Domingo, 29 de agosto de 2021 - 06h05
Bagé, 29.08.2021
De
acordo com Gluckman, sociedades fazem uso de cerimônias, elaboram padrões de
etiqueta e ritos de passagem, que marcam e delimitam status sociais distintos.
Não é suficiente ocupar um status social; ele deve ser ocupado completamente.
Muitas instituições Mehináku ([1])
refletem este padrão. O longo ciclo de reclusão, por exemplo, pode ser
interpretado como um artifício para dramatizar novos status na comunidade.
(GREGOR)
Aldeia Kithaulu a Vilhena (15.11.2015)
De
madrugada o Cacique informou-nos que um vendaval derrubara diversas árvores
sobre a estrada de acesso à Vilhena, RO, e que era importante levarmos mais um
machado. De manhã o Coronel Angonese e o Dr. Marc foram reconhecer uma trilha
da Linha Telegráfica e eu preferi ficar na Aldeia fotografando e coletando maiores
informações sobre o Rito de Passagem das meninas-moças Nambiquara. A
antropologia me fascina e sempre procuro ampliar ou checar as informações de
autores do longínquo pretérito com a finalidade de observar as inevitáveis
mudanças e adaptações que ocorrem ao longo dos anos. Quando desci o Solimões,
em 2008, pude coletar exaustivamente informações sobre o “Festa da Moça-Nova”, no período de 01 a 04.12.2008, com muita calma
e de diversas fontes, pois parei dois dias na Comunidade Tikuna de Feijoal e
outros dois na Comunidade Tikuna de Belém do Solimões. Apesar do Rito de
Passagem dos Nambiquara não ter o refinamento e o simbolismo sofisticado dos
Tikuna a sua singeleza extrema não deixa de ter certo encanto.
Rito de Passagem - Menina-Moça Nambiquara
Três
meninas me espiavam de dentro de uma pequena maloca. Foram as mulheres da
Aldeia que trouxeram as folhas de uma de uma palmeira nativa chamada guariroba
(Syagrus oleracea) usadas na cobertura da maloca construída no pátio da Aldeia.
Logo após a primeira menstruação, as três adolescentes, foram para lá levadas
pelos anciãos, onde ficarão reclusas por um período que pode variar de dois a
seis meses. O ritual visa, segundo os Nambiquara, preservar as jovens de
futuros males. Durante a reclusão, elas são orientadas, pelas mães e outras
anciãs, sobre os deveres e obrigações de uma mulher para com o marido, filhos e
demais membros da Aldeia. No dia da festa, fim da reclusão, as mães das meninas
se encarregarão do banho das meninas, de lavar-lhes os cabelos, de passar-lhes
urucu e jenipapo (Genipa americana) no corpo e no rosto. A seguir, as penteiam
e cortam-lhes os cabelos que são ornados com cocares de flores e penas
coloridas e colocam-lhes no pescoço colares de sementes. Ao entardecer, um
padrinho, indicado pelo pai da menina, retira-a da maloca e leva-a para dançar.
A menina, mantendo sempre a cabeça baixa, entra na roda e junto com os demais
foliões canta e dança, de mãos dadas, até o alvorecer, quando os Caciques e
Pajés entregam pequenas porções de peixe e beijus às meninas, à título de
oblata.
As moças dirigem-se, então, ao centro da roda e postam-se de joelhos até que o Pajé lhes autorize a levantar a cabeça e passem a enxergar o mundo, agora, com os olhos de uma mulher e não mais de uma criança.
Relatos Pretéritos ‒ Ritos de Passagem
Henry Walter Bates (1848)
Os Tikuna têm o singular costume, em comum com os Kolinas e Maués, de
tratar as mocinhas, quando estas mostram os primeiros sinais de puberdade, como
se elas tivessem cometido um crime. São postas em um jirau sob o teto fumacento
e sujo e aí conservadas em regímen severo, às vezes durante um mês inteiro;
soube de uma rapariguinha que morreu deste tratamento. (BATES)
Alfred Russel Wallace (1848)
As moças, aos primeiros sinais da puberdade, têm que submeter-se a uma
prova. Primeiramente, desde um mês antes da sua realização, ficam separadas,
como que reclusas em casa, sendo-lhes permitido alimentar-se somente de pequena
quantidade de pão de mandioca e de água. Vencido esse prazo, reúnem-se ali, num
dia designado, os parentes e amigos dos pais, que são para isso convidados,
trazendo cada um deles uns pedaços de cipós (uma trepadeira flexível). A menina
é, então, trazida para fora da casa, totalmente nua, para o meio do grupo, que
se acha no terreiro fronteiro à habitação. Cada um dos presentes, nessa
ocasião, é obrigado a dar-lhe, com o cipó, cinco ou seis fortes chicotadas, no
peito e nas costas, de través, até que ela caia prostrada, sem sentidos,
acontecendo disso resultar-lhe por vezes a morte; se, entretanto, ela recobra o
ânimo, ainda se lhe repete a operação, umas quatro ou cinco vezes, com
intervalos de seis horas. (WALLACE)
Roy Nash (1926)
E o rito da pubescência constituía, em muitas tribos, cerimônia bárbara.
Depois de passar a jovem um mês a farinha de mandioca e água, reuniam-se os
membros da família e seus amigos, munidos já de caniços flexíveis, e o corpo nu
da donzela sofria tão impiedoso açoite, quatro vezes repetido em seis horas,
que em geral desmaiava e não raramente sucumbia. (NASH)
Francis Huxley (1957)
Para os índios, o mais perigoso de todos esses processos é o da
menstruação, manifestação, regular e espontânea, do poder criador do sangue. O
sangue é o verdadeiro princípio da vida, como os índios admitem sempre que pintam
o rosto de vermelho, com o suco do urucu, em imitação a ele. Por esta simples
razão ele é perigoso. Nenhum índio comerá carne mal passada, pois o sangue que
ainda existe nela, poderá envenená-lo. Se, acaso, pisar no sangue de outro
homem, ficará amarelo [sinal certo de doença espiritual] e morrerá. O sangue da
menstruação, que é a substância da qual é feita a criança, é muito mais
perigoso. [...] Por isso, quando menstruadas, recolhem-se as mulheres em
reclusão parcial, sentando-se nas redes e comendo alimentos especiais. A
primeira menstruação da mulher é, naturalmente, muito mais importante, porque,
então, ela está, não somente manifestando seu poder de criação, como se está
transformando em verdadeira mulher que pode produzir filhos. (HUXLEY)
Festa da Moça-Nova - Tikuna
A
Festa da Moça-Nova, ou seja, da menina que se torna mulher, para os Tikuna é
muito importante, pois eles consideram a fase da puberdade muito perigosa,
período em que as jovens podem ser influenciadas por maus espíritos. O ritual
tem por objetivo iniciar as meninas-moças na vida adulta e, como verificamos, é
composto por eventos expressivos, como:
– Clausura – construção do local (turi) onde a menina ficará isolada;
– Convite – aos Tikunas de outros clãs;
– Pintura Corporal – da
Moça-Nova e dos convidados;
– Ornamentos – carregados de profundo significado;
– Mascarados – representando seres mitológicos;
– Músicas e instrumentos musicais – selecionados especificamente;
– Pelação – momento em que os cabelos da Moça-Nova são arrancados;
– Purificação – representada pelo banho.
A
partir da primeira menstruação, a menina é conduzida para um local reservado
(turi), construído para este fim, com esteiras ou cortinados, sem aberturas a
Este ou a Oeste, de acordo com o seu clã, onde permanecerá enclausurada por um
longo período, podendo se comunicar somente com a mãe e a tia paterna. Neste
período, receberá as orientações necessárias de caráter místico e profano para
que possa conduzir com eficiência sua vida dali por diante. O objetivo desse
procedimento é estabelecer uma nova família enquanto os parentes se encarregam
de convidar os Tikuna de diversos clãs para o evento. O pai, uma semana antes
do evento, se dedica a estocar grande quantidade de caça e pesca, as quais
serão moqueadas ([2])
para resistir até o dia da festa, ocasião em que será consumida grande
quantidade de comida e pajuaru ([3]).
A
cerimônia começa oficialmente com um brinde de pajuaru na casa do pai da moça.
Os parentes e convidados pintam o corpo com jenipapo. A tia da moça traz feixes
de fibras de palmeiras (babaçu, buriti e tucum [4]),
que simbolizam a fertilidade, e serão utilizadas nas danças tribais. Durante o
corte do tronco de envira ([5]),
de onde se tira o material para tecer o cocar, os convivas entoam melancólicas
cantigas, e o curaca ([6])
realiza rituais de pajelança para atrair os seres da floresta e alimentá-los.
Os
mascarados surgem quando a moça sai da reclusão para a primeira pintura
corporal pela manhã. As máscaras são confeccionadas de acordo com a realidade
de cada comunidade e imitam entidades ou animais. Representam os espíritos
demoníacos que, num tempo mítico, massacravam os Tikuna. Essas máscaras lembram
à jovem índia que o perigo existe.
– Mawu – mãe dos ventos e dos morros;
– O’ma – mãe da montanha e da tempestade;
– Tôo – os micos;
– Yurwu – parente do demônio.
As
senhoras de seu clã iniciam a pintura com um sabugo de milho que molham na
tintura e passam pelo corpo da moça, de cima para baixo, em duas grandes linhas
curvas, abertas, para fora, na frente e atrás. O rosto é pintado em linhas que
cobrem a face e a testa.
Depois
de seca a primeira pintura, derramam tinta de jenipapo no corpo da moça espalhando-a
com as mãos, escurecendo totalmente o tronco. O objetivo da pintura é criar uma
nova pele que, ao ser removida naturalmente, carrega com ela todas as mazelas
passadas, simbolizando o renascimento de uma nova fase. Por volta do meio-dia,
as mulheres mais velhas, incluindo a mãe e a avó, vão até o turi colocar os
adornos na Moça-Nova e pintá-la. Cada um dos ornamentos tem uma preparação
bastante elaborada e um significado muito especial:
Coroa de penas vermelhas de arara
– as penas de arara vermelha representam o sol e têm poderes sobrenaturais já
que, normalmente, é usada pelo curaca. A coroa é confeccionada com a fibra do
tururi ([7])
e possui duas pontas das asas da arara. É colocada na testa da Moça-Nova, de
maneira a cobrir-lhe os olhos, para que ela não possa ver.
Tanga Vermelha – feita pela
avó ou pela mãe; deve ser pintada com folhas de crajiru ([8]),
semente de urucum ([9]) ou com a fruta
da pacovan ([10]). O vermelho
representa a vida, o sangue; sobre essa tanga, a menina usa uma pequena tanga
de miçangas coloridas.
Colares – cruzados à altura do
peito servem apenas de adorno. As penas de arara têm um significado especial,
pois representam o Nutapá ([11])
e o seu uso representa que somos feitos à imagem Dele.
Braçadeiras e perneiras – feitas
de penas e fios, são colocadas nos braços e nas pernas.
Depois
da colocação de todos os adornos, é a hora da terceira pintura. Os braços são
enfeitados com penas coladas ao corpo. A substância colante, nas cores vermelha
e azul, é feita de urucum e resina de madeira. Agora a Moça-Nova pode,
finalmente, sair do seu turi. E sua chegada à sala de festa ocorre de forma
especial, dançando com pessoas da família, conduzida por alguém especialmente
escolhido para essa tarefa. É um momento muito esperado por todos. Juntam-se a
eles muitos dos convidados e continuam dançando. Ao chegar à parte externa da
casa, o condutor inclina a cabeça da Moça-Nova para trás, fazendo com que o
rosto dela receba a luz do sol, a mesma que ela tinha ficado sem ver durante a
reclusão. Os convidados continuam dançando em volta da casa, de braços dados,
em grupos de quatro a seis pessoas, deslocando-se para frente e para trás. A
pelação significa renovação, mudança, pois a menina já se tornou moça. Ela deve
retirar todo o cabelo para renovar-se e redimir-se das faltas cometidas, e para
ser incentivada a assumir uma postura de pessoa adulta.
O
processo de retirada dos cabelos é manual, sendo arrancados em pequenas mechas.
A Moça-Nova é sentada sobre um tapete de palhas no centro da sala enquanto, ao
seu lado, todos os participantes da festa dançam, tocam instrumentos e bebem
pajuaru. A Moça-Nova também bebe o pajuaru antes da pelação.
Os
adornos são retirados e os mais velhos começam a retirar o cabelo da Moça-Nova.
Vão retirando as mechas e entregando ao tio ou ao avô dela. Durante a pelação,
explicam-lhe as razões do ritual, invocando a história do seu povo.
Explicam
que, para se tornar uma nova pessoa, para iniciar uma nova vida como adulta, é
preciso que o corpo passe pelo sofrimento que ela está passando. O ritual não é
só para garantir a limpeza do corpo para entrar na vida adulta, mas também uma
homenagem aos seres sobrenaturais. Eventualmente, o couro cabeludo pode ser
preparado para que a moça não sinta tanta dor. Uma semana antes da festa,
tira-se a casa da tucandeira ([12]),
faz-se uma pasta, com os filhotes e as formigas, que é colocada na cabeça da
Moça. Esta técnica ameniza a dor facilitando a retirada dos cabelos. A última
mecha de cabelo é tirada pelo tio ou o avô, ou uma pessoa idosa. Depois disso,
os adornos são recolocados, e o tio ou avô dão algumas voltas pelo interior da
casa com a Moça-Nova.
A
festa dura três dias e três noites e os participantes dançam e batem tambores e
repetem o ritual da bebida diversas vezes. A bebida é servida na mesma cuia
para todos. No final da festa, o turi é destruído e a Moça-Nova é conduzida
para um Igarapé ostentando toda a decoração corporal. A ornamentação é retirada
e ela mergulha dando duas voltas em torno de uma flecha fincada no Igarapé, com
o objetivo de preservá-la dos perigos da vida, concluindo o ritual. Ela vai
para casa se alimentar e descansar. Quando acordar, ela irá colocar um lenço
branco na cabeça que só deve ser retirado quando o cabelo crescer.
Filmete
https://www.youtube.com/watch?v=-ek3beISFFA&t=456s
https://www.youtube.com/watch?v=rECpPlEurDI&t=23s
https://www.youtube.com/watch?v=wxA1AJchYFM&list=UU49F5L3_hKG3sQKok5SYEeA&index=23
Expedição
Centenária R-R - III Parte - Fase I - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=3bt42u-sGtA&list=UU49F5L3_hKG3sQKok5SYEeA&index=20
Bibliografia
BATES, Henry Walter. O Naturalista no Rio Amazonas ‒ Brasil
‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Companhia Editora Nacional, 1944.
HUXLEY, Francis. Selvagens
amáveis ‒ Um Antropologista Entre os
Índios Urubus do Brasil ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Companhia Editora
Nacional, 1963.
GREGOR, Thomas. Mihináku: o Drama da Vida Diária em uma
Aldeia do Alto Xingu ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Companhia Editora
Nacional, 1982.
NASH, Roy. A Conquista do Brasil ‒ Brasil ‒ Rio de
Janeiro, RJ ‒ Companhia Editora Nacional, 1939.
Solicito Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de
Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
· Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
· Ex-Professor
do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);
· Ex-Pesquisador
do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
· Ex-Presidente
do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
· Ex-Membro do
4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
· Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
· Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
· Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
· Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
· Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
· Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
· Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
· Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
· E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[2] Moquear: tornar seco; assar a caça ou pesca com o couro em um
gradeado de madeira ou sobre as brasas. Após ser submetido a esse processo, o
produto pode ser consumido até em uma semana.
[4] Buriti (Mauritia flexuoxa): presente nas várzeas e margens dos
Igarapés, a palmeira é conhecida como coqueiro-buriti, miriti, muriti, muritim,
muruti, palmeira-dos-brejos, carandá-guaçu, carandaí-guaçu. Fornece a palha
para cobrir cabanas e, do broto, tira-se a envira, fibra que serve para tecer
redes, tapetes e bolsas.
[7] Tururi, Ubuçu ou Buçu (Manicaria sacifera): palmeira com frutos em
forma de cocos pequenos, da família das Palmáceas, abundante nas margens das
várzeas e Ilhas da Amazônia. A palha é utilizada por ribeirinhos na cobertura
de casas. O cacho que pende da palmeira é protegido por um invólucro semelhante
a um saco de material fibroso e resistente chamado de tururi. (Hiram Reis)
[8] Crajiru (Arrabidaea chica): as folhas trituradas, esmagadas em
água, cozidas ou cruas, rendem uma tintura marrom ou enegrecida usada pelos
Tikunas em pintura de vestuário e da face.
[9] Urucum (Bixa orellana): seu nome popular tem origem na palavra
tupi “uru-ku”, que significa “vermelho”. De suas sementes extrai-se um pigmento
vermelho usado pelas tribos indígenas como corante e como protetor da pele
contra os raios solares intensos.
[10] Banana Pacovan (banana-chifre-de-boi, banana-comprida ou
banana-da-terra): são as maiores bananas conhecidas; chegam a pesar 500g cada
fruta e a ter comprimento de 30 cm. É achatada num dos lados, tem casca
amarelo-escura, com grandes manchas pretas quando maduras; a polpa é
consistente, de cor rosada e textura macia e compacta, sendo mais rica em amido
do que açúcar, o que a torna ideal para cozinhar, assar ou fritar
[12] Tucandeira (Tocandira – Paraponera clavata): inseto himenóptero
classificado na grande família dos formicídeos, subfamília das poneríneas. De
cor preta, chega a medir 25mm de comprimento. É conhecida como tocandira,
tucanaíra, formiga-agulhada, formiga-cabo-verde, formiga-de-febre, formigão e
outros nomes. Habitante da selva, a tocandira constrói ninhos subterrâneos na
base das árvores, cujas copas utiliza para forragear. As picadas causam manchas
e calombos na pele, mal-estar generalizado e vômitos.
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H