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Hiram Reis e Silva

A Terceira Margem – Parte CCXCIV - Expedição Centenária Roosevelt-Rondon 3ª Parte – II


A Terceira Margem – Parte CCXCIV - Expedição Centenária Roosevelt-Rondon 3ª Parte – II - Gente de Opinião

03.09.2021

 


Apresentação

 

Vamos relatar, nesta 3ª Parte, a Expedição Original, rendendo uma justa homenagem à épica jornada protagonizada por Rondon – mais tarde conhecido como o Marechal da Paz e Roosevelt – Ex-presidente dos Estados Unidos da América. Repercutiremos, passo a passo, a descida desses dois intrépidos desbravadores, cujo arrojo, determinação e principalmente dedicação a uma causa servem eternamente de paradigma às futuras gerações tão carentes de bons exemplos nos hodiernos tempos.

 

Cada capítulo de nosso diário de bordo será mesclado com os textos reportados por este protagonista que vos fala e as narrativas pretéritas do Cel Cândido Mariano da Silva Rondon ([1]), do Ex-presidente Theodore Roosevelt ([2]), do Cap Amílcar Armando Botelho de Magalhães ([3]), do Dr. José Antônio Cajazeira ([4]), do Naturalista George Kruck Cherrie ([5]) e de Esther de Viveiros ([6]), dentre outros para que se possa observar a descida sob os mais diversos ângulos e aquilatar a grandeza desta que foi, sem dúvida, uma das mais fascinantes e épicas páginas da história das Américas.

 

Rio Roosevelt

 

O Rio Roosevelt nasce no estado de Rondônia e, em seu percurso, atravessa o NO do Mato Grosso, entrando a seguir no Estado do Amazonas, onde se torna um afluente do Rio Aripuanã que, por sua vez, desemboca no Rio Madeira.

 

- Relata Magalhães -

 

Cachoeiras

 

A Expedição transpôs onze cachoeiras, que foram pela primeira vez estudadas e que exigiram o traba­lho de abrir varadouros na extensão aproximada de dez quilômetros. Nesse trecho de montante, estão assinaladas as seguintes cachoeiras: Seis de Março, Boa Esperança, Duas Canoas ([7]), Felicidade, Quartzito, Taunay, Inscrições Indígenas, Paixão, Pedra de Cal, Dez de Abril e Piranhas. Atingida a zona baixa, onde foram encontrados ves­tígios de ocupação e passagem dos seringueiros ([8]), os expedicionários tiveram apenas de melhorar os varadouros já existentes nas seguintes cachoeiras: Pedral, Santo Amaro, Panelas, Infernão, Glória, Carapanã, Galinha e Matamatá. (MAGALHÃES, 1941)

 

Cursos d’água

 

Dos levantamentos realizados constam, além de vários Igarapés e ribeirões menores, os seguintes afluentes do Rio Roosevelt:

 

01) Ribeirão “Festa da Bandeira”, com 21 m de lar­gura e 04 m de profundidade, afluente da mar­gem direita, 14.778 m abaixo do Passo da linha.

02) Ribeirão “Diábase” ([9]), afluente da margem di­reita, que foi o primeiro encontrado a jusante do Passo da Linha.

03) Rio “Kermit”, margem esquerda, com 21 m de Boca e descarga de 20.385 litros por segundo. Dista 123 km daquele Passo e recebeu esta denominação em consideração ao Sr. Roosevelt.

04) Rio “Marciano Ávila”, identificado ao que tem suas nascentes no Chapadão dos Parecis e que fora antes descoberto e recebera o nome de prestimoso ajudante de Rondon, hoje General reformado.

05) Rio “Taunay”, margem esquerda; então desco­berto e com cujo nome homenageou a Expe­dição a memória do herói que perpetuou a glória da Retirada de Laguna.

06) Ribeirão “Cherrie”, margem esquerda, que tomou o nome do naturalista da comitiva norte-americana.

07) Rio “Capitão Cardoso”, margem direita, com 95 m de largura.

08) Rio “14 de Abril”, margem esquerda, distante 252.475 metros do Passo da Linha.

09) Rio “Branco”, margem esquerda, já na zona dos seringais em exploração.

10)  Rio “Madeirinha”, margem esquerda, tem a largura de 80 m na Boca.

11)  Rio “Machadinho”, margem esquerda.

12)  Rio “Aripuanã”, considerado assim como aflu­ente do Roosevelt, pela margem direita e não como o principal, como figurava em todos os mapas do Brasil, desde esta Confluência até a sua Foz no Madeira.

 

Esta última consideração merece ser desenvolvida, para demonstrar em que razões de ordem técnica baseou o General Rondon sua ousada sentença. (MAGALHÃES, 1941)

 

Repercussão

 

Já tive ocasião de aludir ao trabalho publicado pelo ilustre Almirante Ferreira e Silva, da nossa Marinha de Guerra, sobre as condições que devem prevalecer na determinação do galho principal de um Rio. Estudando o caso através desses argumentos, que são, até agora, a última palavra de competentes profissionais, disse o General ([10]):

 

1. Segundo os próprios termos do Cmt Ferreira e Silva, o título de ramo principal compete, confor­me a primeira condição enumerada, ao confluente “que conserva a direção geral do Rio ou dele mais se aproxima, apresentando a menor deflexão em relação ao tronco”. Ora, se tomarmos um mapa, no qual esteja figurado o itinerário seguido pela Expedição Roosevelt-Rondon, desde o momento em que ela embarcou em canoas, no Rio da Dúvida, até aquele em que saiu no Madeira, a primeira coisa que nos há de ferir a atenção será, certamente, a regularidade com que o traço representativo desse itinerário se estende de Sul para Norte, a princípio um pouco à direita e em seguida um pouco à esquerda do meridiano que, passando pela Foz do antigo Aripuanã, no Madeira, caracteriza a direção geral do Rio tronco.

 

E de fato, é bastante notável que, num percurso fluvial de 899.174 metros, a Expedição se tenha achado incessantemente encerrada na faixa de terra limitada por dois meridianos, os de 17 e 18 graus a Oeste do Rio de Janeiro, sem, no entanto, tocar nenhum deles. Se a esse percurso juntar­mos o trecho existente da ponte da linha telegrá­fica para o Sul, até as mais altas nascentes, no paralelo aproximado de 12 graus e 39 minutos, encontramos mais 110.000 metros, dos quais só os últimos 44.000 penetram no fuso geográfico anterior ao já mencionado. Verifica-se, pois, que os cursos antigamente denominados Dúvida, Rio da Castanha e Baixo-Aripuanã formam um Rio único, extenso, de 1.009.174 metros, avançando uniformemente de Sul para Norte, cerca de sete graus, sem apresentar em ponto algum uma deflexão que importe na ruptura da continuidade da direção geral. Menos extenso do que essa grande artéria central e chegando a ele, vindo do lado do oriente, o galho para cuja designação reservamos o uso do nome de Aripuanã, apresenta-se com todos os característicos dos afluentes; e assim como, ao penetrar nessa artéria, ele perde a direção geral de Noroeste, que trazia até a Foz, da mesma forma, e daí por diante se apaga a denominação que lhe é própria, absorvida pela de seu recipiente.

 

2) Quanto à extensão, está hoje, definitivamente, assentado que a do galho Ocidental [da Casta­nha], excede a do outro [Aripuanã] não só dos 15 quilômetros em Latitude Sul, que eram admis­síveis antes do reconhecimento do Tenente Marques de Souza, mas de muito mais do que isso, talvez da distância correspondente a um ou mais graus do meridiano terrestre.

 

3) A consideração do volume não decide contra as conclusões tiradas da extensão e muito menos contra as deduzidas da coincidência da direção geral do ramo principal com a do tronco. No entanto, para não deixarmos de mencionar mais este elemento de valor na caracterização do Rio estudado pela Expedição Roosevelt-Rondon, direi que as medições realizadas na Confluência pelos Tenentes Lyra e Pirineus, acusaram a largura de 302 metros, a velocidade média, por segundo, de 885 milímetros e a profundidade média, de 828 centímetros; portanto, a descarga do antigo Rio da Castanha, em cada segundo, era naquele dia de 2.212 m3. Comparando este volume ao já mencionado do Aripuanã [largura, 470 m; veloci­dade média, 776 milímetros; profundidade média, 6,39 m; donde a descarga de 2.331 metros cúbicos] achamos para o 1° uma inferioridade de pouco mais de cem metros cúbicos. É evidente, porém, que tal inferioridade, além de pequena, não passa talvez de simples expressão de circunstâncias ocasionais, podendo acontecer que o Aripuanã estivesse engrossado com as águas das chuvas mais copiosas ou mais demoradas do que as caídas por aqueles dias no vale do antigo Rio da Castanha.

 

4) Relativamente ao argumento de ordem antro­pogeográfica, proposto por Gelkie e Peschel, temos de demonstrar que os índios Nambiquara, isto é, os habitantes da região das cabeceiras do Rio por nós denominado Dúvida, em 1909, e chamado Rio da Castanha pelos seringueiros da parte interior de seu curso, lhe davam o nome de Caiuaniaru, desde suas nascentes até a Foz no Amazonas. Portanto, para os Nambiquara, o galho Ocidental, que denominamos Aripuanã não passa de um afluente do Caiuaniaru, no qual ele, ao entrar, perde o nome e a individualidade, como acontece a todos os tributários, depois de serem absorvidos pelos respectivos recipientes.

 

Deduz-se, portanto, da exposição feita pelo General, que o nome de “Rio Roosevelt”, substituiu de mon­tante para jusante as primitivas designações: cabe­ceiras do Uru e Rio da Dúvida [descobertos e batiza­dos pelo General Rondon], Rio da Castanha e Baixo-Aripuanã [trecho entre a Confluência Castanha-Aripuanã e a Foz no Madeira]; e que o nome de “Rio Aripuanã” passou a ser o do mais importante afluente do Rio Roosevelt, e desapareceu da relação dos afluentes da margem direita do Rio Madeira. Os mais modernos mapas do Brasil adotaram este critério, como pôde ser verificado no de Olavo Freire [última edição] e no mapa Comemorativo do Centenário da nossa independência, organizado sob os auspícios do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro. (MAGALHÃES, 1941)

 

Relatos Pretéritos

 

Angyone Costa (1934)

 

Tupi – É a Niemuendaju que se deve a determinação exata da posição desta tribo. Esses índios divididos em três grupos, os Paranciu, os Uirapé, os Tacanatiba-Iriauhum. Os dois primeiros grupos vivem sobre o curso superior do Riozinho, afluente do Machado, e o último em seu confluente com este Rio. Estes tupis, segundo detalhes etnográficos, são próximos parentes dos Parintintin-Kaoíba e, como estes últimos, devem ser restos da nação Cabaíba, destruída pelos Mundurucu. Os Nhogapi – vivem no alto Madeirinha, afluente da margem esquerda do Rio Roosevelt, falam um dialeto tupi muito alterado por influência dos Katukina. (COSTA)

 

Frederico Augusto Rondon (1934)

 

O General Rondon foi o seu desbravador, no trecho por onde passa a referida linha. Tão desconhecido era esse imenso território que, encontrando o Alto Rio da Castanha, afluente do Jamari, lhe deu o nome de Rio da Dúvida, por não saber se suas águas pertenciam ao Tapajós ou ao Madeira, fato que se esclareceu quando, em outra viagem, em companhia de Teodoro Roosevelt, Ex-presidente dos Estados Unidos do Norte, deu novamente nesse caudal, batizando-o com o nome de Rio Roosevelt, em homenagem ao ilustre itinerante norte-americano. Verificou-se, então, que se tratava do Rio da Castanha, até certo ponto conhecido e explorado pelos caucheiros amazonenses, aviadores de Manaus e de Belém, muitos anos antes dessa penetração. (AUGUSTO RONDON)

 

Raymundo de Moraes (1936)

 

O de Roosevelt, também Coronel, Cowboy, Militar, Estadista, Escritor, Globe-trotter. Depois de haver caçado tigres e leões no continente negro, o presti­moso cidadão yankee, míope ainda por cima, desco­brira volumosa artéria fluvial no Novo Mundo. [...] Plantou-se um marco comemorativo da linda façanha e o Coronel Rondon, novo São João Batista da ramalhuda árvore hidrográfica do noroeste patrício, batizou de Rio Roosevelt aquela corda potâmica, sem atender ao resmungar de alguns auxiliares da comitiva e aos seus próprios conhecimentos, que afirmavam ser aquilo o Aripuanã, volumoso e conhecido afluente do Madeira. (MORAES)

 

Roy Nash (1939)

 

A série de quedas e corredeiras do Rio Roosevelt, que por pouco não fizeram soçobrar a Comissão Roosevelt-Rondon, caracterizam o leito de todos os grandes Rios que vêm do planalto. (NASH)

 

Durval Rosa Sarmento Borges (1986)

 

O encontro dos dois homens, tão diferentes entre si – Roosevelt acostumado à alta política e permanente contato com o exterior e Rondon, sertanista fechado em seu destino nacional – se deu na cidade mato-grossense de Cáceres ([11]), às margens do Rio Paraguai, já em meio de seu caminho ao Prata. A ideia de Roosevelt era subir este Rio e passar de algum modo para um afluente da Bacia Amazônica e atravessar seu vale, ainda desconhecido. O grupo se dividiu, a equipe científica descendo o Rio Papagaio em direção Norte, diretamente ao Amazonas e o comando, com Rondon e Roosevelt, viajando por terra ‒ e assim passando de uma Bacia a outra ‒ até o Rio Juruena, revisitando os lugares onde Rondon acampara, alcançar o Madeira e finalmente o Amazonas, chegando a Manaus e a Belém. O percurso é considerável, igual a uma Expedição completa de Rondon, mais de 2.000 km, de Cáceres a Belém, o que foi feito de 15.12.1913 ([12]) a 07.05.1914. O território apresentava as mesmas dificuldades vencidas por Rondon e a travessia se revestiu das mesmas dificuldades, carências, febres e escassez de recursos que somente a criatividade e a resistência poderiam superar. [...] Zoogeograficamente houve realizações substanciais. A principal delas foi a descoberta, identificação e medição de um Rio central desconhecido dos mapas anteriores, com a extensão de 1.500 km ([13]). É afluente do Rio Madeira e recebe número conside­rável de pequenos outros afluentes, delineando um vale de grandes possibilidades e fertilidade. Foi inicialmente batizado como “Rio da Dúvida”, pela dificuldade inicial de identificação, em seguida “Rio Roosevelt” e finalmente, por decisão do Governo brasileiro, “Rio Teodoro” ([14]).

 

No setor de zoologia, a contribuição para o “Museu de História Natural de Nova Iorque” foi importante: 2.500 aves, 500 mamíferos, além de répteis, batráquios e peixes. [...] Assim foi até o fim, quando Roosevelt, a 07.05.1914, se despediu em Belém de seus “companheiros de seis meses na selva, satisfeitos e admiradores um do outro”. A “Expedição Científica Roosevelt-Rondon” foi realização de valor. (BORGES)

 

John C. Maxwel (2007)

 

O Sucesso não Chega da Noite Para o Dia

 

Roosevelt também não se tornou um grande líder da noite para o dia. Seu caminho para a presidência foi de crescimento lento e contínuo. Enquanto ocupava diversas posições, de chefe de polícia de Nova York até Presidente dos Estados Unidos, continuou a aprender e a crescer. Ele evoluiu e, com o tempo, tornou-se um líder notável. Mais uma prova de que ele viveu segundo a lei do processo. A lista de realizações de Roosevelt é impressionante. Sob sua liderança, os Estados Unidos se tornaram uma potência mundial. Ajudou o país a criar uma marinha de 1ª classe.

 

Garantiu a construção do Canal do Panamá. Negociou a paz entre a Rússia e o Japão e, nesse processo, recebeu o Prêmio Nobel da Paz. E, quando as pessoas questionaram a liderança de TR – já que ele se tornara Presidente com o assas­sinato de McKinley –, ele fez campanha e foi reeleito com a maior margem que qualquer Presidente tinha conse­guido até então. Roosevelt sempre foi um homem de ação e, quando concluiu seu segundo mandato presi­dencial em 1909, viajou em seguida para a África, onde liderou uma Expedição Científica patrocinada pela Smithsonian Institution.

 

Alguns anos mais tarde, em 1913, ele foi um dos líderes de um grupo que explorou o não-mapeado Rio Roosevelt, também conhecido como Rio da Dúvida, no Brasil. Era uma aventura enriquecedora que ele disse que não poderia perder. “Era minha última chance de ser garoto”, admitiu mais tarde. Ele tinha 55 anos de idade. No dia 06.01.1919, Theodore Roosevelt morreu dormindo em sua casa em Nova York. O Vice-presidente Marshall fez o seguinte comentário:

 

A morte teve de levá-lo durante o sono, pois, se Roosevelt estivesse acordado, teria havido uma briga. (MAXWEL)

 

Mário de Andrade (2008)

 

O limiar da consciência é bem mais difícil de achar que as cabeceiras do Rio da Dúvida... Que o digam os psicólogos! Que o digam as penas rotas e mortas em buscar esse limiar fugitivo e irônico! (ANDRADE)

 

Jaime Klintowitz (2014)

 

O Teatro Municipal do Rio de Janeiro lotou para ouvir a série de palestras proferidas por Cândido Rondon, em 1915. A plateia gostou em especial do relato da Expedição que devassou o Rio da Dúvida, cujo nome refletia a incerteza sobre seu curso. Desvendado o mistério, foi rebatizado de Rio Roosevelt. Isso porque Rondon levara consigo, pela mata virgem, o Ex-presidente Theodore Roosevelt, o do “Big Stick”. O momento era de aclamação patriótica do bandeirante moderno, e ninguém mencionou que a aventura por pouco não termina em tragédia. A Expedição Binacional havia percorrido 640 quilômetros em 59 dias por Rios e florestas inexploradas. Jornada exaustiva e, devido aos atritos entre os expedicionários, tensa. Ao chegar a Manaus, em 30.04.1914, o Ex-presidente americano perdera 20 quilos e estava febril, com uma ferida infeccionada na perna. Rondon, ao contrário, mostrava-se pronto para retornar ao trabalho na floresta. O que para o americano fora um mergulho no “Inferno Verde”, para o militar brasileiro era simples rotina.

 

Cândido Rondon acompanhou a comitiva de Roosevelt até Belém, aonde chegaram em 09.05.2014 ([15]), e o americano pegou um navio para casa. O militar brasileiro embarcou às 23h00 do mesmo dia num navio que voltava pelos Rios Amazonas e Madeira. (KLINTOWITZ)

 

 

 

Solicito Publicação

 

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

·     Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)

·     Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);

·     Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

·     Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

·     Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)

·     Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

·     Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

·     Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

·     Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)

·     Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

·     Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)

·     Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).

·     Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).

·     E-mail: hiramrsilva@gmail.com.



[1]   Cândido Mariano da Silva Rondon: Conferências Realizadas nos dias 5, 7 e 9 de outubro de 1915, no Teatro Phenix do Rio de Janeiro Sobre os Trabalhos da Expedição Roosevelt-Rondon e da Comissão Telegráfica.

[2]   Theodore Roosevelt: Nas Selvas do Brasil.

[3]   Amílcar Armando Botelho de Magalhães: Pelos Sertões do Brasil e Impressões da Comissão Rondon.

[4]   Dr. José Antônio Cajazeira: Expedição Científica Roosevelt-Roondon – Anexo N°6.

[5]   George Kruck Cherrie: Cherrie’s Diary of the Theodore Roosevelt Expedition to Explore the River of Doubt in Brazil.

[6]   Esther de Viveiros: Rondon Conta Sua Vida.

[7]   Duas Canoas: Quebra Canoas.

[8]   Passagem dos seringueiros: trecho do antigo Rio da Castanha.

[9]   Diábase: Rocha magmática maciça, granulosa e de cor escura.

[10]  General: Rondon.

[11]  Foz do Rio Apa, ao Sul de Porto Murtinho.

[12]  12.12.1913.

[13]  1.500 km: na verdade o Roosevelt tem 683,6 km e ele é um afluente do Rio Aripuanã.

[14]  Oficialmente, o IBGE o denomina de Rio Roosevelt; a maioria dos americanos, entretanto, usa o nome completo, Rio Theodore Roosevelt, ou apenas Rio Theodore; o site do Ex-presidente americano cita as formas separadas como válidas ‒ Rio Theodore ou Rio Roosevelt.

[15]  07.05.1914.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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