitáveis. Mas isso seria apenas uma medida a tomar em relação ao futuro. Pelo que toca ao passado, fora melhor que as águas reunidas das poderosas vertentes que cercam o Acre por todos os lados, houvessem um dia alagado de tal modo aquela terra maldita que nunca sobre ela aparecesse o rasto do homem. Porque não encontrareis em todo o Acre cousa que ateste a atividade do povo sobre o solo.

 

E, no meio dessa quebra da dignidade humana, ides ver o trabalhador, envolto na mais pungente penúria, esforçando-se debalde, por pagar o que deve; o patrão, cercado da mais fabulosa mentira, arrotando milhões que apenas figuram em livros, passar a mesma desgraçada vida cheia de privações e de estupidez. E trabalhadores, e patrões, e mulheres, e crianças, todos tocados, possuídos, escravizados, da mesma tristeza doentia da região, tão bruta e selvagem quanto monótona e bravia. Essa população de emigrantes, que abandona os seus estados em busca de lenitivo à fome, vai encontrá-la sob outro aspecto no Acre, depois de haver perdido a saúde, a liberdade, a coragem, o brio.

 

Que se há de dizer, efetivamente, de pessoas macilen­tas, senão que não tem saúde; de indivíduos que se deixam amarrar a um tronco, senão que perderam a liberdade; de gente que odeia as revoluções e não reage contra elas, senão que não tem coragem; de homens que depois de espoliados em mulheres e filhos tratam amigavelmente os autores da sua desgraça, senão que são homens desbriados?

 

Tal seria a triste situação do Acre se não se devesse acrescentar a tudo isto as eternas contendas que a ganância prepara e desenvolve; o constante perigo de um clima onde ninguém está descansado acerca do que lhe sucederá no dia seguinte; a falta absoluta da mais rudimentar sociedade, a carência completa de alimentação digna de homem. Não é que o autor destas linhas esperasse encontrar no Acre tipos de honestidade patriarcal; não é que sonhasse com um clima bem-aventurado, com uma sociedade cheia de confortos, com uma alimentação luxuosa em que jamais pensou e a que não deu jamais importância. Mas como se há de viver no meio das mais estranhas traficâncias, num clima traiçoeiro e vário, numa terra onde não há convivência de família e onde a alimentação se reduz a charque, feijão e farinha, tudo do que há de pior nos gêneros.

 

Esta ainda não é, contudo, a existência no Acre. É necessário juntar-lhe mais as incontinências de toda sorte, especialmente do álcool, que ligadas ao paludismo implacável da região, vão acelerando continuadamente o trabalho de depauperamento, de declínio e de morte. Ao pensar nessa existência infeliz, lamentei muitas vezes que a humanidade estivesse ainda na dura contingência de procurar a vida onde sabe que há de encontrar o aniquilamento; mas não supunha que ela mesma auxiliasse, inconsiderada­mente, a destruição justamente no ponto em que mais deverá temê-la. Espero e creio que muita gente descubra nas minhas palavras calculado exagero.

 

Não me surpreenderá a maldosa incredulidade dos interessados, nem a ingênua admiração dos que não podem crer naquilo que só se acredita vendo. Somente uma coisa sinto: vem a ser que a minha condição de militar não me permita dizer com franqueza tudo que sei do Acre, do seu povo, de suas revoluções. Também não escrevo para quem vive no Amazonas e conhece como eu essas coisas. Dirijo-me a outros meios, onde possa vibrar ainda a piedade por um povo tão digno dela, não pelo que vale, senão pelo que sofre. Sirva este artigo de introdução a uma pequena série em que hei de expor as dolorosas impressões que trago do desolado “País da Miséria e da Morte”.

Capitão Alípio Bandeira - Gente de Opinião
Capitão Alípio Bandeira

Manaus, 14 de outubro de 1903.

 

Alípio Bandeira ([4]), 2° Tenente de artilharia (JQV, n° 183)

 

Quo Vadis?, n° 186

Manaus, AM – Quarta-feira, 21.10.1903

No País da Miséria – O Acre Intelectual

 

II

 

No artigo passado mostrei quanto foi escassa a natureza nos favores distribuídos ao Acre. Dessa descrição ligeira e sem outro intuito que não o de dar uma ideia aproximada da região, resulta que o país em questão não passa de um canto remoto da terra, lamentavelmente desprotegido, onde o espírito habituado à contemplação das grandezas naturais mal pode suportar a mesquinha fisionomia da penúria, da uniformidade e de rudeza.

 

Sob o aspecto intelectual o Acre é, entretanto, infinitamente mais desanimador. Seu povo só não vive como a infância da humanidade, porque, soube ignorar as mais rudimentares noções do mundo e das coisas, passa também indiferente a elas, o que não terá certamente sucedido aos primitivos habitantes do Planeta. O exercício intelectual no Acre reduz-se a procurar cada um o meio mais fácil de enganar comercialmente quantos possa. Fora daí não há atividade mental, porque o preparo da borracha não o exige e o povo vive absolutamente dela.

 

Dificilmente, e ainda assim debaixo de versões extravagantes e errôneas, chegam até lá as notícias dos principais fatos que se desenrolam no seio mesmo da Pátria. Certo, dadas a Longitude e a dificuldade, sobretudo na vazante, de transporte, não é de estranhar esta falta de comunicação com o mundo.

 

O que admira e espanta a quem mal conhece o Acre, é ver o perfeito desinteresse do seu povo a esse respeito. Não quer isto, entretanto, dizer que o acreano se contente com o mundo que tem: significa apenas que ele habituou-se a uma vida quase vegetal, por isso que sua sociedade pouco difere da dos animais domésticos. Mas que vale esse desprezo dos fatos exteriores, diante da profunda ignorância do acreano, em relação às próprias coisas que o cercam? Debalde perguntar-lhe-eis o nome de um pássaro, os hábitos de um animal, a distância de um ponto a outro, etc. Ele ignora tudo, o que não o priva de responder conforme imagina que vos agrada, ou de dar-vos respostas contraditórias, dependentes da fórmula que derdes à questão. Se lhe perguntardes, por exemplo, assim:

 

  Daqui a tal ponto serão no máximo duas horas de viagem, não é?

 

Ele vos dirá:

 

  É o mais que pode ser.

 

Se em vez disto, tivésseis perguntado:

 

  Daqui a tal ponto são bem 5 horas, não acha?

 

Ele vos diria:

 

  São 7 ou 8 horas porque tem tantas voltas e tantos estirões.

 

Se, porém, houvésseis formulado direta e positivamente a pergunta:

 

  Quantas horas são daqui a tal ponto?

 

Ele vos responderia prontamente:

 

  Não sei.

 

E esta é a única verdade. Ele não sabe, ainda que tenha feito 50 vezes o trajeto. Numa viagem de 2 meses em canoa, que fiz ao Alto Acre, pude apreciar dezenas de vezes essa estúpida indiferença do povo acreano, por tudo que não seja a goma elástica. Entre patrões e trabalhadores pouquíssimas são as pessoas que sabem ler. Ninguém ignora, porém, que mesmo desconhecendo o manejo do alfabeto, adquire-se no convívio humano uma infinidade de noções úteis, e daqui se infere que não é justo chamar de ignorante a uma pessoa simplesmente por não saber ler. No Acre mesmo as que sabem ler desconhecem essas noções. Sirva de exemplo frisante a crença geral em que estão os coronéis e mais oficiais acreanos de que, acabada a folia da Revolução, passarão para o Exército Nacional com os postos que tem. Meteram-lhes isto na cabeça e nisto ficaram. De José Galdino, Coronel Comandante da Brigada em operações no “Xapuri” e um dos mais espertos oficiais acreanos, ouvi que a sua patente seria transferida para o Exército com a chegada de Plácido de Castro.

 

José Antônio Duarte, também Coronel e conquistador heroico de Porto Alonso, não quer mais do que comandar o 40° Batalhão de Infantaria, como Coronel Honorário do Exército.

 

  E o comandante do 40° que destino terá? Perguntei-lhe.

 

  Vem tomar conta do meu Barracão. Respondeu o ingênuo seringueiro.

 

Esse podia ser apresentado como o tipo geral do oficial acreano.

 

Mas [porque me apraz a escrupulosa verdade] abrirei uma exceção em favor do Wenceslau Sallinas, chileno e Capitão das Forças do Acre. Este que é o único homem de coração e de comprovada energia que andou pela chamada Revolução, é também o único em que percebi uma inteligência sofrivelmente lúcida.

 

O sentimento de rivalidade nacional levou-o a tomar parte ativa na triste aventura acreana, mas tendo conhecido logo a espécie de gente que andava à frente dos comandos, malgrado o seu posto subalterno, não quis jamais tratar com os coronéis e nunca recebeu ordens senão de Plácido de Castro. Do que fartas vezes arreceou-se, já porque Plácido não era tão estúpido que não reconhecesse a superioridade de Sallinas [o que lhe valeu ocupar os únicos postos arriscados da Revolução] já também porque duas vezes esteve a ponto do ser fuzilado em virtude da obtusa prevenção dos coronéis.

 

Devo mais, e ainda por escrúpulo, excetuar o Sr. Alencar, Coronel e Diplomata, não porque possa fazer a seu respeito o mesmo conceito em que tenho Sallinas, mas porque não o conheço, nem vi jamais nenhum documento firmado por ele.

 

Outro tanto não sucede em relação a Plácido de Castro, cuja correspondência oficial, especialmente a de seu próprio punho, é da natureza daquelas em que a crítica infantil de qualquer estudante encontrará sempre imperdoáveis defeitos. Pobre na imaginação, claudicante no estilo, vergonhosa na gramática.

 

Mais primorosa é sem dúvida a de Gentil Norberto, Ajudante General do Exército acreano. Não negarei, pois, a sua superioridade intelectual sobre Plácido; mas para dar uma ideia dessa superioridade, aqui transcrevo o primeiro período de um ofício todo feito do seu punho:

 

Sr. Alferes Francisco Chagas

 

Determino-vos ir ao Barracão “Mucumpe”, ex-propriedade do falecido Borges, e apreender toda borracha que lá encontrardes, etc.

 

O que fica dito bastaria certamente a uma descrição ligeira do Acre no ponto de vista intelectual. Não terminarei, porém, este artigo sem a apresentação de mais um fato característico:

 

Ide à barraca de qualquer patrão ou seringueiro do Acre o perguntai-lhe se o clima aí é bom. Ele não só responderá que sim, como dirá que todo o resto do País, tudo que fica acima o abaixo, ou mesmo do lado oposto, é perigosamente doentio.

 

Na Aldeia do “Xapuri”, onde a confluência do Rio deste nome com o Acre forma três barrancos diversos; ouvireis aos habitantes de cada um deles falar da excelência do clima naquele em que moram e dos focos da moléstia que são os outros. E não penseis que seja isto um dos aspectos [que muitos há] da maldade acreana.

 

Não: é uma mania popular tão arraigada como a das proezas da “Cobra Grande”. Tal é, a traços largos, a lamentável situação intelectual da terra das revoluções e da ganância.

 

Manaus, 21 de outubro de 1903.

 

Alípio Bandeira, 2° Ten de artilharia (JQV, n° 186)

 

Bibliografia

 

AHI, 09.06.1903. Carta do Barão do Rio Branco ao Presidente Rodrigues Alves – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Arquivo Histórico do Itamarati, 09.06.1903.

 

AGE, 16.06.1903. Telegrama do Ministro da Guerra Francisco de Paula Argolo ao General Olympio Silveira – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Arquivo Geral do Exército, 16.06.1903.

 

JQV, N° 183. No País da Miséria – Brasil – Manaus, AM – Jornal Quo Vadis – n° 183, 17.10.1903.

 

JQV, N° 186. No País da Miséria – Brasil – Manaus, AM – Jornal Quo Vadis – n° 186, 21.10.1903.

 

Solicito Publicação

 

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

·       Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)

·       Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

·       Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

·       Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

·       Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)

·       Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

·       Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

·       Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

·       Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)

·       Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

·       Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)

·       Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).

·       Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).

·      E-mail: hiramrsilva@gmail.com.



[1]   Quo Vadis?: jornal de Manaus, editado de 1902 a 1904. Seus redatores assumiam uma postura crítica extremamente radical.

[2]   Traficância: negociata.

[3]   Califórnias: riquezas.

[4]   Alípio Bandeira: nasceu em Mossoró, RN, em 1873, estudou na Escola Militar do Ceará, em 1890, e trabalhou no Serviço de Proteção ao Índio (SPI) sob o comando do então Coronel Rondon.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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