Segunda-feira, 28 de junho de 2021 - 10h31
Bagé, 28.06.2021
Expedição
Centenária Roosevelt-Rondon
1ª Parte – XXVII
Corumbá – Boca do Rio Cuiabá I
O que me fascina é o seu espírito, o seu
princípio de amor, a sua violência de amor. Rondon é uma energia de coração.
[...] Rondon é um apóstolo. Que lhe importaria vencer o deserto, se, com o
deserto, não viessem para nós as almas rudes que o dominam? Que importariam a
árvore, a cachoeira, a flecha homicida, a febre se, depois de afrontar o ermo,
ele não trouxesse para a civilização os extraviados da selva? A medida de sua
obra é a felicidade do homem. O velho mundo, hoje, digladia-se num duelo sem
tréguas. Sobre tantos horrores paira, promissor de nova era, o heroísmo de
Rondon. (Alcides Castilho Maya)
12.08.2017: Acordei antes do alvorecer e continuei
revisando e diagramando o livro “Descendo
o Juruá II”. Ajudei, como sempre, o nosso Mestre Cuca “Bicudo” a arrumar a mesa e, logo depois, tomei calma e
solitariamente meu café enquanto os demais expedicionários ainda aninhavam-se
nos sonolentos braços de Morfeu. A equipe de bordo agiu com perícia e, às
07h00, partimos do Porto do 17° B Fron em direção ao Posto Limoeiro para
abastecimento e realizar algumas compras de última hora. Por volta das 08h30,
partimos, finalmente, levando gratas lembranças dos amigos de Corumbá. A bela e
moderna cidade, emoldurada pela Serra do Urucum ([1]),
apresenta em primeiro plano, às margens do Rio Paraguai, os Casarios do Porto
um magnífico patrimônio histórico e cultural de Corumbá.
Às 09h18, ultrapassou
à Boreste do Calypso o Navio-Transporte Fluvial “Almirante Leverger” ([2])
da Marinha do Brasil. O “Almirante
Leverger” tem um comprimento de 44 m, calado de 1,10 m, velocidade cruzeiro
de 12 km/h, uma autonomia operacional de 30 dias e pode de operar com um
helicóptero. A viagem transcorreu na tranquilidade de sempre com o Pantanal nos
presenteando com paisagens exuberantes. Pernoitamos a meio caminho da Boca do
Rio Cuiabá.
13.08.2017: Por volta das 08h00, embarcamos na Fênix
VI, uma das voadeiras, com a finalidade de realizar uma caminhada. Depois de
navegarmos, um bom tempo, procurando um local adequado para ancorar, pois a
maioria das trilhas estava totalmente alagada, aportamos, por volta das 09h00,
na sede da Fazenda Porto Mangueira. Foi uma caminhada em ritmo bastante lento
com o objetivo de observar a flora e a fauna circundante.
Retornamos, por volta
das 12h00, depois de executar um exercício físico razoável, mas sem encontrar
nenhum animal ao longo da trilha. Em contrapartida ao retornarmos para o
Calypso um grande e curioso jaburu ([3])
passou voando pela embarcação e alterou sua rota de modo a nos indicar o local
em que pretendia pousar. Era um macho adulto e muito vaidoso, pois mudava, a
todo o momento, de posição e postura permitindo que tirássemos belas fotos
suas. Retornamos ao Calypso satisfeitos com a empreitada. Instalados na nossa
sala de estar desfrutamos da temperatura agradável sem que fosse necessário
ligar o ar-condicionado. Acampamos na Boca do Cuiabá.
A Expedição
Centenária não desceu o Rio Paraguai rumo à Fazenda Palmeiras como a Expedição
Científica. Vamos reproduzir, então, a experiência dos expedicionários
originais de Corumbá até à Fazenda Palmeiras, rio abaixo e depois rumo à Boca
do Cuiabá que eles chamam, erroneamente, de S. Lourenço ([4]):
Relatos Pretéritos
17.12.1913
Magalhães
No
dia 17, às 07h20, partia o “Nyoac” Rio Paraguai abaixo com destino
ao Rio Taquari, em cuja Boca de jusante denominada Riozinho penetramos até o
Porto da Fazenda das Palmeiras, atracando no mesmo dia, às 19h00, e aí
pernoitando. (MAGALHÃES, 1916)
Pereira da Cunha
Às
16h00, deixamos o Paraguai e entramos no Riozinho, Braço do Rio Taquari,
transformado hoje em verdadeiro Rio; e como tivesse naufragado a lancha
destinada a subir esse Rio até um dos portos da Fazenda das Palmeiras,
tentávamos agora subir com o próprio “Nyoac”.
Bandos enormes de tuiuiús, garças, colhereiros e outras aves orlavam as margens
do pitoresco Rio; campos extensos, ainda alagados da cheia, estendiam-se além;
os jacarés pululavam por toda a parte. Dentro em breve o navio transformou-se
em corpo de atiradores contra esses animais; apareciam armas de todos os
sistemas e calibres, e era uma fuzilaria contínua, ininterrupta, entrecortada
de risadas, aplausos, troças e vaias. (CUNHA)
Rondon
Mas,
na manhã seguinte, tendo-me apresentado ao Sr. Roosevelt, pronto a embarcar
quando ele o desejasse, tomamos o “Nyoac”
e seguimos para o Taquari, Rio que entra, no Paraguai por vários braços, um dos
quais se chama Riozinho. É neste braço que se acha o Porto da Fazenda das
Palmeiras, para onde nos dirigimos. Mas, antes de o atingirmos, às 17h30,
avistamos, de bordo, um tamanduá-bandeira que, no seu andar desajeitado, de
pequenos pulos, vagueava pelo campo. Era este um dos espécimes da nossa fauna
que o Sr. Roosevelt desejava obter para as coleções zoológicas do Museu de
História Natural de New York. Mandei parar o navio e saltamos para terra; os
cachorros já corriam embaraçando a fuga do esquisito quadrúpede; Kermit, o Dr.
Soledade e eu completamos o cerco e o Sr. Roosevelt atirou com a sua
Springfield, carabina do tipo das usadas no exército norte-americano, muito
precisa e de admirável penetração.
O
animal caiu, e nós, animados pelo feliz início que assim tinham as caçadas do
nosso hóspede, felicitamo-lo; ele a todos correspondeu com grande satisfação,
aliás muito justificada pela beleza do exemplar que acabava de adquirir, digno,
na verdade, de fornecer a pele que há de recomendar aos nova-iorquinos
admirados, toda a raça dos tamanduás sul-americanos. (RONDON)
Roosevelt
Logo
após chegamos a um dos postos avançados da grande estância que estávamos
prestes a visitar e atracamos no barranco para o pernoite. Havia ali um
embarcadouro, ranchos e currais. Muitos “peões”
ou gaúchos tinham vindo ao nosso encontro.
Depois
que caiu a noite, acenderam fogueiras e, sentados junto a elas, cantaram
cantigas dolentes, acompanhadas por violões. As labaredas rubras dançavam ao
fundo de suas rudes figuras acocoradas longe do fogo, no ponto de encontro
entre a sombra e a claridade, fazia calor. Não havia vento. Havia pernilongos,
é claro; outros insetos de toda espécie enxameavam em torno de cada luz; mas o
navio era confortável e passamos uma noite agradável. (ROOSEVELT)
18.12.1913
Roosevelt
Ao
nascer do Sol já nos dirigíamos para a “Fazenda”
do Sr. Barros. A bagagem seguiu num carro de
bois, que fez a viagem em 2 dias; meus
objetos chegaram à fazenda um dia depois de mim. Montávamos pequenos e fortes
cavalos de campo. A distância era de umas 5 léguas. A região toda era de
pantanal, variada com manchas de terreno mais alto; embora estes trechos subam
apenas um metro ou pouco mais acima dos alagadiços, eram cobertos de matagal
denso, na maior parte palmitais, ou então de outras palmeiras. Por espaço de
uma légua cavalgamos pelos alagadiços; de vez em quando cruzávamos baixadas
lamacentas, onde os cavalinhos forcejavam para não ficarem atolados. Nosso
guia, de pele escura, ia vestido de camisa, calças e avental de couro franjado,
levando esporas nos pés descalços; usava uma corda como rédea e tinha dois ou
três dedos do pé metidos num pequeno estribo de ferro. [...] Depois de cinco ou
seis horas de viagem através da região pantanosa e de florestas de palmeiras,
chegamos à Fazenda que era nosso destino. Na vizinhança havia figueiras
gigantescas, isoladas ou em grupos, com densa folhagem verde-escuro. Nas
proximidades, brejos recobertos de plantas aquáticas.
Campinas
alagadas e pastagens meio secas, descampadas ou com manchas de palmares
entremeados de árvores dos pântanos, desdobravam-se por todos os quadrantes,
por espaço de muitos quilômetros. Existiam cerca de 30 mil cabeças de gado na
Fazenda, além das manadas de cavalos e varas de porcos e de uns poucos rebanhos
de carneiros e cabras. As edificações da sede da fazenda ficavam num
quadrilátero, rodeado por uma cerca baixa de paus em pé. (ROOSEVELT)
19.12.1903
Rondon
Quando
o homem e a onça se defrontam não mais esta se preocupa com a matilha: fixa a
atenção no principal inimigo, estudando o meio de subjugá-lo. Agora, é preciso
ter calma, pontaria firme e resolução: às pernas não se deve pedir, nesses
instantes, mais do que a força para sustentarem o corpo imóvel, sem tremores,
que comprometeriam a justeza do tiro; e ainda que pudéssemos merecer o epíteto
de velocípedes ([5])
como o grande herói de Homero, de nada nos valeria correr, porque se não
matarmos, seremos mortos.
O
caçador, no entanto não se apressa a atirar; seria muitíssimo perigoso errar o
alvo. Ele procura, pois, a melhor posição e o instante mais oportuno para ferir
de morte o animal, logo ao primeiro golpe. Mas é forçoso estar atento: se a
fera entra a agitar a cauda, não há tempo a perder: ou uma bala certeira a
fulmina, ou ela parte para o caçador, rápida como uma flecha, em espantosos
saltos de felino enraivecido, atirando-se sobre a presa.
No
último salto, a onça, erguida sobre as patas traseiras, está rente à sua vítima
subjuga-a pelos ombros, com as garras poderosíssimas, e com os dentes
formidáveis esmigalha-lhe o crânio. As caçadas de onça não são, pois, isentas
de perigos, para um homem só e armado de carabina. Por isso, em Mato Grosso, os
caçadores prudentes se fazem acompanhar do que lá chamam um “azagaieiro”, nome derivado de azagaia,
ou lança
curta, cujo ferro tem na base um travessão, de
modo que só até ele pode a choupa ([6]), regularmente
comprida,
penetrar no corpo do animal.
O
azagaieiro está ao lado do caçador; mas se, por qualquer motivo, a onça investe
o seu dever é passar, rápido e resoluto, para frente, atraindo sobre si a
atenção do animal. Com a azagaia em riste, firme, sem procurar atirar golpes,
que seriam infalivelmente rebatidos com uma pancada de braço do felino, espera
que este, levantando-se sobre as pernas e jogando a parte dianteira do corpo
para o amplexo fatal, venha por si mesmo, espetar-se no ferro, que lhe é
apresentado. Assim o agressor, cego de fúria, além de ferido, fica a distância de se não poder utilizar das garras, porque o travessão da lança impede a haste de varar as carnes, no ponto atingido, dando ao
homem a certeza de ter a sua arma livre e desembaraçada para novo assalto. A fera
cai; mas, ainda cheia de vigor, volta ao ataque, com redobrado ímpeto; fere-se
de novo e de novo tomba, e nesta luta porfia até que o atirador possa encontrar
ocasião favorável para fulminá-la com um tiro. Como se vê, a função do azagaieiro não é matar, mas simplesmente proteger o caçador durante o tempo em que este é obrigado a
conservar na mão a espingarda como arma inerte e inutilizável.
Contudo,
por divertimento ou por bravata há homens que só com a azagaia vão procurar
onças, obrigam-nas a aceitar o combate e acabam matando-as. Semelhante façanha
tem muito de temerária, e nisto com certeza reside o encanto que nela encontram
os que a praticam. Verdade é que, mesmo quando cooperam os dois caçadores,
ainda se podem dar graves acedentes.
Relatarei
um, ocorrido há tempos, na região em que o Sr. Roosevelt ia caçar. Certo dia, o
criador Cyriaco Rondon notou que, nos campos da sua fazenda, as rezes estavam
sendo perseguidas e dizimadas por onça. Mandou, pois, a caçadores procurar o
seu rasto, para, seguindo por ele, descobri-la e matá-la. Para tal fim,
fazendo-se acompanhar da necessária matilha, saíram dois homens: um caboclo
armado de espingarda “pica-pau” e um
índio Guaicuru, perito azagaieiro. Com facilidade, os cachorros descobriram os
rastos do carnívoro, que logo depois estava acuado no interior de pequeno capão
de mato. Tratava-se de uma canguçu que tinha de proteger e defender a sua
prole, um casal de oncinhas que se havia refugiado em espessa touceira de
gravatá. Os caçadores dirigiram-se para ali e quando procuravam avistá-la, eis
que de repente a veem surgir do meio da intrincada vegetação com tal fúria e
rapidez, que o Guaicuru não teve tempo de se utilizar da sua arma. Mas, no
instante em que ela, levantando-se sobre as patas, ia agarrar o pobre índio pelo
ombro, este segurou-lhe os braços possantes e com esforço hercúleo, susteve-a
no ar. O animal, enfurecido, debatia-se desesperadamente e, com as garras dos
pés, dilacerava as carnes das coxas e das pernas do seu impávido antagonista. O
companheiro deste aterrorizado com a vista de tal cena, não se animava a
socorrê-lo; de longe ouvia o outro gritar-lhe que nada havia a temer, porque a
onça estava segura.
Afinal,
como a luta se prolongasse, o caboclo acabou recobrando ânimo: aproximou-se e
desfechou o tiro da sua espingarda; os grãos de chumbo atingiram a cara e
talvez os olhos de fera e ela, com a dor, fez um esforço supremo, conseguindo
soltar-se das mãos do índio e fugir para o mato, em cuja espessura desapareceu.
O herói desta luta selvagem foi dali transportado a braços para a Fazenda, onde
chegou quase morto; mas depois de longo tratamento, conseguiu salvar-se.
Agora,
podemos todos compreender quais foram as providências adotadas para poupar-nos
o desgosto de ter de lamentar algum desastre nas caçadas do Sr. Roosevelt. Feitos
todos os aprestos, na madrugada de 19
de dezembro saímos para o campo. A turma compunha-se do Chefe americano, do seu
filho Kermit, de mim e de dois azagaieiros; não convinha que ela fosse mais
numerosa, porque os grupos grandes só servem para espantar as caças. Levávamos
é bem de ver, uma boa matilha, dos melhores onceiros que eu conhecia em Mato
Grosso e que reuni expressamente para esse fim, fazendo-os vir de lugares
distantes.
[...]
No entanto, não conseguimos encontrar nesse dia mais do que um tamanduá, do
sexo feminino, que foi abatido pelo Sr. Kermit. (RONDON)
Filmete
https://www.youtube.com/watch?v=_fCg7y98JIU
https://www.youtube.com/watch?v=GPT99KsJjD8&t=38s
https://www.youtube.com/watch?v=z6sVrma9a24
https://www.youtube.com/watch?v=zlPfAYWRGpA&t=18s
Bibliografia
CUNHA, Comandante Heitor Xavier Pereira da. Viagens e Caçadas em Mato Grosso: Três Semanas em Companhia de Th.
Roosevelt – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Livraria Francisco Alves, 1922.
MAGALHÃES, Amílcar A. Botelho de. Anexo
n° 5 – Relatório Apresentado ao Sr. Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon –
Chefe da Comissão Brasileira – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Papelaria
Macedo, 1916.
RONDON, Cândido Mariano da Silva.
Conferências Realizadas nos dias 5, 7 e 9 de Outubro de 1915 pelo Sr. Coronel
Cândido Mariano da Silva Rondon no Teatro Phenix do Rio de Janeiro Sobre os
Trabalhos da Expedição Roosevelt-Rondon e da Comissão Telegráfica ‒ Brasil
‒ Rio de Janeiro, RJ – Tipografia do Jornal do Comércio, de Rodrigues & C.,
1916.
ROOSEVELT, Theodore. Através do
Sertão do Brasil ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Companhia Editora
Nacional, 1944.
Solicito
Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro,
Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante,
Historiador, Escritor e Colunista;
·
Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
·
Ex-Professor do
Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);
·
Ex-Pesquisador do
Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
·
Ex-Presidente do
Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
·
Ex-Membro do 4°
Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
·
Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
·
Membro da Academia de
História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
·
Membro do Instituto
de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
·
Membro da Academia de
Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
·
Membro da Academia
Vilhenense de Letras (AVL – RO);
·
Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
·
Colaborador Emérito
da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
·
Colaborador Emérito
da Liga de Defesa Nacional (LDN).
·
E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] O Maciço do Urucum foi assim denominado em virtude tom avermelhado
de suas terras, que lembram a cor do urucum. É a maior formação rochosa do MS,
com altitude máxima de 1.065 m. Urucum é detentor de consideráveis reservas
minerais, tais como a criptomelana (maior reserva brasileira) e itabirita (3ª
maior do Brasil).
[2] O “Almirante Leverger” tem
capacidade de transportar equipamentos e 130 militares componentes da Força de
Emprego Rápido. O navio é empregado, prioritariamente, no transporte fluvial,
além de executar tarefas de apoio às operações ribeirinhas, atendimentos
médicos e odontológicos, assistência cívico social, patrulha fluvial, inspeções
navais bem como atividades de Defesa Civil.
[3] Jaburu (Jabiru mycteria): Tuiuiú.
[4] Até o início do século XX, o São Lourenço tinha como afluente o
Rio Itiquira. Em 1909, o São Lourenço abriu, definitivamente, o furo do Taigara
passando a correr por ele. O Itiquira e o São Lourenço passaram, então, a ser considerados
afluentes do Cuiabá.
[5] Velocípedes: que tem pés velozes.
[6] Choupa: ponta da lança.
Galeria de Imagens
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H