Sexta-feira, 20 de março de 2020 - 09h46
RASCUNHO
Bagé, RS, 20.03.2020
Vamos reproduzir,
parcialmente, a centenária descrição do Baixo e Médio-Juruá, realizada pela
Comissão Mista Brasileiro-peruviana de Reconhecimento do Rio Juruá, pelo então
Coronel Bellarmino Mendonça.
Apresentemos, antes
porém, uma sucinta apresentação pela pena irretocável de Leandro Tocantins na
na sua obra “Amazônia – Natureza, Homem e Tempo”:
General
Bellarmino Augusto de Mendonça Lobo
O
General Bellarmino Augusto de Mendonça Lobo nasceu, em 1850, na antiga
Província do Rio de Janeiro, filho de Belchior de Mendonça Lobo.
Assentou
praça a 04.03.1865, no 5° Corpo de Voluntários da Pátria, seguindo para os
campos de Guerra paraguaios, onde participa nos combates dos Fortes Curuzu e
Curupaiti, e na Batalha de Tuiuti [todos em 1867], sendo elogiado por seu
comportamento nas ações militares.
Participa,
também, das Batalhas de Itororó e de Avaí, o que lhe valeu a promoção de Alferes,
por atos de bravura.
Em
Lomas Valentinas, foi gravemente ferido e hospitalizado. Recebe, então, elogio
do Ministro da Guerra em nome do Imperador Pedro II.
Em
fevereiro de 1869, regressou ao Rio de Janeiro para completar o tratamento de
saúde.
Seu
nome foi incluído no voto de felicitações da Câmara dos Deputados, em
agradecimento ao Exército e à Marinha pelos triunfos alcançados na Guerra do
Paraguai.
Restabelecido
dos ferimentos, regressa ao campo de operações militares, a tempo de tomar
parte na Batalha de Campo Grande, quando recebe citação especial do Conde d’Eu,
Comandante-em-chefe das Forças Brasileiras.
Terminada
a Guerra, com o posto de Tenente, Bellarmino Mendonça volta ao Rio de Janeiro e
normaliza sua situação do Exército, matriculando-se, em 1871, na Escola
Militar, de onde saiu, depois de sete anos, bacharel em Matemática e Ciências
Físicas.
A
carreira militar proporcionou-lhe importantes Comissões no Mato Grosso,
Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Esteve à disposição do
Ministério das Relações Exteriores para tratar de assuntos relativos às
fronteiras Brasil-Argentina. (TOCANTINS, 1989).
Bellarmino MENDONÇA,.
Reconhecimento do Rio Juruá (1905) – Brasil – Acre – Fundação Cultural do
Estado do Acre, 1989.
Baixo-Juruá
O Baixo-Juruá está a intramuros dos ([1])
Paralelos de 02°37’51” e 06°40’40,2” Sul que passam em sua Barra e na do
Tarauacá, sendo de 65°47’29,0” Oeste a Longitude do primeiro ponto no Porto
Columbiano ([2]).
Sua largura entre as margens varia de 352 metros; na Foz, a 150 antes do
Tarauacá, salvo nas grandes enchentes em que as águas transbordam o leito. A
seção molhada é, em geral, menos ampla e reduz-se consideravelmente na
estiagem. É de 42,83 m a Altitude do Porto Columbiano, de 108 metros a da Foz
do Tarauacá, de 1.697,5 quilômetros a distância entre os dois pontos, e
consequentemente de 1:26048 ([3])
a declividade do leito do Rio. A correnteza, era em maio de 1905, de cerca de
três milhas por hora. A profundidade na Foz é de 20 m na vazante média e desce
a 12 metros em frente ao Tarauacá. Os pontos de menor profundidade são
encontrados a 555 e 585 milhas da embocadura na corredeira do Urubu, mais
conhecida por “Urubu Cachoeira”, onde
se reduz, em Canal estreito e pedregoso, a pouco mais de três metros nas
maiores vazantes e na Praia das Pedras que então fica ainda mais baixa e quase
sem Canal. (MENDONÇA)
Imagem 02 – Foz do Muru (Percy Lau)
Seringal
Foz do Muru, desenho de Percy Lau. Da esquerda para a direita: Barraca do
motorista de Rio; Barracão, morada do proprietário e sua família; Barraca,
hospedaria dos empregados; armazém e loja. No porto, batelões com motogodile ([4]) à
popa. Este conjunto erguia-se à margem direita do Rio Muru, cuja Foz, no Rio
Tarauacá, estava a cerca de duzentos metros, a contar do Barracão, para a
esquerda de quem vê o desenho. (TOCANTINS, 1984)
MENDONÇA: A desobstrução dos paus e canalização desta
praia, o alargamento e aprofundamento do Canal naquela corredeira tornarão
permanente a navegação a vapor, em todo o decurso do ano, até a Vila de São
Felipe ([5]),
dez e meia milhas acima do Tarauacá, como já aconteceu no ano passado sem esse
beneficiamento, empregando-se lancha de pequeno calado durante a estiagem.
No Baixo-Juruá incidem, por duas Bocas, na margem esquerda,
o Paraná Meneroá ([6]),
que é alimentado pelo Lago de igual nome e diversos outros e tem
desenvolvimento superior a vinte léguas; o Berêo ([7]),
que tem a primeira Boca no Ipiranga, a segunda no Barracão Renascença com
desenvolvimento maior que o do primeiro e um Furo intermediário denominado do
Jacaré; o Tucumã que vai de Nova Vida ao Sacado do Temqué e não é de extensão
inferior à do anterior e o Bauana Branca, menor que os precedentes, ligando-se
por um Furo a Monte Cristo, por outro à Extrema do Marimarí e terminando acima
do Barracão do Maracajá.
Na margem direita, incidem o Paraná Arapary entre a
Barraca de igual nome e o Jaburu; o Furo de Monte Carmo, que forma a grande
Ilha onde se acha o Barracão dessa mesma denominação, vindo do Igarapé Aruajá e
saindo no Lago Curimatá e o Furo Xiburi que sai no Igarapé deste nome vindo do
Imperatriz.
Limita o Baixo-Juruá o Rio
Tarauacá, seu tributário da margem direita, que deverá ceder o nome ao Embira ([8])
desde sua confluência nele em vista das informações colhidas e estudos feitos
pela Comissão Mista, donde resulta que o último circunda o anterior e tem suas
nascentes próximas às do Juruá. É o Tarauacá o caudal mais forte, mais extenso
e mais navegável que em todo o seu curso recebe o Juruá. A Longitude de sua
Embocadura é de 69°49’56,3” Oeste.
O Embira, ainda considerado seu confluente principal,
entra pela margem direita, engrossado com as águas do Rio Japuri, recebe mais
acima na mesma margem o Rio Muru e pela orla esquerda o Riozinho Acurauá, desse
lado único a citar.
No seu curso inferior, o Juruá desenvolve-se em amplas
voltas e alongados estirões. No período das cheias, navega-se cortando as
praias submersas para encurtar o percurso e economizar tempo. Foi o que fizemos
nesse largo trecho do Rio, embora a vegetação aflorente ([9])
denunciasse já a próxima baixa das águas, pois havíamos encetado a viagem antes
dos meados de abril, no início da estiagem, e estávamos em pleno maio.
As várzeas que haviam sido alagadas erguiam-se em
ribanceiras e os Igapós começavam a despejar as águas que os inundavam. As
terras firmes se ostentavam como diques naturais a conter a enorme massa
líquida que desce e se avoluma anualmente, avassalando os terrenos contérminos
([10])
às margens. As Bocas extremas do Paraná-Berêo fecham o trato das voltas
angulosas mais rápidas, entre as quais sobressaem as do Jacaré e Japó, e para
adiante se destacam as do Pauá-Pixuna, Gavião, Seruá, Maxyrixy e Três Bocas.
Os mais notáveis Estirões
são os do Camaleão, Sacado Velho, Gaivota, Samaumêra, Munichi Grande, Cubia e
Soriano. As terras firmes debruantes ([11])
ou apropinquadas ([12])
das margens, que também são chamadas barreiras, apresentam-se mais frequentemente
pelo Ocidente.
As da margem Oriental
nominam-se São Raimundo, S. Pedro, Paranaguá, Japó, Arati, Bacururu, [...] e
Terra Firme do Sérgio, sendo possível que algumas nos escapassem à observação,
principalmente nos levantamentos noturnos. Os núcleos senhoriais dos
seringueiros, mais geralmente conhecidos por Barracões, constituídos por
agrupamentos de casas, tomam por vezes as proporções de pequenos povoados e
pontilham as várzeas e os firmes, atestando o povoamento marginal. Isolam-se
nos intervalos e pelos Igarapés e varadouros ([13])
se internam turmas que erguem barracos para moradia, donde podem atender à
exploração das seringueiras mais afastadas dos núcleos.
Na margem direita notamos 71 desses agrupamentos
denominados: Pacaiba, Pauá-Pixúna, [...] e Foz do Tarauacá.
Na margem esquerda notamos na subida 80 núcleos assim
chamados: Boa Sorte, Juruapuca, Itauna, [...] e Terra Firme do Sérgio. Não
enumeramos as barracas isoladas por serem em geral dependências de outros
domínios. (MENDONÇA)
O
representante brasileiro da Comissão Brasileiro-Peruviana de Reconhecimento do
Rio Juruá enumera minuciosamente os núcleos populacionais com o propósito
deliberado de reforçar a tese de que a presença brasileira no Baixo e no
Médio-Juruá era muito mais efetiva do que a peruana.
MENDONÇA: A “syphonia elástica” ou árvore da
borracha, a maior riqueza vegetal do Amazonas, é aí o objetivo predileto do
labor dos brasileiros, habitantes da região.
Os seringais são divididos por estradas que ligam entre si
50 a 200 seringueiras distanciadas de 10 a 100 metros. Cada freguês ou
trabalhador toma conta de duas estradas. Depende da densidade dos seringais e
da área que abrangem as propriedades o número das estradas e consequentemente
dos trabalhadores. Um Seringal regular deve ter 200 estradas.
A extração da borracha faz-se no verão e renova-se com
igual proveito todos os anos sem sacrifício das árvores, salvo acidentes
imprevistos. O seringueiro, pela própria natureza do seu trabalho, fixa-se ao
solo e nele permanece.
Pode-se avaliar estimativamente a população dos seringais
pela lotação de suas estradas sem grande erro.
Médio-Juruá
Os paralelos de 06°40’40,2” e 09°24’36,2” Sul limitam o
Médio-Juruá pelas Barras dos Rios Tarauacá e Breu, ambos confluentes da margem
direita.
A largura entre as margens varia de 310 metros na Foz do
Tarauacá a 90 na do Breu sem levar em conta o transbordamento do leito nas
grandes cheias e a redução da seção banhada nas vazantes.
A profundidade decresce progressivamente desde Tarauacá e
mais pronunciadamente acima do Gregório. Na estiagem, tem os valores mínimos de
0,5 m a 0,4 m no baixio da praia de Minas, nas cachoeirinhas Gastão e Pedreira,
na corredeira da Praia do Feijão, cachoeirinhas Mississipi Velho, Mississipi
Novo, Tejo e Torre da Lua em apertados canais muito correntosos.
São tributários da margem esquerda os riozinhos de
Corumburu e Hudson, os Rios Moa, Paraná da Viúva, Juruá-Mirim, Paraná do Ouro
Preto, Paraná de Minas e Amônea, e da margem direita o Guabiru-Paraná ou Eru,
os Rios Gregório, Mu ou da Liberdade, Paraná do Arrependido, Riozinho do
Leonel, Rios Tejo e Breu cuja Longitude na Foz é de 72°45’21,9” O ([14]).
O Moa, o Juruá-mirim, Amônea, Tejo e Breu são os mais importantes. Das
cabeceiras dos três primeiros, há varadouros para o Ucaiali. As cabeceiras do
Tejo e do Breu têm contra vertentes para o Tarauacá, as quais se ligam por
varadouros.
Sobre a margem esquerda do Médio-Juruá, apenas dez e meia
milhas acima do Taraucá, ergue-se a Vila de São Felipe, cabeça de Comarca, aos
06°41’04,4” de Latitude Sul e 69°55’33” de Longitude Oeste. A sede da
Prefeitura Brasileira do Alto-Juruá, denominada Cruzeiro do Sul, está situada
a menos de duas milhas da Boca do Moa que, segundo o engenheiro brasileiro
Lopes Neto, fica a 07°41’24,0” S ([15])
e 72°36’12,0” O ([16]).
Na hibernagem ([17]),
que nesta região vai de fins de outubro aos primeiros dias de maio, os vapores
de calado pouco superior a dois metros chegam ao Breu e podem ir além. Na
estiagem, porém, somente lanchas de muito pequeno calado podem alcançar o Rio
da Liberdade, o Cruzeiro do Sul, o Moa e com mais custo o Juruá-mirim. Daí para
cima, os estorvos avultam: as madeiras formam paliçadas e ilhotas adventícias,
há baixios e bancos nos estirões e nas praias, os canais desaparecem, os
torrões afloram e emergem, descobrem-se as cachoeirinhas, formam-se corredeiras,
os bancos e as praias revestem-se de vegetação, os remansos e poços rareiam.
Cessa a navegação a vapor.
Apenas pequenos batelões e canoas podem subir e descer o
Médio-Juruá acima do Gregório, impulsionados a varejões, puxados a sirga,
empurrados e arrastados em longos e extenuantes intervalos, sendo muitas vezes
preciso descarregá-los em algumas passagens.
Beneficiados os dois pontos do curso inferior já citados,
a navegação por vapores de pouca imersão pode tornar-se permanente no curso
Médio até o Gregório e, com mais dificuldade e delonga, quiçá um pouco além do
Cruzeiro do Sul.
As altitudes de 108 metros na Foz do Tarauacá e 214 na do
Breu dão a diferença vertical de 106 metros entre os dois pontos, afastados de
1.277,442 metros; donde a declividade de 1:12051 ([18]).
No Médio como no Baixo-Juruá, é também a extração da
borracha a principal laboração se bem que, em uma e outra zona igualmente se
exportam em pequena escala cacau, castanhas e outros produtos e vá avultando a
cultura da mandioca ou macaxeira, da cana de açúcar e de cereais.
A vestimenta das cintas ([19])
ribeirinhas é, em ambas, quase idêntica; rasteira e falhada nas beiras das
praias, densa e variada nos Igarapés, várzeas e firmes. A cada modalidade do
terreno corresponde uma vegetação de cambiante característica, embora
indistinguível à visada rápida do conjunto.
Na areia das praias pululam os sarmentosos malvaíscos e
outros arbúsculos de verão, a gramínea canarana, o muru ou amuri [canna
aurantica]; no bojo a umbaúba [cecropia palmata] e o louro branco ou decadente
[persia láurea]. Em uma e outra praia medra a gramínea tacana ou frecheira, que
fornece varas fortes para jiraus, estrados e varejões de canoas e as lâminas
pontiagudas das flechas usadas pelos silvícolas.
Os Igapós são enroupados por grande número de árvores e
arbustos aquáticos. É principalmente aí que as molengas uranás ou oiranas têm
maior crescimento. Na várzea predomina, pelo valor comercial, a cobiçada hevea
([20]),
de qualidade superior à da terra firme. No Baixo-Juruá, encontra-se uma espécie
inferior denominada barriguda, que dá pouca goma, e a siringarana, pouco
abundante, mas de maior elasticidade e leite muito grosso, principalmente no
sernambi.
É
privativa da várzea o assacu ([21])
árvore gigantesca cuja casca verte leite cáustico e tóxico e é armada de
acúleos ([22])
venenosos. Na terra firme como na várzea, abundam as madeiras de lei para todos
os misteres e há grande profusão e variedade de palmeiras. Sobressaem por sua
colossal altura a samaumeira [criodendrum sumaúma], o castanheiro [castanea], a
gameleira [ficus doliaria], o tapiribaceiro [cajaeiro] e o citado assacu.
O Firme, a Várzea, o Igapó e a Praia são abundantes em
plantas alimentícias, condimentícias, aromáticas, medicinais, têxteis, oleosas,
balsâmicas e outras próprias para curtume e tinturaria.
São os seguintes, em número de 89, os Barracões situados a
margem direita: Nova Paris, Simpatia, Porto Franco, Humaitá [...] Terra Firme
do Damasceno, Bom Futuro.
Há na margem esquerda os Barracões São João, Restauração,
Miriti, [...] Tejo, Acuriá Velho, São João Novo, Iracema, Bela Vista ou
Firirim.
Os Estirões de Nova Paris, Pixuna, dos Náuas, Buenos Aires
e Triunfo são os mais extensos. As curvas mais vivas denominam-se Príncipe
Imperial, Vizeu e Triunfo.
Os
firmes Ocidentais são duplos dos Orientais, acentuando-se ainda mais que no
curso inferior a superioridade dos primeiros. (MENDONÇA)
Bibliografia:
MENDONÇA, Bellarmino. Reconhecimento do Rio Juruá (1905) –
Brasil – Acre – Fundação Cultural do Estado do Acre, 1989.
TOCANTINS, Leandro. Amazônia – Natureza, Homem e Tempo – Brasil – Rio de Janeiro –
Biblioteca do Exército – Editora Civilização Brasileira, 1982.
Solicito Publicação
(*) Hiram Reis e Silva
é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor,
Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
· Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul
(1989)
· Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
· Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do
Exército (DECEx);
· Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério
Militar – RS (IDMM – RS);
· Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar
do Sul (CMS)
· Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira
(SAMBRAS);
· Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil
– RS (AHIMTB – RS);
· Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande
do Sul (IHTRGS – RS);
· Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER –
RO)
· Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
· Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do
Sul (AMLERS)
· Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola
Superior de Guerra (ADESG).
· Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
· E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] A intramuros dos: limitado pelos.
[2] Porto Columbiano: hoje Comunidade Nova
Matusalém no Rio Solimões.
[3] 1:26048: 3,84 cm/km.
[4] Motogodile: motor a gasolina.
[5] São Felipe do Rio Juruá: fundada em 1894,
passou a denominar-se João Pessoa, em 05.03.1931, e, em 31.12.1943, o Município
e o Distrito sede receberam o nome de Eirunepé (Tupi = caminho do mel preto).
[6] Meneroá: Mineruazinho.
[7] Berêo: Breu.
[8] É interessante lembrar que mesmo antes do
relatório da Comissão Mista já se tinha conhecimento de que o Rio Envira (e não
Embira), é o Rio principal e o Tarauacá seu afluente e não ao contrário como
preconiza a geografia atual.
[9] Aflorente: que aflorava.
[10] Contérminos: confinantes.
[11] Debruantes: da orla.
[12] Apropinquadas: próximas.
[13] Varadouros: trilhas abertas na mata, para
ligar dois Rios.
[14] 72°45’21,9” O: 72°42’59,2” O.
[15] 07°41’24,0” S: 07°39’19,4” S.
[16] 72°36’12,0” O: 72°40’41,9” O.
[17] Hibernagem: cheias.
[18] 1:12051: 8,3 cm/km.
[19] Cintas: orlas.
[20] Hevea: Hevea brasiliensis ‒ seringueira.
[21] Assacu (Hura crepitans l.): caule, de
coloração parda, revestido de espinhos de 1 a 2 cm. Apresenta flores femininas
e masculinas separadamente. O fruto é semelhante a uma moranga, com cerca de 8
cm de diâmetro e sua abertura é explosiva projetando as sementes a longa
distância. É muito usado na Amazônia como flutuador para as residências
flutuantes.
[22] Acúleos: espinhos.
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H