Quinta-feira, 31 de dezembro de 2015 - 13h55
Hiram Reis e Silva, Bagé, RS, 31 de dezembro de 2015.
1. Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.
2. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.
3. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre. (Salmos 133:1-3)
Recebi e repercuto a carta de um Ir:. muitíssimo especial em resposta a um artigo que escrevi chamado “Penas Brancas”:
Carta do Ir:. Carlos Afonso Urnau Athanasio (*)
Recebi, agora, pela manhã, texto da lavra do Coronel de Engenharia, Irmão e “meu” instrutor do CPOR/PA, fazendo exatos 30 anos dessa profícua amizade, a partir de 24FEV2016. Narra, no texto gentilmente encaminhado, vicissitudes próprias da vida e de quem orienta a “proa” e não a “popa” de sua vida por ideais.
Mas, há, ainda, quem faça isso? Sem receber nada a mais no final do mês? Ainda, há alguém que pense no outro, antes de pensar em si próprio? Existe, ainda, nessa terra inóspita, o “dar de si antes de pensar em si”, como se diz no Rotary, quando todas “placas” constantes do caminho, apontam para o rumo contrário, no contra azimute do tempo e do espaço? Mas, quem é esse Hiram?
Bem, há horas, digo que ele não cabe em descrições. Disse, isso, em apresentação feita na Universidade Regional Integrada, URI, campus de Frederico Westphalen, em 2009, falando de um sexagenário, encanzinado com as coisas do mundo e do seu tempo (passado, presente e futuro).
Hiram é antes de tudo um pensador. Ele pensa que o conhecimento e a informação, não podem ser contidos em livros, vídeos ou conversas. E não se contenta com a internet, nem com o celular. Hiram é um homem que atende chamados, de onde quer que venham, a qualquer hora e lugar, desde que caibam em sua lotada agenda.
Não é um homem desse tempo, 2015; ele é um homem universal e sabe das dificuldades de ser um ser dessa envergadura. Aliás, essa palavra nos faz lembrar a resistência que pode ser feita a determinados materiais, até que venham a romper-se. Com ele é o contrário. Ele verga, contorce, mas não quebra.
Sua fibra é extraordinária. A prova disso é o que ele tem enfrentado de peito aberto, sempre. Enfermidade inopinada de familiar, curso, como voluntário de guerra na selva, já sendo oficial superior (sendo um dos cursos ofertados pelo Exército Brasileiro, com altíssimo grau de exigência física, psicológica e uma grande dose de sorte, para não ser alcançado por lesão; é um curso para ser feito até os 30 anos, quando ainda se é jovem), mas ele continua jovem, como se fosse o Capitão “antigão” que via na frente do curso de engenharia, de calção, camiseta e coturnos, com remo na mão, verificando o estado do material empregado no curso, enquanto a instrução “comia” na sala de aula.
Aqui, uma confissão meu Comandante. Minha segunda opção (não por ser segunda, mas por que os meus mestres do Exército em que fui formado, em ensinaram a ter sempre uma segunda alternativa de ação, a arma de engenharia seria minha segunda casa), não tivesse eu, enamorado, como até hoje sou, pela arma da Osório.
Naquele ano, 1986, a arma de engenharia e, portanto, o curso comandado pelo Capitão Hiram foi o primeiro a fechar a escolha das armas; seguida da “arma de heróis” (cavalaria), eram 36 na engenharia e 72 na cavalaria, intendência 36, artilharia 36 e infantaria 108. Daí já se denotava a preferência dos alunos e a escolha de um Líder a seguir, Coronel Hiram.
Aqueles alunos de 86 tinham verdadeira adoração pelo Capitão Comandante do Curso. Tinham-no e por certo tem-no, como exemplo até hoje. O curso de engenharia fica no centro do CPOR/PA, como aliás, merece ser a arma que permite o deslocamento seguro do todo o restante do chamado “grosso da tropa”.
Mas fica o melhor que esse Chefe Militar pode ensinar. O cumprimento do dever, o chamado e os ideais. Mas o que é isso? Bom, isso é essência, não estão em livros, em faculdade, colégios. Isso está no fundo do olho! Na alma! Em outras searas, diria que é o agir baseado na linguagem universal, aquela que vem do coração. Vejam que não falei da inteligência. Falo do coração. É isso que move o Homem Hiram. Não conheço seus filhos ou sua família. Conheço, isso, sim, os homens que foram comandados em 1986. Todos tinham o maior respeito, consideração e idolatria ao Chefe militar. Antes de tudo, o Comandante agia/age com o coração! Esse é o Coronel Hiram.
Desse Hiram Militar passo ao maçom. Embora afastado do funcionamento de uma Loja regular, ele segue os preceitos da Ordem que tão bem serve com seu exemplo. Ele “não nega estribo”, como já dito acima. Trata-se de um maçom plenamente operativo e que vai a qualquer lugar para falar do assunto que tanto encanta o Brasil e mundo: a Amazônia!
Chefe Hiram!
Agora, se me permites, vou tentar ficar de pé diante de ti, alinhado, calcanhares unidos, ponta dos pés em 45º, mãos e braços ao longo do corpo, queixo recolhido e olhar no horizonte, também, buscando a terceira margem. De súbito, a mão direita, espalmada vai ao encontro do canto direito da sobrancelha direita. Está feito o que merece de melhor, meu Chefe, a continência a ti e ao terreno!!!
Esquece o que te levou a escrever, Chefe! Debita na ignorância e na falta de capacidade/competência/discernimento de entender pessoas como tu. Não interessa quem seja. Simplesmente, esquece! Quem te fez isso, nunca comandaria um curso de cabo, sequer! Aliás, nem referência maior merece. Simplesmente, esquece, como temos que fazer com aquelas coisas que nos desagradam, sob pena das “estruturas” ficarem comprometidas mais adiante.
TFA
(*) Carlos Afonso Urnau Athanasio, primavera de 2015, texto escrito ao Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva, a quem tenho a grata alegria e contentamento de ser amigo e ex-aluno. Mestre Instalado, Oficial de Cavalaria, ex-aluno do CPOR/PA, turma de 1986.
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Fonte:
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
Integrante do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM - RS);
Sócio Correspondente da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER)
Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS);
Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
E-mail: hiramrsilva@gmail.com;
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