Sexta-feira, 5 de junho de 2020 - 17h39
Bagé, 05.06.2020
Cerâmica
de Santarém
A Arte da Cerâmica
evoluiu, consideravelmente, quando deixou de se dedicar somente a objetos do
cotidiano, e partiu para a manufatura de ídolos e adornos religiosos quando
cada peça passou a ser tratada como uma obra de arte especial, dedicada aos
antepassados ou aos guias espirituais.
Os detalhes artísticos,
em relevo, eram obtidos com a aplicação sobre a peça de uma fina camada de
argila que era trabalhada e recortada delicadamente. A complexidade e a
diversidade da Cerâmica de Santarém não têm precedentes e o significado de suas
imagens e símbolos continua desafiando os pesquisadores.
A argila misturada ao
cauxi e, eventualmente, a outros elementos antiplásticos, os grafismos pintados
com pigmentos orgânicos e inorgânicos através de variadas técnicas, como a
incisão, a marcação com malha, a inserção de apliques, a pintura, embora poucas
vezes empregada, utilizava uma técnica que incluía o uso da bicromia e da
tricromia.
As vasilhas apresentam
contornos complexos associando harmoniosa e regularmente a representação de
figuras humanas e de animais.
Os objetos mais
significativos, da grande variedade apresentada na Cerâmica de Santarém, são os
vasos de cariátides, os vasos de gargalos, as estatuetas e os cachimbos.
Vaso
de Cariátides
Hino para a Guerra e a Vitória
Salmo 144, v. 12 – Biblia Sagrada
[...]
nossas filhas sejam colunas talhadas,
estruturas
de um palácio.
As Cariátides são
colunas com o formato de mulheres que suportavam na cabeça a cobertura do
templo de Erectéion ([1]).
Os gregos as usaram em substituição às colunas convencionais na ânsia de dar
uma maior harmonia à sua arquitetura.
Os
vasos cariátides são semelhantes a uma espécie de taça que, por intermédio de
três cariátides femininas, repousa em um suporte em forma de carretel [...]. (CORRÊA)
Os Vasos de Cariátides
foram assim chamados por Frederico Barata, em função das três pequenas figuras
humanas que sustentam uma vasilha sobre suas cabeças lembrando as cariátides
gregas e conhecidos pela população local simplesmente como “caretas”. Os vasos são compostos por
três partes distintas superpostas, modeladas separadamente e posteriormente
unidas.
Base
A inferior, que serve
de base ou suporte, é, normalmente, representada em forma de carretel e
decorada com desenhos geométricos.
Cariátides
Apoiadas nesta “Base” estão as três cariátides que
servem de elemento intermediário e fazem a ligação entre o suporte e o
recipiente superior. As cariátides sustentam o recipiente sobre suas cabeças e
se apoiam sobre a base.
As cabeças são,
normalmente, do mesmo tamanho e os membros superiores, quando representados,
sugerem movimento: cobrindo os olhos com ambas ou com apenas uma das mãos
enquanto a outra descansa sobre o joelho; ou com as mãos sobre os joelhos.
Em algumas cariátides,
os membros superiores não são representados e as pernas dobradas sugerem que as
mesmas estão de cócoras. As cariátides são elementos fundamentais cuja ausência
comprometeria a estrutura do vaso. Parece que os antigos artífices queriam nos
mostrar, simbolicamente, que a figura humana era o elemento mais importante
nesse objeto.
As três cariátides, no
mesmo vaso, são, via de regra, semelhantes.
Denise Maria Cavalcante
Gomes faz a seguinte descrição na página 172 de sua Obra “Cerâmica Arqueológica da Amazônia” editada pela EDUSP, em 2002:
Forma: Vaso de cariátides
Número de Tombo: 71/7.190
Técnica de Fabricação: Acordelamento
Antiplástico: Cauixi e caco moído
Altura: 14,2 cm
Diâmetro: 14,0 cm
Profundidade: 6,0 cm
Descrição: Forma do vaso e padrão de decoração
na flange idem à peça 71/7.185. Duas das
cariátides apresentam as mãos cobrindo a boca, enquanto a terceira tem as mãos apoiadas sobre os joelhos. O sexo
feminino e o umbigo são indicados.
Decoração: Incisões retilíneas e espiraladas na
borda e na base. Nos apêndices zoomorfos, os olhos foram feitos por aplicação e
incisão circular, bem como em duas
cariátides.
A
terceira cariátide tem os olhos de formato oval aplicados, com incisão horizontal. (GOMES)
Como podemos observar
pela descrição, nem todas as cariátides são
idênticas contrariamente ao que afirma categoricamente a maioria dos
pesquisadores.
Superior
A superior, que Barata
designou como Bacia, é um recipiente semiesférico, bem maior que a base, com
boca circular, borda e base arredondada, apresentando desenhos geométricos na parte
externa, próximo à borda.
No lado externo,
existem figuras antropozoomorfas, geralmente, em número de quatro e,
eventualmente, cinco. Estes elementos não têm função estrutural, mas simbólica.
Estas formas zoomorfas
podem ser de pássaros (urubus–reis) de bico curvo com as asas abertas ou
fechadas e aparecem em todos os vasos. Frederico Barata chama a atenção para a
presença, em alguns vasos, de quatro furos localizados logo abaixo das figuras
antropozoomorfas e afirma que estes furos serviriam para colocar penas
coloridas nos dias festivos.
A arqueóloga Denise Maria
Cavalcante Gomes, na obra supra referenciada, analisa, na sua obra, a
cronologia e o desenvolvimento cultural da região Tapajós-Trombetas e a
diversidade e a complexidade cultural da região, propondo uma revisão em
determinadas categorias classificatórias. Denise Gomes considera que os vasos
de cariátides são caracterizados por quatro tipos distintos de elementos
decorativos:
– faixas padronizadas
distribuídas em torno da borda;
– apêndices modelados
representando urubus-reis arranjados em intervalos regulares e voltados para o
vaso;
– as cariátides;
– os padrões incisos na
base.
Denise Gomes considera
que a decoração em faixas em torno da borda:
É
composta principalmente de motivos bilaterais, mas existe também elementos
assimétricos, combinando simetria bilateral e rotacional. Os urubus-reis
modelados seguem este mesmo movimento translacional no qual as figuras se
alteram entre vistas frontais e dorsais de um pássaro também de asas abertas.
E
ainda, as pequenas figuras humanas sustentando o recipiente estão arranjadas em
um padrão radial. Finalmente, a aplicação do princípio de simetria bilateral é
também evidente na organização dos motivos da faixa basal. (GOMES)
Denise Gomes reforça a
observação feita por Frederico Barata (1950) sobre a transformação de algumas
figuras modeladas que, quando vistas de perfil, representam um animal e, quando
vistas de frente, têm a forma humana e defende que esse tipo de mutação lembra
as experimentadas nos rituais xamânicos.
Sob o
efeito de drogas alucinógenas, os humanos mudam e se metamorfoseiam. Esta é uma
visão de mundo onde a oposição cultura e natureza torna-se clara e onde, na
verdade, a natureza cessa de existir como um reino externo. (GOMES).
Gomes defende também
que vasos tão elaborados não seriam utilizados no dia-a-dia e sim na
transmissão de tradições orais em cerimônias coletivas. O fato de a figura
humana ser o ponto central nos vasos corrobora esta proposta, pois os ritos
pressupõem a união de pessoas obedecendo a determinadas normas em benefício de
um grupo.
Vaso
de Gargalo
[...]
os de gargalo lembram uma lâmpada votiva Oriental, com um gargalo emergindo ao
centro de duas asas alongadas para os lados, com estilização de cabeças de
pássaros ou jacarés. Ambos são sobrecarregados de relevos ou ornatos
esculpidos, dando ao conjunto uma pompa “barroca” e uma riqueza que não se
encontram em outras manifestações similares na Amazônia. (CORRÊA)
João Barbosa Rodrigues
afirma que os vasos de gargalo eram usados em rituais fúnebres. Os Tapajó
colocavam primeiramente os ossos dentro de um pequeno vaso que, por sua vez,
era colocado dentro de outro maior e decorado:
de
linhas com formas mais ou menos geométricas, feitas com tinta vermelha, que
julgo ser caragiru ([2]),
com óleo de copaíba ou de castanha [...]
eram
enterrados umas junto às outras, com a boca para cima. Pelos fragmentos
encontrados, as maiores poderão ter quando muito três palmos de diâmetro.
(RODRIGUES, 1875)
Tipos
Frederico Barata
classificou os vasos de gargalo em dois tipos:
1.Vaso de gargalo propriamente dito com forma de uma
lâmpada votiva. Esta forma é sugerida pelas duas “asas” alongadas para o lado em forma de cabeça de jacaré ou de
urubu-Rei.
2.Vaso de gargalo zoomorfo onde o corpo do vaso é representado
por animais. (BARATA, 1953)
Vera Lúcia Calandrini
Guapindaia, no seu artigo “Tapajó:
Arqueologia e História”, por sua vez faz as seguintes considerações a
respeito das partes componentes dos vasos de gargalo:
Os
vasos de gargalo são compostos por 4 partes: a primeira é um gargalo com
flange; a segunda parte, logo abaixo da flange, é um pequeno bojo esférico,
que pode possuir representações de rostos humanos, ou de elementos não reconhecíveis,
de ofídios, de batráquios e de lacertílios
A terceira
parte é o bojo, que pode ser formado por seis abóbadas ou possuir a forma
esférica. Sua parte inferior tem o formato cônico e repousa sobre a base do
objeto. Na superfície do bojo, existem figuras modeladas antropomorfas ou
zoomorfas, que se apresentam aos pares e são posicionadas sempre em lados
opostos. Em alguns vasos, as figuras modeladas assemelham-se a cabeças de
répteis crocodilianos. Algumas estão com a mandíbula aberta e em outras fechada.
Sobre as mandíbulas superiores, pode existir um animal quadrúpede e uma ave, ou
somente uma ave, um quadrúpede ou ainda dois símios ou figuras
antropozoomorfas. Em outros vasos, em vez das cabeças de crocodilianos, existem
cabeças de aves semelhantes às encontradas nos “vasos de cariátides”, só que em dimensões maiores. Nas outras
abóbadas, existem batráquios fixados pelos pés e posicionados em sentido
oposto. No espaço entre os crocodilianos e os batráquios, há a representação de
ofídios. É possível ainda que no lugar das cabeças de crocodilos ou aves,
existam figuras antropomorfas semelhantes às que compõem os elementos
antropozoomorfos e, no lugar dos batráquios modelados, existem batráquios
aplicados.
A quarta
parte do vaso é a base, que possui forma anelar. São decoradas com tratamento
plástico, algumas vezes representando rostos, figuras zoomorfas ou elementos
não reconhecíveis. (GUAPINDAIA)
O segundo tipo é o que Frederico
Barata chamou de “vasos de gargalos
zoomorfos” e podem ser divididos em três partes.
Primeira:
gargalo cilíndrico, com flange recortada com perfurações.
Segunda: bojo, que pode possuir quatro
abóbadas ou ter a forma oval. O bojo representa o corpo de um animal que possui
a cabeça localizada em uma das abóbadas e a cauda na abóbada oposta.
Terceira: base do objeto, que possui forma
anelar. Nos “vasos de gargalo”, há o
predomínio, quase absoluto, de apêndices zoomorfos. Existem representações
zoomorfas distribuídas por toda a superfície dos objetos, como batráquios,
ofídios, lacertílios, símios e aves.
Há
inclusive, “vasos de gargalo” cujas
formas representam animais [vasos de gargalo zoomorfos]. Em um número
significativo de “vasos de gargalo”,
ocorrem representações de rostos humanos nos bojos esféricos [abaixo dos
gargalos] e nas bases. (BARATA)
Nos “vasos de gargalo”, a representação
antropomorfa não aparece de maneira tão fundamental como ocorre nos vasos de
cariátides, onde, conforme já mencionado, ela não é apenas um motivo, mas
interfere na própria estrutura do objeto.
Contudo, Denise Maria
Cavalcante Gomes em sua análise, considera que, do ponto de vista formal, os
elementos antropomorfos ocupam a parte central, ficando no centro de uma cornucópia
de animais tropicais ordenados em diferentes níveis.
Sugere que esta
profusão de imagens zoomorfas evocaria um tipo de mito de criação no qual os
atores principais entrelaçam-se reforçando a ordem social e cosmológica durante
cerimônias coletivas.
Estatuetas
Conceição Gentil
Corrêa, em 1965, publicou um estudo sobre as estatuetas de Santarém no qual
discorda da classificação de Helen Constance Palmatary, baseada em um confuso
critério de análise estilística. Corrêa propôs outra classificação com o
intuito de descrevê-las e sistematizá-las.
1.Critério de representação em: Antropomorfas, Zoomorfas e
Inclassificadas. Inclassificadas: raras ocorrências de estatuetas com
representações antropo-zoomorfas ou fito-zoomorfas.
2.As estatuetas antropomorfas foram subdivididas quanto à forma
da base e postura.
3.As estatuetas antropomorfas podiam ter a base semilunar,
unípede, circular ou em pedestal.
4. As estatuetas
antropomorfas se apresentavam com a postura ereta, acocorada ou sentada.
(CORRÊA)
As estatuetas
antropomorfas de Santarém, encontradas nos bolsões e áreas de terra preta às
margens do Tapajós, se caracterizam pela diversidade de formas e pelo realismo
na reprodução da postura e gestos. Todas as estatuetas foram moldadas a mão,
algumas maciças e outras com o corpo ou a cabeça ocos.
Embora a maioria não
apresente vestígios de pintura, em algumas peças a pintura usada foi branca,
vermelha, vermelha sobre branca e vermelha e preta sobre branca.
A
distribuição das cores é a seguinte: a branca cobre toda a estatueta; a
vermelha está sobre a branca e concentra-se no adorno da cabeça, nas orelhas,
nos dedos das mãos e pés e nos adornos dos braços e pernas; e a preta apresenta-se
em forma de faixas retilíneas de 0,25 cm de largura e concentra-se em torno dos
olhos, faces, braços e antebraços. Não observamos escorrimento das tintas e
verificamos que elas não saem em contado com a água. (GUAPINDAIA)
A pesquisadora Vera
Lúcia Calandrini Guapindaia faz a seguinte análise das estatuetas pertencentes
ao acervo do Museu Paraense Emílio Goeldi:
Na
cabeça, os traços identificatórios estão bem definidos, possuindo a
representação de olhos, nariz, boca, orelhas e em algumas, cabelos. Observamos
três maneiras de representar os olhos: com incisões, com ponteado e em forma de
grão.
As
bocas das figuras são feitas com incisões. As sobrancelhas, quando existem, são
executadas através de roletes aplicados. Os narizes geralmente têm a forma
triangular, são feitos em relevo e alguns possuem os orifícios nasais.
As
orelhas estão presentes, são feitas em relevo e mostram o uso de adorno
auricular e a deformação do lóbulo. A representação dos cabelos é feita sempre
por incisões e estes não ultrapassam a altura da nuca.
A única
exceção é a uma peça, cujo cabelo está representado em forma de trança e
termina na altura das nádegas.
Em
algumas estatuetas existe a representação de adornos semelhantes a cocares de
forma circular ou semicircular. No tronco, a maioria traz representações dos
seios, do umbigo e do sexo. Os membros superiores estão sempre representados e
a posição das mãos varia, ora estão apoiados nos quadris ou nas coxas, ora
sobre os seios, o ventre ou o sexo ou ainda no queixo.
Os
membros inferiores são geralmente estilizados, dando a impressão que as figuras
estão sentadas sobre as pernas. Porém, em alguns exemplares, as pernas estão
bem definidas, tendo uma representação naturalista, apresentando-se eretas ou
flexionadas. Durante a análise das estatuetas, verificamos que houve maior
preocupação com a representação da cabeça do que com o corpo.
Existe
uma maior elaboração na cabeça do que com o corpo, com exceção de cinco peças
do museu. Das 29 estatuetas que não têm as cabeças fragmentadas, 13 têm a
cabeça maior que o corpo, 8 têm a cabeça do mesmo tamanho do corpo 8 têm a
cabeça menor que o corpo. (GUAPINDAIA)
Bibliografia:
BARATA,
Frederico. Uma Análise Estilística da
Cerâmica de Santarém – Brasil – Pará – Revista do Instituto de Antropologia
e Etnologia do Pará, 1953.
CORRÊA,
Conceição Gentil. Estatuetas de Cerâmica
na Cultura Santarém – Brasil – Belém – Museu Paraense Emílio Goeldi, 1965.
GOMES,
Denise Maria Cavalcante. Cerâmica
Arqueológica da Amazônia – Brasil – São Paulo – Livraria Itatiaia Editora
Ltda – Editora da Universidade de São Paulo, 2002.
GUAPINDAIA,
Vera Lúcia Calandrini. Os Tapajó:
Arqueologia e História ‒ www.historiaehistoria.com.br, 2004.
RODRIGUES,
João Barbosa. Exploração e Estudo do
Valle do Amazonas. O Rio Tapajós – Brasil – Rio de Janeiro ‒ Tipografia Nacional,
1875.
Solicito
Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de
Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor
e Colunista;
· Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
· Ex-Professor
do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
· Ex-Pesquisador
do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
· Ex-Presidente
do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
· Ex-Membro do
4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS);
· Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
· Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
· Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
· Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO);
· Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
· Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS);
· Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG);
· Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN);
· E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] Erecteion: templo grego consagrado a Atena,
Poseidon e Erecteu, construído entre 421 a 406 a.C. e considerado o mais belo
monumento em estilo jônico. No pórtico Sul, mais famoso, substituindo as
colunas, estão as seis cariátides.
[2] Caragiru ou Carajuru (Arrabidaea chica Verlot): árvore da família
das bignoniáceas. Os Índios preparavam um corante vermelho usado para pintar a
pele, os adornos, vestiários e utensílios. O corante produzido pela fermentação
das folhas é insolúvel na água e solúvel em óleos.
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H