Quarta-feira, 24 de junho de 2020 - 10h14
Bagé, 24.06.2020
Seguindo com
Ildefonso Guimarães:
Tropas Legalistas
Já quase no fim da tarde
do dia 23, depois várias incursões, Rio abaixo, efetuadas pelas lanchas de reconhecimento,
nossos navios receberam ordem de prosseguir viagem, largando da Ilha do
Marapatá que nos estava servindo de base. Zarpamos. A bordo do “Ingá”, viajava o Capitão de Fragata
Alberto Lemos Bastos, Capitão dos Portos do Amazonas e Acre, investido do
Comando das Operações da Flotilha ([1])
improvisada, destinada a dar combate aos rebeldes de Óbidos.
Como auxiliar do “almirantado” vinha o Capitão-Tenente
Jorge Ferreira Ladim; como Comandante de tropa embarcada, estava o Capitão do
Exército Jonathas Moraes Corrêa e como médico da esquadra tínhamos o Dr.
Justino Gomes, da Comissão de Limites Setor Norte. No “Rio Curuçá”, vinha o Capitão-Tenente Antônio Pojucan Cavalcante; o
“Rio Aripuanã” e o “Rio Jamary” seguiam como navios
auxiliares. No curso da viagem, o Comandante Lemos Bastos determinou que se
improvisassem trincheiras nos conveses dos navios da frota, organizadas com
toras de madeira do carregamento mercante trazido pelo “Ingá”. Com eles, formamos barricadas, espaldões para as metralhadoras
e outras improvisões ([2])
auxiliares que as circunstâncias recomendavam.
Como Chefe da 1ª Peça da
Companhia de Metralhadoras, eu fui chamado para dirigir o entrincheiramento no
“Ingá”, distribuindo as peças,
indicando aos marinheiros que transportavam os toros a melhor colocação nos
pontos estratégicos do convés. Recebi também ordem para instalar um posto de
observação na torre da gávea, com o objetivo de vigiar o horizonte e informar o
comando de qualquer anormalidade avistada, tal como fumaça ou silhueta de
alguma embarcação.
Viajamos durante toda a
noite [havíamos saído de Marapatá por volta das cinco horas da tarde]. Dois
outros navios da flotilha – O “Baependy”
e o “Rio Aripuanã” – já tinham
seguido na frente; conosco ficaram o “Rio
Curuçá” e o “Rio Jamary”, ambos
gaiolas ([3]),
servindo no transporte de tropa. No “Ingá”,
éramos 112 praças do Exército, entre Sargentos, graduados e Soldados,
compreendendo dois pelotões de fuzileiros, um de volteadores e parte da
Companhia de Metralhadoras, da qual eu fazia parte, [a outra parte viajava no “Baependy”].
Por volta das seis para
as sete da manhã do dia 24, chegávamos à altura da Foz do Madeira, quando
avistamos, por trás da Ilha da Preta, uma fumacinha se deslocando contra o rumo
em que navegávamos. Certo de se tratar de uma embarcação, dei conhecimento do
fato ao Comandante Lemos Bastos e ficamos aguardando. Verificou-se, então, que
era o “Baependy” que vinha voltando,
trazendo atracado ao lado o “Rio Aripuanã”.
O fato nos surpreendeu a todos e muito mais ao Comandante da flotilha, que deu
ordem para que todos assumissem os seus postos e ficassem de prontidão, com a
determinação de só disparar quando o comando ordenasse.
Lemos Bastos estava
perplexo. Dirigiu-se à tropa formada no convés, dizendo:
Companheiros, não sabemos o que aconteceu. Vamos
intimar os navios a se aproximarem. Caso não sejamos atendidos, você, Cabo
Encarnação, está autorizado a comandar uma rajada de metralhadora, visando o
leme e a hélice do “Baependy”.
A essas alturas, já estávamos
subindo também o Rio, acompanhando o deslocamento dos barcos visados. Quando
nos aproximamos o bastante, ao alcance de tiro, recebi ordem de fazer uma
rajada de intimação. Então, o “Baependy”
apitou e diminuiu a marcha. Aí, os navios se aproximaram e os Comandantes
falaram de bordo a bordo e eu não ouvi mais a conversa; não entendi o que eles
falavam. Só sei que, pouco depois, o Comandante Lemos Bastos desceu ao convés
de promenade ([4])
e se dirigiu a nós:
Meus soldados! – ele disse – Vamos descer ao encontro
do inimigo e travar batalha. O “Baependy”
vem corrido. Os revoltosos de Óbidos já se encontraram em frente a Itacoatiara
e ameaçam bombardear a Cidade e o nosso objetivo é salvá-la. Fiquem a postos e
preparem-se com ânimo e decisão para a luta!
Então, ele mandou dar
aos outros navios – inclusive ao “Baependy”
que se reincorporou à esquadra – a ordem náutica de “SIGAM AS MINHAS ÁGUAS”, e retomamos viagem Rio abaixo, no rumo de
Itacoatiara. Nosso navio passou então à frente, assumindo a sua condição de nau
capitânia. Acompanhando a nossa marcha [a toda a pressão] só mesmo o “Baependy” agora livre do “Rio Aripuanã”, conseguia manter a rota.
Os navios menores vinham
à retaguarda, cada vez mais ficando à distância; isso porque, agora, nos
aproximávamos do instante decisivo e nele só importavam mesmo os dois navios de
alto-bordo, onde navegavam oficiais superiores da Marinha, preparados, portanto
para dirigir um Combate Naval.
O Cmt Lemos Bastos,
examinada a situação e sabedor de que o inimigo transportava artilharia,
comunicara ao Cap de Corveta Alfredo de Miranda Rodrigues, na direção do “Baependy”, que a única medida a ser
posta em prática para superar essa desvantagem e decidir a batalha a nosso
favor seria tomar a iniciativa do ataque – valendo-nos da nossa maior
velocidade e tonelagem – e tentar o mais rápido possível abalroar os navios
contrários, impedindo-os de fazer uso útil de sua artilharia. Mesmo porque a
munição que levávamos não era de confiança; era um material muito velho, a
grande tempo armazenado nos paióis do BC. [...]
Quando atingimos a curva
do Rio [...] avistei a silhueta dos dois navios inimigos – o pequeno “Andirá” e o salineiro “Jaguaribe” – fundeados ao largo, em frente
à Cidade de Itacoatiara. Aí, eu avistei o Comandante Lemos Bastos. Ele então
assestou o binóculo e confirmou.
Revoltosos de Óbidos
Bom, aí quando nós
chegamos em frente a Itacoatiara eram quase 10h00. Já tinha tropa do 27 BC na
Cidade e nós não sabíamos; quer dizer, nós, Soldados rasos, porque eu mais
tarde vim a saber que o comando no “Jaguaribe”
tinha conhecimento disso, mas com certeza não quiseram espalhar a notícia para
não desencorajar a gente, principalmente nós que viajávamos no “Andirá”.
Besteira deles, que a
gente pouco estava era ligando pro azar.
Eu só tinha 16 anos
naquele tempo; era pouquinho mais que um guri, e nessas alturas da vida
qualquer paixão diverte a gente, como dizia a moda da época.
Senhor Prefeito:
Sabemos que sua Cidade se acha ocupada por tropa da
Ditadura. Recorremos ao bom-senso de Vossa Senhoria, concitando-o a
convencê-los de que se rendam pacificamente ou adiram de boa vontade às nossas
forças vitoriosas. Não é nosso propósito derramar o sangue de irmãos de armas nem
o do bravo povo de Itacoatiara. Caso esse nosso apelo não tenha acolhido, damos
duas horas – nem mais um minuto – para a população civil evacuar a Cidade, que
será em seguida bombardeada até a rendição incondicional da tropa de ocupação.
Capitão Silvério Rocha
Cmt da Força Expedicionária Constitucionalista.
Bom, como eu ia
contando, aí então houve uma negociação, porque os homens lá do “Estado Maior” tinham ameaçado bombardear
Itacoatiara. A gente no “Andirá”, até
esse momento, não sabia de nada; pode ser que o Sargento Sotero, comissionado
1° Tenente e que era o nosso Comandante, estivesse a par do que estava se
passando, pelo rádio de bordo. Nós, não. A gente estava ali feito turista, só
olhando da borda do navio a movimentação. Vimos quando uma das nossas lanchas,
se não me engano a “Remo”, seguiu em
direção a terra e, quando regressou era acompanhada de uma catraia ([5])
trazendo um Padre no barco.
O Padre veio foi para
nos tapear – nós que eu falo, é uma maneira de dizer, porque quem ele tapeou de
fato foram aquelas bestas que nos comandavam lá do “Jaguaribe”: o Rocha, o Lavor ([6]), o
Borges que eram “diz que” os cabeças
daquela revolta de merda que deixou no fundo do Amazonas quase uma centena de
mortos.
Pois bem: o Padre veio
pra fazer negaça ([7]),
entreter o tempo, cozinhar aquelas pilecas do “Jaguaribe” em banho-maria e dar tempo dos navios deles chegarem e
nos atacarem. Assim, a conversa mole do Vigário durou quase uma hora,
engazopando ([8])
o “comando” das nossas forças
revolucionárias. Acredite-me que até hoje, passados mais de quarenta anos, não
sei lhe dizer quem era de fato que comandava a gente naquela zorra; se o
Sargento Rocha ou o Aristides Lavor ([9]). Mas,
como eu ia dizendo, aí – depois de uma longa confabulação ([10]) –
finalmente a catraia com o Padre voltou pra terra. Isso aí já por volta das
11h00.
Eu soube depois que o
safado fizera uma choradeira danada, dizendo que o Prefeito pedia uma dilatação
do prazo; que duas horas não dava para evacuar a Cidade e a população civil ia
ser sacrificada. Isso porque o Tenente que comandava a tropa em Itacoatiara
tinha resolvido dar uma de Antônio João na guerra do Paraguai e jurou que pra
gente atolar os pés no tijuco ([11]) da
Cidade, só passando por cima dele defunto e pisando no sangue dos seus
companheiros – Tudo conversa, pra ganhar tempo!
Bem, aí, quando o Padre
voltou pra terra, nós a bordo do “Andirá”
já estávamos almoçando. A gente comia tranquilo, porque tudo estava dando certo
a nosso favor. Pela madrugada, já tínhamos posto pra correr o “Baependy” e um outro navio, do qual não
me lembro o nome, que vinha com ele, atracado no costado. Quanto a Itacoatiara,
o nosso comando estava só vendo a hora de acabar com a tesão de mijo do tal
Tenente de terra, quando os nossos “75”
começassem a vomitar umas duas dúzias de lanternetas em riba deles. Pois é,
então nós estávamos almoçando descansados quando o pau cantou lá de terra:
pum... pá – pu pururu... pum... pum; era tiro de fuzil, de metralhadora, creio
que até de espingarda.
Aí foi que nós – a
soldadesca de bordo do “Andirá” –
viemos saber que tinha tropa aquartelada em Itacoatiara. Nós não sabíamos,
porque os Sargentos do Vinte e Sete tinham deixado de se comunicar com o nosso
comando pelo rádio, é que a essa altura eles já estavam todos presos e a gente
não sabia; estávamos ali “comendo merda
numa bolsa”, como se dizia na gíria do quartel, naquele tempo. Fomos pegos
de surpresa, meu mano; pelo menos nós, a raia miúda, que viera pra servir de
bucha naquela guerra maluca, inventada por um sujeito completamente biruta.
Pois bem; aí, quando a
tropa de terra começou a atirar contra nós, era porque eles já tinham
comunicação de que os navios deles estavam palmo em cima. Então, quando o pau
cantou, foi uma confusão dos diabos a bordo do “Andirá”: era gente se espalhando pra tudo quanto é lado, correndo
no rumo dos fuzis ensarilhados ([12]) no
convés e derrubando tudo.
Um rebuliço danado ([13]), cada
um pegando a arma que estivesse mais perto, sem dar tempo de saber aquela de
quem era pela numeração; um corre-corre que vou te contar!
Foi aí, enquanto a gente
respondia atordoado ao fogo de terra, que os dois paquetes surgiram na boca do
Rio.
Eram ambos do Loydd; um
a gente já sabia que era o “Baependy”,
o outro a gente soube depois que se tratava do cargueiro “Ingá”.
Pois bem; quando os dois
apontaram na entrada do Rio, vinham a todo vapor em nossa direção; o nosso
melhor artilheiro, o Sargento Martins, procurou assestar sobre eles a mira dos canhões.
Mas aí é que os
manobristas daquela guerra de ratos contra gatos foram descobrir uma coisa
simples que nunca tinha passado por suas cabeças cheias de estrume de vaca: era
impossível apontar para a linha-d’água dos navios inimigos, por causa de que a
amurada do “Jaguaribe”, por se tratar
de um cargueiro, era muito alta e não dava campo para alvo dos canhões abaixo
da metade do costado das embarcações contrárias!
Assim mesmo, enquanto
houve distância suficiente, os nossos “75”
ficaram cuspindo fogo em cima dos dois. A gente, de bordo do “Andirá”, podia ver perfeitamente as
explosões das granadas, espocando como ovo na frigideira. No princípio, aquele
“clarãozão” de cegar olhos, mudando
logo de cor para um encarnado de urucu que depois ficava amarelo cor de
laranja.
– Mas os dois continuaram a avançar em nossa
direção. A essas alturas, tanto o “Jaguaribe”
como o “Andirá” já tinham levantado
ferro e manobravam para evitar as investidas do inimigo que – pelo que se via –
parecia trazer, como diz o outro, o corpo fechado pra bala de canhão. Ou então
era mesmo a ruindade de mira de nossos artilheiros que não entendiam pirocas de
combate naval.
De toda aquela munição
dispersada na água, apenas uma granada acertou em cheio na proa do “Ingá”, que avançava sobre o “Jaguaribe”, fazendo um baita d’um rombo
que, se fosse na linha d’água, tinha metido ele no fundo com casca e noz. Mas
foi só esse tiro. O resto, ora passava por cima, ou se perdia nos barrancos.
Teve até um que foi atingir uma serraria do outro lado do Rio, um nadinha acima
de Itacoatiara. Aos poucos, eles foram se aproximando. Da curva do Rio onde
eles apareceram, até confronte à Cidade onde a gente estava, a uns quantos
quilômetros que foram disputados braça a braça, enquanto o fogo da nossa artilharia
conseguiu maneirar um pouco o avanço deles.
Mas, como só uma “pitombada” conseguiu atingir o casco
d’um deles, os dois “satanases”
vieram se chegando, avançando, se aproximando, crescendo diante da gente, até
que puderam abrir fogo. Então, foi aquele “Deus
nos acuda!”: cada um perseguindo o seu. O “Ingá” foi para cima do “Jaguaribe”
e o “Baependy” veio nas nossas águas.
Aí o pau cantou lá de bordo dos dois: as metralhadoras deles dando aquelas
risadas de suinara ([14]) e a
gente vendo bala invadir o nosso navio assim que nem enxame de caba tapiú ([15]) quando
fica assanhado.
A fuzilaria varria o
nosso convés estraçalhando tudo, lascando as portas dos camarotes e enchendo o
ar de estilhaços de vidro das sanefas.
Nós estávamos abrigados
em trincheiras de sacas de sal transbordadas do “Jaguaribe”. Ele tinha vindo de Belém carregado de sal e então a
turma trouxe um bocado a bordo do “Andirá”:
foi o que nos valeu um pouco, a princípio. Mas aí, as metralhadoras do inimigo
foram costurando as sacas de sal; costurando, uma ova, foram foi rasgando eles
e o sal se derramando e ensopando o convés em salmoura de sangue.
Eles tinham toda a
facilidade de acertar em nós, depois que se aproximaram a alcance de tiro.
Tinham a vantagem do tamanho, pois seus navios eram mais altos que os nossos,
principalmente do que o “Andirá”, um
gaiolazinha de bosta.
Aí, o pau cantou mesmo
de verdade e nós começamos a correr pra lá e pra cá, feito barata espantada no
meio d’um galinheiro. Bala zunia que nem varejeira no cio pelos ouvidos da
gente: fian... fian... Bála, rapaz! – Raa pa... pa... pa.
Aí eu vi quando o Sargento
Sotero ficou estirado no meio do convés: uma rajada cortou ele pelo meio e eu
enxerguei quando ele caiu, quase dividido em dois. Sangue, seu mano! Então, eu
me joguei no chão e fui me arrastando por debaixo daquela fuzilaria medonha,
sentindo o ar envenenado pela fumaça de pólvora me entrando pelo goto; uma
fumaceira pegajosa que o vento tinha medo de espalhar e que se entranhava nos
bofes da gente, deixando na boca um gosto rançoso de azinhavre ([16]).
Aos poucos, cada um dos
atiradores de bordo do “Andirá” era
forçado a abandonar seu posto; ora munhecando ali mesmo, varado por uma bala ou
por dezenas delas, ora se arrastando pelo tombadilho, procurando um lugar de
onde pudesse continuar a responder à impertinente fuzilaria do inimigo. Até
pouco tempo eu ainda tinha aqui pelas costas uns estilhaços de vidro; de vez em
quando um aparece, apontando na flor da pele: um pedacinho gitinho ([17]) que
mal dá pra enxergar, mas dói pra cachorro e às vezes até infecciona.
Eu fiquei com o lombo
todo crivado de lascas de vidro triturado que as balas faziam voar em todas as
direções. Então, eu fui me arrastando no rumo da popa, já com intenção de me
jogar n’água; mas antes eu pude ver o desespero do Comandante do navio. O velho
estava em pé no passadiço, sacudindo agoniado uma camisa branca na direção do
pessoal do “Baependy”.
Mas era à toa aquela sua
tentativa de salvamento, porque o resto do nosso pessoal não sabia que ele
estava ali em cima procurando salvar o navio e continuava atirando como podia
de bordo do “Andirá”.
Do lado do “Baependy”, ninguém podia entender aquele
sinal de rendição no meio d’um tiroteio que não cessava, até que acertaram um
balaço nele e o pobre velho levou sumiço, ele e sua bandeira de paz, por trás
do castelo de proa. Pensei que ele tinha se acabado, mas soube depois – quando
também fui recolhido a bordo do “Baependy”
– que ele tinha sido apenas ferido. Conseguiu se salvar não sei como, por
verdadeiro milagre, entre os poucos do “Andirá”
que restaram pra contar a história.
Bibliografia:
GUIMARÃES, Ildefonso. Os Dias Recurvos: Anatomia de uma Rebelião – Brasil – Belém, PA –
Secretaria de Estado de Cultura, Desportos e Turismo, 1984.
Solicito Publicação
Hiram Reis e Silva é
Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante,
Historiador, Escritor e Colunista;
· Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do
Sul (1989)
· Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre
(CMPA);
· Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura
do Exército (DECEx);
· Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério
Militar – RS (IDMM – RS);
· Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando
Militar do Sul (CMS);
· Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia
Brasileira (SAMBRAS);
· Membro da Academia de História Militar Terrestre do
Brasil – RS (AHIMTB – RS);
· Membro do Instituto de História e Tradições do Rio
Grande do Sul (IHTRGS – RS);
· Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia
(ACLER – RO);
· Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
· Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio
Grande do Sul (AMLERS);
· Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da
Escola Superior de Guerra (ADESG);
· Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN);
· E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] Flotilha: reunião de barcos da marinha de guerra.
[2] Improvisões: improvisações.
[3] Gaiolas: pequenas embarcações fluviais.
[4] Promenade: coberta de recreio.
[5] Catraia: bote tripulado por um só homem.
[6] Lavor: I. Guimarães batiza o seu personagem fictício com um nome
semelhante ao de Arquimedes Lalor.
[7] Negaça: lograr.
[8] Engazopando: enganando.
[9] Aristides Lavor: Arquimedes Lalor.
[10] Confabulação: conversa.
[11] Tijuco: lama.
[12] Ensarilhados: armas agrupadas e presas umas às outras.
[13] Um rebuliço danado: Uma confusão danada.
[14] Suinara: coruja rasga-mortalha que possui fama de agourenta.
[15] Caba tapiú: espécie de vespa.
[16] Azinhavre: zinabre.
[17] Gitinho: coisa pequena.
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H