Segunda-feira, 1 de março de 2021 - 06h00
Bagé, 01.03.2021
Foz do Breu, AC/ Manaus, AM ‒ Parte XXXVIII
Este remédio extraído da rã
de nome Kambô é bom porque traz felicidade e também para se caçar. Quando toma
o Kambô a caça se aproxima curiosa, pois quem o toma passa a emitir uma luz
verde e é esta luz que faz a caça e as coisas boas se aproximarem de nós. Serve
para tirar a panema ([1]) e
também desentope as veias do coração e faz circular o sangue do ser humano como
um todo. O uso do Kambô é milenar em nossa tradição: vem da sabedoria dos
nossos ancestrais. (Pajé Assis André Katukina)
Phyllomedusa bicolor
A
Phyllomedusa bicolor ou rã Kampũ, Kambo, Kambô, Cambo ou Sapo Verde, é um
anfíbio arborícola encontrada na Bolívia, Peru, Venezuela, Guianas, na Amazônia
e em algumas vegetações ribeirinhas do Cerrado brasileiro. É uma perereca da
Família Hylidae que, apresenta placas aderentes na ponta dos dedos, que
facilitam a escalada dos troncos. É a maior espécie do gênero, podendo chegar a
quase 15 cm de comprimento. A Phyllomedusa possui hábitos noturnos e os machos
nos meses de reprodução, cantam empoleirados na vegetação em alturas de até 10
metros. Os ovos são colocados sobre folhas nas margens de igapós e Lagos
permitindo que os girinos, ao eclodir, caiam diretamente no ambiente aquático.
O Kambô e os Katukina e Kaxinawá
Os
animais são capturados, pelos Pajés, durante a madrugada para extrair deles sua
secreção cutânea considerada como um antibiótico natural poderoso capaz de
combater e eliminar diversas moléstias. Embora existam poucas pesquisas
científicas que comprovem sua eficiência, alguns especialistas acreditam que
ela possa ser utilizada nos tratamentos do câncer e da AIDS, pois consideram
que ela reforça o sistema imunológico destruindo as membranas celulares das
bactérias.
Os
Pajés consideram as doenças como um espírito negativo que ataca o indivíduo. Os
nativos fazem uso do Kambô para afastar o inimigo, acabar com o desânimo e falta
de vontade para caçar, para estimular a libido, afugentar a má sorte, a
tristeza, combater a baixa estima, fortalecer o corpo, a mente e o espírito, e
fundamentalmente, para buscar a harmonia com a natureza, melhorar o fluxo
sanguíneo permitindo mais ativamente circular a emoção, o sentimento e o amor.
Os
líderes espirituais afirmam que o remédio traz a sorte para quem caça, fazendo
com que o animal se aproxime curiosamente do caçador já que, ao ser tratado com
o Kambô, ele passa a emitir uma luz verde que faz a caça se aproximar. Os
Katukinas nunca matam os Kambô, pois acham que se o fizerem, poderão ser
picados por cobras. Os Ashaninkas afirmam que, se o sapo cantar próximo de uma
cabana, ele precisa ser imediatamente capturado e, a seguir, o nativo precisa
queimar os pulsos e, no alvorecer do dia seguinte, bater nas costas do sapo,
para ele soltar o veneno que será passado sobre o local queimado.
Pesquisa Nacional
Bruno
Filizola, do Programa Brasileiro de Bioprospecção e Desenvolvimento Sustentável
de Produtos da Biodiversidade (PROBEM), do Ministério do Meio Ambiente, afirma
que a secreção produzida pela Phyllomedusa bicolor tem mais de 200 moléculas
com reais possibilidades de exploração comercial e que tramitam, hoje, uns 80
pedidos de patente em todo o mundo.
Estes
registros têm como foco principal as moléculas com ação antimicrobiana. A
Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária (EMBRAPA) já possui a patente da
secreção de um sapo que poderá ser usada na produção de medicamentos.
Pesquisadores da Embrapa afirmam que a ciência já havia identificado as
propriedades da secreção da rã Phyllomedusa independentemente do conhecimento
dos índios do Acre.
É
importante lembrar que a Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD) prevê que
o registro de patentes de organismos, de suas partes e produtos derivados de
seu metabolismo deve especificar claramente a origem e a forma de sua obtenção
garantindo, com isso, o direito de propriedade intelectual às populações que
geraram o conhecimento. A transformação de um bem cultural indígena em bem de
mercado vai, certamente, gerar impactos altamente positivos nas comunidades
indígenas.
Em
1992, a CDB foi assinada por 175 países durante a Eco-92, 168 dos quais a
ratificaram, incluindo o Brasil (Decreto N° 2.519 de 16.03.1998).
A
CDB estabelece normas e princípios que devem reger o uso e a proteção da
diversidade biológica de cada país signatário propondo regras para assegurar a
conservação da biodiversidade, o seu uso sustentável e a justa repartição dos
benefícios provenientes do uso econômico dos recursos genéticos, respeitada a
soberania de cada nação sobre o patrimônio existente em seu território.
Um
dos conflitos entre a CDB e o Trade-Related Aspects of Intellectual Property
Rights (TRIPS) – Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual
Relacionados ao Comércio é que, enquanto a CDB, estabelece princípios de
repartição justa e equitativa dos benefícios, valorização dos conhecimentos
tradicionais entre outros, o sistema de patentes do TRIPs protege, assegura
monopólio e propriedade àquele que detém e desenvolve novas tecnologias e
produtos, inclusive os oriundos da biodiversidade acessada por meio de
conhecimento tradicional. As propostas sobre a implementação dos princípios da
CDB entre os países mega-biodiversos e aqueles detentores de tecnologia não
avançam em função de que alguns países (USA) não ratificaram esse tratado
multilateral. Portanto, não são obrigados a respeitar, e não respeitam, os
princípios da Convenção sobre Diversidade Biológica.
Pesquisa Internacional
Fonte - Amazonlink
Pesquisas científicas vêm sendo realizadas sobre as propriedades da
secreção da Phyllomedusa bicolor desde a década de 80. O primeiro a “descobrir” as propriedades da secreção
para a ciência moderna foi um grupo de pesquisadores italianos.
Amostras das rãs foram levadas do Peru por um pesquisador para os EUA [o
mesmo pesquisador que já tinha pesquisado e patenteado anteriormente
substâncias da rã Epipedobates tricolor, utilizada tradicionalmente pelos povos
indígenas do Equador].
Também foram publicadas pesquisas sobre as propriedades da secreção por
pesquisadores franceses e israelitas.
Mais recente, a Universidade de Kentucky [EUA] está pesquisando, e
patenteando, uma das substâncias encontradas na secreção do sapo, em
colaboração com a empresa farmacêutica Zymogenetics. Diversos laboratórios
internacionais já estão interessados no veneno do kambô para desenvolver um
medicamento que pode levar à cura do câncer.
Resultados Surpreendentes
Fonte - Amazonlink
As pesquisas revelaram que a secreção do Phyllomedusa bicolor contém uma
série de substâncias altamente eficazes, sendo as principais a dermorfina
e a deltorfina, pertencentes ao grupo dos peptídeos. Estes dois
peptídeos eram desconhecidos antes das pesquisas com o Phyllomedusa bicolor.
Dermorfina é um potente analgésico e deltorfina pode ser aplicada no
tratamento da Isquemia [um tipo de falta de circulação sanguínea e falta de
oxigênio, que pode causar derrames]. As substâncias da secreção do sapo também
possuem propriedades antibióticas e de fortalecimento do sistema imunológico e
ainda revelaram grande poder no tratamento do mal de Parkinson, AIDS, câncer,
depressão e outras doenças. Deltorfina e Dermorfina hoje estão sendo produzidos
de forma sintética.
Doenças Combatidas pelo Kambô
Fonte: www.xamanismoancestral.com.br
O medicamento vem sendo desenvolvido e mostrado bons resultados nas
pessoas que se encontram com dores e inflamação em geral: musculares, coluna,
ciática, artrite, reumáticas, tendinite, enxaqueca e outros. Cansaço nas pernas, dor de cabeça
crônica, asma, bronquite, rinite, sinusite, acne, alergias, gastrite,
úlcera, diabetes, pressão arterial, obesidade, problemas circulatórios,
formigamento, retenção de líquido, colesterol, cateterismo, doenças do coração
em geral, hepatite, cirrose, malária [aguda] e pós malária, labirintite,
epilepsia, TPM, irregularidades menstruais, infertilidade, impotência, redução
da libido, depressão e suas consequências, ansiedade, insônia, irritação,
insegurança, nervosismo, medo, stress, fadiga, sistema nervoso abalado, esgotamento
físico, mental, emocional, desintoxicação, dependência química e tabagismo são
algumas das possíveis doenças tratadas pela Vacina do Sapo.
Trata distúrbios nos órgãos genitais, pulmão, rim, vesícula,
baço-pâncreas, bexiga, coração, estômago, intestino, tireoide, fígado,
garganta.
Reação
Fonte: www.xamanismoancestral.com.br
A reação da vacina dura cinco minutos. Nesse tempo ocorre a limpeza no
campo físico, energético, emocional e espiritual. Após cinco minutos, a
sensação é de limpeza, leveza, tranquilidade, bem-estar, paz interior e
conscientização do desequilíbrio ou distúrbio a ser tratado. Depois de 30
minutos da aplicação, a pessoa já está apta para suas atividades normais. [...]
Solicito Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de
Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
· Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
· Ex-Professor
do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
· Ex-Pesquisador
do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
· Ex-Presidente
do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
· Ex-Membro do
4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
· Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
· Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
· Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
· Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
· Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
· Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
· Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
· Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
· E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
Kampũ – a Vacina do Sapo II
Aplicação é Indolor e os Efeitos Imediatos
Fonte:
www.xamanismoancestral.com.br
A coleta da substância da rã é feita sem machucá-la, no tempo certo e na
lua certa. Conhece-se o animal pelo canto. Logo que a secreção é retirada, ele
é devolvido à mata. Após seis meses, a rã pode ser reutilizada. Na aplicação
não se utilizam agulhas. São feitos os pontos para introduzir a vacina no
organismo com um cipó em brasa [lembra um incenso], fazendo uma leve escamação
na pele. Em contato com a pele, retira um pedaço pequeno, deixando a circulação
exposta, onde é aplicada a substância. O cipó usado é anti-inflamatório e, após
a aplicação, não são necessários cuidados especiais, pois a cicatrização dos
pontos é rápida. O tratamento é composto de 3 aplicações com intervalo de 30
dias.
Pesquisa “in loco”
Vídeo: youtu.be/iZ4q3hEVhW0
O
Soldado Délcio Ubim Tesquim, do 61° BIS e membro da Terra Indígena Puyanawas
[Dukuda Kayapaika], Município de Mâncio Lima, apresentou-nos ao Pajé José Luiz
[Puwẽ].Infelizmente, não conseguimos realizar a aplicação da Vacina do sapo na
quarta-feira, 02.12.2013, como era nossa intenção, o Pajé afirmou que tinha
usado seu último estoque da secreção e agendamos, então, para o dia seguinte.
No
dia, 03.12.2013, Chegando cedo à Aldeia, o Pajé José Luiz, devidamente
paramentado, levou-nos até a Arena, conhecida por eles como “Casa, Floresta de Todos Nós” [Dimanã Ẽwê
Yubabu] onde realizam diversos eventos culturais, entre eles os “Jogos da Celebração”.
Eu
e o Marçal fomos orientados a beber goles generosos de Caiçuma ([2]).
Sou abstêmio convicto, mas o Pajé garantiu que a bebida tinha um teor alcoólico
bastante baixo e fazia parte do ritual, por isso, bebi. Após a ingestão da
bebida, fomos levados por uma trilha para o interior da mata onde ingerimos
mais caiçuma. O Soldado Tesquim foi encarregado de fazer as tomadas das cenas.
O Pajé preparou um cipó-titica ([3])
e com ele em brasa somente aproximou-o de meu braço, fazendo cinco aplicações
com o intuito de remover parte da pele, o processo foi totalmente indolor já
que o cipó é um poderoso analgésico.
Após
isso, adicionou um pouco de água a uma pequena espátula de madeira onde se
encontrava a secreção do Kampũ. Passou então uma pequena porção da mistura em
cada um dos cinco pontos preparados do braço esquerdo. O Soldado Tesquim, nesse
momento, aproximou-se dizendo que a máquina estava sem memória para continuar
as gravações. Eu tinha esquecido de deletar as fotografias anteriores, tentei
removê-las, mas o efeito da vacina já começara a agir, passei a máquina para o
Marçal que limpou a memória toda, por isso perdemos a gravação da primeira
parte do ritual.
Fui
orientado pelo Pajé a me deitar nas palhas que haviam sido colocadas para isso
e literalmente apaguei, não sei como cheguei até lá. Comecei a vomitar e o Pajé
e seus assistentes, Isa e Xĩdu procuraram me deixar sentado. Só fiquei sabendo
disso, depois, pelas gravações. Durante todo o tempo, tivemos acompanhamento
constante do Pajé e de seus assistentes. Volta e meia ele vinha até nós e lançava
sobre nossos corpos a fumaça do cachimbo. Os mesmos procedimentos foram
aplicados ao Marçal que teve uma reação muito melhor que a minha.
Levei
trinta e dois minutos para ter condições de me levantar, depois de ter vomitado
diversas vezes.
Fomos
levados então para tomar um banho nas águas geladas do Igarapé Traíra. Foi um
banho revigorante após o qual nos sentimos em condições de voltar à Aldeia. Na
casa do Pajé experimentei o rapé já que, desde o ritual, saía de minhas narinas
uma abundante secreção. Ficamos conversando sobre a cultura dos nativos e de
como as novas religiões trazidas para as Aldeias pelos Padres e Pastores vêm
determinando a perda de identidade dos povos. A esposa do Pajé, a Sra. Awĩ Vari
(Mulher Sol), se prontificou a fazer uma pintura de jenipapo no meu braço
direito e no do Marçal.
Embora
não tenha sentido nenhuma melhora aparente, a experiência bastante interessante
que guardaremos com carinho por toda a vida, mas, muito além disso, foi
importante reconhecer no jovem casal dois guerreiros que trabalham e lutam para
manter viva sua cultura e a identidade de seu povo.
Potencial Econômico da Biodiversidade
O
Brasil ocupa o primeiro lugar em biodiversidade do globo terrestre mas, mesmo
assim, estimativas do IBAMA indicam que menos de 1% das espécies brasileiras
são conhecidas pela ciência e que provavelmente grande parte delas estarão
extintas antes de terem sido descobertas ou analisadas pelos pesquisadores. A
biotecnologia é uma opção importante de desenvolvimento sustentável na região
amazônica que, além de justificar a preservação dos biomas naturais, vai
alavancar o conhecimento sobre a sua biodiversidade.
Vejamos
o artigo sobre “Biodiversidade e
Desenvolvimento Sustentável” elaborado por Leonel Graça Generoso Pereira,
Maurício Amazonas e Bruno Filizola.
No século XXI, o mercado mundial abre perspectivas totalmente inovadoras,
nas quais se direciona grande esforço na busca de novos produtos para fins
medicinais, cosméticos, suplementos nutricionais, produtos agrícolas, entre
outros, voltados ao prolongamento da vida com qualidade. Exemplos dessas
inovações não faltam.
Só em 1998, os medicamentos movimentaram 300 bilhões de dólares em todo o
mundo, sendo que 40% dos produtos têm origem direta ou indiretamente de fontes naturais.
No Brasil, as vendas atingiram a marca de 11 bilhões de dólares, havendo ainda
um espaço enorme para ampliação desse mercado. O Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada [IPEA] estimou em pelo menos 2 trilhões de dólares o valor
potencial do banco genético brasileiro.
Só na floresta tropical, pesquisas recentes apontam para um potencial de
mais de trezentos novos bioprodutos, derivados de produtos naturais
disponíveis. Dados da Organização Mundial de Saúde apontam para a utilização de
plantas na cura de enfermidades por parte de 85% da população mundial [cerca de
4 bilhões de pessoas]. Cerca de 20% de todo o faturamento das empresas de
produtos farmacêuticos é empregado na descoberta de novas drogas. Dentre estas,
o mercado de produtos de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos,
principalmente no que se refere às lifestyles drugs, drogas que reúnem saúde e
rejuvenescimento, vem apostando alto nas inovações, especialmente na
diversificação de insumos naturais provenientes das florestas tropicais. O faturamento
nacional desse setor atingiu, em 1999, a marca dos 12 milhões de dólares.
Dentro desse processo, os produtos farmacêuticos de origem natural ganham
terreno e já representam 17% do mercado mundial.
As florestas tropicais úmidas são, também, ricas fontes de
microorganismos, fontes potenciais de novos compostos de ação antibiótica e de
drogas imunodepressoras, as quais, entre outros importantes resultados,
aumentam consideravelmente o grau de sucesso de transplantes de órgãos. Outra
área de interesse é a pesquisa de toxinas encontradas em venenos e peçonhas de
animais.
No escritório de Patentes do Governo dos Estados Unidos, foram
registradas, recentemente, diversas patentes de toxinas de aranhas e
escorpiões, sendo algumas de bioinseticidas seletivos, princípios
neurobloqueadores e substâncias terápicas para doenças cardíacas; além de
registros de patente de toxinas de serpentes, sendo a maioria voltada para o
uso em terapias de controle de pressão arterial.
Solicito Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de
Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
· Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
· Ex-Professor
do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
· Ex-Pesquisador
do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
· Ex-Presidente
do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
· Ex-Membro do
4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
· Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
· Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
· Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
· Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
· Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
· Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
· Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
· Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
· E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] Panema: azar do caçador e/ou pescador infeliz.
[2] Caiçuma: não perguntei como eles preparavam a
bebida, mas, normalmente, as mulheres da Comunidade, depois de cozinharem a
macaxeira, reúnem-se para a mastigarem, colocando a mistura em um recipiente
feito de argila. A massa sofre fermenta e apresenta, no final do processo, um
sabor levemente adocicado, azedo e de textura e cor semelhante ao leite. Quanto
maior o tempo de maturação do produto maior seu teor alcoólico.
[3] Cipó-titica: é da espécie botânica Heteropsis
flexuosa, encontrada na Amazônia, nas áreas de terra firme. Quando adulto, o
caule grosso, lenhoso, resistente e durável, é utilizado na indústria moveleira
e no artesanato.
Galeria de Imagens
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H