Sexta-feira, 16 de abril de 2021 - 06h00
Bagé, 16.04.2021
Navegando o Tapajós ‒ Parte XIV
Revolta de Jacaré-Acanga V
Tribuna da Imprensa, n° 1.947
Rio, RJ ‒ Segunda-feira, 28.05.1956
Paulo Vítor, Lameirão e Gunther no Rio 4ª
Feira
Desde sexta-feira, o auditor da 2ª Auditoria de Guerra, Orlando Ribeiro
da Costa, determinou o arquivamento do processo contra o Major Haroldo Coimbra
Veloso, pelo crime de motim. Embora, no mesmo ato, tenha sido expedido o alvará
de soltura, o Major Veloso continuará detido até o dia 8 de junho, quando
terminar a pena disciplinar, de 30 dias, imposta pelo Ministro da Aeronáutica.
Isto porque a anistia só abrangeu o delito de motim em Jacareacanga.
VOLTA
DOS EXILADOS
O Major Paulo Victor, o Capitão Lameirão e o Sargento Gunther, que estão
em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, há mais de 3 meses, deverão estar de
volta ao Rio quarta-feira onde chegarão às 15 horas, no aeroporto Santos
Dumont. Apenas aguardam liberação do governo boliviano, já que se encontram na
Bolívia na condição de asilados. Por ordem das autoridades da Aeronáutica, o
Major Veloso já pode receber visitas.
Ontem, passou o dia com a família e amigos no Depósito de Intendência da
Aeronáutica em Manguinhos, na Av. Brasil. Cercado por seus cinco filhos e mais
D. Lourdes, Veloso, sempre calmo, foi procurado por grande número de amigos com
quem palestrou longamente, sem sofrer constrangimento por parte das autoridades
da Aeronáutica. (TDI, N° 1.497)
Tribuna da Imprensa, n° 1.950
Rio, RJ ‒ Segunda-feira, 31.05.1956
No Rio, Afinal, sem Perigo, 90 dias Depois
Flores, Lágrimas e Vivas à Democracia à
Chegada de Paulo Vítor, Lameirão e Gunther no Aeroporto Santos Dumont
[Reportagem de Antônio F. e Luís Fernando]
Entre pétalas de rosas, sorrisos, lágrimas e “Vivas à Democracia”, chegaram, às 15 horas de ontem, ao aeroporto
Santos Dumont, o Major Paulo Vitor, o Capitão Lameirão e o Sargento Gunther. Os
revoltosos de Jacareacanga – que completavam, ontem, 90 dias de exílio na
Bolívia – tiveram recepção calorosa, à qual compareceram centenas de Capitães,
Majores, Coronéis e Sargentos da Aeronáutica, além de familiares, amigos e
pessoas do povo, num total aproximado de duas mil pessoas.
A
VIDA NA BOLÍVIA
A reportagem de TRIBUNA DA IMPRENSA viajou com os anistiados de S. Paulo
ao Rio. O repórter esperou Paulo Vítor, Lameirão e Gunther em Congonhas, onde
chegaram, às 13 horas, no avião da “Cruzeiro
do Sul”, proveniente de Campo Grande.
Permaneceram no aeroporto apenas 30 minutos, assediados por um batalhão
de jornalistas, fotógrafos e radialistas. Parentes também os esperavam, podendo
Paulo Vítor abraçar, por segundos, um irmão, residente em São Paulo, enquanto
Lameirão era recebido por um tio e primos. Gunther, mais arredio, ficara do
outro lado do avião, evitando qualquer contato com a Imprensa.
Os três, aliás, mantinham-se na mesma discrição. Não cederam às
indagações constantes da imprensa, dizendo que não queriam fazer qualquer
declaração. Nessa disposição se mantiveram, até que o avião decolou, às 13h30.
VOLTA:
UM REFRIGÉRIO
No avião pode, então, o repórter conversar com os revoltosos anistiados. Sentados
nas primeiras poltronas do DC-3, a princípio mostraram-se esquivos. Não escondiam,
porém, a satisfação de que estavam possuídos por voltar ao Brasil, de onde
partiram, a 29 de fevereiro, das selvas de Jacareacanga para buscar asilo em
Santa Cruz de la Sierra. Das conclusões que suas cautelosas palavras iniciais
permitiam tirar, via-se que a saudade da família [os três são casados] era o
mais forte dos sentimentos que os afligiam.
De Paulo Vítor ouvimos:
‒ “Depois de tudo, o reencontro da família e
dos amigos é um consolo”.
De Lameirão, mais expansivo:
‒ “É preciso o exílio, com seus sofrimentos e
aflições, para sentirmos o valor de certas coisas”.
Gunther, numa cadeira da direita, isolado, mantinha-se na mesma reserva.
Dizia que tudo tinha passado e preferia falar de sua caçula.
HOSPITALIDADE
BOLIVIANA
Pouco apouco, porém, foram revelando detalhes da estada em Santa Cruz.
Fizeram, desde logo, questão de ressaltar a hospitalidade espontânea dos
bolivianos, Dos primeiros dias da chegada, até o dia 29, só tiveram gentilezas
do povo e das autoridades. Lembraram a festa que famílias cruzenhas lhes
ofereceram, segunda-feira, como despedida. Crianças descalças, oficiais do
Exército e da Polícia, senhoras, pessoas de todas as classes e idades
compareceram, em grande número, para abraçar os oficiais e o sargento.
Os brasileiros, residentes ou de passagem, também os procuravam, A
família Olavo Guimarães organizou, há cerca de um mês, um “show” em homenagem a eles, enquanto a do Tenente Amorim os recebia,
em casa, amiúde. Lameirão, particularmente, tinha palavras de gratidão:
‒ “Deram-nos o de que mais necessitávamos: um
ambiente familiar, onde esquecíamos a separação de nossas mulheres, filhos e
pais”.
Paulo Vitor, Gunther e Lameirão disseram ter tido o mesmo tratamento
fidalgo das autoridades federais. Diariamente, apresentavam-se, pela manhã e à
tarde, à Polícia, que lhes dera 2 km da cidade por “menage”. O que, aliás, os prejudicou um pouco, pois, caso
contrário, poderiam ter trabalhado. Mas só receberam gentilezas de todos,
motivando a ida de Paulo Vítor a La Paz, para agradecer em nome do grupo ao
Ministro de Governo, Interior e Imigração.
Só depois de muito tempo, o major obteve consentimento para ausentar-se
de Santa Cruz. Como não podiam deslocar-se, senão dentro daqueles dois
quilômetros, viveram 90 dias de rotina: visitas à Polícia, refeições, passeios
pelo centro da cidade, espera do avião da “Cruzeiro
do Sul”, [duas vezes por semana], leitura de cartas e jornais. Pouca coisa
mais.
SAUDADE
DAS FAMÍLIAS
Volta e meia, Paulo Vitor. Lameirão e Gunther falam de suas famílias. O
mais preocupado parecia o Sargento. Disse que sua família sofreu perseguições
dos vizinhos, o que obrigou sua mulher a ir morar no apartamento da família de
Lameirão e seus filhos a perderem dois meses de aulas.
Isso tudo lhe aumentava o desejo de ver os parentes, desejo que era
mitigado, duas vezes na semana, graças a um radioamador local. Em dias fixados,
mulheres e filhos dos Oficiais e do Sargento se reuniam em casa do
radioperador, no Rio, e, então, podiam conversar por alguns minutos.
Por isso, não se esquecem do Sr. Gutierrez, o cruzenho possuidor do
rádio. Gunther, por sua vez, lembra sempre o primeiro contato radiofônico com a
família, quando sua filhinha, de quatro anos, emudeceu, do outro lado.
SURPRESA
DA ANISTIA
Quando o repórter esteve em Santa Cruz de la Sierra, no dia seguinte à
chegada dos rebeldes de Jacareacanga, apostou com Lameirão na aprovação
imediata da anistia. Passaram-se os dias, o benefício não velo, e quem perdeu
[pelo menos um jantar] foi o repórter.
No avião, Lameirão recordou o fato e contou que tiveram notícia, na
última sexta-feira, de que o Senado rejeitara a anistia. Tinha já a coisa como
consumada, quando, sábado pela manhã, foi esperar, no aeroporto de “El Trompillo”, o avião da “Cruzeiro”. Soube, então, da verdade e,
imediatamente, a comunicou, pela radiotelefonia, a Paulo Vítor que, havia sete
dias. Estava em La Paz.
Daí por diante, tudo se passou com rapidez. Arrumar as coisas, as
despedidas, a volta de Paulo Vítor e pegar o avião de terça-feira para o
Brasil, tudo parece ter consumido minutos apenas, frente à imensidão dos 90
dias de espera.
Se, porém, não fossem anistiados, estava tudo mais ou menos arranjado:
iriam os três trabalhar no “Lóide Aéreo
Boliviano”. Depois, conforme as coisas, iriam trazer as famílias.
CHEGADA
ENTRE FLORES
Às 15 horas, o avião aterrissava no aeroporto Santos Dumont. A medida que
descia, Paulo Vítor, Lameirão e Gunther, pregados às janelas procuravam,
ansiosamente, identificar parentes e amigos.
Foram os últimos a descer, podendo o repórter observar as expressões de
admiração que tiveram, pelo número dos que os esperavam. Pétalas de rosas foram
jogadas sobre suas cabeças, entre vivas e aplausos.
Não chegaram os três para os abraços. Gunther conseguiu chegar à sua
filha caçula e a levantou nos braços. A distância, seus cabelos batidos pelo
vento pareciam espigas de milho. Lameirão e Paulo Vítor foram, igualmente,
cercados por filhos e esposas, o Capitão não podendo conter as lágrimas.
PRESENTES
Entre os presentes estavam, além de grande número de Sargentos e Oficiais
da Aeronáutica, os Deputados Rafael Corrêa de Oliveira e Carlos Albuquerque,
Vereadores Wilson Leite Passos e Raul Brunini e o Brigadeiro Guedes Muniz.
COM
VELOSO
Do aeroporto, Paulo Vítor, Lameirão e Gunther, suas mulheres, filhos e
parentes, mais Oficiais do Exército, da Marinha e da Aeronáutica que foram
recebê-los, seguiram para o Depósito de Material da Aeronáutica, onde está preso
o Major Veloso. Paulo Vítor e o Sargento Gunther foram os primeiros a abraçar o
companheiro. Depois chegou Lameirão, e os quatro, emocionados, conversaram
durante alguns minutos. Enquanto isso, chegavam grupos de senhoras e de amigos
dos oficiais. Todos queriam dar-lhes as boas-vindas. Foi no Depósito que os
três recém-chegados tomaram o primeiro cafezinho carioca.
EM
CASA
Do depósito, os três se dirigiram à residência da família Lameirão, no
Méier, sendo recebidos por parentes, vizinhos, amigos e companheiros de farda.
Em toda e frente da casa havia cartazes:
‒ “Salve os heróis de Jacareacanga”.
Houve foguetes também, e bandeirinhas brasileiras.
NO
ORATÓRIO
A mãe do Capitão Lameirão conduziu o filho, o Major Paulo Vítor e o
Sargento Gunther até o oratório, num dos cômodos da casa, e, diante de uma
imagem do Coração de Jesus, disse:
‒ “Foi aqui que nós rezamos por vocês. Agora,
vocês agradeçam a Deus, por que é graças a ele que vocês estão de volta”.
COM
A FAMÍLIA
‒ “Agora, quero saber dos meus filhos, só deles”
‒ disse o Major Paulo Vítor, ao chegar.
Como Paulo Vítor, Lameirão e Gunther dedicarão estes primeiros dias às
famílias. Principalmente hoje, descansarão da viagem, e, como disse Gunther: “brincarão com os filhos”. Amanhã, os três
devem apresentar-se na Diretoria do Pessoal da Aeronáutica. (TDI, N° 1.950)
Tribuna da Imprensa, n° 1.959
Rio, RJ ‒ Segunda-feira, 11.06.1956
Lameirão vai Estudar Tática Aérea em São
Paulo ‒ Gunther Ficará na Diretoria de
Rotas Aéreas ‒ Paulo Vítor e Veloso
Ainda sem Função
O Cap José Lameirão deverá seguir para S. Paulo onde fará o curso de CTA
‒ Curso de Tática Aérea ‒ conforme designação do Ministro da Aeronáutica. O Sgt
Gunther, ao se apresentar ao Departamento do Pessoal, foi designado para servir
na Diretoria de Rotas Aéreas sob o comando do Coronel Hélio Costa. O Major
Paulo Vítor, talvez, seja designado para tirar o curso, em São Paulo,
juntamente com Lameirão. Veloso ainda continua sem função.
Etchegoyen e Amorim do Vale Foram Cumprimentar
Veloso
O General Alcides Etchegoyen ([1]), os
Almirantes Amorim do Vale, Penna Botto e Edgard de Oliveira, os Brigadeiros
Guedes Muniz e Carlos Barsil, o General Gomes Carneiro ([2]),
Ministro do Superior Tribunal Militar, os Comandantes Silvio Heck e Edir Rocha,
os Deputados Raimundo Padilha, Alberto Torres, Rafael Corrêa de Oliveira e
Tenório Cavalcanti ([3]),
diversos Oficiais do Exército, Marinha e Aeronáutica, o jornalista Amaral Netto
([4]), a
advogada Maria Rita, os Vereadores Raul Brunini e Wilson Leite Passos, os
Padres José Leite e José Magalhães, e centenas de populares estiveram sábado, à
noite, na casa do Major Haroldo Coimbra Veloso, chefe do Movimento
Revolucionário de Jacareacanga, para homenageá-lo, e aos seus companheiros
Paulo Vítor, Lameirão e Gunther. Tanta gente foi à casa de Major Veloso, que
nem todos puderam entrar. Assim, os oradores que deveriam falar no interior da
casa, foram chamados pelo povo à rua.
SÍNTESE
DAS ASPIRAÇÕES
‒ “O Brasil teve na sua história quatro
momentos fundamentais: a Independência, a queda do primeiro Império, a Abolição
e a República. Os homens da nossa geração têm o dever de recapitular as
aspirações desses momentos históricos para saber se elas se realizaram” ‒
disse o Deputado Raimundo Padilha, o primeiro dos oradores.
Depois de demonstrar que essas aspirações ainda estão por se realizar, o
Deputado Padilha concluiu.
‒ “Hoje se procura uma síntese política dessas
aspirações. Pois Jacareacanga representa essa síntese”.
O Deputado Padilha disse, também, que enquanto estamos procurando a emancipação
da riqueza nacional no petróleo da Amazonas “Veloso, Paulo Vítor, Lameirão e Gunther foram buscar energias morais no
mesmo Amazonas”.
APLAUSOS
E CARTAZES
Os quatro rebelados de Jacareacanga e os oradores da noite foram muito
aplaudidos pelo povo. Havia vários cartazes e muitas bandeirinhas brasileiras.
‒ “Nas não temos restrições mentais nem
abstração momentânea da verdade”. “O
Brasil espera que cada um cumpra o seu dever”, “Veloso, Paulo Vítor, Lameirão e Gunther símbolo de brasilidade e de bravura”
‒ diziam alguns desses cartazes.
BRIGADEIRO
E LACERDA
O Deputado Alberto Torres, em seu discurso, lembrou a figura do
Brigadeiro Eduardo Gomes, que chamou de “nosso
líder”, e de Carlos Lacerda, “que nos
alertou e ganhou o exílio”.
Um estudante mineiro que tomou a palavra afirmou que existe “uma verdadeira Minas, que não é essa de
traidores da Pátria”. Diversos policiais à paisana e a RP-20 estiveram no
local. Dirigindo-se aos policiais o Deputado Tenório Cavalcanti disse ao
terminar o seu discurso:
‒ “Senhores Policiais: podeis ir para casa com
a consciência em paz, porque cumpristes o vosso dever. Nós também iremos,
satisfeitos, porque cumprimos o nosso”.
NÃO
ACABOU
Amaral Netto, jornalista e Presidente do Clube da Lanterna foi multo
aplaudido:
‒ “Jacareacanga não acabou” ‒ disse. E
ajuntou: ‒ “Está ainda no começo e esta
manifestação não é somente à bravura e ao patriotismo de Veloso, Paulo Vítor,
Lameirão e Gunther: é a afirmação pública da disposição de impedir essa
desmoralização: um governo garantido pela espada impaludada de um falso e
traidor”.
Amaral começou o seu discurso dizendo que um popular lhe havia dito há
pouco que aquela manifestação era um acinte ao governo. Perguntou:
‒ “Que
governo?" E mais: ‒ “Que acinte é
esse se quem governa é o Gabinete do Ministro da Guerra?”
Após o comício, muitos dos populares que ali estavam foram abraçar os
quatro rebeldes de Jacareacanga. Veloso. Paulo Vítor, Lameirão e Gunther
estavam satisfeitos.
‒ “Vocês não estão sozinhos” ‒ disse-lhes
um popular ao abraçá-los. (TDI, N° 1.959)
Bibliografia
TDI, N° 1.947. Paulo Vítor, Lameirão e Gunther no
Rio 4ª Feira – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Tribuna
da Imprensa, n° 1.947, 28.05.1956.
TDI, N° 1.950. Os Rebeldes de Jacareacanga Voltam a
ver os seus Filhos – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Tribuna
da Imprensa, n° 1.950, 31.05.1956.
TDI, N° 1.959. Lameirão e Gunther com Novas Funções – Brasil – Rio de Janeiro, RJ –
Tribuna da Imprensa, n° 1.959, 11.06.1956.
Solicito Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de
Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
· Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
· Ex-Professor
do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);
· Ex-Pesquisador
do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
· Ex-Presidente
do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
· Ex-Membro do
4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
· Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
· Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
· Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
· Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
· Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
· Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
· Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
· Colaborador Emérito
da Liga de Defesa Nacional (LDN).
· E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] Avô do Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional
General de Exército Sérgio Westphalen Etchegoyen (12.05.2016 a 31.12.2018).
[2] General Antônio Ernesto Gomes Carneiro: o “Herói da Lapa” morto no famoso Cerco da Lapa, no Paraná, teve
destacada e heroica atuação na Revolução Federalista (1893 a 1895).
[3] Natalício Tenório Cavalcanti de Albuquerque conhecido como o “Homem da Capa Preta”. Devido às
constantes ameaças, ele e sua família moravam numa fortaleza na Baixada
Fluminense. Perambulava pelas ruas armado e acompanhado de seus seguranças.
[4] Protagonista do
famoso programa “Amaral Netto, o Repórter”,
da Rede Globo, onde apresentava reportagens nos mais diversos rincões destacando
as obras do governo militar. Como político adotou como principal bandeira a
adoção da pena de morte.
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H