Quinta-feira, 1 de julho de 2021 - 06h01
A Terceira Margem – Parte CCL
Por Hiram Reis e Silva (*), Bagé, 01.07.2021
Expedição
Centenária Roosevelt-Rondon
1ª Parte – XXX
Boca do Cuiabá – Fz S. João – I
Rondon, esta alma forte que se interna pelo
Sertão, na sublime missão de assistir o selvagem, é uma das personalidades
brasileiras que mais me impressionam. Rondon dá-me a impressão de uma figura do
Evangelho. (Louis Charles Athanaïse Cécile Cerveaux Prospe)
14.08.2017:
Ontem, à tarde, uma paisagem magnífica me encantou, desde o Ocidente ‒ a Serra
do Amolar. Quando finalmente acampamos na Boca do Cuiabá (17°54’01,83”S /
57°27’39,75”O), fiquei admirando extasiado aquele monumento criado pelo Grande
Arquiteto do Universo e cinzelado com esmero invulgar pelas forças da natureza durante
milênios.
(Manoel de Barros)
Estamos por cima de uma pedra branca enorme que o Rio Paraguai, lá embaixo, borda e lambe Já posso ver na semiescuridão os canoeiros que voltam da pescaria.
A Serra do Amolar marca limite Ocidental
da planície pantaneira e delineia caprichosamente o contorno sinuoso no Rio
Paraguai. A Serra, qual maestro monumental, rege cada Rio da planura infinita
que se rende ao compasso de suas escarpas e, com análogo esmero, determina a
conformação das Lagoas e Baías.
A Serra, com quase 80 km de extensão, imergindo deste extraordinário Oceano Fluvial, tem uma biodiversidade ímpar graças a elevações que chegam a ultrapassar os 1.000 m de altitude, abrigando biomas diversos.
Hoje, ao acordar antes do raiar do
dia, subi ao convés superior para admirar aquela fantástica obra de arte
natural que se metamorfoseava a cada instante pincelada pelos resplandecentes
raios do Astro Rei que, inimigo das trevas, afugentava a escuridão tingindo
aquele ciclópico maciço de variados matizes. A transformação processava-se
lenta e preguiçosamente desde o cume até o sopé, como se o Criador quisesse nos
apresentar primeiro o topo desafiador para depois nos mostrar as humildes e
acessíveis faldas. Em momentos como este me aproximo do Grande Arquiteto e
atinjo uma intensa e indescritível paz interior.
Por volta das 08h00, o Dr. Marc Meyers conduziu uma sessão de fotos dos Expedicionários, e, por volta da 09h00, subíamos o Rio Cuiabá, rumo à Fazenda São João. Seguíamos uma rota no sentido NE, deixando a Amolar à nossa popa. Avistamos um urubu jangadeando e devorando uma carcaça de jacaré e veio-me à mente um relato de Roosevelt, também subindo o mesmo Cuiabá: “um jacaré morto flutuava Rio abaixo com um corvo a devorá-lo”.
Era impressionante a quantidade de
jacarés e capivaras banhando-se ao Sol nas margens do Cuiabá e a avifauna era,
agora, igualmente muito mais densa e variada. Aportamos para o pernoite no
Porto Zé Viana (17°37’29,8”S / 56°58’03”O).
15.08.2017:
Partimos do Porto Zé Viana, às 05h30, e aportamos no Porto Jofre ([1])
(17°21’56,9”S / 56°46’33”O), por volta das 16h00, do lado do Hotel Pantanal
Norte, também conhecido como Hotel do Jamil (km 145 da Rodovia
Transpantaneira). Com uma infraestrutura invejável o hotel recebe hóspedes de
todo o planeta que desejam conhecer a diversidade da fauna e da flora do bioma
mais preservado do Brasil. Por estas felizes coincidências a Dona Benedita,
esposa do proprietário do Hotel, Sr. Jamil Rodrigues da Costa, trabalhava no 9°
BEC, em Cuiabá, MT, quando eu lá servi, como Tenente, nos idos de 1978/79. Aproveitei
a tarde para conhecer as instalações e admirar a fauna que perambula pelas
cercanias do Hotel, onde recebem alimentação farta e fácil. Apesar de ter
percorrido os mais diversos rincões desta Terra Brasilis aqui encontrei a maior
concentração das belas araras azuis. As capivaras perambulam tranquilamente por
um banhado que cerca a pousada, paralelo ao Rio, e que no período de estiagem é
alimentado por uma bomba d’água que funciona ininterruptamente bombeando água
do Cuiabá.
16.08.2017:
Partimos na Fênix VI com destino à Fazenda São João (16°56’42,7”S /
56°37’57,5”O), depois de navegarmos por uns 12 km passamos pela Foz do Rio
Itiquira e a 6,5 km adiante pela do Rio São Lourenço.
Reportemos algumas observações do
Ex-presidente neste trecho:
Periquitos
e tangarás de cabeça vermelha animavam as árvores sobre nossas cabeças. Uma
espécie de casa flutuante, primitiva, estava encostada ao barranco. Numa
extremidade dela uma mulher fazia o almoço num pequeno fogão. A tripulação
estava em terra. A embarcação era uma das que são verdadeiros armazéns e viajam
acima e abaixo pelos Rios, carregadas com o de que mais precisam os habitantes
da região, parando nos lugares onde havia fazendas. Eram as únicas casas de
comércio que muitos habitantes do interior veem durante anos seguidos. Rodam
com a corrente, Rio abaixo e Rio acima são levadas a varejão pelos tripulantes.
Às vezes conseguem que algum vapor as reboque. A que encontramos tinha uma
parte coberta de zinco; outras a têm cobertas de colmo ou de couro. O Rio ia
serpeando pelo vasto pantanal, cortado de restingas e mato. Os dois
naturalistas encontravam sempre alguma coisa interessante para contar, de sua
experiência passada, sugerida por alguma ave ou animal que se nos deparava.
Japins pretos e amarelos, com pequena crista, de duas espécies diferentes, eram
vistos pelo Rio. Fazem ninhos em colônias e por elas passamos muitas vezes,
ficando os compridos ninhos pendentes de galhos de árvores, diretamente sobre a
água.
Cherrie
contou haver achado uma dessas colônias construída em torno a uma caixa de
marimbondos de vários palmos de diâmetro. Os marimbondos são malignos e
irritáveis, e poucos inimigos ousariam aventurar-se a se aproximar de um ninhal
que estava sob tão formidável proteção; mas aqueles pássaros nada temiam e em
óbvio que não corriam perigo de entrar em conflito com seus perigosos
protetores. Vimos um escuro jaburu voando em frente à proa do vapor, emitindo
seu canto grave de duas notas. Miller contou que no Orenoco aquelas íbis
saqueiam os ninhos das tartarugas do grande Rio. São muito sagazes para achar o
ponto em que a tartaruga põe os ovos e, desenterrando-os da areia, quebram as
cascas e bebem o conteúdo. (ROOSEVELT)
Aportamos na Fazenda São João, às
11h20 onde tivemos o privilégio de conhecer o Sr. Luís Antônio Fellipe que nos
acompanhou em um “tour” pela sede da
fazenda onde hospedara-se Roosevelt e mostrou-nos o quarto em que teriam ficado
Roosevelt e Rondon:
Roosevelt alojara-se em terra, em um quarto da sala de visitas, e nós,
com o nosso “Nyoac” atracado à barranca, ficamos alojados a bordo [...].
(CUNHA)
O Luís Antônio enviou-me, mais tarde,
como prometera, uma cópia da obra “Viagens
e Caçadas em Mato Grosso: Três Semanas em Companhia de Th. Roosevelt” de
autoria do Comandante Heitor Xavier Pereira da Cunha. De volta ao Porto Jofre, por
volta das 14h00, fizemos uma parada para o almoço, na Residência Pantaneira da
Camargo Correia (17°03’24,64” S / 56°37’57,4” O). Retornamos ao Rio Cuiabá e
por volta das 16h30 notamos uma intensa agitação e uma enorme concentração de
voadeiras próximas à margem direita observando uma onça e seu filhote
(17°15’26,8”S / 56°34’55,10”O). O Biólogo Rogério Cunha de Paula afirma que
estão investigando:
o uso cevas tanto no
Pantanal de Cáceres como na região de Barão de Melgaço e Poconé para facilitar
o avistamento de onças. Há alguns anos foram feitas denúncias quanto ao uso de
iscas por um empresário estrangeiro que possui pousada na região de Porto
Jofre, próximo ao Parque Estadual Estação das Águas. O site da pousada garantia
o avistamento do felino e chegava a afirmar que devolveria o pagamento do
turista caso não observasse a presença de uma onça. Até hoje não se conseguiu
comprovar a denúncia, mas a prática de ceva é apontada por moradores e
funcionários de pousadas. (pib.socioambiental.org)
Relatos
Pretéritos
26.12.1913
Magalhães
No dia 26, às 04h00, começamos a viajar em
águas do Rio S. Lourenço e às 09h15 minutos encetamos a subida do Rio Cuiabá.
(MAGALHÃES, 1916)
27.12.1913
Roosevelt
Paramos então em uma
grande fazenda de criação para conseguir leite fresco e carne de vaca. Havia
várias construções, ranchos e currais junto à margem do Rio, e 50 ou 60 vacas
leiteiras estavam reunidas em um curral. (ROOSEVELT)
Pereira
da Cunha
Parávamos em S. José
Velho, uma pequena roça em meio daquelas extensões enormes e desabitadas, “estação” onde os navios se abastecem de
lenha, e onde se encontra, às vezes, um pouco de leite, carne e uma ou outra
galinha. (CUNHA)
Magalhães
Às 20h30, paramos defronte
ao Aterradinho, pequena habitação à margem esquerda do Rio Cuiabá, onde
aguardamos o tempo suficiente para que a chegada da Expedição à fazenda de S.
João não se verificasse durante a noite. É muito interessante assinalar que o
terreno, justificando perfeitamente o nome dado a esse lugar, é aí constituído
por camadas de aterro, superpostas provavelmente pelos primitivos habitantes
indígenas dessa zona.
Justificam as hipóteses: a
exceção da qualidade e da posição das terras nesse ponto, como em outros
semelhantemente constituídos e a descoberta de fragmentos de objetos da
cerâmica elementar dos aborígines, fragmentos esses encontrados nas escavações
locais. (MAGALHÃES, 1916)
28.12.1913
Rondon
Ao romper do dia 28, continuamos a subir o Cuiabá;
avistamos, à nossa esquerda, uma aldeia de índios Guatós, os “eternos canoeiros” de Couto de Magalhães
([2])
e, antes das 09h00, descobrimos o navio “Mato
Grosso”, acompanhado de uma lancha, embarcação em que vinham o Presidente
do Estado e pessoas da sua comitiva, desejosos de antecipar os cumprimentos e finezas
com que iam acolher o ilustre hóspede do Brasil. Ainda nesse dia os Srs.
Roosevelt e Costa Marques, fizeram comigo, uma pequena excursão venatória ([3]).
(RONDON)
Roosevelt
Na manhã de 28 chegamos à sede da grande fazenda de
São João, do Sr. João da Costa Marques. Nosso anfitrião e seu filho mais novo
João, que era Secretário da Agricultura do Estado, sua encantadora esposa, bem
como o Presidente de Mato Grosso com vários outros cavalheiros e senhoras
tinham descido o Rio para nos cumprimentar. Desceram um Rio, a várias centenas
de quilômetros de distância. Como sempre, fomos tratados com generosa e
cordialíssima amabilidade.
Alguns quilômetros abaixo
da sede da Fazenda a comitiva foi ao nosso encontro em um vapor de roda na popa
e uma lancha enfeitada com bandeiras. A bela casa da fazenda ficava apenas
poucos metros afastada da beira do Rio, numa clareira gramada, semeada das
nobres árvores que são as palmeiras imperiais. Outras árvores, edifícios de
toda espécie, jardins floridos, hortas, campos, currais e pátios de altos muros
brancos, ficavam próximos à vivenda.
Um destacamento de polícia
do Estado, com banda de música, achava-se formado em frente à casa, e dois
mastros haviam sido erguidos, estando um deles já com a bandeira brasileira
desfraldada. O pavilhão americano foi hasteado no outro, quando pisei em terra,
e a banda tocou os hinos nacionais dos dois países. (ROOSEVELT)
Pereira
da Cunha
Às 6 e tanto da manhã
seguinte, 28, deixamos o
Aterradinho, e continuamos a subir o Rio com destino à Fazenda de S. João, a
cerca de duas horas de, caminho; antes, porém, de a termos atingido,
encontramos o vaporzinho “Mato Grosso”,
no qual vinham ao nosso encontro, o Presidente do Estado, comitiva e
convidados, mas todos em trajes simples, como convinha, o que muito agradou a
Roosevelt, que, perspicaz como é, logo lançou os maliciosos olhos para mim,
repetindo: “le rusé commandant...”
Comboiados pelo “Mato Grosso”, chegamos, pouco depois das
8 da manhã, ao barranco da bela fazenda, onde, antes já saltara o Presidente do
Estado, que veio a bordo dar as boas-vindas ao visitante ilustre. Logo saltamos
todos e, ao pormos pé em terra e ao ser içada a nossa bandeira em um dos
mastros para isso preparados, uma banda de música entoou o hino nacional; todos
a isso assistimos parados, de chapéu na mão ou em continência, e, uma vez a
cerimônia terminada, dispúnhamo-nos a caminhar quando em outro mastro, sobe a
estrelada bandeira “Yankee” ao som de
uma música desconhecida para os meus ouvidos; fizemos todos o que já havíamos
feito para com a nossa bandeira, mas ao terminar a nova cerimônia e ao
encaminharmo-nos até a casa da fazenda, perguntei a um dos da comitiva, que
música era aquela e se por acaso seria o hino do Estado de Mato Grosso!
O homem olhou-me espantado
e respondeu: “não, Senhor, é o hino
norte-americano, e foi coisa que obtivemos com grandes dificuldades; graças a
um disco de gramofone é que nos foi possível fazê-lo hoje executar, mas foi uma
trabalheira enorme para escrever as partes organizar, enfim, este conjunto”.
Tive dó do homem no qual,
pelo carinho com que falava daquele “tour
de force”, se descobria o autor; mas, eu, que conhecia tão bem o belo e
imponente hino americano, não podia deixar persistir aquele engano, e, contando
antes, como consolo, a história verídica de um nosso navio de guerra que, em um
porto do Japão, executou uma música qualquer, com todas as continências e
salvas da pragmática na suposição de que fosse o hino japonês, desfiz o engano
do pobre homem, cuja explicação tão interessante quanto a “gafe”.
Naturalmente, o disco do
gramofone tinha, indicando uma música ou canção americana – “american song” – os homens traduziram a
coisa como – Hino americano – e, com entusiasmo e segurança, aplicaram-no ao
içar da bandeira... E eu sempre queria saber o que teria pensado Roosevelt a
respeito de tal extravagância.
Com o nosso hóspede em “grand ténue” ([4]),
isto é, de paletó vestido, penetramos na boa e confortável casa da vasta
Fazenda de S. João, pertencente ao Sr. João Epifânio da Costa Marques, fazenda
com cerca de quarenta léguas quadradas de terras e 40.000 cabeças do gado
vacum. (CUNHA)
29.12.1913
Rondon
Mas, no dia imediato, 29 de Dezembro, choveu tanto, que não
foi possível tirar partido das caçadas, nem assistir ao rodeio em que deveriam
figurar seis mil rezes, tocadas e reunidas por vaqueanos a cavalo. (RONDON)
Filmete
https://www.youtube.com/watch?v=_fCg7y98JIU
https://www.youtube.com/watch?v=GPT99KsJjD8&t=38s
https://www.youtube.com/watch?v=z6sVrma9a24
https://www.youtube.com/watch?v=zlPfAYWRGpA&t=18s
Bibliografia
CUNHA, Comandante Heitor Xavier Pereira da. Viagens e Caçadas em Mato Grosso: Três Semanas em Companhia de Th.
Roosevelt – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Livraria Francisco Alves, 1922.
MAGALHÃES, Amílcar A. Botelho de. Anexo
n° 5 – Relatório Apresentado ao Sr. Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon –
Chefe da Comissão Brasileira – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Papelaria
Macedo, 1916.
RONDON, Cândido Mariano da Silva.
Conferências Realizadas nos dias 5, 7 e 9 de Outubro de 1915 pelo Sr. Coronel
Cândido Mariano da Silva Rondon no Teatro Phenix do Rio de Janeiro Sobre os
Trabalhos da Expedição Roosevelt-Rondon e da Comissão Telegráfica ‒ Brasil
‒ Rio de Janeiro, RJ – Tipografia do Jornal do Comércio, de Rodrigues & C.,
1916.
ROOSEVELT, Theodore. Através do
Sertão do Brasil ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Companhia Editora
Nacional, 1944.
Solicito
Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro,
Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante,
Historiador, Escritor e Colunista;
·
Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
·
Ex-Professor do
Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);
·
Ex-Pesquisador do
Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
·
Ex-Presidente do
Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
·
Ex-Membro do 4° Grupamento
de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
·
Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
·
Membro da Academia de
História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
·
Membro do Instituto
de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
·
Membro da Academia de
Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
·
Membro da Academia
Vilhenense de Letras (AVL – RO);
·
Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
·
Colaborador Emérito
da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
·
Colaborador Emérito
da Liga de Defesa Nacional (LDN).
·
E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] Porto Jofre não é sequer uma vila. Antes da Transpantaneira
chegar até ali, era apenas a Fazenda São José, apenas um ponto de referência no
caminho de terra que chegaria até Corumbá. Quis o acaso que a estrada
terminasse ali, e o lugar entrou nos mapas meio sem querer com o nome de uma
outra grande fazenda da região: a Jofre. E por ser um porto de barcos de pesca,
um dos poucos pontos habitados na divisa dos dois Estados, o local passou a
chamar-se Porto Jofre e a Fazenda São José foi transformada num Hotel Fazenda
quase que exclusivamente para pescadores. (Portal Pantanal)
[2] José Vieira Couto de Magalhães. Região e Raças Selvagens do
Brasil ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro ‒ Tipografia de Pinheiro e Cia, 1874.
[3] Composição poética cujas personagens são caçadoras.
[4] Grand tênue: grande
estilo.
Galeria de Imagens
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H