Quinta-feira, 28 de outubro de 2021 - 06h00
Bagé, 28.10.2021
Uma jornada de mil milhas
07.11.2014
(sexta-feira) – KM 586 – KM 612
O
dia iniciou com a passagem dos Rápidos do Infernão. Tínhamos deixado para trás
a Cachoeira mas não seus Rápidos. Fui à frente reconhecendo as possibilidades
que são muitas tendo em vista a largura do Rio chegar a 800 metros permeada de
ilhas e rochedos, felizmente ultrapassamos sem maiores dificuldades os
obstáculos apresentados. Relata o Angonese:
Quase virada da canoa e queda do Jeffrey:
Nos despedimos dos integrantes da Pousada Roosevelt com o Coronel Hiram à
frente escolhendo as melhores rotas já que ainda estávamos dentro do complexo
da Cachoeira do Infernão, e como o nome já diz, são águas não confiáveis. Num
dos últimos rápidos deste complexo de desníveis acentuados, onde redemoinhos e
ondas laterais desestabilizavam a embarcação (08°29’38,5” S / 60°58’04,6” O) a
canoa inclinou ejetando o Jeffrey na água. Com a queda dele a canoa voltou ao
normal onde pude conduzi-la a salvo até uma praia próxima. O Jeffrey foi
socorrido pelo Cel Hiram que o rebocou de caiaque.
Neste episódio a máquina fotográfica profissional do Jeffrey ficou
mergulhada, chegando a encher o visor de água. Imediatamente abri a carga que
estava amarrada da canoa e enquanto o Jeffrey tirava a água do fundo com uma
caneca eu comecei meus procedimentos de manutenção da máquina. Saqueia a
bateria, tirei a fita de tiracolo, envolvi em uma camisa limpa e coloquei num
saco com o arroz que ficaria lacrado por três dias [o arroz tem propriedade
higroscópica].
Cachoeira da Glória
Logo
adiante, a 3 km, a Cachoeira da Glória, que se estende por quase 2 km, cujas
corredeiras podem ser transpostas facilmente exceto a que fica a meio curso
dela (08°28’18,5” S / 60°58’37,4” O). Parei em umas pedras (08°28’48,8” S / 60°58’40,0”
O) antes da curva à esquerda onde se iniciam os rápidos e aguardei o Dr. Marc
se aproximar. Informei-lhe que ele devia colar na margem esquerda logo depois
da curva e me acompanhar até onde eu aportasse. O Dr. Marc fez a curva aberta
demais e teve, depois, de passar por uma rota menos segura, pedi a ele que
orientasse os “Camaradas” e que eles
aportassem em segurança logo adiante porque eu precisava fazer um
reconhecimento à frente. Desembarquei na margem esquerda para reconhecer o
melhor ponto de passagem e depois me desloquei até meus parceiros
informando-lhes que iria atravessar e verificar se era seguro eles descerem por
ali também. Coloquei a saia no caiaque, por precaução, e atravessei a torrente
veloz, o problema não era a queda nem a velocidade das águas eram os grandes
redemoinhos que se apresentavam logo depois, o rebojo formado por eles poderia
provocar um desastre.
Aportei
mais adiante e pedi que eles viessem para a margem esquerda onde transporíamos
as embarcações à sirga. Felizmente conseguimos vencer esta etapa sem grandes
problemas.
Cachoeira do Inferninho
Navegamos
em águas calmas, pelos dez quilômetros de uma longa curva à esquerda, antes de
encontrar o “Inferninho”, que também
se estende por uns dois quilômetros.
Fui
à frente e a primeira passagem à esquerda foi simples, mas os obstáculos se
sucediam e, em um deles, tivemos de usar o recurso da sirga por garantia para
transpor a canoa. Foram muitas as surpresas, não tive tempo de reconhecer cada
passagem, demoraria demais, então atravancamos. Depois do Inferninho
encontramos mais algumas rochas e rápidos que não apresentavam nenhuma
dificuldade. Aportei em uma Ilha (08°22’11,2” S / 60°59’42,8” O) onde
decidíramos acampar e embora tivesse sugerido aos “Camaradas” o uso da sirga em um local bastante seguro para isso
eles preferiram realizar a passagem à remo. Ganhavam confiança, dia-a-dia,
nossos “Camaradas” depois de
enfrentar tantos desafios. Foram 26 km de pura emoção.
08.11.2014 (sábado) – KM 612 –
KM 642
O
dia anterior tinha sido cheio de emoções em vivo contraste com o de hoje que
transcorreu num marasmo só. Eu tinha programado alcançar a Foz do Rio
Machadinho (08°10’38,4” S / 61°01’51,7” O) que estava a exatos 30 km da Ilha
onde acampáramos.
Segundo
informação dos funcionários da Pousada Rio Roosevelt alguns metros a montante
do Machadinho e na mesma margem estava localizado o Acampamento de apoio da
Pousada Rio Roosevelt onde poderíamos pernoitar. Cheguei cedo, a cozinha e casa
de hóspedes estavam fechados com cadeado, os dois aposentos destinados aos funcionários,
porém, estavam abertos. Depois de colocar a barraca para secar fiz uma faxina
nos quartos e montei a barraca em um deles. Tomei um bom banho de chuveiro, a
caixa d’água estava abastecida, e fiquei aguardando meus parceiros.
Ame
o seu próximo como a ti mesmo.
(Bíblia Sagrada – Mateus 22:39)
O
Jeffrey montou a barraca no outro aposento espalhando seu material por todo
canto. O Angonese ia dormir no mesmo aposento que eu e não sobraria espaço para
o Dr. Marc montar sua barraca no aposento em que estava o Jeffrey. Nosso caro
Mestre já estava montando, resignadamente, sua barraca ao relento quando
resolvi organizar as coisas.
Reposicionei
a barraca e as tralhas do Jeffrey e coloquei a barraca do Angonese que era
menor que a do Dr. Marc no mesmo cômodo e com isso o caro Mestre podia ocupar
confortavelmente o mesmo aposento que eu. Desde pequeno meu velho pai me
ensinou a olhar ao redor e verificar se minhas ações poderiam estar causando
algum transtorno ao próximo. Coisas simples como num dia de chuva, portando
guarda-chuva não andar sob as marquises ‒ deixe-as para quem está desabrigado,
em um supermercado, ao parar, cole o carrinho junto aos balcões e entre dois
produtos expostos, assim você não interrompe o tráfego e não bloqueia o acesso
das pessoas aos gêneros.
Infelizmente
o individualismo está cada vez mais e mais presente nas ações das pessoas de
todas as classes sociais que jamais se preocupam com o coletivo. Os japoneses,
na última Copa aqui no Brasil, foram os verdadeiros campeões ao recolher o lixo
deixado pelos torcedores relaxados. O Angonese pescou 12 belos tucunarés no
Machadinho, em apenas 30 min, separou dois belos espécimes para degustarmos no
nosso “almojanta”. Limpei os peixes e
o Angonese assou-os.
Relata
o Cel Angonese:
Foz do Machadinho: Neste final de jornada, descarregamos a carga da
canoa e montamos as barracas. Com a canoa vazia remei 200 metros a jusante do
acampamento até a Foz do Igarapé Machadinho. Lá avistei uma família de
Ariranhas que se afastou com a minha chegada. Preparei a carretilha com uma
colher. Comecei os arremessos e em duas fisgadas peguei dois belos tucunarés
que foram reservados para nosso jantar. Para aproveitar o local piscoso,
troquei a isca para uma colher sem farpa no anzol. Por ser um lugar de difícil
acesso havia um grande cardume na Boca do Igarapé. Pesquei 12 tucunarés de
grande porte além de outros pequenos e também bicudas. Apesar do cansaço, os
arremessos e as recolhidas carregaram minhas baterias. Não podia desperdiçar
esta oportunidade. Retornei para o acampamento onde o Coronel Hiram eviscerou
os peixes para assá-los para o nosso jantar. Mais uma vez as cabeças faziam
parte do cardápio.
09.11.2014 (domingo) – KM 642 –
KM 676
Parti
cedo, como de costume e parei na casa do Dr. Rogério para um café. Os
paranaenses se adaptam excepcionalmente na Amazônia.
Parti
logo em seguida pois queria achar um local confortável para acampar. Eu marcara
umas ilhas de pedra a 34 km de onde pernoitáramos como ponto mais curto para
acampar e caso o local não fosse satisfatório eu iria continuar procurando avante.
Relata o Cel Angonese:
Dr. Rogério: Ao avistarmos uma bela residência de grande porte, aportamos
para descanso e colher informações. O local estava sendo construído para ser
uma futura pousada de pesca com acesso pela cidade de Santo Antônio de Matupi
[KM 180 da Transamazônica], de propriedade do Dr. Rogério, Médico desta mesma
cidade. Seus familiares estavam presentes por ser um domingo. Nesta ocasião sua
esposa fritou alguns pastéis que foram devorados pelos remadores. Dr. Rogério e
seu sócio Marcos mostraram dois objetos encontrados no leito do Rio Roosevelt:
uma garrafa de barro onde estava escrito AMSTERDAM e uma garrucha muito antiga
que nos foi mostrada e registrada pela equipe.
Novamente
a equipe demorou-se para sair e parou tempo demasiado na casa do Dr. Rogério, o
resultado dessa combinação fatídica de atrasos foi que enfrentaram fortes
ventos de proa que os impediu de prosseguir até que a ventania diminuísse seu
ímpeto. Eles vinham dando oportunidade, desde o início da Expedição, para que isso
acontecesse e apesar de tudo continuaram a agir de igual forma do primeiro até
o último dia de viagem. Eu tinha chegado cedo à referida Ilha de Pedras
(07°55’54,3”S/60°59’52,8”O), antes das 11h00. Preparei o local do fogo coloquei
os esteios para fixação da lona, colhi lenha para o fogo, cobri a lenha com um
plástico, fixei a trempe, montei minha barraca, lavei minhas roupas, tomei
banho, troquei a roupa e nada do restante da equipe chegar.
Os
Camaradas chegaram somente por volta das 17h00 e o Dr. Marc visivelmente
cansado, chegou logo depois, achando que tinha sido deixado para trás e quase
resolvera acampar em outro local. A desorganização pode provocar fadiga e os
dois juntos levam-nos a tomar decisões que podem comprometer a segurança e o
bom andamento de um projeto. Eu sabia que isso viria a acontecer mais cedo ou
mais tarde se não corrigíssemos alguns desvios de conduta.
10.11.2014 (segunda-feira) – KM
676 – KM 701
Parti
sozinho por um longo Estirão, quase 10 km, e logo depois de uma suave curva à
esquerda avistei, à margem direita, a Foz do Igarapé Caripe ([1])
e estava passando por umas pequenas corredeiras quando ouvi um grito, olhei
para trás e só então enxerguei, à margem esquerda, a Casa de Apoio que um
ribeirinho, que passou por mim de voadeira, mencionara no dia anterior, quando
cruzara por mim na sua voadeira. Voltei e depois de aportar fui até a casa onde
ficamos conversando durante algum tempo, ele me informou que por ali passara,
também, a equipe capitaneada pelos americanos Paul Schurke e Dave Freeman mas
que ao contrário da nossa desciam juntos e se comunicando pelo rádio durante
todo o tempo. O prestativo amigo reforçou, mais uma vez, que na Cachoeira do Infernão
eu deveria procurar apoio do caseiro Kleber que trabalhava na Pousada do Vitão.
Orientou-me à respeito da localização da trilha que permitiria contornar a
Cachoeira Carapanã. Despedi-me do prestativo ribeirinho e continuei minha
descida.
A
pouco mais de 01 km, Rio abaixo, passei à direita da Ilha Santa Rosa, que tem
uns 03 km de comprimento, e onde o Rio apresenta sua largura recorde de 1,3 km.
Após a Ilha o Rio inflete para a direita, as águas calmas prenunciam um grande
obstáculo mais à frente, a região é muito bela e tranquila o som das águas
revoltas ainda não chegaram aos meus ouvidos. Mantenho a rota junto à margem
esquerda conforme me orientara o paranaense Marcos que trabalhava com o Dr.
Rogério. Vou margeando uma grande Ilha à minha direita até avistar a entrada da
referida Trilha (07°47’41,3” S / 60°54’48,1” O). Foram apenas 25 km de
navegação.
Desembarco
e ando pela trilha mais de 03 km (seis de ida e volta) e não encontro nada,
meus informantes não haviam me repassado as distâncias, volto e resolvo navegar
mais à frente e encarar a famosa Cachoeira do Carapanã. Embora a largura de
margem a margem ultrapasse os 700 m, grande parte do caudal é carreado, graças
a um infindável número de ilhas e rochas de todos os tamanhos e formas, para a
margem esquerda à uma velocidade impressionante. Deixo o caiaque ancorado entre
as rochas e atravessado em relação à torrente para que meus parceiros possam
avistá-lo à distância quando se aproximarem e vou até a margem verificar se
existe alguma outra trilha mais curta. Não existe nenhuma trilha recente e a
passagem embora relativamente curta (400 m) necessitaria ser aberta à facão até
uma pequena praia a jusante onde mais tarde encontrei o reboque e as voadeiras
do Vitão. Retorno à trilha anterior e resolvo medir a distância até a referida
praia pela trilha usada pelo pessoal do manejo florestal.
Foram
aproximadamente 3.900 m até a praia que ficava a jusante da Carapanã e a
aproximadamente 1.200 m a jusante havia outro Salto que teríamos também de
desbordar. A mata fervilhava de vida, avistei pacas, cutias, caititus, mutuns
de várias espécies, bandos de jacamins, macacos prego, aranha e barrigudos,
ouvi, também, o barulho de um animal rompendo a mata em desabalada carreira que
só podia estar sendo produzido por uma anta, enfim um paraíso ecológico sem
precedentes. Voltei até a margem onde deixara meu caiaque e lá encontrei meus
parceiros, eu tinha acabado de andar mais de 15 km e estava exausto.
Reportei
as distâncias encontradas e afirmei que a melhor e praticamente a única opção
plausível era conseguirmos apoio mecanizado com o tal do Kleber. O Angonese e o
Jeffrey, depois de descansarem um pouco resolveram encarar a mesma trilha que
eu percorrera sem dobrar à direita no entroncamento. Os dois retornaram à noite
e o Angonese disse que andaram por volta de 10 km até chegar a uma pousada onde
contataram o Kleber que ficou de conseguir algum apoio para o dia seguinte.
Relata o Cel Angonese:
Apoio do Kleber: após nos confirmar que conseguiria o apoio no dia
seguinte, o Kleber nos ofereceu uma costela de boi e 16 ovos de galinha, que
aceitamos de pronto. Começamos o regresso para o acampamento quando o Sol já
estava se pondo, tínhamos que retornar para tranquilizar os outros remadores. A
força do grupo é a união do grupo, tínhamos que permanecer unidos. Foram mais
10 km de retorno pela noite amazônica na qual o maior perigo eram as surucucus
e as onças pintadas que utilizam-se da emboscada para abater suas presas,
atacando pelas costas.
Chegamos às 20h30 ao acampamento muito cansados depois de 20 km de marcha
forçada. Imediatamente fritei a costela para não estragar e utilizar no dia
seguinte e de manhã comemos uma bela omelete de desjejum.
11.11.2014 (terça-feira) – KM
701 (AC19)
Não
acordamos muito cedo aguardando o desenrolar dos acontecimentos. Caso o Kleber
conseguisse algum apoio ele só iria aparecer à tarde. O Dr. Marc conseguiu
convencer o Angonese de reconhecer a margem direita da Cachoeira Carapanã. Não
achei viável a empreitada tendo em vista a falta de disponibilidade de tempo do
Jeffrey. A “portagem” das próximas
cachoeiras seria extremamente exaustiva e demorada demais. À tarde, depois de
permanecer um bom tempo de “molho”
nas águas límpidas do Roosevelt, parti com o Angonese, no encalço do Kleber
carregando, nas mochilas, material para acantonamento na Pousada do Vitão, se
fosse o caso.
Tínhamos
caminhado pouco mais de dois quilômetros pela trilha quando surgiu uma
camionete pilotada pelo Sr. Antônio, doravante tratado por nós de Santo Antônio.
Fomos até o porto a jusante da Cachoeira Carapanã buscar o reboque do Vitão e,
em seguida, até o acampamento onde a dupla americana permanecera. Colocamos os
dois caiaques no reboque e os carregamos com uma carga leve, em cima dos
caiaques colocamos a canoa e o material mais pesado foi na caçamba da
camionete. Passamos pela Pousada do Vitão e fomos direto até a margem do
Roosevelt descarregar o material no local da partida, já que teríamos de nos
deslocar para lá a pé no dia seguinte.
Levamos
apenas o material imprescindível de acantonamento já que na pousada
encontraríamos um local abrigado e colchões. Despedimo-nos do prestativo Santo
Antônio que adiara uma viagem já agendada para nos apoiar. A noite foi muito
agradável, a Pousada tem uma infraestrutura privilegiada, a energia é gerada
por uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), há uma bela estrutura de madeira,
com churrasqueira, mesas, enfim um fantástico restaurante encravado sobre as
águas de um agradável Igarapé em plena selva amazônica. O Kleber cobriu-nos de
gentilezas, conseguiu carne para o churrasco, arroz, ovos, enfim um jantar
gastronomicamente equiparado ao do nosso amigo Jair da Buritizal.
Filmete
https://www.youtube.com/watch?v=OQcTRq9sYnY&list=UU49F5L3_hKG3sQKok5SYEeA&index=31
Solicito Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de
Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
· Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
· Ex-Professor
do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);
· Ex-Pesquisador
do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
· Ex-Presidente
do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
· Ex-Membro do
4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
· Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
· Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
· Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
· Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
· Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
· Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
· Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
· Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
· E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] José Caripe: foi nessa região que a Expedição original encontrou o
Sr. Caripe proprietário de um armazém e que Cherrie afirmou que “imperava como o Rei da extração da borracha”
no Rio Roosevelt.
Galeria de Imagens
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H