Terça-feira, 11 de fevereiro de 2020 - 10h59
Bagé, RS, 10.02.2020
Participei, mais uma
vez, como assistente, de uma formatura de curso superior, desta feita, no dia
08.02.2020, da colação de grau de minha filha, em Psicologia, pela UniRitter. Ano
passado, no dia 4 de julho, faleceu minha querida esposa, depois de mais 15
anos de terrível padecimento, onde enfrentamos enormes dificuldades emocionais
e financeiras e mesmo assim, a Danielle conseguiu superar todos os obstáculos e
vencer mais esta importante etapa de sua vida.
Fumo Crioulo
Vargas Netto
[...] Quanto
negro de alma branca,
Quanto branco de alma preta!?
Negrinho de alma tão branca,
Que vai subindo no ar,
Porque a tua alma é a fumaça,
Negrinho, a se esparramar... [...]
Antes do início da
cerimônia, um dos assistentes estranhou o fato de dois seres tão heterogêneos
(um branco e um negro) serem familiares da mesma formanda e fez um comentário
totalmente inoportuno e impróprio ao qual respondi que embora não fossemos
parentes unidos por laços de sangue, tínhamos uma relação muito mais poderosa, um
parentesco e uma amizade de outras eras que era muito mais significativa e
poderosa que qualquer afinidade que envolvesse algum tipo de consanguinidade.
Esta criatura tão
especial é o Coronel Deoclécio José de Souza meu fiel amigo desde a década de
sessenta quando cursávamos o Colégio Militar de Porto Alegre. Meu pai sempre dizia
“O Homem vale pelos amigos que tem”.
Considero-me um ser afortunado,
pois, nos momentos mais críticos de minha vida, quando conhecidos e familiares
se afastavam os amigos me estendiam a mão e me apoiavam. O Deoclécio, caros
leitores, estava presente naquela formatura como o convidado mais especial de
todos, se não fosse por ele a Danielle não estaria se formando. Quando todos os
parentes e familiares apresentaram as mais diversas justificativas para não
serem avalistas do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) o meu mano de
outras eras não pestanejou ao ser indagado se concordava em ser fiador da
Danielle ‒ ele simplesmente perguntou aonde e quando precisava assinar o
contrato. Obrigado mano querido – VOCÊ é o irmão que nunca tive.
Bourbon Country – Porto Alegre, RS
Sábado, 08.02.2020
Mais uma formatura em
que fomos forçados a, consternados, assistir, uma pantomima circense em que os
alunos oradores do Curso de Psicologia se preocuparam apenas em vociferar
palavras de ordem pelos direitos dos excluídos. Felizmente o discurso da
professora, paraninfa da turma, foi irretocável, tanto na forma quanto ao seu
conteúdo.
Canto
dos Hinos
Alguns parvos participantes do evento
permaneceram sentados durante a execução dos hinos e pouquíssimas vozes se
podiam ouvir no amplo anfiteatro, uma vergonha!!!
Mas não basta
pra ser livre
Ser forte,
aguerrido e bravo
Povo que não
tem virtude
Acaba por ser
escravo
O tal protesto em
relação ao hino rio-grandense, segundo os infelizes analfabetos funcionais é por
achar que a estrofe acima faz apologia à escravatura, e a permanência de alguns
assistentes e bacharelandos sentados durante a execução do Hino Nacional é que o
ato de cantá-lo torna você um “bolsonarista”.
Se este é o produto final de um curso superior ‒ Deus Tenha Piedade de Nós!
Nosso país entrou em um processo, até agora irreversível, retrocedendo nestas
três últimas décadas em todos os campos da atividade humana, do conhecimento,
da moral e dos bons costumes.
Formaturas
na UFRGS 2018/2020
Parece que uma das “Leis de Murphy” ‒ “Nada está tão ruim que não possa piorar” continua a vigorar com
toda a intensidade, nos tortuosos corredores e salas de aula da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. A formatura que assisti, em março de 2018, com
imensa tristeza e indignação, reportei no artigo intitulado “Formaturas na UFRGS”:
Link
UFRGS 2018: https://www.gentedeopiniao.com.br/colunista/hiram-reis-e-silva/formaturas-na-ufrgs-por-hiram-reis-e-silva
Este ano, o tal
Cursinho de Relações Internacionais atingiu o seu clímax com uma demonstração
abjeta por parte de um de seus sequazes que transformou um ato solene de evento
familiar em um execrável show digno de um prostíbulo de quinta categoria.
Parece, que futuramente, nos convites para as formaturas da UFRGS deverão constar
taxativamente a classificação ‒ “Para
maiores de 18 anos”. Pasmem:
Link
UFRGS 2020: https://polibiobraga.blogspot.com/2020/02/esta-e-ufrgs-que-o-lulopetismo-deixou.html?m=1
Solicito Publicação
(*) Hiram
Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas,
Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
·
Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do
Sul (1989)
·
Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre
(CMPA);
·
Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura
do Exército (DECEx);
·
Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério
Militar – RS (IDMM – RS);
·
Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando
Militar do Sul (CMS)
·
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira
(SAMBRAS);
·
Membro da Academia de História Militar Terrestre do
Brasil – RS (AHIMTB – RS);
·
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio
Grande do Sul (IHTRGS – RS);
·
Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia
(ACLER – RO)
·
Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
·
Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio
Grande do Sul (AMLERS)
·
Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da
Escola Superior de Guerra (ADESG).
·
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
· E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
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