Quinta-feira, 30 de setembro de 2021 - 06h03
Bagé, 30.09.2021
25.03.1914
- Relata Rondon -
25.03.1914 – Completavam-se 27
dias de navegação e no entanto não havíamos avançado mais do que 157.410 m
correspondentes a um percurso diário inferior a 6 km. Tal velocidade seria
realmente irrisória, se não fosse, antes disso, atestado eloquentíssimo da
enormidade dos trabalhos que nos estavam custando os constantes empeços ([1])
criados pelas cachoeiras.
Contudo, a não ser a contrariedade resultante da demora, o mais nos ia
correndo favoravelmente.
O estado sanitário era bom e a quantidade de víveres ainda existente bastava para nos garantir a terminação da viagem sem escassez de alimentação. Se não fossem as condições especialíssimas desta Expedição, tais obstáculos constituiriam para nós boas ocasiões de estendermos mais demoradamente as nossas explorações para o interior das terras, que deveras nos vinham interessando pela exuberância da sua formidável vegetação.
A seringueira tomava-se cada vez mais profusa e de melhor
qualidade. As madeiras de lei apresentavam-se numerosas e variadíssimas.
Percorrendo as margens da nova cachoeira íamos assinalando exemplares de
aroeira, piúva, angico, peroba, cedro, laranjeira silvestre, cajueiro e muitas
outras espécies igualmente preciosas as quais formam floresta tão alta e
espessa que o Rio toma uma feição carregada e sombria. Vimos também alguns
vestígios dos índios, mas não recentes. (RONDON)
- Relata Roosevelt -
25.03.1914 – Pela manhã, as
canoas foram arrastadas para baixo. Feita a picada e colocados os paus
roliços, no meio das corredeiras, Lyra e Kermit, que dirigiam o serviço e
contribuíam no esforço de empurrar e puxar, lançaram-nas em um Canal de águas
mansas, poupando, assim, muito trabalho pesado. À proporção que diminuíam
nossas provisões, mais nos esforçávamos para poupar a força dos homens. Mais um
dia e arredondaríamos um mês desde nossa entrada no Rio da Dúvida – como
havíamos partido em fevereiro, havia coincidência entre o mês lunar e o do
calendário. Tínhamos consumido para mais de metade dos nossos víveres e só era
de pouco mais de 160 km nosso avanço, em consequência do número e natureza das
corredeiras. Supúnhamos que ainda três ou quatro vezes essa distância nos
separava dos pontos do Rio onde poderíamos esperar auxílio, fosse dos
seringueiros, fosse de Pyrineus, se este realmente estivesse subindo o mesmo
Rio que descíamos.
Se os encachoeirados continuassem a ser tão feios como estavam sendo,
antes de três semanas estaríamos em apuros para obter alimento, além dos
perigos sempre possíveis de acidentes nas corredeiras; e se nosso avanço não fosse
mais rápido do que estava sendo – tudo fazíamos para que o fosse – teríamos, em
tal caso, várias centenas de quilômetros de um Rio desconhecido à nossa frente.
[...] Dois de nossos homens estavam prostrados pela febre. Outro, Júlio, um
latagão ([2]),
era por completo inútil, mau e preguiçoso de nascença, coração de malvado feroz
num corpo de touro. Os outros eram homens bons, e alguns deles, em verdade,
ótimos. Aquele novo acampamento era muito ameno, à beira de uma enseada, na
qual o Rio se alargava abaixo das corredeiras ([3]). Na praia arenosa nos
banhávamos e lavávamos as roupas. Em todo o redor, do lado fronteiro à enseada,
margeando a avenida aquática que o Rio formava, se erguia a mata imponente.
[...] (ROOSEVELT)
- Relata Cherrie -
25.03.1914 – Os homens
trabalharam arduamente durante toda a manhã, sob a direção de Kermit e do Ten
Lyra e, por volta das 13h00, tinham transportado todos os barcos. Às 15h15,
tínhamos todos os barcos carregados e continuamos a descida mais uma vez.
Tivemos apenas 15 minutos de boa descida, quando avistamos, à frente, mais uma
longa série de Rápidos muito difíceis. Felizmente, os barcos puderam ser
transportados por Canais laterais a maior parte do percurso, só sendo
necessário um transporte de cerca de 100 pés ([4]).
A carga, claro, teve de ser carregada por todo comprimento dos Rápidos, cerca
de 1.000 m. [...] Existe uma pequena cadeia de montanhas avante, o que,
provavelmente, significa que teremos pela frente um número maior de Rápidos do
que os que deixamos para trás! Minha mão está um pouco rígida e dolorida hoje,
mas eu acho que vai melhorar em breve. (CHERRIE)
26.03.1914
- Relata Roosevelt -
26.03.1914 – Ao meio da tarde,
estávamos de novo embarcados nas canoas, mas remáramos Rio abaixo apenas alguns
minutos, percorrendo um quilômetro apenas, quando o roncar de corredeiras ([5])
à nossa frente nos forçou de novo a encostar no barranco. [...] Os encachoeirados
eram mais extensos e inclinados que os precedentes, mas, junto à margem oposta,
a. Achamos e comemos ananases silvestres. O feijão do mato estava florescendo.
Ao jantar, tivemos um tucano e dois papagaios, que achamos excelentes.
(ROOSEVELT)
26.03.1914
- Relata Rondon -
26.03.1914 – No dia seguinte,
dividi os nossos homens em 2 turmas; uma, dirigida pelo Ten Lyra, encarregou-se
de varar as canoas pelos Canais e outra transportou as cargas para o 19°
acampamento estabelecido na Barra de um pequeno córrego que entra pela margem
direita do Roosevelt. Estes trabalhos ocuparam-nos o dia inteiro. À cachoeira
demos, a princípio, o nome de Tocari, por causa de uma árvore dessas, que nos
forneceu grande quantidade de castanhas. Mais tarde, porém, passamos a
denominá-la “Das Inscrições”, visto
ter sido descoberto pelo Sr. Cherrie um lajeado com figuras geométricas,
naturalmente gravadas pelos indígenas da região.
Infelizmente o naturalista americano não pode fotografar os interessantes
documentos etnográficos e nem mesmo copiou os seus desenhos. No entanto,
disse-nos que eles consistiam em uma série de três conjuntos de círculos
concêntricos, cada um constituído por quatro linhas, estando neles assinalada a
posição do centro comum. Abaixo dessa primeira série de figuras, existiam
outras três, cada qual formada de cinco M, encaixados uns nos outros de modo a
conservarem-se paralelas as suas pernas. O quadro era encimado por um traço,
que corria da direita para a esquerda da laje, a princípio retilíneo, em
seguida curvando- se para cima, e afinal tomando a descer, para acabar
prolongando do outro lado a direção inicial. Na parte culminante desse traço,
estavam gravados três circulozinhos, cada um com o centro bem visível. Outros
desenhos, existentes na face da laje voltada para a correnteza do Rio, não os
pode o Sr. Cherrie ver distintamente. (RONDON)
- Relata Cherrie -
26.03.1914 – O dia inteiro foi
gasto no transporte da carga e das canoas. Como sempre, tudo está pronto, esta
noite, para partirmos amanhã cedo! Na parte central dos Rápidos, em frente a
uma queda de cerca de três metros, estão algumas grandes pedras de quartzito e
granito em que estão gravadas algumas figuras ([6]). Sinais
de uma raça provavelmente muito diferente dos índios que agora habitam a
região. Evidentemente estas gravações eram mais numerosas do que agora,
considerando que algumas são agora quase imperceptíveis ([7]). Agora
os mais relevantes são um conjunto de três círculos concêntricos, lado a lado.
Os círculos exteriores têm cerca de meio metro de diâmetro, com três círculos
internos e um ponto no centro. Em seguida, numa face quase vertical e um pouco
abaixo dos círculos, encontramos três figuras mais ou menos semelhantes às da
Imagem 03. O Coronel Rondon diz que não viu inscrições ([8]) nas
pedras de quaisquer um dos outros Rios que ele explorou no Mato Grosso. O Ten
Lyra e três barqueiros desceram as canoas pela margem oposta do Rio; estamos na
margem direita, e encontraram um monte “Tocaris”
([9])
trazendo cerca de um alqueire[10] [sete
galões] de castanhas. Esse foi um achado muito importante Talvez venhamos a
precisar muito delas, se acabarem as provisões.
As castanhas foram divididas igualmente entre os homens. Elas eram muito
mais saborosas do que as nozes secas e rígidas que temos nas nossas casas. Os
homens também encontraram duas colmeias de abelhas selvagens e todos nós fomos
contemplados com uma porção pequena, mas muito agradável de mel. O método de
criação da prole dessas abelhas selvagens é muito diferente daquela das abelhas
italianas, também a formação dos casulos para a ninhada e o mel é muito
diferente. Em seguida, para completar as coisas boas que aconteceram neste dia,
o Souza [um dos Camaradas] pescou duas enormes piranhas que proporcionaram uma
boa porção para todos. Um dos homens procurando lenha descobriu uma enorme
centopeia. Só consegui um novo pássaro, mas muito raro. Certamente começou a
estação seca ([11]).
Já faz quatro ou cinco dias que não chove, e o Rio está baixando.
Encontrei uma grande quantidade de minúsculos carrapatos no meu corpo,
braços e pernas. Eles produzem feridas pequenas e terrivelmente irritantes.
Estamos cercados por todos os lados, por cadeias de elevações muito
acidentadas. (CHERRIE)
27.03.1914
- Relata Rondon -
27.03.1914 – Desse acampamento
partimos na manhã de 27, descendo mais 5.425 metros, cercados ainda pelas
montanhas que nos vinham acompanhando desde a cachoeira de quartzito. Por duas
vezes nos vimos obrigados a descarregar as embarcações, para podermos
atravessar as correntezas e numa delas quase perdemos as canoas de uma das
balsas, que virou. (RONDON)
- Relata Roosevelt -
27.03.1914 – De manhã,
jornadeamos cerca de 03 km e chegamos a alguns morros íngremes ([12]),
bonitos de serem vistos, vestidos da espessa mata tropical, porém tristes
presságios de novas corredeiras. E, de fato, logo adiante tivemos de fazer alto
e de nos preparar para uma grande baldeação. As canoas foram descidas sem
cargas e mesmo assim arriscáramos, por um triz, a perder duas, as geminadas,
nas quais eu, de ordinário, viajava. Num cotovelo agudo ([13])
das corredeiras, entre dois grandes remoinhos, elas foram arrastadas por entre
as pedras, sob o emaranhado das galhadas que pendiam da margem. Ficaram
inundadas e a correnteza veloz imobilizou-as, deixando uma quase trepada sobre
a outra.
Todos nós tivemos que ajudar a desembaraçá-las. Suas ligações foram
cortadas a machado e Kermit com seis homens, em pelo, se dirigiram a uma ilhota
de pedras situada logo acima das canoas, e dali atiraram uma corda que nós
amarramos à canoa mais próxima deles. Eu e o resto da turma, metidos n’água até
as axilas, mal podendo equilibrar-nos, em meio da corrente forte, a escorregar
e a cair sobre as pedras, erguíamos e empurrávamos a canoa, enquanto Kermit com
seus homens puxavam a corda que iam firmando em uma árvore meio submersa. As
canoas foram varadas na ilhota rochosa, onde lhes despejaram a água, seguindo
depois Rio abaixo com dois remadores. Eram quase 16h00 quando ficamos prontos
para seguir de novo, pois fôramos atrasados por uma pancada de chuva que não
deixava enxergar a outra margem do Rio.
Dez minutos de viagem nos levaram ao começo de nova série de corredeiras,
e os que seguiram adiante, em reconhecimento, regressaram avisando que tínhamos
à nossa frente serviço para um dia inteiro; assim, acampamos sob a chuva, o que
não tinha grande importância, pois já estávamos encharcados até os ossos. Era
impossível, com a lenha molhada, conseguir uma fogueira boa para secar toda a
roupa, pois a chuva continuava a cair. De nossa canoa, vimos uma anta mas,
naquele momento, estávamos rodando em círculo num remoinho e eu, por mim, não a
vira com tempo para atirar. (ROOSEVELT)
- Relata Cherrie -
27.03.1914 – Nossa progressão,
hoje, como de costume, foi muito curta, cerca de 5,5 km. Nós mal acabávamos
de sair de uma série de Rápidos e, imediatamente, entrávamos em outra. Por 2
vezes realizamos transportes curtos para as cargas, mas fomos capazes de
conduzir as canoas vazias Rio abaixo.
No entanto, no primeiro transporte, escapamos, por pouco, de uma grande
perda. Antônio Correia, Luiz Corrêa e Macário, ao descerem a balsa grande,
cometeram um erro de julgamento na tentativa de tentar passá-la através de um
Canal muito estreito em uma curva fechada e muito próxima da margem rochosa. Ao
tentar fazer a curva, o barco de dentro da balsa chocou-se contra as pedras e
também contra algumas galhadas e troncos. Num piscar de olhos, a correnteza
soltou com seu ímpeto o barco de fora, lançando-o sob a proa do barco de
dentro, que estava de lado, e ambos se encheram d’água e afundaram. Graças à
força da corrente, eles foram mantidos firmemente presos contra as rochas e
outros obstáculos próximos à margem e não foram arrastados velozmente abaixo
onde seriam esmagados pelas pedras. Ouvi os gritos dos homens e saí correndo de
onde estava para descobrir o que estava acontecendo. Ao constatar o naufrágio,
conclamei, imediatamente, a todos e, graças a um esforço combinado de todos os
expedicionários, inclusive o do próprio Cel Roosevelt, trabalhando na água com
água pelas axilas, fomos capazes de retirar as canoas, uma de cada vez, e
esvaziá-las.
Estávamos muitos ansiosos, foram momentos muito intensos durante uma
operação em que cada um estava dando tudo de si. Com as provisões acabando e a
perda das duas canoas, teria sido uma grande catástrofe. Tivemos sorte esta
noite de encontrar entre 20 ou 30 ouriços de Tocari sob uma castanheira próxima
ao Acampamento. Elas reforçarão enormemente nossas provisões. Choveu
fortemente das 15h00 às 17h00. Praticamente tudo o que tínhamos estava
encharcado e o nosso Acampamento apresentava um cenário lúgubre. [...] A
quantidade de moscas pretas, piuns e borrachudos vêm diminuindo progressivamente,
mas as abelhinhas de vários tipos que as substituíram são quase tão irritantes
quanto eles. Ao descer por um dos Rápidos, os remadores de nosso barco avistou
uma anta. Mas nem eu, nem o Coronel Roosevelt a vimos. [...] (CHERRIE))
28.03.1914
- Relata Rondon -
28.03.1914 – Instalamos o
nosso 20° acampamento debaixo de enorme aguaceiro, e daí seguimos na manhã
seguinte (28), fazendo o insignificante percurso de 1.550 m. Dispensando-me de
maior referência a 3 corredeiras, que nos deram os trabalhos de costume, direi
que, pouco antes, havíamos encontrado pela margem esquerda, um Riacho a que dei
o nome do naturalista americano Cherrie, e que o lugar da parada foi ao lado de
uma grande cachoeira. Considerada em conjunto, ela sujeitava o leito do Rio a
um desnivelamento total de 33 m; mas, em detalhe, reconhecia-se ser constituída
por seis degraus sucessivos, cujas alturas iam rapidamente aumentando do quarto
para o sexto, onde as águas acabam dando um salto de 10 m.
De ambos os lados dos 3 últimos degraus, erguiam-se grandes penhascos
como testemunhas de ter sido ali o ponto em que a montanha se deixou romper
pelo ímpeto da correnteza, quando esta ainda procurava passagem através da sua
massa compacta e ininterrupta. Depois da última queda, o Rio continua em leito
profundo e estreito, encaixado entre montanhas, correndo velozmente, e só no
fim de dois estirões, retoma o seu aspecto habitual. Quanto à natureza da rocha
predominante pareceu-me no momento que se tratava de uma formação calcária; por
esse motivo, dei ao lugar a designação de “Cachoeira
da Pedra de Cal”.
Mais tarde, porém, o geólogo Dr. Eusébio de Oliveira constatou, pelas
amostras que lhe forneci, haver engano naquela classificação e que o mineral
ali existente é o chamado Hornfels ([14])
no qual o cálcio só se manifesta por leves traços. Deixo consignada a
retificação na esperança de que sirva para evitar possíveis equívocos,
sugeridos por aquela designação. O embaraço criado por esta cachoeira ao
prosseguimento de nossa marcha era muitíssimo sério; não o venceríamos senão ao
cabo de enormes esforços, empregados durante alguns dias. Precisávamos abrir um
caminho por cima do morro da margem esquerda, demandando o primeiro ponto
navegável na parte inferior do Rio e por ele deveríamos fazer o transporte de
todos os volumes e cargas da Expedição.
Quanto às canoas íamos tentar passá-las pelos canais menos perigosos,
guiando-as e sustentando-as por meio de cabos; nos trechos em que essa manobra
fosse absolutamente impraticável, nós as arrastaríamos no seco, até podermos
recolocá-las, adiante, em condições análogas às precedentes. Admitíamos a
possibilidade das 5 embarcações menores não resistirem aos embates a que
teriam de ser submetidas; e caso as perdêssemos, seria forçoso entregarmo-nos à
construção das que as deveriam substituir. (RONDON)
- Relata Cherrie -
28.03.1914 – Estamos a apenas
cerca de 1,5 km do último Acampamento! Os Rápidos continuam e, agora,
encontramo-nos acima de uma série de Rápidos e Cachoeiras [6 delas], formadas
pelo Rio que corre através de um profundo desfiladeiro entre as montanhas!
É possível que tenhamos de abandonar as canoas. Somos obrigados a reduzir
as bagagens a praticamente o que puder ser carregado nas mochilas. Não sabemos
o que nos aguarda amanhã. A coleta de espécimes adicionais de aves será, de
agora em diante, quase impossível, apesar de todos os meus esforços. Hoje
consegui vários tangarás de bicos muito vermelhos. Estou desistindo de minhas
coleções. [...]
O Coronel Rondon deu o nome “Rio
Cherrie” a um pequeno afluente da margem esquerda cuja Foz fica próxima ao
início do desfiladeiro. As cargas foram transportadas sobre o Rio Cherrie,
através de uma ponte improvisada com a derrubada de uma grande árvore próxima
d’água, na margem direita. Tirei uma foto de Macário, que havia derrubado a
árvore, no meio da ponte de circunstância. Avistei dois ou três urubus voando
alto sobre floresta. Como eles não são aves de ambiente florestal, acho que
podemos estar nos aproximando de uma região mais aberta, possivelmente um
Chapadão. Atualmente estamos cortando nosso caminho através de uma Cadeia de
montanhas. (CHERRIE)
Bibliografia
CHERRIE, George Kruck. Dark trails: Adventures of a Naturalist
‒ USA ‒ New York ‒ G. P. Putnam’s Sons, 1930.
RONDON, Cândido Mariano da Silva. Conferências Realizadas nos dias 5, 7 e 9
de Outubro de 1915 pelo Sr. Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon no Teatro
Phenix do Rio de Janeiro Sobre os Trabalhos da Expedição Roosevelt‒Rondon e da
Comissão Telegráfica ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ – Tipografia do Jornal
do Comércio, de Rodrigues & C., 1916.
ROOSEVELT, Theodore. Nas Selvas do Brasil ‒ Brasil ‒ São
Paulo, SP ‒ Livraria Itatiaia Editora Ltda ‒ Editora da Universidade de São
Paulo, 1976.
Filmete
https://www.youtube.com/watch?v=tYkH5YO38IQ&list=UU49F5L3_hKG3sQKok5SYEeA&index=40
Solicito Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de
Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
· Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
· Ex-Professor
do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);
· Ex-Pesquisador
do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
· Ex-Presidente
do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
· Ex-Membro do
4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
· Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
· Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
· Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
· Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
· Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
· Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
· Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
· Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
·
E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] Empeços: empecilhos,
estorvos.
[2] Latagão: homem alto e vigoroso.
[3] Corredeiras: Quartzito – 11°19’25,79” S / 60°29’36,94” O.
[4] 100 pés: 30,48 m.
[5] Corredeiras:
Taunay – 11°18’55,70” S / 60°29’30,92” O a 11°18’42,47” S / 60°29’21,19” O.
[6] Figuras: petróglifos.
[7] Imperceptíveis:
devido à ação das águas e sedimentos abrasivos.
[8] Inscrições: ou
gravações.
[9] Tocari: “Castanha do Pará” ou melhor “castanha da Amazônia”.
[10] Alqueire: antiga
medida de capacidade, equivalente normalmente a 13,8 litros. Dependendo da
região, pode variar de 10 a 15 litros.
[11] Estação seca:
verão amazônico.
[12] Morros íngremes:
11°17’11,75” S /60°29’21,43” O.
[13] Cotovelo agudo:
11°17’05,59” S / 60°29’29,48” O.
[14] Hornfels, corneana ou cornubianito: rocha de metamorfismo de
contato.
Galeria de Imagens
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H