Quarta-feira, 6 de julho de 2022 - 06h04
Bagé, 06.07.2022
Sobre as terras nas vizinhanças do
Demerara, que se conheceram muito férteis e este descobrimento trouxe
consequências mui favoráveis. Depois de algum tempo suspenderam-se os trabalhos
em Suriname por causa da guerra sangrenta e ruinosa que tinham que fazer aos
negros refugiados nos bosques. Berbice achava-se ao mesmo tempo agitada pela
sublevação de seus escravos. Tal foi a origem das três colônias que os
holandeses formaram sucessivamente na Guiana.
Vê-se, pois, por esta narração histórica do erudito Raynal,
que em 1648, época do Tratado de Münster, já os holandeses haviam sido tocados
até mesmo do Essequibo, junto à costa, e que só em 1740 é que começaram a “lançar suas vistas” para as regiões
ribeirinhas do Demerara.
Como, portanto, pode ter a eles pertencido territórios a
muitas centenas de quilômetros para o Sul e que já estavam discriminados por
aquele Tratado?
Se aos holandeses jamais pertenceram, como podem eles hoje
constituir possessão dos ingleses que foram seus herdeiros e somente de uma
parte dos seus domínios?
Sem nenhuma dúvida uma porção deste nosso território fez
parte da “Nueva Andalucía” ou
Província da Guiana da “Capitanía General
de Caracas” que pertencia à Espanha, e que teve a princípio por limites
pelo Oriente o Oceano Atlântico e pelo Sul o Rio Amazonas.
Em frente à embocadura do Rio Rupununi, à margem direita do
Essequibo, foi o ponto mais longínquo a que chegaram os holandeses,
estabelecendo aí um posto, com o nome de Arinda, o mesmo que tinha o que haviam
fundado à boca do Siparuni; conservaram, portanto, o mesmo nome como se vê em
várias cartas geográficas, quer quando estavam à foz do Siparuni, quer quando
se transferiram para a do Rupununi.
Esse Forte em frente ao Rupununi também outros o conhecem
com o nome de Castipa, conservando o nome de Arinda somente o ponto em que os
holandeses estabeleceram-se em frente ao Siparuni. Damos em seguida o histórico
desse Forte e de outros levantados pelos holandeses no Rio Essequibo. No livro
do Sr. James Rodway, “The Boundary
Question”, pág. 21, encontramos o seguinte trecho:
É apenas necessário dizer-se que, nos primitivos tempos
da Colônia (Guiana Inglesa) quando o Forte estava em “Kyk-over-al” e a residência do governo era em “Cartabo Point”, os três grandes rios (Cuyuni, Mazaruni e Essequibo)
eram eficazmente dominados.
Nesse tempo o “posto
comercial de Arinda estava a alguma distância do Essequibo acima”, mas
quando foi removida a sede para Fort Island o posto central estava sempre cerca
do da junção dos três rios.
Sobre esse mesmo assunto, o quarto grosso volume do “Relatório da Comissão Americana”,
encarregada de estudar a questão de limites entre Venezuela e Inglaterra,
contém mais de 60 mapas, alguns deles bastante antigos e outros organizados
pela comissão, reproduzidos de outros dos mais remotos tempos e autênticos.
O professor George Lincoln Burr apresentou a essa comissão,
de que era membro, vários mapas que organizou, baseados nos mais valiosos
documentos que foram presentes ao seu exame e estudo. Por essa importantíssima
obra se vê que em 1597, na embocadura dos dois rios, Cuyuni e Mazaruni, no
Essequibo, existiu um posto espanhol, que em 1626, já aparece sob o nome de “Kyk-over-al”.
Em 1648, os holandeses continuavam a ocupar este posto.
De 1665-1666 os ingleses dele se apoderaram e aí se
conservaram, quase sem interrupção, até 1674
Em 1703, os holandeses já o ocupavam novamente e possuíam
plantações no Mazaruni, que floresceram até 1724.
Em 1736, os holandeses construíram o posto chamado de
Arinda, em frente ao Rio Siparuni, em cujas margens os espanhóis tiveram
missões católicas.
Em 1765, os holandeses removeram o posto de Arinda, com esse
mesmo nome, para um lugar em frente à embocadura do Rio Rupununi (vide mapa de
Silvio Senior).
Em 1791, abandonaram este posto e de novo o fixaram em
frente ao Rio Siparuni, onde primeiro o tinham levantado em 1736.
Em 1803-1814 já não conservavam o posto de Arinda nem em
frente ao Siparuni nem em frente ao Rupununi. Assim o assegura a sábia comissão
de quem tomamos esses preciosos dados.
Está, pois, evidentemente provado que os holandeses jamais
passaram para o Sul da embocadura do Rupununi, nem jamais pisaram a margem
esquerda do Essequibo, desde a embocadura do Siparuni até as suas cabeceiras,
porque da foz do Rupununi para o Sul consideravam justamente como domínio de
Portugal.
O mapa holandês do governador Storm Van’s Gravesand, de 22
de junho 1750, dá os dois postos de Arinda sempre à margem direita do
Essequibo, provando com a sua insuspeita autoridade que até aí se estendia a
propriedade territorial da Holanda.
Nem holandeses nem ingleses, portanto, até 1810 em que
enviaram o Dr. Hancock, jamais visitaram sequer o território que a Grã-Bretanha
hoje tenta usurpar com falsos direitos.
Nós, Brasil, apresentamos inúmeros mapas e documentos do
máximo valor histórico, que nos asseguram a propriedade de toda a zona situada
à margem esquerda do Essequibo, e eles, a Inglaterra, nem um só, a não ser a “opinião” ou a “ideia” do caricato distribuidor de terras, Sir Robert Hermann
Schomburgk, pode ela apresentar.
Onde estão os mapas antigos, mesmo holandeses, que assinalam
os seus domínios para cá do Essequibo?
Onde estão os documentos de ocupação, posse ou domínio?
Onde estão os Tratados que justifiquem o que pretendem?
Se a Holanda não os tem, jamais os teve, muito menos a
Grã-Bretanha, que só neste século empossou-se de parte, e pequena, do que foi
Guiana holandesa.
Continuemos, pois, com a série imensa dos documentos e
razões históricas em nosso favor.
No mapa denominado “The
Coast of Guyana from the Oroonoko to the River of Amazons and the Island Parts…
of Captain Edward Thompson…” feito em 1781 por L. S. de La Rochette ([1]) – lá
está traçado todo o território atravessado pelo Rupununi e Essequibo, como
pertencente à “Nueva Andalucía”, ou
Província da Guiana, e que em parte foi cedida a Portugal pelos Tratados de
1750 e 1777, como adiante ficará provado. Além desse mapa, a Real Cédula de
1734 ([2]) também
confirma a essas terras a denominação de “Nueva
Andalucía” (Arquivo das Índias – Sevilha 133 – 2 – 2, citado pelo “Blue Book” de março de 1896, pág. 65).
Os mais antigos e conceituados historiadores foram
consultados pelo ilustrado redator do “El
Venezolano”, de Caracas, e em um longo artigo editorial, justificando com
documentos os direitos de sua Pátria, encontra-se o seguinte trecho:
A Guiana portuguesa confina com a
espanhola e a francesa. Pelos anos de 1688 os portugueses fundaram sua Guiana
e o seu estabelecimento de Macapá.
Estes períodos foram extraídos, pela época a que se referem,
ou do “El Orenoco Ilustrado” do Padre
José Gumilla, o da “Historia Corográfica
de la Nueva Andalucía” do Frei Antonio Caulín Aguazil ([3]), ou “Conquista dos Portuguezes” do Padre
Joseph François Lafitau, obras muitas vezes citadas pelo dito redator e que se
referem a épocas anteriores aos Tratados pelos quais os portugueses fixaram
seus limites no Sul pela Província do Rio Grande e ao Norte pelo Rio Oiapoque,
limites esses reconhecidos pela Espanha e todos os países interessados.
O que os holandeses ocuparam e sucessivamente possuíram
durante a longa guerra que fizeram para libertarem-se do jugo espanhol, foram
unicamente as “feitorias ou
estabelecimentos” de Suriname, Berbice, Essequibo e Demerara, que pelo
tratado de Münster (1648) lhes foram confirmados.
O fato de ter a Holanda, em 1814, cedido à Grã-Bretanha
somente as suas colônias do Essequibo, Demerara e Berbice, prova à evidência
que não se considerava possuidora do território a oeste do Rio Essequibo,
porquanto essas terras, que foram espanholas até meados do século XVIII,
estavam sob o domínio de Portugal, seu justo e legal possuidor, assim
reconhecido pela própria Espanha, sem protesto de nenhuma outra nação, pelos
Tratados de 13 de janeiro de 1750 e confirmados pelos de 1° de outubro de 1777
e 11 de março de 1778, entre a Espanha e Portugal, e ainda muitos outros com a
França, a Inglaterra e Países Baixos.
As instruções expedidas, em 4 de
fevereiro de 1779, pelo Intendente Geral da Venezuela, mandando ocupar a
Província de Guiana, dizem no seu art. 39:
O fim
principal é que a povoação e seguridade dos limites da Província da Guiana pela
“parte Oriental” de Essequibo e a Guiana Francesa... etc.
É claro que a parte Ocidental do mesmo Essequibo reconhecia
o Intendente como pertencente à Coroa de Portugal.
A parte da Guiana holandesa cedida à Inglaterra, por força,
devia ser menor que a parte que ficou para a Holanda, porquanto não há quem
possa imaginar que alguém faça doação, embora forçada, de uma parte maior do
que a que guarda para si; logo, a porção de terras cedida foi uma parte pequena
da Guiana holandesa, compreendida entre os estabelecimentos no Essequibo,
Demerara e Berbice. O território, entretanto, reclamado pela Inglaterra,
contém algumas vezes a parte hoje ocupada pelos holandeses.
Malte-Brun ([4]),
notável autor, cuja autoridade ninguém ousará contestar, em sua Geografia ([5])
publicada em 1810, cap. III, tomo 2°, sob a rubrica “Situação Histórica”, bem mostra a verdade do que afirmamos. Sob o
título “Guiana Inglesa” esse mesmo
autor refere que:
A Guiana
inglesa, formada de uma parte da antiga Guiana holandesa, se estende desde o
Essequibo, a Oeste, até o Rio Corentyne a Leste.
Logo, pelo lado de Oeste não
passa para lá do Essequibo, porque não lhe pertence nem jamais pertenceu à
Holanda, e sim a Portugal, cedido pela Espanha. Continuando este capítulo, diz
Malte-Brun:
Os limites ao Sul não estão
ainda bem determinados ([6]), não obstante pôde avaliar-se a sua superfície em uns 50 ou 60.000
quilômetros quadrados e a sua população em 117.000 ou 118.000 habitantes...
etc.
Malte-Brun dá; pois, no máximo, à Guiana Inglesa, uma
superfície de 25 mil milhas inglesas quadradas; a Grã-Bretanha apesar já do
muito território usurpado até 1885 dá para a sua Guiana ([7]) uma
superfície de 76.000 milhas quadradas, mas nos seus registros relativos ao ano
seguinte, 1886 ([8]),
já lhe dão com 109.000 milhas quadradas. Em um só ano o seu território cresceu
milagrosamente, de 33.000 milhas, cifra esta a que nunca atingiu toda a parte
que em 1814 lhe foi cedida pelos Países Baixos. O “Mappa compilado y dibujado” ([9]) por
Thomas Heyward Gignilliat, 1896: annexo à “Historia oficial de la
discusión entre Venezuela y la Gran Bretaña sobre sus límites en la Guayana”
dá como possuídas pela Inglaterra:
Pelo Tratado de 1814 umas
20.000 milhas quadradas de terras.
Em 1839-1841 – já dizia ela
possuir 60.000 milhas.
Em 1885 – dizia ter 76.000
milhas.
Em 1886 – já
quer 109.000 milhas quadradas.
W. Bennett ([10]),
também, na sua “História da Guiana”
dá para o território inglês uma superfície de 76.000 milhas; como fez esse
calculo é que não sabemos. Dos documentos antigos não consta tão avultada
cifra.
Letronne, em sua importante “Geografia Universal”, ed. XXVI, de 1885 diz (pág. 996):
W. Bennett ([11]),
também, na sua “História da Guiana”
dá para o território inglês uma superfície de 76.000 milhas; como fez esse
calculo é que não sabemos. Dos documentos antigos não consta tão avultada
cifra.
Letronne, em sua importante “Geografia Universal”, ed. XXVI, de 1885 diz (pág. 996):
A Guiana
inglesa é a mais Ocidental das três Guianas e confina com a república da
Venezuela, a Guiana holandesa e o Brasil: está limitada “ao espaço
compreendido entre os rios Corentyne e Essequibo”, que a regam e a sua extensão
é de 65 léguas de comprido sobre 30 de largo.
Como, pois, nessa extensão de terreno puderam os ingleses
arranjar uma superfície de 109.000 milhas quadradas é que, julgamos, não exista
quem possa compreender. As dimensões da Guiana Britânica descritas por M. C.
Famm, autoridade insuspeita, são apenas estas:
A Guiana
Inglesa, diz ele, tem pouco mais ou menos 41O milhas geométricas quadradas.
Istrabroeck, hoje George Town, é a sua capital. Esta é a cidade mais,
importante das Guianas pela extensão do seu comércio: avalia-se a sua população
em 10 mil almas; está situada no governo de Essequibo-Demerara. A Nova
Amsterdam, capital do governo de Berbice, é cidade muito pequena. Banham esta
Guiana o Pomerón, Essequibo e o Demerara, em cujas margens se vê uma Colônia
recente, Corentyne e Berbice.
Se a Guiana
Inglesa é apenas banhada pelos rios Pomerón, Essequibo e Demerara, como pode
ela pretender qualquer porção de terra banhada pelo Rupununi ou outro qualquer
Rio?
Letronne, em sua já citada obra, ainda escreve, tratando da
Venezuela em sua Província de Guiana:
Tomou esse
nome dos indígenas que habitavam parte daquele território, e foi depois se
estendendo a todo o vasto País, que fica encerrado entre o Orenoco, o Cassiquiare,
Rio Negro, Amazonas e o Atlântico, formando uma imensa ilha da qual pertence
grande parte à Venezuela e ao Brasil e pequenas porções aos ingleses, franceses
e holandeses.
Voltando ao que diz Letronne, que a:
Guiana Inglesa
limita-se ao espaço compreendido entre os rios Corentyne e Essequibo.
Como, pois, pode a Grã-Bretanha reclamar o que fica “para cá” do Essequibo? Nem um só
documento pode justificar as suas pretensões.
Nem um só documento sério, insuspeito, pode ela exibir para
provar os direitos que arroga.
Se os holandeses jamais passaram do posto’ de Arinda, no
Essequibo, à foz do Rupununi, nem antes nem depois de 1814, data em que cederam
à Inglaterra parte da sua pequena Guiana, como, pois, podem querer os ingleses
que qualquer porção de terra para cá de Arinda, isto é, para Sul e Oeste, lhes
pertença?
Se eles só possuem o que possuíram os holandeses, como podem
pretender um território que nunca lhes pertenceu, que nem ao menos ocuparam,
exploraram ou mesmo visitaram?
Será pelo “droit du
plus fort”? ([12]) Esse
direito, porém, a Democracia Americana não o reconhece.
E, o “status quo”
sobre o território do Pirara assinado pelo Brasil e a Grã-Bretanha, foi, como
já provamos, uma fraqueza da nossa diplomacia,
porquanto, está mais que provado que em relação àquela porção de terras, aí
especificada, nenhuma dúvida apresentam os documentos sobre a legítima posse
Brasileira. Só a perniciosa política internacional
contemporizadora do regímen passado poderia aceitar o “nullius jurisdictionis” de um pedaço da
Pátria.
Corroborando o que afirmamos da não existência de documento
com que a Grã-Bretanha possa justificar as suas ambiciosas e injustas
pretensões, abrimos espaço para transcrever um que, ao contrário, prova o
nenhum direito que esta tem ao que reclama. É um ofício de uma alta autoridade
inglesa, dirigido ao seu governo; é uma comunicação do governador de Demerara
ao Ministro de Estado da Grã-Bretanha:
Papeis parlamentares publicados em 184I.
Extrato de um despacho do governador Light·ao Marquês de Nornamby,
datado da residência do governador, Demerara, 15 de julho de 1839.
Mr.
Schomburgk, nomeado pela Sociedade Geográfica, para obter informações no
interior da Guiana Inglesa e países adjacentes, que chegou ultimamente a Georgetown,
tendo-me fornecido a memória e mapa anexos, posso responder à nota de Vosso
Exm° predecessor, n° 74, datada de 1° de dezembro de 1838. “Devo observar que
não existem nos arquivos da Colônia nenhum documento relativo aos limites da
Guiana Inglesa, quer Ocidentais, quer ao Sul”; a memoria do Sr. Schomburgk é,
entretanto, valiosa’ confirma as “OPINIÕES” do superintendente do Essequibo,
referentes aos limites Ocidentais e assinala quais são os pontos “dignos de
discussão” com os diferentes governos, cujos territórios limitam com a Guiana
Inglesa. O governo da Columbia está desejoso de conhecer os seus.
Tive a honra de mencionar em
meu despacho n° 105, datado de 17 de dezembro, as depredatórias excursões dos
Brasileiros, cerca do Forte de São. Joaquim. O Sr. Yowd, o missionário, foi
intimado a que saísse de Pirara, porque as autoridades Brasileiras o reclamam;
e havendo elas mandado um oficial para descobrir um antigo marco divisório
dentro desse limite, parece que ele presumiu identidade “em um tronco de arvore
isolado, como sendo o marco buscado”.
Os limites desta Província
podem ser definidos por todos os lados “por cadeias de montanhas e rios, mais
convenientemente que por Paralelos, o que se pôde provar pela memória de Mr.
Schomburgk”.
Sob a impressão que, “como a
civilização entre os aborígenes, só a nação inglesa a pôde proteger, não posso
senão, com demasiada instância, aconselhar a imediata decisão dos limites da
Guiana Inglesa”.
Os méritos de Mr.
Schomburgk, como geógrafo, o assinalam como pessoa capaz para ser empregada em
qualquer comissão para a questão de limites.
Eis-nos em face de um documento
verdadeiramente original, mais original talvez que o estilo desse Sr. Light,
Governador de Demerara.
É ele quem confessa que nos “arquivos da Colônia não existe nenhum
documento referente aos limites de Oeste e do Sul da Guiana Inglesa” e
apesar disso dá valor á memória do tal Schomburgk, que confirma as “opiniões”, note-se que não são mapas,
Tratados ou Títulos de Posse, são opiniões do Superintendente do Essequibo.
Em falta de preciosos títulos de direito ao território que
cobiçam, lembra que Schomburgk assinala “quais
os pontos dignos de discussão”. (MATTOSO, 1898) (Continua...)
Bibliografia:
MATTOSO,
Ernesto. Limites da República com a
Guiana Inglesa – Memória Justificativa do Direitos do Brasil – Brasil –
Manaus – Tipografia Leuzinger, 1898.
(*)
Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas,
Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do
Sul (1989)
Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre
(CMPA);
Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura
do Exército (DECEx);
Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério
Militar – RS (IDMM – RS);
Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando
Militar do Sul (CMS)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia
Brasileira (SAMBRAS);
Membro da Academia de História Militar Terrestre do
Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio
Grande do Sul (IHTRGS – RS);
Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia
(ACLER – RO)
Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio
Grande do Sul (AMLERS)
Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da
Escola Superior de Guerra (ADESG).
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] Louis Stanislas
D’Arcy De La Rochette (ô 1731 / U 1802): cartógrafo
britânico. (Hiram Reis)
[2] Real Cédula de
28 de fevereiro de 1734. (Hiram Reis)
[3] Antonio Caulín
Aguazil (ô 17.04.1719 / U 19.11.1802): religioso
franciscano, foi misionero na Venezuela, explorador, historiador, escritor,
cronista e provincial de sua Ordem (Ordem dos Frades Menores – OFM). (Hiram
Reis)
[4] Conrad
Malte-Brun, batizado Malthe Conrad Bruun (ô 12.08.1755 / 14.12.1826): foi um jornalista, geógrafo
e publicista francês. (Hiram Reis)
[5] Foi o primeiro
autor de “Précis de la Géographie
universelle” editada em 1810. Sua magnífica obra, composta por 6 volumes,
foi concluída “post mortem” por Jean
Jacques Nicolas Huot. (Hiram Reis)
[6] O eminente
geográfo deve referir-se à Serra do Acaraí, limites geralmente aceitos.
(MATTOSO)
[7] “The Slateman’s Year Book” de 1885.
(MATTOSO)
[8] “The Slateman’s Year Book” de 1886.
(MATTOSO)
[9] Mapa de una
parte de Venezuela y de la Guayana Británica demostrativo del avance de las
pretensiones inglesas en el territorio venezolano / compilado y dibujado por Thomas.
Heyward Gignilliat. (Hiram Reis)
[10] George Hanneman Bennett: “An
Illustrated History of British Guiana”, 1866. (Hiram Reis)
[11] George Hanneman Bennett: “An
Illustrated History of British Guiana”, 1866. (Hiram Reis)
[12] Direito do mais
forte. (Hiram Reis)
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H