Sexta-feira, 27 de agosto de 2021 - 06h00
Bagé,
27.08.2021
Quando os seres humanos estão
se transformando, este processo é normalmente chamado de “rito de passagem”, um
cerimonial que permite às pessoas passarem de uma fase da vida à outra ‒ tal
como o que se dá, com o recém-nascido, batizando-o e transformando-o em membro
da tribo; são os ritos de passagem que transformam os jovens em homens ou as moças
em mulheres ou, ainda, os mortos em habitantes do outro mundo. (HUXLEY)
Campos de Júlio ao Acampamento
03
11.11.2015:
Fizemos contato, em Comodoro, MT, com a Sr.ª Adriani Aparecida Vicentini –
Coordenadora Técnica da FUNAI, que fez questão de nos acompanhar até a Aldeia
Nova Mutum (13°31’50,1”S / 59°46’41,2”O) onde fomos recebidos pelo Jair –
Cacique Geral dos Nambiquara, o Mané Manduca – Presidente da Associação Haiyo e
o simpático e leal ex-Cacique da Aldeia Três Jacus Sr. Ari Wakalitesu ([1]).
O Angonese vinha tentando há quase dois meses exaustivamente, sem sucesso,
contato com o tal do Mané Manduca.
Na reunião, no Centro Comunitário da Aldeia Nova
Mutum, a Coordenadora da FUNAI Adriani admoestou o Mané afirmando que
aguardava, também, há mais de um mês, uma resposta dele. Depois de exaustivas
tratativas ficou acordado que o Dr. Marc Meyers pagaria R$ 4.000,00 a título de
pedágio ao Cacique Geral, aos Caciques das Aldeias Camararé e Kithãulu cujas
terras teríamos de cruzar e mais R$1.000,00 para os guias Mané Manduca e Ari
Wakalitesu. Aguardamos os guias pegarem as suas mochilas e, embarcados na
viatura Marruá, do 2° Batalhão de Fronteira (2° B Fron), de Cáceres, MT, seguimos
destino à Aldeia Camararé, comandada pelo Cacique Eládio, em cujas terras
daríamos início à nossa jornada a pé pela trilha da Linha Telegráfica.
Chegamos por volta das três horas da tarde ao
Acampamento 03 (13°08’14,0”S / 58°25’24,0”O) e, enquanto, nossos amigos
Sargento Matheus YURI Vicente Cândido (Chefe da viatura) e o Soldado Paulo ÉDER
Pereira Dias (motorista e cozinheiro) preparavam a refeição, o Dr. Marc Meyers
e o Coronel Angonese seguiram rumo Este na trilha da Linha Telegráfica e eu,
simultaneamente, caminhei rumo Oeste, o mesmo caminho que seguiríamos a partir
de amanhã.
Aproveitei para limpar os primeiros 800 m do cerrado
que, nos arredores, era ralo e permitia uma progressão bastante fácil. Fomos
dormir cedo, embora a previsão fosse de que o percurso a pé pudesse ser vencido
em apenas um dia (mais ou menos 24 km), esta cronologia, logicamente, estava
totalmente condicionada às condições do terreno e da vegetação ao longo da
Linha Telegráfica.
Acampamento 03 ao Acampamento 04
Aqui,
uma lixeira, de tronco gretado e largas folhas ásperas; ali, um açoita-cavalo,
de flores alvas e cheirosas; mais adiante uma maria-preta, o pau-terra, a
sicupira, de ramas bem dicotomizadas, ou ainda o vinhático do cerrado, com o caule
escuro e tortuoso. (CRULS)
12.11.2015:
O caro amigo Ari Wakalitesu guiaria nossos guerreiros do 2° B Fron, na viatura
Marruá, enquanto o Mané Manduca seguiria, por terra, conosco. Durante o café o
Coronel Angonese alertou a todos sobre a necessidade de levarmos material para
acamparmos e, na mochila, água e ração. Infelizmente eu tinha dado meu cantil
reserva para o “Boi” – Chefe da
Comitiva Santo Antônio e levei apenas um cantil com um litro de capacidade.
Partimos antes das sete horas e a marcha corria célere durante os primeiros 2,5
quilômetros quando, então, a vegetação começou progressivamente a obstaculizar
nossa progressão.
O Mané ia, à frente, abrindo o caminho a facão, quando
necessário, e, em uma dessas oportunidades, um fino cipó enganchou no gargalo
da garrafa PET (Politereftalato de etileno) que ele carregava na mochila e eu
imediatamente liberei-o da trepadeira. Encontramos, pelo caminho, grandes
extensões de cabo de aço galvanizado e enormes isolantes de cerâmica, alguns
ainda conectados à linha.
Todavia,
margeando os grandes Rios, ou adornando os mananciais, a mata, por toda parte,
cresce e domina; conforta com sua sombra e seus frutos; espanta
com suas formas. (ROQUETTE-PINTO)
Aos poucos a altitude foi diminuindo e a vegetação, em
consequência, foi se alterando e o cerrado progressivamente deu lugar às matas
que se estendiam ao longo das canhadas mais úmidas. No terceiro quilômetro
(12°53’26,5” S / 59°28’51,0” O) a Linha “derivou”
à esquerda num ângulo de aproximadamente 30°, onde o cerrado dava lugar,
definitivamente, à uma mata e passamos, a uns 150 m após a “deriva”, por um pequeno afluente do Rio
Camararé atravessando-o graças a um tronco caído – a título de pinguela
natural.
A Linha fazia nova “deriva” à direita de aproximadamente 20° graus (12°54’00,7” S /
59°30’14,1” O) a 2,7 km da anterior e 800 m depois da deriva chegamos ao Rio
Camararé, um Rio de águas cristalinas, que permitiu saciássemos nossa sede e
tomássemos um revigorante banho. Os restos de uma velha ponte (12°54’04,7” S /
59°30’40,8” O) edificada pela Comissão Construtora de Linhas Telegráficas lá
estavam assim como o cabo galvanizado que atravessava o Rio e que utilizamos
para nossa transposição.
Infelizmente o Angonese não tinha georeferenciado os
pontos de deriva, talvez considerando que a trilha fosse facilmente visível
durante grande parte da marcha. Como tivemos de usar a bússola e o GPS entre os
pontos amarrados a mais de 20 km um do outro e entre eles existiam duas derivas
chegamos, ao longo de todo o trajeto, a nos afastar algumas centenas de metros
da Linha Telegráfica. Depois desta parada, extremamente revitalizante,
continuamos nossa marcha com a sede castigando-nos sem trégua.
Lembrei-me de pedir socorro a São Pedro, Padroeiro do
Rio Grande do Sul e Guardião das chuvas e, logo em seguida, nuvens carregadas
formaram-se sobre nossas cabeças, rapidamente estendemos a lona para coletar
água, saciando a sede e abastecendo nossos cantis.
Acampamos (12°54’16,5” S / 59°32’02,4” O) antes das
dezessete horas, depois de percorrermos 9 km em 11 horas. Montamos nossas
barracas e tentei comer a farofa com carne preparada pelo Soldado Eder, mas,
como estava muito salgada e eu bastante cansado resolvi dormir imediatamente.
Meus parceiros foram incomodados por formigas cortadeiras que abriram enormes
buracos nas suas barracas.
Relato Pretérito Rio Camararé
Major Amílcar Botelho de
Magalhães (1941)
A Expedição, depois de cair no “Doze de Outubro”, desceu este curso d’água e verificou que, 1.800
metros a jusante, entra ele no Rio Camararé, pela margem esquerda no trecho em
que este último mede aproximadamente 120 metros de largura e corre exatamente
de Oeste para Leste. Percorridos os 45 quilômetros, 600 metros de distância
entre o ponto de afluência do “Doze de
Outubro” e sua Foz, o Camararé lança-se no Juruena, pela margem esquerda,
depois de atravessar uma faixa de terreno onde o Tenente Júlio observou a
existência de capoeiras, provavelmente advindas das queimadas com que os
indígenas aí destruíram as primitivas matas opulentas, para plantar suas
roças... tal como condenavelmente praticam até hoje os civilizados no Brasil
inteiro. (MAGALHÃES, 1941)
Acampamento 04 ao AC 05
(13.11.2015)
Partimos cedo, o calor era intenso, a altitude do
terreno novamente aumentara e grande parte do trecho voltara a ser de cerrado
muito fechado. Mané Manduca, nosso “guia”
nativo, que desde ontem necessitou ser orientado por mim e pelo meu GPS,
entregara definitivamente os pontos e quem ia à frente como guia e abrindo
caminho era o Coronel Angonese.
O
palmito do inajá [Maximiliana maripa] pareceu-me mais nutritivo que outro
qualquer, pela sua riqueza em substância amilácea. (ROQUETTE-PINTO)
Ao alvorecer, ao longo do caminho, eu sugava
avidamente as gotículas do orvalho condensado nas folhas mais lisas dos
arbustos e dividia com meus parceiros a parte mais clara e tenra das folhas
espinhosas em forma de calha e o pedúnculo dos Ananás (Abacaxi do cerrado –
Ananás comosus var. bracteatus) que encontrava. Infelizmente o Ananás prefere
áreas ensolaradas, e encontrei apenas dois no dia de hoje. Pedi para o Coronel
Angonese cortar uma pequena palmeira conhecida como Inajá (Maximiliana regia) e
extrair o seu macio cilindro branco formado pelos embriões foliares conhecido
como palmito. O Mané, neste dia, marchava, sistematicamente, à retaguarda
provavelmente para beber escondido a água de sua garrafa PET. No final da
manhã, mentiu afirmando não ter levado nenhum recipiente d’água e começou a
consumir a parca água que nós três carregávamos como precioso tesouro. Bebíamos
parcimoniosamente apenas para umedecer a língua e a garganta enquanto o Mané
sorvia egoisticamente grandes goles d’água de nossos cantis, o resultado disso
foi que minha água terminou logo cedo.
Em uma das paradas o vil nativo solicitou-me, mais uma
vez, um trago e informei-lhe que o cantil estava vazio, mesmo assim, achando
que eu mentia pegou meu cantil para verificar pensando, talvez, ser eu um
tratante e cínico como ele.
O calor e a falta de alimento e água minavam nossas
resistências e em uma das últimas paradas informei aos meus parceiros que eles
podiam seguir em frente que eu e o Manduca logo os alcançaríamos.
A parada foi reparadora, parti e, logo em seguida,
encontrei meus extenuados parceiros deitados. As nuvens pesadas pressagiavam
chuva e armamos nossa lona rapidamente, infelizmente, choveu apenas no entorno
e nenhuma gota foi coletada.
Seguimos nossa fatigante jornada e mais adiante, a 8
km do acampamento, o Coronel Angonese sugeriu que “desovássemos” nossas tralhas para continuarmos nossa rota mais
aliviados. Deixei minha mochila, georeferenciei o local da “desova” (12°54’43,0”S / 59°36’24,7”O) e
levei apenas o cantil e o GPS.
Depois de caminharmos por mais de uma hora derivamos
para a esquerda, abandonando a trilha da Linha Telegráfica, rumo a um terreno
mais baixo e consequentemente com maior probabilidade de se encontrar água.
Chegamos, por volta das dezoito horas a um pequeno e abençoado curso d’água.
Tínhamos percorrido 10 km desde o acampamento anterior (AC05). Depois de
matarmos a sede montamos acampamento, o Dr. Marc, à noite, me cedeu uma ração à
base de cereais que foi muito bem vinda e tonificante.
Como a noite estava muito fria, passei a noite toda
alimentando a fogueira e, cada vez que as chamas clareavam o entorno e
crepitavam, um curioso Macaco rabo-de-fogo ([2])
resmungava e resolvia passar, novamente, pelas árvores sob as quais acampáramos
derrubando gravetos e folhas sobre a lona.
Acampamento 05 à Aldeia Kithaulu
(14.11.2015)
Acordamos cedo e quando fui abastecer meu cantil fui
atacado por um enxame de pequenas vespas. Contei apenas no braço direito 52
picadas, felizmente não havia inchaço e a dor se resumia a uma sensação de
queimação semelhante a do pium. O Coronel Angonese resolveu recuperar o
material deixado no local da desova, tínhamos planejado que o material seria
resgatado pela equipe de apoio, mas isso geraria uma perda de tempo de mais de
três horas. Logo que o Angonese e o Manduca voltaram, iniciamos nossa marcha e
insisti com o Dr. Marc deixasse a critério do nosso “Jungle” (Angonese) aonde e quanto tempo deveríamos parar tendo em
vista que ele já tinha se deslocado até o local da desova enquanto nós
ficáramos descansando no AC05. Após a segunda parada encontramos nosso caro
amigo Ari Wakalitesu que nos guiou até aonde nos aguardava a equipe de apoio.
Nossos caros parceiros preocupados com nossa demora tinham, por mais de uma
vez, tentado, sem sucesso, nos encontrar.
Chegando ao acampamento, por volta das 12h50, resolvi
tomar um banho e o Sargento Yuri me conduziu na viatura Marruá até um córrego
próximo. Depois do almoço partimos para a Aldeia Kithaulu e no trajeto passamos
por uma ponte de madeira sobre o Rio Nambiquara (às 16h50), um belo e
encachoeirado Rio de águas translúcidas.
Relato Pretérito Rio Nambiquara
Rondon
11.06.1909:
A 11 de junho, acampamos na margem esquerda do Rio Nambiquara; havíamos, por
ocasião do regresso da Expedição anterior, enterrado uma boa porção de
comestíveis em latas e conservas “Knorr”, para poupar o trabalho de as conduzir
de um lado para o outro. (VIVEIROS)
Angyone Costa
Em 1908, recomeça a Expedição. Rondon atravessa o
Juruena, penetra o território dos Nambiquara e dos Tapanaiunas, corta o Juína,
o Camararé, avançando sempre na direção NNO Descobre dois Rios incógnitos, até
então, na carta geográfica, a que dá os nomes de Rio Nambiquara, e Rio 12 de
outubro. Novamente é perseguido pelos índios. (COSTA)
A Marruá ultrapassou obstáculos de todos os tipos
justificando sua adoção pelo Exército Brasileiro. Fomos bem recebidos na Aldeia
Kithaulu e nos instalamos na varanda de um Posto de Saúde abandonado.
Filmete
https://www.youtube.com/watch?v=-ek3beISFFA&t=456s
https://www.youtube.com/watch?v=rECpPlEurDI&t=23s
https://www.youtube.com/watch?v=wxA1AJchYFM&list=UU49F5L3_hKG3sQKok5SYEeA&index=23
Expedição
Centenária R-R - III Parte - Fase I - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=3bt42u-sGtA&list=UU49F5L3_hKG3sQKok5SYEeA&index=20
Bibliografia
COSTA,
Angyone. Introdução à Arqueologia
Brasileira - Etnografia e História ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒
Companhia Editora Nacional, 1934.
CRULS,
Gastão Luís. A Amazônia que eu vi ‒
Brasil ‒ São Paulo, SP ‒ Companhia Editora Nacional, 1938.
HUXLEY,
Francis. Selvagens amáveis ‒ Um
Antropologista Entre os Índios Urubus do Brasil ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro,
RJ ‒ Companhia Editora Nacional, 1963.
MAGALHÃES,
Amílcar A. Botelho de. Impressões da
Comissão Rondon – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Companhia Editora Nacional,
1942.
ROQUETTE-PINTO,
Edgard. Rondônia ‒ Brasil ‒ Rio, RJ
‒ Companhia Editora Nacional, 1938.
VIVEIROS,
Esther de. Rondon Conta Sua Vida ‒
Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Livraria São José, 1958.
Solicito Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de
Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor
e Colunista;
· Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
· Ex-Professor
do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);
· Ex-Pesquisador
do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
· Ex-Presidente
do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
· Ex-Membro do
4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
· Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
· Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
· Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
· Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
· Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
· Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
· Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
· Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
· E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] Wakalitesu (povo do jacaré): o antropólogo francês Claude
Lévi-Strauss realizou duas expedições ao Centro-Oeste brasileiro. Na 2°
Expedição (1938-1939) ele contatou, em Utiariti, pela primeira vez, um grupo
Nambiquara – conhecido como Wakalitesu, um povo cujos costumes simples muito
impressionaram Lévi-Strauss.
[2] Macaco rabo-de-fogo (Zogue-zogue-rabo-de-fogo): Callicebus
miltoni é o nome da nova espécie de macaco descoberta na Amazônia na região do
arco do desmatamento. Popularmente chamado de zogue-zogue-rabo-de-fogo por
causa da cor avermelhada da cauda (...). O nome foi dado em homenagem ao
veterinário Milton Thiago de Mello, 99 anos. (Erika Suzuki –Secretaria de
Comunicação da Universidade de Brasília)
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H