Terça-feira, 25 de maio de 2021 - 06h00
Bagé, 25.05.2021
Expedição Centenária
Roosevelt-Rondon
1ª Parte – III
A Saga de um Notável Desbravador II
Entre os resultados
econômicos de suas investigações, destacam-se a revelação das minas de
sulfureto de ferro nas cabeceiras do Rio São Lourenço; o descobrimento das de
ouro e diamantes nas cabeceiras do Cabixi e Corumbiara; de jazidas de mercúrio
metálico na floresta do Rio Gi; de manganês nas origens do Rio Manuel Correia
na serra Pires de Campos e no Vale do Rio Sacre; de gipsita nas cabeceiras do
Cautário; de mica no Córrego do Campo, contribuinte do Pimenta Bueno; de ferro
no vale do Baixo Garças. Também verificou a existência abundante de ipeca
cinzenta ([1]) no
vale do Pimenta Bueno e margens do Ji-Paraná até Urupá, do Cautário e do São
Miguel, muito ao norte da região onde essa rubiácea foi primeiramente conhecida
e industrialmente explorada, na célebre Mata da Poaia do Alto Paraguai.
Determinou, finalmente, as regiões em que a. “Hevea”, a “Bertholetia”,
e a “Castilloa” vivem em grandes associações ao norte do paralelo de
Diamantino, entre os Rios Araguaia e Guaporé. Contavam os contemporâneos de
Rondon na Escola Militar que ainda estudante, frequentemente ele se referia a
um ideal alimentado desde tenra infância: o de retalhar o seu estado natal por
uma rede telegráfica que lhe ligasse todos os povoados, ainda os mais
longínquos, à capital.
A sua realização
entretanto, ultrapassou os seus sonhos juvenis; não só cobriu o território
mato-grossense de linhas telegráficas, como ainda o ligou ao resto do Brasil e
– o que é mais “escalou os sertões ínvios desde as remotas plagas do Bororos
aos domínios dos Mundurucus, sendo o primeiro a rasgar as misteriosas matas em
cujas ásperas dificuldades cinco expedições anteriores se haviam malogrado. De
um só passo, estabeleceu uma união territorial, até então tida por inatingível
e povoou os ermos que, por centenas de léguas, se estendiam indefinidos,
mostrando o alto valor da energia humana, quando guiada por um ideal superior.
Para tal, desenvolveu
durante mais de seis lustros inconcebível atividade física, curtindo por vezes,
as torturas da fome e da sede; palmilhando frequentemente léguas e léguas, com
o peso de sua própria bagagem, tremendo de febre sob a influência de um acesso
palustre: ausentes todos os carinhos e confortos do lar; privado, não por dias,
mas por anos e anos, do convívio da família e da sociedade; e só através das
nuvens de saudades infindas entrevendo as imagens queridas da esposa e dos
filhos”. ([2])
“Qu'est-ce
qu'une grande vie?” ([3])
Pergunta o cantor de “Eloá”
e responde:
“Une
pensée de la jeunesse exécutée par l'âge mur.” (11)
Perante esta definição,
que terá sido a vida de Rondon, se foi além, muito além de seus sonhos de moço?
E, realmente não só
apresentou opiniões novas sobre o procedimento dos civilizados relativamente
aos indígenas, mas ainda pôs em prática essas opiniões, das quais decorria uma
nova política a ser adotada nas relações com os últimos autóctones de nossa
Pátria.
Essa política pode
resumir-se no princípio: “só penetrar no sertão com a paz e jamais com a
guerra”. Não consentiu, pois, ao ser flechado no descobrimento do Juruena,
exercessem os seus companheiros represálias contra os selvagens, que,
atacando-o, usavam do mais natural e legítimo direito de defesa, pois lhes
invadia os territórios sem que soubessem quais as suas intensões, que assim
como eram boas também podiam ser péssimas, como quatro séculos de martírio
haviam evidenciado.
Declarou, por isto, aos
seus companheiros que queriam reagir, não haver ido à conquista de índios, mas
sim, levar até o Juruena o reconhecimento indispensável à construção da linha
telegráfica. Nada restava, pois, fazer, à vista da animosidade dos indígenas,
senão retroceder, até que, pacificados lhe permitissem livre trânsito.
E afirmava com inabalável
convicção:
Eu, acima de tudo coloco o
sentimento de justiça, encarando, com meditada reflexão, os deveres morais
impostos pela causa dos aborígenes brasileiros, os quais há quatro séculos,
vivem· espicaçados pelo aguilhão do mais requintado egoísmo nosso e dos nossos
antepassados. ([4])
Tomou, por isto, como
divisa inflexível: “Afrontar todos os perigos até a morte; matar – nunca!”
Ecoava lugubremente aos seus ouvidos ‒ nas palavras de Alípio Bandeira um de
seus colaboradores:
a voz estrangulada de doze
gerações de mártires, bradando contra quatrocentos anos de extermínio. Voz de
infortúnio e desespero, vinha das selvas desconhecidas, vinha dos descampados
longínquos, das brenhas misteriosas dos nossos sertões, e falava como uma
trompa apocalíptica, do sacrifício de alguns milhões de índios que, em vez de
terem sido chamados ao convívio da civilização, foram barbaramente imolados aos
ditames da ganância, da fereza e até ‒ força é dizê-lo! ‒ da cobardia. Voz
sagrada e tempestuosa de vítimas. Clamores de mães, cujos filhos ceifou na
infância a crueldade monstruosa; recriminações de esposas que viram os maridos
fortes tombar fulminados pela bala do aventureiro; imprecações, queixas e
súplicas de velhos, mulheres e crianças trucidados, muitas vezes inutilmente,
pelo crime de defenderem a liberdade e a terra sua e de seus avós. ([5])
Desprezando os conselhos
de Maquiavel, como indignos de quem se consagra ao bem comum. Rondon empregou,
só e exclusivamente, o altruísmo, como força política. E conseguiu assim deter
a marcha assoladora de injustiças seculares ao reerguer diversos povos que já
haviam entrado na fase da agonia que precede a extinção total, ·abrangendo,
numa obra toda de paz conciliação e bondade, onze populações diferentes,
nitidamente separadas umas das outras, pelos costumes, idiomas e ritos. Várias
tinham-nos por inimigos tradicionais e intransitáveis e de outras nem apenas
suspeitávamos a existência.
Transformou, assim,
Rondon, em amigas, as nações do gênio belicoso dos Nhambiquaras, Barbados,
Quepiqueriuats, Pauatês, Tecuatêps, Ipotiuats, Urunis e Ariquemes como já o havia
feito, em 1893, em relação aos Bororos do Rio das Garças.
E implantou, no coração
dos Parecis, Bacaeris, Jarus, Urupás e Caripunas a inabalável confiança na
lisura e desinteresse de seus propósitos. Tem destarte, o Serviço de Proteção
aos Índios que decorreu da Comissão de Linhas Telegráficas, chamado ao campo de
sua ação benfazeja, numerosas tribos, umas ainda mais guerreiras, outras já
pacíficas. Dos seus nomes, muitos ainda ressoavam, no começo do século, como
notas de clarim e clamores de batalha. Os Caingangs, os Botucudos, os
Parintins, e tantos outros, lembravam, nas palavras de Rondon:
“fulgores de vastos incêndios
de duração secular ainda mal extintos”.
De todos os casos, porém,
comprovativos da excelência e do acerto do método de pacificação praticado pelo
Serviço de Proteção aos Índios, é característico o dos Caingangs de São Paulo,
em que Rondon foi coadjuvado pelos então Tenentes Pedro Dantas e Manuel Rabelo,
e por Manuel Miranda e Luís Bueno Horta Barbosa. A luta impiedosa, entre
Caingangs e civilizados vinha já desde os albores do século passado, e como
salienta o professor Horta Barbosa quanto mais durava, mais se amiudavam, de um
lado e de outro, os assaltos, e os morticínios, acompanhados de crueldades cada
vez maiores.
Em vão colocara o Governo
de São Paulo suas esperanças na catequese [subvencionado desde 1903], a cargo
dos frades capuchinhos de Campos Novos do Paranapanema. A situação piorava de
ano para ano. O reconhecimento e levantamento dos Rios Feio, Aguapeí e Peixe,
pela Comissão Geológica do Estado, teve de fazer-se à mão armada, e, ·ainda
assim, não se conseguiu evitar o sacrifício de vidas em ambos os campos. A
construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, correndo pelo divisor das
águas do Feio e Tietê, constituiu nova fonte de hostilidades.
Às batidas dos bugreiros
sucediam-se os assaltos, cada vez mais violentos, dos índios contra os
trabalhadores da estrada, imperando o pavor por todo o sertão, onde ninguém se
encontrava sem uma carabina de repetição, de que usava dia e noite em descargas
a esmo, para afugentar o “bugre”. Em 1910 [quando apenas Rondon começa a
organizar o Serviço de Proteção aos Índios] tão premente era a situação da
Noroeste que o empreito oficiava ao Ministro da Viação avisando-o:
estar na iminência de
suspender as obras de construção da estrada pela impossibilidade de conter os
silvícolas e fazer parar-lhes as correrias.
Foi quando, depois dos
reconhecimentos preliminares dos Tenentes Pedro Dantas e Manuel Rabelo, Rondon
resolveu partir para o vale do Aguapeí a fim de estudar a questão em suas
fontes diretas e traçar o rumo que conviria seguir de modo a conquistar a
amizade dos temidos Caingangs, estabelecendo a paz e a ordem naquele vasto e
fértil sertão. Estudada a região, Rondon assentou o plano de pacificação e dele
encarregou o então Tenente Manuel Rabelo, tendo como principais auxiliares
Tenentes Cândido Sobrinho e Sampaio. Com seis meses de trabalho o Tenente
Rabelo deixava o programa de pacificação dos Caingangs, antes tidos como
irredutíveis, nitidamente encaminhado para o feliz desfecho, logo após levado a
termo por Manuel Miranda e Luís Bueno Horta Barbosa. O que foi o alcance dessa
pacificação na imensa zona do estado de São Paulo despovoada em consequência da
presença dos Caingangs é fácil avaliar pela respectiva valorização das terras
numa época em que não havia inflação. Enquanto, em 1910, dois anos antes da
pacificação, o alqueire valia 13$000 em 1914, um biênio depois já valia
100$000, e, em 1919, isto é, apenas 7 anos mais tarde, 200$000.
Não se enganava o Ministro
Rodolfo Miranda quando, em março de 1910 escrevia, ao convidar Rondon para chefiar
e organizar o Serviço de Proteção aos Índios:
A espontaneidade da
escolha do vosso nome é a consagração formal da conduta humanitária e generosa,
que tanto vos recomendou à confiança indígena, na longa e heroica jornada que
realizastes por zonas até então vedadas aos mais audaciosos exploradores. Quem,
denodadamente e com rara abnegação, sacrificou a sua quietude, a calma de seu
lar, a sua própria vida, por bem servir à Nação; quem pode fazer do indígena -
na plenitude de seu domínio no seio das florestas, defendido dos artifícios da
civilização pelas asperezas da vida inculta – um amigo, um guia cuidadoso,
reúne, sem dúvida, os requisitos de vontade e altruísmo, que devem caracterizar
a campanha que há de redimir do abandono os nossos silvícolas e integrá-los na
posse de seus direitos. ([6])
Nada menos estranhável,
pois, haja sido a obra de Rondon mais de uma vez calorosamente exaltada na
Europa, encontrando imensa repercussão e irrestritos aplausos no Congresso
Internacional das Raças, reunido em Londres em 1913.Na América do Norte, era
conhecido como “O William Penn ([7])
do Brasil” e a sua obra era apontada “como um exemplo a ser imitado para honra
da civilização universal”.
Em 1923, o “National
Geographic Magazine”, de Washington, assim se expressava sobre ele:
Durante 23 anos o General
Rondon trabalhou no longínquo sertão... Mas, o seu serviço mais meritório foi,
sem dúvida, o que ele realizou, como diretor do Serviço de Proteção aos Índios
do Brasil, cargo no qual a sua política de não hostilizar os índios, nem mesmo
em represálias, e de usar com eles de brandura, lhes captou a amizade,
preservando-lhes a civilização e constituindo o que se pode chamar a maior
conservação de aborígene realizada no Novo Mundo de nossos dias.
Vejamos o que sobre ele
escreveu Nordenskjold ([8]):
Rondon realizou uma obra
tão importante e grandiosa que dentro destes 50 anos vindouros será única: o
meu trabalho bem como o de Rooseevelt são apenas seus complementares.
O Presidente Theodore
Roosevelt, na longa e íntima convivência que teve com Rondon, de 11.12.1913 a
07.05.1914, partindo da Foz do Rio Apa penetrando no sertão do Norte pelo Rio
da Dúvida [hoje Roosevelt] e saindo em Manaus pelo Amazonas num percurso de
mais de 3.000 quilômetros, pode, não só admirar de perto a grandeza da
realização de Rondon em nossos sertões, mas ainda ver confirmada a verdade do
que, sobre ele, escreveu Roquette Pinto:
Há homens que diminuem à
medida que deles nos aproximamos; outros de longe, brilham como estrelas e
quando nos chegamos, vemos que são mundos ainda maiores de sentimento e de
caráter. ([9])
Contribuição importante de
Rondon à vida pública brasileira foi ainda a missão de Letícia. Quando, em
1934, a Colômbia e o Peru apelaram para o Brasil a fim de lhes demarcar as
fronteiras em litígio, foi Rondon aos setenta anos o homem para o qual todos se
voltaram. Era uma rude tarefa, mesmo para um sertanista como ele, pois ia,
idoso e cansado, para um lugar desprovido de quaisquer recursos, onde passaria
mais de quatros anos, e, acometido de glaucoma, perderia uma das vistas,
ficando com a outra seriamente comprometida.
Estava, porém, em perigo a
paz sul-americana. Não vacilou, e, atendendo ao apelo de Afrânio de Mello
Franco, deu desempenho à missão de Letícia, acrescentando mais uma página de
glória à cintilante fé de ofício de uma longa vida toda consagrada ao bem
público. Contribuiu, assim, de conformidade com seus princípios positivistas,
como verdadeiro cidadão do mundo, para o advento desse futuro em que, para um
só globo, “tornando em patrimônio universal e em lar comum, haja também uma
só Humanidade, uma só grei!” (BOLETIM GEOGRÁFICO VOLUME N° 187)
Bibliografia
BOLETIM GEOGRÁFICO N° 187. A Obra de Rondon (Ivan Lins) ‒ Brasil
‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Boletim Geográfico Volume XXIV, n° 187, Julho-agosto de
1965.
Solicito
Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro,
Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante,
Historiador, Escritor e Colunista;
·
Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
·
Ex-Professor do
Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);
·
Ex-Pesquisador do
Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
·
Ex-Presidente do
Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
·
Ex-Membro do 4°
Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
·
Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
·
Membro da Academia de
História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
·
Membro do Instituto
de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
·
Membro da Academia de
Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
·
Membro da Academia
Vilhenense de Letras (AVL – RO);
·
Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
·
Colaborador Emérito
da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
·
Colaborador Emérito
da Liga de Defesa Nacional (LDN).
E-mail: hiramrsilva@gmail.com
[1] A ipeca (ou
ipecacuanha – Psychotria ipecacuanha, Stokes), pertence à família Rubiaceae,
natural da Amazônia, tem um porte rasteiro (de 30 a 40 cm de altura), e ciclo
de vida perene. As folhas são oval-lanceoladas, brancas e frutos de cor
avermelhada e formato ovoide. (Hiram Reis)
[2] Vide “Missão
Rondon”, páginas 6, 7, 44 e 47. (N.A.)
[3] O poeta Alfred
Vigny perguntou a si mesmo: “O que é uma grande vida?” E ele mesmo
responde: “Um sonho juvenil concretizado na maturidade”. (Hiram Reis)
[4] Vide “Missão
Rondon”, página 111. (N.A.)
[5] Vide Alípio
Bandeira: “Coletânea Indígena”, pág. 5, Rio, Tipografia do Jornal do
Commercio, 1929. (N.A.)
[6] Vide “Rumo
ao Oeste”, volume avulso da Biblioteca Militar, pág. 60, Rio, 1942. (N.A.)
[7] O escritor
William Penn (1644/1718) foi um dos primeiros membros da “Sociedade
Religiosa dos Amigos” (Quakers) e um dos pioneiros a defender os ideais
democráticos e a liberdade religiosa e notabilizou-se por promover harmônicas e
exitosas relações e tratados com os nativos americanos. (Hiram Reis)
[8] Nils Otto
Gustaf Nordenskjöld (1869/1928): geólogo sueco conhecido universalmente pela
expedição que fez à Antártida em 1902 com o navio “Antartic”. (Hiram
Reis)
[9] Roquette Pinto:
“Rondônia’, pág. 108 da 3.a edição, Companhia Editora Nacional, São Paulo,
1935. (N.A.)
Galeria de Imagens
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H