Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Hiram Reis e Silva

Contrarrevolução de 1964 – Parte V - A História Secreta e Real da Revolução de 1964


Contrarrevolução de 1964 – Parte V - A História Secreta e Real  da Revolução de 1964 - Gente de Opinião

Bagé, 13.04.2023

Temos a honra de continuar a repercutir o artigo do Advogado, Escritor e Consultor Jurídico Jacinto Sousa Neto.

A História Secreta e Real
 da Revolução de 1964

(Jacinto Sousa Neto - jus.com.br, 10.08.2022)

ATUAÇÃO DOS PRESIDENTES MILITARES

1 – HUMBERTO DE ALENCAR CASTELLO BRANCO

No que diz respeito a atuação do Presidente Cas­tello Branco, no âmbito social e econômico, por meios de criações de instituições, leis e projetos, que até a presente data continuam ativamente, senão vejamos: O Estatuto da Terra (1964), Banco Central do Brasil (1964), Código Eleitoral Brasileiro (1965, Código Tributário Nacional (1966), Banco Nacional de Habi­tação (1966), Sudam (1966), Código de Mineração (1967) e a Zona Franca de Manaus (1967).

2 – EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI

Dentre vários programas de desenvolvimento social que foram criados no governo do Presidente Mé­dici, estão: Programa de Redistribuição de Terras e de Estímulo à Agroindústria do Norte e Nordeste (PRO­TERRA) (1971), Programa Especial para o Vale do São Francisco (PROVALE) (1972), Programa de Polos Agro­pecuários e Agrominerais da Amazônia (POLAMAZÔNIA) (1974), Programa de Desenvolvimento de Áreas Inte­gradas do Nordeste (POLONORDESTE) (1974).

Vale ressaltar que o Presidente Médici, embora dispondo do instrumento AI-5, não cassou mandato de político no período de seus 4 anos e meio no cargo de Presidente da República.

Com relação ao Plano Nacional de Desen­volvimento (PND no período de 1972 a 1974), definiu as prioridades do governo Médici, no sentido do cres­cimento e desenvolvimento aproveitando a conjuntura internacional favorável. Destarte, neste período o Brasil teve um crescimento acentuado ultrapassando os demais mercados latino-americanos, atingindo altos índices de desenvolvimento econômico. O governo passou a anunciar à população o “milagre econômico” ou “milagre brasileiro”, projetado e conduzido pelo então Ministro da Fazenda, Delfim Neto, baseado na abertura do país ao capital estrangeiro, ocasionando as instalações de dezenas de empresas multinacionais no Brasil, inclusive os grandes fazendeiros passaram a produzir para a exportação.

3 – JOÃO BATISTA FIGUEIREDO

O Presidente Figueiredo deu início a sua gestão, por meio da Emenda Constitucional nº 11, de 17.10.1978, a revogação do AI-5. No ano de 1979, promoveu a Anistia de políticos e condenados, com base na redemocratização, além da reforma partidária, extinguindo o bipartidarismo, cuja reforma admitia a divisão da oposição e como resultado, a divisão de ideias divergentes que não admitiam a ascensão do MDB.

Em suma, vislumbra-se que a exposição desse artigo em sua integralidade vem demonstrar toda a controvérsia em torno das gestões nos governos militares, onde historiadores e demais outros interessados em denegrir as imagens dos Homens Fardados que atuaram incansavelmente, com o objetivo de impedir a proliferação do regime comunista no território brasileiro, com a cooperação incessante da população dos principais Estados do país, atuando sempre ao lado dos seus governadores respectivos e das Forças Armadas.

Por outra monta, rebuscando a história política brasileira, observa-se que o período do Regime Militar pode ser apontado, induvidosamente, como o ciclo de maior crescimento produtivo, econômico e social, além da preservação da ordem pública e segurança da população, até então insuperável, bastando, para tanto, ressaltar que durante o Regime Militar a população em geral transitava pelas ruas de suas cidades, em qualquer hora do dia e da noite, sem ser molestada por criminosos na busca ilícita dos seus pertences ou de vândalos destruidores de propriedades públicas e privadas conforme acima especificado e comprovado. Em síntese, vivíamos em Paz. Tenho Dito. (MANCHETE, ABRIL DE 1964 – EDIÇÃO HISTÓRICA)


 

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

 

Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)

Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)

Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)

Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)

Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).

Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).

E-mail: hiramrsilva@gmail.com.

Galeria de Imagens

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

Gente de OpiniãoSegunda-feira, 23 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X

Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X

Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória:  Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e

Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI

Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI

Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória:  Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas  T

Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV

Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV

Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória:  Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã

Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III

Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III

Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória:  Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira  O jornalista H

Gente de Opinião Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)