Segunda-feira, 21 de janeiro de 2019 - 20h50
Canção de Engenheiro
Militar
(Jonas
Correia Filho)
Se for mister partir um dia para a guerra,
P’ra defender o brasileiro solo amado,
Marchará na vanguarda
Nossa tropa galharda,
Cujo peito inflamado
Fortes surtos encerra. [...]
De manhã cedo me apresentei ao
Comandante do 6° BEC TC Eng Vandir Pereira Soares Júnior e ao Maj Eng Jefferson
Fidélis Alves da Silva – SCmt do 6° BEC que, imediatamente, hipotecaram total
apoio à expedição. O “Argo I” que
tinha sofrido algumas avarias no transporte de Santarém [PA) para Rio Branco
[AC) e na Descida do Rio Acre tinha sido totalmente restaurado ‒ mais uma vez a
cortesia azul turquesa se manifestava. Nos primeiros dias fiquei acomodado na
casa de Apoio dos Oficiais e depois transferido para a dos Sargentos. Embora as
duas instalações fossem igualmente muito confortáveis e higiênicas eu,
sinceramente, me senti mais a vontade na dos sargentos, mais ampla, dotada de
amplos jardins e uma fauna exótica [Iguana iguana) bastante numerosa.
6° Batalhão de Engenharia de Construção
(Seção de Comunicação do 6° BEC)
ALUSIVO DOS 50 ANOS DE CRIAÇÃO DO 6° BEC
No final da década de 60,
dentro do contexto das ações estratégicas do Governo Federal de ocupar e povoar
a Região Amazônica, e diante das tensões existentes ao longo da faixa da
fronteira com a República da Guiana, o Governo Federal por meio do Decreto
Presidencial no 63.184, de 27.08.1968, criou o 6° Batalhão de Engenharia de
Construção, que teve como núcleo base a 1ª Companhia Especial de Engenharia de
Construção, criada em 1967 e instalada no dia 09.08.1968 em Manaus-AM, data
pela qual foi justamente escolhida e reconhecida como o nascimento oficial do
6° BEC.
Nos primeiros dias de 1969, após
o Decreto Presidencial que designou a transferência e implantação oficial da
sede do 6° BEC, de Manaus-AM para Boa Vista-RR, o Batalhão sob Comando do
Tenente Coronel Ney Oliveira de Aquino, primeiro Comandante desta Unidade, e
utilizando-se dos meios de deslocamentos aéreos e fluviais existentes na época,
os primeiros militares do Batalhão chegam a esta guarnição e montam
acampamento no bairro Mecejana, iniciando assim os preparativos que culminaram
na instalação oficial e provisória do Comando do 6° BEC, na antiga sede da
Guarda Territorial, localizada na Avenida Capitão Ene Garcez, em março daquele
mesmo ano.
Nos primórdios da década de 70,
em cumprimento ao seu propósito de criação, a Unidade enfrentou aquela que
seria considerada a mais bela batalha e o maior
desafio de sua história, empregando todos
os seus meios disponíveis na construção da BR-174 e da BR-401. Em uma epopeia de 7 anos
e alguns meses, que apesar da inconsolável e heroica perca de quatro militares
e vinte e oito servidores civis, tombados em serviço durante a execução desta
missão, consolidou em abril de 1977 a integração de Roraima com o restante do
País, por meio da construção, conservação e manutenção de 971 Km de estradas,
que proporcionaram a ligação terrestre entre Manaus-AM e o município de
Pacaraima-RR [fronteira com a República da Venezuela].
Tais feitos e conquistas são
cultuados no espírito garrido de cada integrante desta Organização, além de
sua eternização ter sido definitivamente marcada no terreno com a construção
do Monumento da Linha do Equador, localizado as margens da BR 174, no distrito
de Nova Colina, região de Rorainópolis-RR.
Ainda no final da década de 70, o
Batalhão concluiu a implantação, construção e conservação definitiva de
aproximados 226 Km de estradas, ligando Boa Vista-RR aos municípios de
Normandia-RR e Bonfim-RR [fronteira com a República da Guiana]. Ainda neste
período, atuando de maneira imensurável dentro do contexto de grande
desenvolvimento vivido pelo antigo Território de Roraima em consequência dos
feitos deste Batalhão, o 6° BEC construiu e transferiu sua sede para as suas
atuais instalações, realizou a construção de instalações e casas para o
Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado [IPASA] e a
Empresa Brasileira de Telecomunicações [EMBRATEL], realizou a construção das
instalações do 2° Batalhão Especial de Fronteira, atual 7° BIS, do 1° Pelotão
Especial de Fronteira – PEF de Bonfim, do 2° Pelotão Especial de Fronteira –
PEF de Normandia-RR, do 3° Pelotão Especial de Fronteira – PEF de Pacaraima,
construção do Hotel de trânsito da Guarnição, do Clube de Oficiais de Boa Vista
[COB], onde destaca-se a construção do 1° Ginásio de esportes da região, atual
ginásio do COB, construção do Grêmio Recreativo de Subtenentes e Sargentos [GRESSB],
do Grêmio Recreativo de Cabos e Soldados [GRECAS], além da construção de um
pavilhão e alojamento para a Polícia Militar do antigo território.
Na década de 80, o 6° BEC
continuou seus feitos em apoio ao desenvolvimento Regional, atuando
massivamente na construção de pontes, bueiros e pavimentação da BR 174 e da BR
401, realização de serviços de Engenharia na construção e implantação da
antiga Base Aérea de Boa Vista [BABV], atual ALA 7, execução do asfaltamento
das principais ruas e avenidas da cidade, além das melhorias nas instalações de
sua sede e das Organizações e Instituições militares já implementadas na
Guarnição.
Nos anos 90, o Batalhão atuou na
construção das instalações da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, do 32° Pelotão
de Polícia do Exército, do 1° Pelotão de Comunicações de Selva, do Posto Médico
da Guarnição de Boa Vista e a Terraplenagem da área da 1ª Base Logística de
Selva, atual 1° Batalhão Logístico de Selva, realizou a construção do Estande
de Tiros da Guarnição e de diversos Próprios Nacionais Residenciais [PNR] das
vilas militares de Oficiais, Subtenentes e Sargentos da Guarnição, além da
construção do muro de arrimo e de parte das infraestruturas do 1° Esquadrão do
2° Grupo de Aviação do Exército, atual 4° Batalhão de Aviação do Exército, com
sede em Manaus-AM.
Salienta-se que, neste período,
como forma de reconhecimento pelo papel desempenhado pelo 6° BEC na integração
Brasil-Venezuela, o Batalhão recebeu, em 21 de janeiro de 1994, a denominação
histórica de “Batalhão Simón Bolívar”,
reverenciando o nome do insigne libertador da Venezuela e demais países da
América do Sul, fato pelo qual, ocasionou na estreitação dos laços com o país
vizinho em consequência dos nobres feitos por este Batalhão.
Na primeira década do século
atual, o Batalhão atuou largamente nos Estados do Amazonas e Roraima, com
diversos tipos de obras e operações, das quais citamos a construção do campo de
pouso de São Luís do Anauá-RR; ampliação do aeródromo de Pacaraima-RR; execução
de obras de infraestrutura no Terminal Hidroviário Intermodal de Camanaus, em
São Gabriel da Cachoeira-AM; construção das instalações do 6° Pelotão Especial
de Fronteira – PEF de Uiramutã; serviços de recuperação de estradas vicinais no
Estado de Roraima, com ênfase em construção de bueiros, manutenção de estradas
e reforma de pontes na RR-171 e RR-319 na região de Uiramutã-RR; recuperação e
manutenção da estrada Puraquequara, nas bases de instrução do Centro de
Instrução de Guerra na Selva em Manaus-AM; pavimentação de ruas de diversas
instituições do Estado de Roraima, tais como EMBRAPA, SENAI, Polícia Militar
e Organizações Militares da 1ª Bda Inf Sl; execução de serviços de Engenharia
na Expansão e Manutenção da Infra-estrutura do Distrito Agropecuário de
Manaus-AM; Serviços de terraplanagem, encabeçamento de pontes, construção de
obras de arte de drenagem e pavimentação na BR-319, Região de Careiro Castanho-AM
e Beruri-AM; serviços de Engenharia em apoio à BOVESA na expansão da
eletrificação rural em Roraima; construção do pátio e melhoria das instalações
da Receita Federal em Pacaraima-RR; e execução dos encabeçamentos da Ponte
sobre o Rio Tacutu, fronteira com a República da Guiana, além dos serviços de
construção e implantação da inversão de mão da cidade de Lethén, também na
Guiana.
Nos últimos anos, este Batalhão
continou prestando os mais variados serviços de Engenharia em prol do
desenvolvimento da Amazônia, quer seja com o lançamento de ponte tipo Bailey,
para o restabelecimento do tráfego na BR-174, no município de Presidente
Figueiredo-AM, ou para reestabelecimento do tráfego de veículos no Bairro
Tarumã e Ponta Negra, na cidade de Manaus-AM; na execução de serviços de
conservação, manutenção e lançamento de microrrevestimento asfáltico em toda a
extensão da BR-401, entre Boa Vista-RR e Bonfim-RR; ou na construção de uma
ponte de madeira semipermanente com mais de cem metros de extensão em apoio ao
4° PEF de Estirão do Equador, na fronteira do Amazonas com o Peru.
Nos dias de hoje, por meio das
obras e operações atuais, os militares e servidores civis deste Batalhão
continuam escrevendo dia a dia a história de glória e sucesso desta nobre
Organização, estamos trabalhando na execução dos serviços de terraplenagem,
drenagem e pavimentação asfáltica de aproximadamente 13 Km da BR-432, na região
do município do Cantá-RR; recuperação da rede mínima de estradas das bases de
instrução do Centro de Instrução de Guerra na Selva, em Manaus-AM; nos serviços
de implantação da rede de esgoto, drenagem fluvial, terraplenagem e asfaltamento
da Vila Militar da Guarnição de Tabatinga-AM; execução de serviços de
Engenharia no melhoramento da estrada de acesso do 4° PEF à Comissão de
Aeroportos da Região Amazônica, em Estirão do Equador-AM; execução de trabalhos
da Operação Acolhida de construção dos abrigos e bases utilizados pela
Força-Tarefa Logística Humanitária na recepção e acolhimento de pessoas em
situações vulneráveis advindas da Venezuela, com atuação em Pacaraima-RR e
principalmente na cidade de Boa Vista-RR; nas ampliações, reformas e construção
das instalações atuais, como a construção do novo setor de aprovisionamento do
6° BEC; entre outros, onde por fim, destacamos a fase final do planejamento e
preparação para a perfuração de poços artesianos no território da República
Cooperativa da Guiana, prevista para ocorrer nos meses de outubro e novembro do
corrente ano.
O Batalhão Simón Bolívar
orgulha-se de ter prestado relevantes serviços ao Estado do Amazonas e Estado
de Roraima. Sua presença tem sido relevante em todo o período de sua história
nesta região, não só nas tarefas básicas da Engenharia, mas nas obras de
cooperação com o Governo Estadual, Prefeituras Municipais e demais Órgãos
Públicos, no apoio à construção de prédios, vilas, casas, estradas, pontes,
obras de saneamento, asfaltamento de estradas, ruas, avenidas, edificações,
perfuração de poços e quaisquer tipos de missões que lhe têm sido confiadas.
Sem nenhuma veleidade, podemos afirmar que o 6o BEC está intrinsecamente ligado
ao progresso e desenvolvimento desta região. Passados cinquenta anos, a
história do Batalhão continua a ser escrita, com dedicação, sacrifício e, acima
de tudo, com a fé inabalável de que continuamos lutando “a mais bela batalha do
mundo”.
6° BEC, 50 anos de pioneirismo por uma Amazônia mais forte!
Folha de Boa Vista ‒ Boa
Vista, RR
Quarta-feira, 08.08.2018
6° BEC Comemora Meio Século
[Folha Web]
Batalhão foi Criado Especialmente para a
Construção de Obras que Ajudaram no Desenvolvimento de Roraima,
como a BR-174
Ainda no final da década de 1960,
o estado de Roraima estava isolado do restante do Brasil, assim como dos países
vizinhos, Venezuela e Guiana. Para reforçar a segurança nas fronteiras e
também permitir o desenvolvimento do estado, o Governo Federal criou o Decreto
n° 63.184/68 que determinava a criação do 6° Batalhão de Engenharia de
Construção [6° BEC], onde foi posteriormente instalado no dia 9 de agosto, em
Manaus. Em 1969, a sede oficial foi transferida para Boa Vista, onde está
localizada até hoje, 50 anos depois, na Avenida Capitão Ene Garcez.
Em seu propósito de criação, o
Batalhão construiu a BR-174, para integrar Roraima com o Amazonas por terra.
Foram sete anos para a conclusão de 941 quilômetros de estradas, ligando a
capital amazonense ao município de Pacaraima, na fronteira com a Venezuela.
[...]
De acordo com o comandante TC Eng
Vandir Pereira Soares Júnior, depois que o Batalhão terminou a missão, que
incluiu também a construção de 226 quilômetros de estrada ligando Boa Vista aos
municípios de Normandia e Bonfim para interligar o país da Guiana, não houve
mais o envolvimento em grandes obras na região justamente porque, com as
estradas, o desenvolvimento esperado chegou em Roraima. “O Batalhão foi uma grande ferramenta para conseguir a infraestrutura
necessária que tem hoje. Aqui era uma área isolada e não tinha nada. Então o
Batalhão fez toda essa ligação para que o estado se tornasse o que é hoje.
Graças a esse trabalho não é necessário o Batalhão se envolver em obras tão
grandiosas como naquela época. Já cumpriu sua finalidade”, afirmou.
No entanto, o 6° BEC cumpre
missões de obras que são determinadas pelo Exército para garantir os serviços
de engenharia, então acabam dando apoio em trabalhos realizados na BR-432,
construção da ponte do Rio Itacatu, auxílio na construção de quartéis e outros.
“A nossa grande missão é formar mão de
obra, nos manter capacitados. Para isso, a gente precisa executar obra, não tem
como aprender engenharia só nos bancos escolares, é preciso ir para o terreno,
manter o nível de capacitação necessário para a nossa missão dentro do Exército”,
completou.
CAPACITAÇÃO – Segundo o comandante, o
Batalhão tem formado em torno de 200 profissionais em diversas áreas.
Engenheiros civis são contratados temporariamente para ganharem experiência e
permanecem até oito anos no Batalhão. O comandante garante que a capacitação é
fundamental para melhoria nas habilidades. Dentro da corporação militar, existe
também treinamentos para carpinteiros e motoristas. “Nesse tempo, eles ganham experiência que dificilmente ganhariam se
estivessem fora. Então eles vão ganhar experiência em obras verticais,
viárias, de saneamento. São várias áreas úteis para o mercado da região”,
destacou.
ALISTAMENTO – Atualmente, 780 militares
atuam no 6° BEC através do alistamento obrigatório, que acontece anualmente,
ou em uma seleção feita pela 12ª RM, em Manaus, por meio de processo seletivo.
O 6° BEC também conta com 10 estagiários, alunos da Universidade Federal de
Roraima [UFRR] trabalhando na área de engenharia. “Procuramos fazer convênios com setores do Governo Federal,
principalmente o DNIT. Estamos com o termo de execução direta para trabalhar no
trecho da BR-432, próximo do Cantá. As outras obras do Batalhão são de
interesses do Exército e com o Ministério da Defesa na Operação Acolhida, que é
em Pacaraima e em Boa Vista, com a função de infraestrutura dos abrigos”,
finalizou. [A.P.L] (FBV, 2018)
No artigo anterior fiz um pequeno
relato de uma ocorrência, na BR-174, que teve participação direta do meu caro
Comandante do 6° BEC Cel Ornélio da Costa Machado. Contatei, sem sucesso,
amigos de longa data da arma de engenharia, com a finalidade de encontrá-lo para
que ele reportasse, com suas próprias palavras, a sua versão sobre o fato e
fiquei muitíssimo chocado ao ler em um jornal de Santa Catarina a triste
notícia do seu passamento para o Oriente Eterno.
Fontes:
FBV, 2018. 6° BEC Comemora
Meio Século – Brasil – Boa Vista, RR – Folha de Boa Vista, 08.08.2018.
Solicito publicação:
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de
Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor
e Colunista;
Campeão
do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre
(CMPA);
Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura
do Exército (DECEx);
Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério
Militar – RS (IDMM – RS);
Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando
Militar do Sul (CMS)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia
Brasileira (SAMBRAS);
Membro da Academia de História Militar Terrestre do
Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande
do Sul (IHTRGS – RS);
Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia
(ACLER – RO)
Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio
Grande do Sul (AMLERS)
Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da
Escola Superior de Guerra (ADESG).
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
E-mail: hiramrsilva@gmail.com;
Blog: desafiandooriomar.blogspot.com.br
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H