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Hiram Reis e Silva

A Terceira Margem – Parte CCCLXXXVIII - Inimigos na Trincheira! – III


A Terceira Margem – Parte CCCLXXXVIII - Inimigos na Trincheira! – III - Gente de Opinião

Bagé, 31.01.2022

 

À medida que avançam os primeiros dias de maio, cresce a ansiedade de Plácido de Castro por ver che­gar ali o Gen Olympio da Silveira. O Alferes Azevedo Costa, portador do ofício no qual o Comandante da Expedição propusera uma conferência ao Gen Pando, afirmara aos próprios bolivianos que o encontro se efetuaria dentro de três dias, impreterivelmente. Chegara o Alferes poucas horas após a partida do Major Gomes de Castro e, entretanto, lá se iam duas semanas sem que o General Olympio desse sinal de vida. Plácido estava ansioso por vê-lo apontar àquela margem do Rio Orton.

 

Só assim, teria termo a série de surdos conflitos que principiavam a esboçar-se entre os legionários acreanos e os soldados do Exército de Ocupação. E a fome aniquiladora, cuja realidade não podia mais ser dissimulada com simples promessas de uma próxima chegada de recursos. Sem falar da atmosfera de constrangimento, resultante das insistentes e até mesmo irônicas interpelações dos oficiais bolivianos, consignadas nos Apontamentos:

 

Os bolivianos diariamente, desde então, me perguntavam pelo General brasileiro, que não vinha. Para furtar-me à vergonha daquelas perguntas, motivadas pelas informações do Alferes, resolvi ir ao Acre falar ao General Olympio, o que fiz em menos de três dias.

 

No meio da viagem, um fato o alarma e obriga a suspeitar de que se trama contra ele:

 

Em caminho, encontrei um oficial boliviano que, passando pelos nossos acampamentos, se dirigia a “Porto-Rico”. Perguntei-lhe com que licença ia ele atravessando um caminho estratégico que acabávamos de abrir, ao que um oficial acreano, que o acompanhava, respondeu-me que com ordem do General Olympio [grande perfídia]. ([1])

 

Plácido não encontra o General. Mas comprova daí a pouco que certos elementos expedicionários, envolvi­dos pela felonia de alguns inimigos da Revolução, facilitavam o estado de coisas que indicava a iminên­cia de conflitos muito graves entre os brasileiros.

 

Os poucos soldados acreanos feridos pela indisciplina, que lhe sugeriam os oficiais do Exército, dividiram-se. Uma parte deles continuou a acatar as ordens dos oficiais acreanos, e a outra parte passou para o acampamento do 27° Batalhão. O comandante do 27° imediatamente oficiou ao General Olympio, relatando os acontecimentos da forma que lhe convinha. O General Olympio chega e, sem se entender com o Ajudante General do Exército Acreano, manda formar incontinenti o 27° Batalhão e, com a brutalidade que lhe é peculiar, cercou a casa em que se achava o meu Ajudante General e o Quartel Mestre, e os prendeu, injuriando-os com o epíteto de assassinos. Em seguida mandou tomar conta da flotilha acreana, cujas bandeiras foram arriadas.

 

Os acontecimentos que se seguiram, Plácido os registrou nos “Apontamentos” com tamanho azedume, que mais vale guardá-los sob o silêncio. Picuinhas e perseguições de toda espécie moveram-se contra ele, partidas de seus próprios compatriotas que, envenenados por infantis ciúmes, esqueceram tudo que lhe devia o Brasil. Talvez nem soubessem, naquele momento tão próximo dos fatos, avaliar exatamente a medida do seu feito.

 

Cheio de amargura e de revolta, Plácido resolve tomar o rumo de “Iracema”, depois de escrever uma carta ao General Olympio da Silveira:

 

na qual lhe disse que, não compreendendo as razões do seu procedimento, havia resolvido não sair em “Boa Fé”, minha base de operações, mas em “Iracema”, onde tomaria, com os meus companheiros, o destino que a situação excepcional, que ele havia criado, me aconselhasse, ficando, porém, ele certo de que quem se tinha assim sacrificado pela Pátria, dificilmente se deixaria enxovalhar.

 

Na tarde de 12 de maio, chega com seus soldados ao seringal “Iracema”. Daí a poucos minutos, sem ter ainda logrado repousar da viagem extenuante, e avisado de que acabava de aportar ali uma lancha do Quartel General das Forças Expedicionárias, trazendo como principal passageiro um Capitão do Exército, portador de um recado do Gen Olympio da Silveira. Plácido recebe-o cortesmente. O emissário entra diretamente no assunto, que se prende à missiva que o chefe revolucionário escrevera dois dias antes:

 

  O Sr. General manda dizer que está de posse da sua carta e lhe envia esta lancha para que vá ter uma conferência com ele.

 

O oficial faz uma pausa. Depois, acrescenta, à guisa de conclusão tranquilizadora:

 

  E garante que o senhor não será desfeiteado.

 

É verdade que Plácido de Castro, quando se torna necessário, sabe refrear os mais indomáveis impulsos emocionais. Mas sabe também ter a bravura de os expandir, desde que a contingência do momento lhe sugira a hipótese de se estar pondo em prova a sua fibra.

 

E, de cenho cerrado, o caudilho ferido envia um recado incisivo ao chefe das tropas de ocupação:

 

  Capitão, queira dizer ao General que a conferência não tem mais cabimento, pois minha carreira mili­tar e política está encerrada com a minha deposi­ção por ele mesmo feita. Diga-lhe, enfim, que estou de posse do seu recado, que não aceito a conferência, e que também não me deixarei desfeitear.

 

O Capitão regressou” – diz Plácido secamente, para encerrar a descrição do incidente, na última página dos “Apontamentos”.

 

Vai alta a madrugada de 13 de maio. Na dramática noite de insônia, Plácido de Castro medita sobre a situação criada para sua autoridade de Chefe da Revolução triunfante. O representante militar do Governo Federal abismou-se na vertigem do mando. Transgrediu os limites da missão que lhe fora traçada. Exorbitou e tornou-se inabordável. Suas Forças de direito incumbidas de ocupar o Acre Setentrional já invadiram, de surpresa, o Acre Meridional.

 

O transporte “Independência” tem agora sua guarnição integrada por elementos expedicionários. Três mil volumes de mercadorias entregues à sua responsabilidade pessoal, troféus de guerra dos revolucionários, e até objetos de sua propriedade particular ‒ mobília, rancho, instrumentos profissionais ‒ de tudo já se apossaram, violentamente, os comandados do General Olympio da Silveira.

 

Plácido tem plena consciência do que lhe restaria fazer, para vingar seu amor próprio. Conclamar seus legionários, desassombradamente.

 

Adverti-los da afronta que, em nome da Pátria inocente, se está fazendo aos mais desprendidos patriotas. E marchar com eles, numa cartada de vida ou de morte, como já fizera contra a poderosa expedição que o Presidente da Bolívia comandara pessoalmente.

 

Mas, esse caudilho destemido, que escreveu com sua espada a epopeia da reação anti-imperialista contra o Bolivian Syndicate, é acima de tudo um patriota. Compreende claramente que o gesto intempestivo redundaria em abrir uma luta civil contra as forças legais de seu país.

 

E a atitude de rebeldia seria a negação de todo o glorioso feito, que custara o preço de tantas vidas de brasileiros. (LIMA)

 

Nossos heróis acreanos, que conheceram a inércia do Governo Federal antes da chegada das Forças Federais, enfrentavam agora, a arrogância, os desmandos e a calúnia por parte das forças de ocupação brasileiras.

 

O General Olympio da Silveira, para estabelecer as vanguardas brasileiras e fazer contato com as Forças Bolivianas, destacou o Major Filinto Alcino Braga Cavalcanti para acordar com o Presidente José Manuel Pando Solares a maneira mais conveniente de cumprir a medida.

 

Descumprindo as ordens do Governo Federal que recomendava que os militares brasileiros se abstivessem de assuntos político-diplomáticos o Major Alcino discutiu, arvorando-se de plenipotenciário, assuntos relativos às questões de fronteira.

 

No relatório encaminhado ao General Olympio o Major Alcino deixa transparecer sua simpatia pelo Gen Pando e chama o Coronel Plácido de Castro de “ex-chefe acreano” tratando-o de modo extremamente depreciativo com evidente intenção de indispô-lo mais ainda com o comandante das Forças de Ocupação.

 

O General Olympio, contrariando ordens expressas de seus superiores, que haviam determinado incisivamente que devia “manter em armas os acreanos para a defesa do ‘status quo’ durante as negociações” e que “ao Sul do Paralelo 10°20’ continuará a exercer a sua autoridade o Governador [Plácido] aclamado pelos acreanos”, apropriara-se intempestivamente da flotilha, gêneros, armas e munições dos revolucionários.

 

Para que possamos melhor aquilatar a extensão da revolta que minou os corações e mentes dos revolucionários, após o Golpe de Estado perpetrado pelo Gen Olympio, reproduziremos a Ordem do Dia n° 2 com a qual José Plácido de Castro dissolveu o seu Exército:

 

ORDEM DO DIA N° 2

 

Comando em Chefe do Exército do Estado Independente do Acre, 13 de maio de 1903.

 

Camaradas!

 

A presente Ordem do Dia é mais uma peça do luto que envolve os nossos corações do que um documento de guerra. Dirijo-me àqueles que tiveram nobreza bastante para afrontar todos os sofrimentos que nos oprimiram durante toda a luta que temos sustentado com suprema constância e altivez, sem nunca nos termos degradado com a prática da traição.

 

Ao chegar o Exército Nacional nesta região lhe prestamos todo o concurso material ao nosso alcance, tendo o seu serviço de correios, de observações e quase todo o de transporte sido feito por gente nossa. À vossa frente invadi o Tauamanu por “Gironda”, mandei sitiar “Porto Rico”, e já estávamos com cinco dias de luta, com sacrifício da vida de alguns companheiros, quando recebi uma carta do Sr. General Olympio da Silveira comunicando-me o acordo entre o Brasil e a Bolívia. Incontinenti mandei suspender as hostilidades, dando-lhe disso conhecimento em ofício n° 8, de 26 (abril de 1903) do passado, declarando-me firmemente disposto, como pessoalmente já lhe havia dito, a respeitar todas as disposições do Governo de nossa Pátria, embora fora dela.

 

O recebimento desse ofício me foi acusado em carta elogiatória, na qual o General pedia que me mantivesse nas posições tomadas até que ele pudesse para lá mandar forças. Apesar das privações que sofríamos, passando até fome, escassamente nutridos a milho seco torrado, pela dificuldade de abastecimento através da distância que nos separava dos nossos armazéns à margem do Acre, lá fiquei mandando para a margem deste Rio apenas os enfermos, ao mesmo tempo que mandava abrir o caminho, que era péssimo, para a passagem da Força Federal, naturalmente inferior a nossa quanto à presteza de marcha.

 

Quando tudo isso fazíamos, suportando a fadiga e a fome, eis que recebo, com a maior surpresa, um ofício de um nosso oficial superior comunicando-me que o Major Carneiro, Comandante do 27° Batalhão acabava de recolher ao seu acampamento os soldados acreanos ali [“Boa Fé”] destacados a pretexto de estarem sofrendo grandes privações.

 

Recebi o ofício à meia noite do dia nove do corrente e uma hora depois dirigia-me em marcha forçada para o Acre, a fim de resolver essa grave questão.

 

Em caminho fui sabendo por oficiais e soldados que fugiram do acampamento do 27°, que o Ajudante General, Quartel Mestre General, Coronel Hyppólito Moreira e outros oficiais do nosso Exército se achavam presos, de sentinela à vista e incomunicáveis, tendo o Gen Olympio em pessoa feito a prisão do Cel Gentil a quem insultou publicamente chamando-o de assassino.

 

Soube que as presas de guerra do Exército acreano, bem como os armazéns que sob minha responsabilidade pessoal existiam no Acre para abastecimento das nossas Forças, toda a munição que tínhamos em avultada quantidade, mais de trezentos fuzis que tínhamos em depósito por falta de munição própria, um canhão e toda a Flotilha Acreana, haviam sido apreendidos por ordem do General que em má hora veio representar o Governo de nossa Pátria; que os oficiais e soldados acreanos que mandei para a margem do Acre eram logo desarmados como facínoras.

 

Que o General Olympio aproveitou para comandar um grupo de traidores e a esses soldados cuja divisas acreanas fazia arrancar o Tenente-Coronel José Antônio Duarte, que eu havia suspenso do comando por má conduta habitual [embriaguez]; que o mesmo General abrira um inquérito, forçando alguns oficiais acreanos a depor, enquanto os traidores o faziam espontaneamente, recolhendo, em forma de documento, torpezas contra mim e meus oficiais superiores. Enfim, na tarde de 11 para 12 do corrente, meu piquete avançado deu sinal de aproximação de Força.

 

Era um Tenente do Exército [a quem não imputo responsabilidade] comandando uma Força de Linha, apoiada por uma de soldados acreanos ao serviço do General e também comandada por um Tenente. Às cinco e meia da tarde a Força fez alto e o Tenente do Exército veio entender-se comigo, dizendo-me que vinha unicamente proteger o comboio que partira pela manhã do Acre [o qual há três horas antes já se encontrava no “Ina”].

 

A Força, evidentemente, era para prender-me, pensando naturalmente o General que a marcha rápida que, certamente, eu iria fazer, como a fiz, só seria possível sem Força. É essa a minha dedução. Resolvi sair no Acre por “Iracema” porque não estava disposto a ser desarmado como um bandido depois de tanto haver compartilhado dos sofrimentos dos meus leais companheiros de luta, oficiais e soldados. Comuniquei essa minha resolução ao General em um cartão que enviei por um rapaz acreano, que ficou preso apesar de ter ido no desempenho dessa Comissão. Ontem, 12, aqui se apresentou um Capitão do Exército trazendo preso o meu Quartel-Mestre General para entender-se comigo, como se um preso, ameaçado de morte, pudesse ter liberdade para falar.

 

O Capitão trazia-me um recado do General convidando-me para uma entrevista, oferecendo-me plenas garantias, sob sua palavra de honra, como se fosse lícito acreditar que tivesse tal virtude quem havia feito o que venho de expor. Respondi dizendo-lhe que não aceitava o seu convite, que minha carreira militar e política estava terminada com a minha deposição por ele feita.

 

Como vedes, fiéis soldados, aquilo que o inimigo não conseguiu fazer pelas armas, o General brasileiro alcançou pela traição.

 

Como expus, confiscados os nossos elementos de guerra, nada mais podemos fazer nem na defesa dos nossos próprios lares; só nos resta um caminho. Sofreremos resignados a prepotência do mandatário do Governo da nossa Pátria, em nossas casas, se tal ainda nos for permitido.

 

PROMOÇÕES

 

Usando das atribuições de que me acho investido por meus concidadãos, e como última deliberação do Exército Acreano, cuja personalidade hoje finda, sem falar na bravura que revelaram, promovo por mereci­mento, pelo profundo devotamento à causa que defendemos, pela disciplina que sempre revelaram:

 

ao posto de Coronel os Tenentes-Coronéis José Brandão, Gastão de Oliveira, João Francisco Xavier, Gentil Norberto e Henrique Leão;

 

a Tenente-Coronel o graduado João Ferreira do Amaral e os Majores Antônio Augusto de Araújo e Antônio Francisco Jacaúna;

 

a Capitão os Tenentes Cyriaco Joaquim de Oliveira e Faustino Lopes;

 

e a Tenente o Alferes João Felippe da Silva.

 

EXCLUSÃO DO EXÉRCITO

 

Sejam excluídos do Exército Acreano pelo crime de traição ao Estado, e como traidores indignos de fazer parte da nossa corporação armada, o Tenente-Coronel José Antônio Duarte, o Major José Ribeiro, Ten Theodósio Vieira, Capitão Francisco M. Evangelista e os Alferes Joaquim Chaves e Raymundo Chaves; recomendando aos meus dignos companheiros de hoje o nome execrando de José Antônio Duarte como o protótipo da traição que tão bem soube encarnar em sua pessoa.

 

CONCLUSÃO

 

Diante dos motivos expostos, determino que fique dissolvido hoje o Exército Acreano, esperando que cada soldado continue a ser um cidadão zeloso dos seus deveres, para que no dia em que esta nesga da Pátria for novamente devolvida ao invasor, possamos de novo cumprir o nosso dever.

 

É bem triste lembrar que o dia de hoje, que tão signi­ficativo é na História de nossa Pátria; comemorando a proclamação da igualdade entre todos os brasileiros, para nós seja do mais degradante e lutuoso contraste: – de um cativeiro despótico, bem mais cruel do que o extinto há cinco lustros ([2]), neste mesmo dia.

 

E os nossos algozes são aqueles que oficialmente estão incumbidos de zelar pela nossa liberdade e pela honra da Pátria.

 

[a.] José Plácido de Castro (CASTRO)

 

O Presidente Rodrigues Alves tomando conhecimento das trapalhadas promovidas pelos oficiais das Forças Expedicionárias expediu, contrariado, uma Nota, no dia 24.05.1903, ao Ministro da Guerra:

 

Convém orientar bem o General Olympio da Silveira sobre a conveniência de não deixar que se perturbem as boas relações com Plácido e seus auxiliares. Se dentro do prazo de quatro meses estipulado no acordo com a Bolívia, não tivermos chegado a uma solução definitiva, ficará restringida a nossa ocupação ao Território Contestado, e Plácido poderá continuar a exercer a sua ação ao Sul da linha desse Contestado.

 

É preciso muito tato para manter essa harmonia e convém que o General auxilie em tudo o que puder a Plácido, para que ele se conserve como amigo e em atitude de expectativa.

 

O General deve agir com toda a discrição, servindo-se de auxiliares de confiança. A notícia da desinteligência com Plácido publicada aqui pela imprensa vai ser com certeza explorada contra nós na Bolívia. O Barão do Rio Branco teve ontem reclamação do representante dos acreanos contra o oficial Alcino.

 

É preciso informar-se a esse respeito e não perder de vista que qualquer opinião manifestada imprudentemente em discurso proferido por oficiais é explorado em nosso desfavor.

 

Transmita estas reflexões ao Gen Olympio em cuja capacidade e critério o Governo confia plenamente. (IMG, 24.05.1903)

 

Bibliografia

 

CASTRO, Genesco de Oliveira. O Estado Independente do Acre e J. Plácido de Castro: Excertos Históricos – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Tipografia São Benedicto, 1930.

 

LIMA, Cláudio de Araújo. Plácido de Castro, um Caudilho Contra o Imperialismo – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Companhia Editora Nacional, 1952.

 

IMG, 24.05.1903. Instruções ao Ministro da Guerra – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Arquivo Geral do Exército, 24.05.1903.

 

Solicito Publicação

 

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

·       Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)

·       Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

·       Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

·       Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

·       Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)

·       Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

·       Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

·       Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

·       Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)

·       Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

·       Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)

·       Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).

·       Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).

·       E-mail: hiramrsilva@gmail.com.



[1]   Perfídia: felonia, traição.

[2]   Lustros: quinquênios.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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