Quarta-feira, 20 de julho de 2022 - 06h06
Bagé, 20.07.2022
Theodor
Koch-Grünberg, nasceu em Oberhessen, Alemanha, em 09.04.1872, e faleceu, aos 52
anos de idade, em Caracaraí, Roraima, no dia 08.10.1924, vítima da malária. Foi
Professor das Universidades de Freiberg
e Heidelberg, Diretor do Museu de Etnografia de Stuttegart e publicou mais de
40 volumes sobre a etnografia americana, tratando dos costumes, mitos e lendas
de cada povo. Na sua romaria pelo continente, passou pelo Chaco paraguaio e realizou
4 expedições no Brasil.
De
1895 a 1897, participou da Expedição liderada por Hermann Meyer, que navegou os
Rios Coliseu e Jatobá e alcançou o Alto Xingu.
Entre
1903 e 1905 explorou o Rio Japurá e Negro, chegando até a fronteira da
Venezuela (“Dois anos entre os índios.
Viagens no Noroeste do Brasil, 1903-1905”).
Em
27.05.1911, partiu de Manaus, pelos Rios Negro e Branco e chegou à Venezuela,
alcançando o Orenoco, em 1913, percorrendo regiões de difícil acesso a pé e de
corial.
Retornando
a Manaus, escreveu, em 1917, o livro “De
Roraima ao Orenoco”. Sua última
viagem no Brasil aconteceu em 1924, participando da Expedição Hamilton Rice,
subindo novamente o Rio Branco, onde veio a falecer.
CAPÍTULO
I
Nos Rios Negro e Branco
E |
m 27.05.1911, cheguei em
Manaus. O Porto estava muito transformado. A companhia “Manaos-Harbour” modificou-o consideravelmente. Por toda parte,
erguem-se enormes armazéns e os navios atracam diretamente em pontões através
dos quais os passageiros podem desembarcar com todo conforto. [...] Permaneci
em Manaus por 3 semanas. [...] Finalmente minhas bagagens foram embarcadas.
16 de junho de 1911 – [...] Húbner e
Suter levaram-me de barco até à lancha, que estava ancorada no Igarapé de São
Raimundo, um afluente do Rio Negro. [...] Minha Expedição despertara a atenção
geral que, e os passageiros de posse de mapas, discutiam animadamente à
respeito. Alguns deles, inclusive os nativos achavam que o real objetivo de
minha viagem era o de prospectar minerais raros nas serras até então
inexploradas. [...]
Tomei
conhecimento de notícias desagradáveis sobre a situação política na região do
Alto Rio Branco. Neves, o administrador da Fazenda São Marcos, é inimigo mortal
do Deputado de Rio Branco Bento Brasil, um importante latifundiário, e,
recentemente, Neves trocou tiros, no Café da Paz, em Manaus, com seus
adversários, e de lá saiu ferido com um tiro na perna. Bento Brasil é um homem
mal-educado e convencido, que conheci, recentemente, em Manaus, e proprietário
da lancha “Macuchy”. O jovem Adolfo,
seu filho, está nos acompanhando nesta viagem em seu próprio barco, à reboque
da lancha, ele e sua jovem esposa tem nitidamente ascendência dos aborígines
nacionais. [...]
Alguns dos tripulantes são
Macuxís do Urariquera que ocasionalmente, prestam serviço como pilotos. [...]
Faço amizade com Inácio, o mais velho deles, um homem cortês e bondoso. Inácio
é o cacique de Santa Rosa, uma das últimas Aldeias Macuxí no Urariquera.
Convido-o a viajar comigo, por alguns meses, afirmando que será muito bem
remunerado. Acho que gostou da ideia e alega que precisa conversar a respeito
com Neves em São Marcos. [...]
Inácio discorre sobre as tribos
do Alto Urariquera e conta que só restaram poucos Wayumará e Sapará, cujas
línguas são bastante diferentes do Macuxí e que, a Oeste deles, vivem os
Purukotó e os Majonggóng tribos que R. Schomburgk lá encontrou há setenta anos,
além dos aguerridos Auaké e dos Marakaná. Terei, pois, muito que fazer por lá.
[...]
18 de junho de 1911 – Por volta das 20h00, deixamos o Rio Negro e,
debaixo de um firmamento estrelado, penetramos no Rio Branco, cuja Foz já nos
fora anunciada, há algum tempo, pela coloração esbranquiçada da água. No seu
curso inferior, o Rio Branco chega a apresentar larguras que variam de 3 a 4
quilômetros, embora com pouca profundidade.
Na estiagem o Rio baixa muito,
dando origem a enormes bancos de areia, por entre os quais se encontram
tortuosas e estreitas trilhas, sendo, então, necessário empurrar a embarcação
por longos trechos. [...]
O Rio Branco apresenta uma
nítida diferença entre o período das chuvas e da estiagem. Normalmente, a
estiagem vai de agosto [setembro] até março [abril]. Nessa estação, chove muito
pouco nas savanas do curso superior da Bacia do Branco e a partir de outubro as
embarcações maiores ficam incapazes de navegar.
No entanto,
normalmente nos primeiros dias de dezembro ocorre uma pequena cheia do Rio, que
os naturais denominam de repiquete, e que na região se designa de boiaçu [cobra
grande [1]].
Nos períodos de grande estiagem, que ocorrem, normalmente, a cada 10 anos, não
ocorre o repiquete, e a comunicação com o mundo exterior é interrompida até
abril ou maio. O Rio atinge seu nível mais alto em junho e o mais baixo, desde o
final de dezembro até fevereiro. No trecho Inferior do Rio, a diferença do
nível da água é de cerca de 10 metros. No Baixo e Médio Rio Branco e em seus
afluentes, região de malária endêmica, extrai-se um pouco de látex, mas falta
mão-de-obra, pois o Rio é pouco povoado. Antigamente empregavam-se, à força, os
índios das savanas nesse labor, que, como não estavam habituados à vida
insalubre das matas úmidas, morriam em grande número. Sob o atual regime
humanitário do Serviço de Proteção aos Índios [SPI [2]]
instituído em todo o Brasil, isso foi proibido por Lei, e espera-se que assim
continue. O Baixo Rio Branco não fica nada a dever em monotonia ao Rio Negro. O
Rio está repleto de inúmeras Ilhas. As ilhas e as margens estão submersas, e,
em alguns trechos, apenas as copas das árvores emergem tristemente, o que nos
leva a se perguntar:
‒ Será que isso é
mesmo terra firme?
Em ambas as margens estendem-se
inúmeros Lagos, grandes e pequenos, que agora, época das chuvas, estão
misturados com o Rio e que, na Margem Oriental, diz-se que se comunicam com o
Rio Jauaperi na cheia.
19 de junho de 1911 – A barreira de Santa Maria, ao longo da qual
navegamos de manhã é a primeira pequena elevação da enlameada margem esquerda
que se desdobra por uns 10 km e que, mesmo no inverno, não é encoberta pelas
águas, mas, com o decorrer do tempo, acabará cedendo à ação das águas. No
século XVII, quando o Rio Branco era mais povoado do que hoje, as vilas de
Santa Maria, juntamente com a do Carmo, hoje totalmente desaparecida, e outros
povoados, formavam um importante núcleo da Missão Carmelita que contava com
centenas de fiéis. Apenas algumas miseráveis cabanas de folha de palmeira foi o
que sobrou da sua antiga grandeza. [...] O solo parece ser fértil. Um caboclo
nos traz, em sua corial, uma enorme carga de abacaxis para trocar por alguns
cartuchos de Winchester. Os maiores medem chegam a medir 53 cm de comprimento e
30 cm de largura pesando 8 kg.
Na frente de uma cabana, uma
mulher agita um pano com força, não para nos saudar, mas para se defender dos
piuns [pequenos mosquitos que picam de dia] que, na época das chuvas, são um
terrível flagelo no Rio Branco. A lancha “Obidense”,
que partiu de Manaus um dia depois da nossa, se aproxima.
Ela transporta apenas um
batelão e não parou em nenhum lugar, ao passo que a nossa, além de duas pesadas
barcaças, rebocamos meia dúzia de barcos e atracamos em cada cabana. Ambas
aceleram e navegam a todo vapor, mas a nossa, por uma pequeníssima diferença,
chega primeiro ao Porto de Santa Maria. A zombaria parte de ambos os barcos. A
“Obidense” precisa retornar, já que o
porto é pequeno demais. À tarde, ocorreu um pequeno incidente que deu margem a
uma grande confusão e gritaria:
‒ Manda parar a lancha!
As duas
corials, com um caboclo em cada uma, que rebocávamos, desde o início da manhã,
de Santa Maria, se soltaram e uma delas emborcou na forte esteira da lancha
quase afundando enquanto a outra se encheu de água. Os dois tripulantes que se
empenhavam com vigor a retirar a água das corials com cabaças tinham ficado
muito para trás. O Comandante mandou parar imediatamente e enviou um barco com
dois Macuxís atrás deles, que, felizmente, os alcançou. Queriam ir para
Matamatá, uma pequena povoação à montante, mas como tinham perdido quase toda a
carga iam retornar para Santa Maria. Perdemos meia hora com essa função.
Enquanto isso, para aumentar nosso mau-humor, a “Obidense” passou por nós buzinando e caçoando. É claro que não
vamos mais alcançá-la, já que é mais rápida do que a nossa embarcação.
Após o
pôr-do-Sol, ultrapassamos a Linha do Equador, que corta a grande ilha Aruaná.
Em comemoração ao evento, nossa “orquestra”
composta por uma harmônica, um violão e um belo trompete tocava animada,
enquanto o Comandante apresentava, com grande habilidade, alguns de seus
números de mágica. [...] À medida que subimos o Rio Branco, o tempo piorava.
Durante todo dia caiam chuvaradas frias, que varriam o convés. De repente,
entramos numa zona totalmente diferente. No Rio Branco, em especial acima da
Linha do Equador, ainda é inverno, quando já é verão no Baixo Rio Negro.
20 de junho de 1911 – Choveu torrencialmente a noite toda, passamos
de madrugada pela Foz do grande tributário Catrimani, mais corretamente
Caratirimâni ou Caratarimani, e, logo depois, a Foz de um afluente menor o
Iniuini [água boa de Iniuini], que flui paralelamente àquele.
O humor dos passageiros está
tão cinzento quanto o céu. Tremendo de frio, as mulheres e as crianças ficam
encolhidas durante o café da manhã.
Falta até
mesmo a imagem encantadora, de todas as manhãs, das meninas que de pé em frente
das mães colocam as cabeças nos seus colos para que elas lhes catem os piolhos.
Os jogadores já estão apostando de novo; nem bem gozaram direito de algumas
horas de sono. [...] O curso do Catrimani ainda é completamente desconhecido.
Dizem que tem muitas cascatas e que vem de longe no Oeste, talvez da extensa
cadeia Parima, na qual nascem o Urariquera e o Orenoco, ou outra Serra mais a
Leste.
Dizem que,
em seu curso superior, ele se comunica com o Demeneni ou com o Padauiri,
afluentes da margem esquerda do Negro. Às 09h00, atracamos, por pouco, tempo na
Foz do Lago Aricurá, um grande Lago à margem esquerda, muito piscoso e com
muitas tartarugas. Dois de nossos barcos vão até lá pois os passageiros
desejavam pescar com flechas e arpão. Como dizem que é um Lago encantado, que
abriga inúmeras cobras grandes e outros monstros, nenhum índio ousa entrar
nele.
Ao
meio-dia, finalmente, a chuva para e o Sol surge ainda que timidamente e a
fauna fica mais agitada. Em contraste com o Rio Negro, o Rio Branco é Rico em
caça e pesca, o que se nota ao passar por ele. Espantamos repetidamente cararás
de bico pontudo ([3]), garças
brancas e cinzentas e outras aves aquáticas. Nas matas avistamos antas,
pequenos veados, grandes rebanhos de porcos do mato e outros animais de caça.
Até mesmo a avifauna nos oferece caça abundante.
Os Rios e Lagos estão repletos
de grandes e saborosos peixes e tartarugas de diferentes espécies, que, na
estiagem, vêm em incontáveis números até o Rio principal para pôr seus ovos nos
bancos de areia. Nas baías tranquilas, o manati ([4]),
a disforme sereia dos Rios, estica seu engraçado focinho para fora d’água, para
comer as canaranas das margens com ímpeto insaciável. Nos galhos que pendem das
árvores ribeirinhas, grandes iguanas, deitados, um ao lado do outro, atiram-se
n’água quando o vapor se aproxima. Atiramos de dentro do barco, às vezes com
sucesso. Erramos várias vezes um grande pato negro, que voa sempre um pouco à
nossa frente e que, finalmente, escapa deixando Rio para trás terra rumo ao seu
destino. Adolfo, um excelente atirador, mata com tiro certeiro um mutum, esse
belo galo silvestre da floresta tropical sul-americana. Dois Macuxí vão buscar
a caça de corial.
Às 20h00, passamos pela Foz do
Anauá, importante afluente esquerdo. Em suas cabeceiras, que, dizem, ficar
próximas das do Essequibo, vivem os Wayewé, chamados de “Tapioca” pelos brasileiros em virtude de sua tez clara. Estão em
constante conflito com índios do Alto Jauaperi, mas simpatizam com os brancos,
embora mantenham certa distância deles. No seu curso Médio, o Anauá flui
através das savanas, que mais parecem uma série de ilhas no meio da floresta.
No final do século XVIII, ele foi navegado e registrado cartograficamente pelos
portugueses. É mais desconhecido agora do que antes. Entretenimento noturno:
ancoramos diante de uma barraca sobre palafitas, habitação miserável de um
seringueiro; um negro bêbado, alto e preto como o céu nesta noite chuvosa que
se exibia para um público agradecido.
Sob a luz furtiva de algumas
lanternas, ele cambaleia para lá e para cá na estreita passarela que vai de sua
cabana até nosso batelão, contando longas histórias. Gargalhadas, cães mortos
de fome, rosnando, espreitam da escuridão. Pena que, para regozijo de nosso
olfato, o tal negro não tome um banho refrescante.
21 de junho de 1911 – Às 12h00, apareceram os altos cumes da Serra
Yauára na margem esquerda. Navegamos ao longo da alta margem de Vista Alegre.
Apesar do nome “Alegre”, ali existe
uma única e rústica cabana, no lugar da antiga Aldeia indígena Inajatüba.
Resmungando, vai a “Macuchy” levando
seus penduricalhos pela rápida torrente até Caracaraí, uma das regiões mais
importantes do Rio Branco. Pode-se não perceber sua importância por ter apenas
uma cabana de palha miserável, mas o vilarejo fica ao lado das grandes
corredeiras do Rio Branco. As corredeiras, assim como as cachoeiras constituíam
o principal tema das conversas no deslocamento pelo Rio Branco, já que elas
representam um considerável obstáculo à navegação, embora sua queda vertical
seja de apenas uns 18 metros, distribuídos ao longo de 24 quilômetros.
Resultantes de três conjuntos de baixas colinas, que se elevam a considerável
distância do Rio em ambas as margens. Na cheia, passa-se pela região das
cachoeiras subindo o Rio por cerca de seis horas, através de um longo e sinuoso
canal localizado na margem Oriental do Rio, chamado “Furo do Cujubim”, apinhado de penedos e de rápida correnteza; como
ele fica quase seco no verão, só se pode navegá-lo com barcos pequenos. Além
disso, há uma trilha na margem Ocidental que contorna as cachoeiras ‒ o
percurso dura cinco horas para uma pessoa a cavalo na chamada “Estrada de Caracaraí”, que, todavia,
fica submersa grande parte do ano.
Afora isso, essa estrada tem
pouca utilidade, e serve, quando muito, para transportes de pequenas
mercadorias, ao passo que, para condução de cargas maiores, ela é por demais
dispendiosa, extenuante e morosa, especialmente porque o gado precisa ser embarcado
e descarregado várias vezes e, por isso mesmo, esse caminho é raramente
utilizado. O Rio baixou significativamente nos últimos dias, como se podia
verificar pelas marcas na vegetação ciliar e nas margens. Por isso, para grande
angústia minha, o Comandante foi obrigado a desistir do resto da viagem Rio
acima, já que não queria expor a “Macuchy”,
de grande calado, ao crítico trecho que estava por vir. Nos próximos dias devem
descer algumas lanchas menores do Alto Rio. A “Obidense” também ainda está aqui, ancorada num porto mais acima,
esperando por bois. Este lugar é conhecido por ser um foco de malária, onde
pululam os piuns, esses miseráveis sugadores diurnos, que, ao cair da noite,
são substituídos pelos carapanãs [mosquitos maiores]. O tempo continua péssimo.
22 de junho de 1911 – Chegou a pequena lancha “Yaricuna”, que estava ancorada nos arredores, partindo, logo em
seguida, Rio acima, sob chuva torrencial, acompanhando o barco de Adolfo que
levava os Macuxí, passageiros e carga. [...] O Rio continua baixando
rapidamente, mas, com certeza, voltará a subir, já que ainda não estamos no
período da estiagem. No final da tarde, os caçadores trouxeram um mutum e o
coração e fígado de uma enorme anta, que, infelizmente, tiveram de abandonar na
mata, pois se perderam com aquela chuva terrível. A única alternativa que este
lugar miserável proporciona é a caça. Durante horas, acompanhado de um jovem
nativo, percorro savanas alagadas, que em plena floresta, esparramam-se para o
Oeste por várias milhas.
Esta região é povoada por
inúmeras aves aquáticas, por garças e patos de várias espécies e por outras
aves, novas para mim e características das savanas guianenses: curicacas pretas
e brancas e elegantes téu-téus de belo desenho, que no encontro das asas
possuem um osso pontudo, chamado de esporão. Mas raramente temos a oportunidade
de atirar, já que não há como se camuflar [...]. A cada passo, espantávamos
nuvens de mosquitos, que cobriam nossas roupas.
23 de junho de 1911 – Ao amanhecer fui despertado pelos sons da savana,
fazendo-me lembrar do Mato Grosso, com sua flora e sua fauna tão parecidas! Mas
como é diferente a maneira como ouço e sinto hoje essa singular manifestação da
vida selvagem. Naquela época, é verdade, eu olhava tudo fingindo possuir uma
coragem interior, porém, eu estava, na verdade, aterrorizado.
Hoje, porém, sinto-a como uma
verdadeira epifania. Essa natureza exuberante tornou-se para mim tão íntima
como uma velha amiga. Eu percebo quando ela fala comigo gentilmente, e não a
temo mais, mesmo quando ela mostra seu lado mais hostil, porque a conheço bem e
sei como arrostá-la.
24 de junho de 1911 – Chegam os bois destinados à “Macuchy”, e temos de abandonar o
batelão. Toda a carga é descarregada e transferida para o barracão. A pequena
cabana está cheia até o teto de mercadorias e de gente, porque ainda permanecem
comigo uns trinta passageiros. (GRÜNBERG, 1915)
Bibliografia:
GRÜNBERG, Theodor Koch. De Roraima ao Orinoco. Volume II - Mitos e Lendas dos Índios Taulipáng
e Arekuná – Alemanha – Berlim – D.
Reimer (E. Vohsen), 1915.
(*)
Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas,
Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do
Sul (1989)
Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre
(CMPA);
Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura
do Exército (DECEx);
Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério
Militar – RS (IDMM – RS);
Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando
Militar do Sul (CMS)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira
(SAMBRAS);
Membro da Academia de História Militar Terrestre do
Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio
Grande do Sul (IHTRGS – RS);
Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia
(ACLER – RO)
Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio
Grande do Sul (AMLERS)
Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da
Escola Superior de Guerra (ADESG).
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] A constelação
de Escorpião é chamada, pelos índios, de “cobra
grande”, que nessa época está no zênite. (Hiram Reis)
[2] Desde 1910, o
chefe é o Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon, de alto nível moral e,
segundo dizem, ele próprio índio puro. Por falta de recursos, nesse meio tempo
a atividade de proteção aos índios foi suspensa. (GRÜNBERG)
[3] Carará:
Biguatinga (Anhinga anhinga). (Hiram Reis)
[4] Manati: peixe
boi. (Hiram Reis)
Galeria de Imagens
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H