Quarta-feira, 7 de março de 2018 - 13h24
Hiram Reis e Silva, Bagé, RS, 08.03.2018
Com o rádio, destruímos o espírito de rebelião. O rádio deve ser propaganda. E propaganda significa combater em todos os campos de batalha do espírito, gerar, multiplicar, destruir, exterminar, construir e abater. A nossa propaganda é inspirada naquilo que chamamos raça, sangue e nação alemães.
(Joseph Goebbels)
O Sequestro da Racionalidade
Toda a mentira é mais crível quanto maior for. (Joseph Goebbels)
Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. (Joseph Goebbels)
Nossas Universidades públicas adotaram, há mais de um setênio, com paixão desenfreada, os 11 princípios do Ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, o criador do mito do “Führer” (aqui representado por Lula). Na Alemanha a racionalidade e o bom senso foram eliminados pela propaganda massiva e pela força, a mídia estatizada e os educandários foram usados à exaustão para promover as ideário do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (mais conhecido como Partido Nazista ou Nazi). Outro cenário, outro povo, novos tempos e a sinistra história se perpetua aqui e agora na Terra Brasilis.
Art. 171 do Código Penal ‒ Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.
Mantendo o ensandecido viés esquerdista manifestou-se, antes da entrada dos formandos, uma senhora ligada à administração da UFRGS, que afirmou que o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), irá oferecer, a partir de abril, um tal “curso de extensão” intitulado “O Golpe de 2016 e a Nova Onda Conservadora no Brasil”, envolvendo pelo menos 20 professores, aos alunos de graduação e pós-graduação da Universidade.
Palanque Político
Mais uma formatura na UFRGS em que fomos forçados a, consternados, assistir, novamente, uma pantomima circense em que os oradores do curso de “Relações Internacionais” e seu paraninfo usaram o púlpito como palanque para pregar seu ideário político-partidário num abjeto desrespeito a um momento solene que deveria primar pelo respeito, harmonia e regozijo para com os formandos, seus familiares e amigos, independentemente de suas preferências político-ideológicas.
O aludido paraninfo, citou uma série de dados ressaltando os delirantes investimentos na área da educação promovidos pelos governos petistas. Uma contradição com os malíssimos resultados apresentados recentemente já que a UNESCO nos coloca na 88ª posição entre outros 127 países avaliados, denunciando, veementemente, que esta sucessão interminável de famigerados “experimentos empíricos educacionais” não alcançaram até hoje o sucesso desejado. Pelo contrário, tem trazido apenas desalento e insegurança aos nossos jovens e à nossa nação criando uma enorme e instável massa de analfabetos funcionais.
Os oradores e paraninfo do Curso de Ciências Econômicas, pelo contrário, preocuparam-se em animar os formandos de sua área, afirmando que o curso lhes tinha proporcionado as ferramentas necessárias para enfrentarem os desafios futuros. Nenhuma manifestação espúria como a que se viu no outro curso em que um dos formandos ostentava adereços cor-de-rosa a título de cílios numa clara afronta ao protocolo que deve nortear a realização de tais solenidades.
Culpados Pela Crise Financeira e Moral Brasileira
Os doutos oradores do curso de “Relações Internacionais” apontaram os culpados pela crise moral e econômica que aflige a Nação Brasileira – os europeus e americanos. De repente, engarupado na memória, me pareceu estar ouvindo a mesma e embolorada ladainha vociferada pelo Fidel Castro ou Brizola. Desde o 2° Império nossos mandatários, e o povo em geral, apequenados e servis criaram o hábito de transferir a responsabilidade de seus erros ao “inimigo externo” sem atentar para a origem de suas próprias falhas.
Lei de Cotas
Enquanto a UFRGS se vê as voltas com o inevitável vexame decorrente da necessidade de criar um tribunal para deliberar sobre a “raça” dos vestibulandos autodeclarados cotistas, reflitamos sobre o que está na origem desse imbróglio. (Percival Puggina)
Meu caro amigo, o arquiteto e jornalista Percival Oliveira Puggina, faz uma colocação lúcida a respeito da Lei de Cotas, tão difícil de ser implementada em um país miscigenado como o nosso:
O estadista saberia que a injustiça não está na ausência de uma Lei de Cotas, mas no fato de que a União gasta bilhões de reais para pagar a Universidade de quem poderia custear seus próprios estudos e que em grande parte deveria ser privatizada. Se esses recursos fossem aplicados para qualificar o ensino fundamental e médio, estaríamos agindo sobre uma das principais causas da desigualdade, sem agredir o mérito, único critério de seleção legítimo no ambiente acadêmico.
Canto dos Hinos
É interessante observar que todos os oradores apontaram a necessidade de que diversas ações saneadoras, nos mais distintos campos, deveriam ser implementadas e logicamente essas medidas deveriam, deduzo, contemplar fundamentalmente o patriotismo, a dedicação à causa pública e o respeito ao próximo, mas, no canto de nossos hinos nada disso se verificou. Acho, mesmo, que se não fosse solicitado ao público que permanecessem de pé durante a sua execução alguns parvos participantes do evento permaneceriam sentados. Pouquíssimas vozes se podiam ouvir no amplo anfiteatro, uma vergonha!!!
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Para completar o show circense promovido pelos alienados bacharelandos das “Relações Internacionais”, dignos herdeiros da “Hitlerjugend”, estes taparam a boca quando cantavam o hino rio-grandense, por achar que a estrofe acima faz apologia à escravatura. Se a UFRGS é considerada a melhor Universidade da América Latina e esse é o seu produto final, Deus Tenha Piedade de Nós! Nosso país entrou em um processo, até agora irreversível, retrocedendo nestas três últimas décadas em todos os campos da atividade humana. Segundo os ativistas “lullistas” e afins, por culpa dos europeus e americanos, me poupem!!!
Parabéns aos formandos das “Ciências Econômicas” pela bela formatura e demonstração de civismo. Vocês representam o que a de melhor na nossa juventude.
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
E-mail: hiramrsilva@gmail.com;
Blog: desafiandooriomar.blogspot.com.br
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